Bula do Feiba para o Paciente

Bula do Feiba produzido pelo laboratorio Baxter Hospitalar Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Feiba
Baxter Hospitalar Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO FEIBA PARA O PACIENTE

Feiba

Baxter Hospitalar Ltda

pó liofilizado injetável + solução diluente

500 U / 1000 U / 2500 U

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

complexo protrombínico parcialmente ativado

APRESENTAÇÕES

complexo protrombínico parcialmente ativado 500 U

- Frasco-ampola contendo 500 unidades de Feiba, liofilizado;

- Frasco-ampola contendo 20mL de diluente (água para injetáveis).

- Conjunto de reconstituição e infusão.

complexo protrombínico parcialmente ativado 1.000 U

- Frasco-ampola contendo 1.000 unidades de Feiba, liofilizado;

complexo protrombínico parcialmente ativado 2.500 U

- Frasco-ampola contendo 2.500 unidades de Feiba, liofilizado;

- Frasco-ampola contendo 50mL de diluente (água para injetáveis).

- Dispositivo de reconstituição (Baxject II Hi-Flow) e conjunto de infusão.

VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco de Feiba - complexo protrombínico parcialmente ativado, após conveniente reconstituição do pó

liofilizado, utilizando todo o volume do diluente contido nas respectivas embalagens (água para injetáveis:

20mL) contém na solução obtida, pronta para uso, a seguinte composição:

500 U 1000 U 2500 U

complexo protrombínico parcialmente

ativado

concentração do complexo protrombínico

parcialmente ativado

25 U/mL 50 U/mL 50 U/mL

água para injetáveis 20mL 20mL 50mL

Excipientes: citrato de sódio di-hidratado, cloreto de sódio e água para injetáveis.

* Uma solução contendo 1 unidade de Feiba reduz o Tempo de Tromboplastina Parcial ativado (TTPa), de um

Plasma com Inibidor de Fator VIII, a 50% do valor de referência (branco).

Feiba contém os fatores II, IX e X principalmente na forma não ativada bem como o fator VII ativado; o

antígeno coagulante do fator VIII (F VIIIC:Ag) também se encontra presente numa concentração de até 0,1

U/1 U de Feiba. Os fatores do sistema calicreína-cinina se encontram presentes somente em pequenas

quantidades, ou até mesmo ausentes.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Feiba é indicado para o tratamento e profilaxia de hemorragias em pacientes portadores de hemofilia A ou B

com inibidores.

Além disso, Feiba pode ser usado para o tratamento e profilaxia de hemorragias em pacientes não hemofílicos

que desenvolveram inibidores para fatores VIII, IX e XI.

Existem relatórios isolados sobre o uso de Feiba no tratamento de pacientes com inibidores adquiridos para os

fatores X e XIII.

Feiba é utilizado também em combinação com o concentrado de fator VIII para uma terapia contínua de longo

prazo, objetivando conseguir uma completa e permanente eliminação do inibidor do fator VIII, com o

propósito de permitir o tratamento regular com concentrado de fator VIII, como ocorre em pacientes sem

inibidor (imunotolerância).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Feiba é uma preparação feita de plasma humano que promove a hemostase, mesmo quando os fatores de

coagulação individuais estejam reduzidos ou ausentes.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Nas situações apresentadas a seguir, Feiba só deve ser usado somente se, por exemplo, devido à presença de

altos títulos de inibidor – pode ser esperado ausência de resposta ao tratamento com o concentrado de fator de

coagulação adequado.

• Se o paciente é alérgico (hipersensível) a qualquer um dos componentes do Feiba;

• Se existir coagulação intravascular disseminada (CID).

(CID = coagulopatia de consumo, uma condição de risco de vida em que ocorre a coagulação do

sangue excessiva com a formação de coágulos de sangue pronunciada nos vasos sanguíneos. Isto

leva a um consumo de fatores de coagulação em todo o corpo).

• Nos casos de infarto do miocárdio, trombose aguda e/ou embolia: Feiba só deve ser usado nos

episódios de sangramento em que há risco de vida.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Informe seu médico se você possui alguma alergia conhecida.

Informe seu médico se você está em uma dieta com restrição de sódio.

Converse com seu médico antes de usar Feiba, porque podem ocorrer reações de hipersensibilidade (alergia),

como é o caso com todos os produtos plasmáticos administrados por via intravenosa. Para reconhecer uma

reação alérgica o mais rápido possível, você deve estar ciente dos sintomas prévios potenciais de uma reação

de hipersensibilidade (alergia) tais como: eritema (vermelhidão da pele), erupção cutânea (rash), ocorrência

de urticária na pele, coceira em todo o corpo, inchaço nos lábios e língua, dispneia (dificuldade respiratória),

aperto no peito, mal-estar geral, tonturas, queda da pressão arterial.

Outros sintomas de reações de hipersensibilidade a produtos derivados do plasma incluem letargia

(sonolência) e inquietação.

Se você perceber um ou mais destes sintomas, interrompa imediatamente a infusão e contate o seu médico. Os

sintomas mencionados acima podem ser os primeiros indícios de um choque anafilático. Sintomas graves

requerem tratamento de emergência imediatamente.

Seu médico irá usar novamente Feiba em pacientes com suspeita de hipersensibilidade ao produto ou qualquer

um de seus componentes, após análise cuidadosa do benefício esperado e do risco de reexposição e/ou se não

for esperada uma reação com outra terapia preventiva ou agentes terapêuticos alternativos:

• Se você apresentar grandes mudanças na pressão arterial ou pulsação, dificuldades de respiração,

tosse ou dor no peito, interrompa a infusão imediatamente e contate o seu médico. O seu médico

iniciará o diagnóstico apropriado e medidas terapêuticas.

• Em pacientes com inibidor de hemofilia ou inibidores adquiridos de fatores de coagulação. Sob o

tratamento com Feiba, estes pacientes podem ter uma maior tendência a hemorragias e um aumento

do risco de trombose ao mesmo tempo.

Há relatos de eventos trombóticos ou tromboembólicos, incluindo coagulopatia intravascular disseminada

(CID), trombose venosa, embolia pulmonar , infarto do miocárdio e derrame durante o tratamento com Feiba.

O uso concomitante com fator VIIa recombinante aumenta o risco de desenvolver um evento

tromboembólico. Alguns eventos tromboembólicos ocorreram com o tratamento de doses elevadas de Feiba.

Quando os medicamentos são produzidos a partir do sangue ou plasma humano, determinadas medidas são

adotadas para evitar transmissão de infecções aos pacientes. Estas incluem a seleção de doadores de sangue e

plasma para garantir que os portadores de infecções sejam excluídos, e os testes em cada doação e pool de

plasma para sinais de vírus/infecções. Os fabricantes destes produtos também incluem etapas de

processamento do sangue e plasma para inativar ou remover vírus. Apesar destas medidas, quando

medicamentos produzidos a partir de sangue ou plasma humano são administrados, a possibilidade de

transmissão de infecções não pode ser totalmente excluída. Isto também se aplica a vírus desconhecidos ou

emergentes ou outros tipos de infecções.

As medidas adotadas são consideradas eficazes para vírus encapsulados tais como o vírus da

imunodeficiência humana (HIV), o vírus da hepatite B e vírus da hepatite C, e para os vírus não encapsulados

da hepatite A. As medidas adotadas podem ter eficácia limitada contra vírus não encapsulados como o

parvovírus B19. Infecção pelo parvovírus B19 pode ser grave em mulheres grávidas (infecção fetal) e em

indivíduos com sistema imune deprimido ou que tem algum tipo de anemia (por exemplo, doença falciforme

ou anemia hemolítica).

Seu médico pode recomendar a vacinação contra hepatite A e B se você receber regularmente ou

repetidamente produtos derivados do plasma humano fator VIII inibidor.

Após a administração de altas doses do Feiba, o aumento transitório de anticorpos de superfície da hepatite B

transferidos passivamente pode resultar em interpretação enganosa de resultados positivos nos testes

sorológicos.

Recomenda-se fortemente que cada vez que o paciente receber uma dose de Feiba o nome e o número de lote

do produto sejam registrados de forma a manter o registro dos lotes utilizados.

Gravidez, lactação e fertilidade

Seu médico irá decidir se você deve utilizar Feiba durante a gravidez ou lactação. Devido ao aumento do risco

de trombose durante a gravidez, Feiba deve ser administrado apenas sob o acompanhamento médico

cuidadoso e somente se for absolutamente necessário.

Categoria “C” de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não há sinais de que Feiba pode afetar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações sobre alguns componentes de Feiba

O Feiba contém aproximadamente 4mg de sódio (calculado) por mL; isto é aproximadamente 80mg de sódio

para as apresentações 500 U e 1000 U e aproximadamente 200mg de sódio para a apresentação 2500 U. Deve

ser levado em consideração em pacientes com dieta restrita a sódio.

Interações medicamentosas

Informe seu médico ou farmacêutico se você estiver usando ou usou recentemente algum outro medicamento,

incluindo os medicamentos obtidos sem prescrição médica.

Não há estudos adequados e controlados do uso combinado ou sequencial de Feiba e fator VIIa ou

antifibrinolíticos sendo conduzidos. Deve ser considerada a possibilidade de eventos trombóticos quando

antifibrinolíticos sistêmicos, assim como ácidos tranexâmico ou aminocapróicos, são usados durante o

tratamento com Feiba. Portanto, antifibrinolíticos não devem ser utilizados por aproximadamente 6 a 12 horas

após a administração de Feiba.

Em casos de uso rFVIIa concomitante uma potencial interação medicamentosa não pode ser excluída de

acordo com dados e observações clínicas disponíveis. Assim em todas as preparações de coagulação de

sangue, Feiba não deve ser misturado com outros medicamentos antes da administração, uma vez que a

eficácia e a tolerância da preparação podem ser prejudicadas. É aconselhável lavar o acesso venoso comum

com solução salina fisiológica antes da administração de Feiba.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Feiba deve ser conservado na forma liofilizada sob refrigeração a uma temperatura entre 2°C e 8°C ,

protegido da luz. O produto não deve ser congelado.

O prazo de validade é de 24 meses quando conservado sob refrigeração a uma temperatura entre 2°C e 8°C.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparo, a solução deve ser usada imediatamente.

Feiba apresenta-se sob a forma de pó branco ou quase branco a verde pálido. O valor do pH da solução

reconstituída está entre 6,8 a 7,6. O pó liofilizado e o diluente são acondicionados em frascos de vidro e são

fechados com tampa de borracha.

Os medicamentos não devem ser eliminados na água residual ou lixo doméstico. Perguntar ao farmacêutico

como eliminar o medicamento que não será mais utilizado. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Reconstituir o pó liofilizado do Feiba com o diluente que o acompanha e aplicar a solução por via

intravenosa.

Use o Feiba exatamente como seu médico te explicou. Você deve consultar o seu médico ou farmacêutico se

você não tiver certeza.

O médico deve determinar a dose e intervalos da dosagem individualmente, levando em consideração a

gravidade da enfermidade da coagulação do sangue, da localização e da extensão da hemorragia e do estado

geral do paciente e resposta ao medicamento. Não altere a dosagem estabelecida pelo médico e você não deve

interromper a administração do medicamento independentemente.

Informe seu médico se tiver a impressão de que o efeito de Feiba está muito forte ou muito fraco.

Aquecer o produto a temperatura ambiente ou do corpo antes da administração se necessário.

Feiba é para ser reconstituído imediatamente antes da administração. A solução deve ser usada imediatamente

(uma vez que o medicamento não contém conservantes).

Agitar suavemente até que todo o material seja dissolvido. Certificar-se de que Feiba esteja completamente

dissolvido, caso contrário, menos unidades de Feiba passarão através do filtro do dispositivo.

Se a solução estiver turva ou apresentar depósitos, descartar de forma adequada.

Não reutilizar embalagens abertas.

Usar somente água estéril para injetáveis e o conjunto dispositivo para reconstituição fornecidos.

Não usar o produto se a sua barreira estéril for violada, se a embalagem estiver danificada ou se mostrar

algum sinal de deterioração.

Todo material não utilizado ou resíduo deve ser descartado de acordo com os requerimentos da legislação

local.

Reconstituição do pó para preparação de uma solução para infusão com agulhas

Usar técnicas assépticas durante todo o procedimento.

1. Aquecer o frasco fechado contendo o diluente (água para injetáveis) à temperatura ambiente ou no

máximo 37°C se necessário.

2. Remover as tampas plásticas protetoras dos frascos do concentrado e do diluente (fig. A) e fazer assepsia

das tampas de borracha de ambos os frascos.

3. Remover a tampa protetora de uma extremidade da agulha de transferência fechada exercendo um

movimento de torcer e puxar, removê-la e inserir a agulha exposta através da tampa de borracha do frasco

do diluente (fig. B e C).

4. Remover a tampa protetora da outra extremidade da agulha de transferência, tendo o cuidado de não tocar

na extremidade exposta.

5. Inverter o frasco de diluente sobre o frasco do concentrado e inserir a extremidade livre da agulha de

transferência para dentro do frasco do concentrado (fig. D). O diluente será aspirado para dentro do frasco

de concentrado por vácuo.

6. Quando o diluente for transferido completamente para o frasco contendo pó, desconectar os dois frascos

removendo a agulha de transferência do frasco do concentrado (fig. E). Agitar suavemente o frasco do

concentrado para acelerar a dissolução.

7. Ao se completar a reconstituição do pó, inserir a agulha de aeração (fig. F), e qualquer espuma que tenha

se formado desaparecerá. Remover a agulha de aeração.

Infusão:

Usar técnicas assépticas durante todo o procedimento:

1. Abrir uma extremidade da tampa protetora da agulha com filtro por torção removê-la e inserir a agulha na

seringa descartável estéril (Fig. G).

2. Desconectar a agulha de filtro da seringa e administrar lentamente a solução via intravenosa com o

conjunto de infusão fechado (ou agulha descartável).

Reconstituição do pó para preparação da solução para infusão com Baxject II Hi-Flow:

1. Aquecer o frasco fechado de diluente (água estéril para injetáveis) a temperatura ambiente ou no máximo

a 37°C se necessário, por exemplo, usando banha de água por alguns minutos.

2. Remover a tampa protetora do frasco contendo pó e do frasco de diluente e desinfetar a tampa de borracha

de ambos os frascos. Colocar os frascos sobre uma superfície plana.

3. Abrir a embalagem do Baxject II Hi-Flow retirando a tampa de proteção sem tocar no conteúdo da

embalagem (Fig. a). Não remover o sistema de transferência da embalagem neste momento.

4. Virar a embalagem e inserir a ponta de plástico transparente na tampa de borracha do frasco do diluente

(Fig. b). Agora remover a embalagem do Baxject II Hi-Flow (Fig.c). Não remover a tampa protetora azul

do Baxject II Hi-Flow neste momento.

5. Agora girar o sistema, que consiste do Baxject II Hi-Flow e o frasco de diluente, de tal maneira que o

frasco de diluente fique na parte de cima. Pressionar a ponta roxa do Baxject II Hi-Flow no frasco de

Feiba. O diluente é extraído do frasco de Feiba por vácuo (Fig. d).

6. Agitar todo o sistema suavemente até que o pó esteja dissolvido. Certificar-se de que de que o Feiba esteja

completamente dissolvido, senão o material ativo ficará retido no filtro do sistema.

Fig. a Fig. b Fig. c

Infusão

1. Remover a tampa protetora azul do Baxject II Hi-Flow. Firmemente conectar a seringa no Baxject II Hi-

Flow. NÃO RETIRAR O AR DE DENTRO DA SERINGA (Fig. e). A fim de garantir a conexão firme

entre a seringa e Baxject II Hi-Flow, o uso de uma seringa luer lock é altamente recomendado (virar a

seringa no sentido horário até a posição de parada durante a montagem).

2. Inverter o sistema de modo que o produto dissolvido esteja na parte de cima. Passar o produto dissolvido

dentro da seringa puxando lentamente o êmbolo para trás e garantir que a conexão firme entre Baxject II

Hi-Flow e a seringa seja mantida durante todo o processo (Fig. f).

3. Desconectar a seringa.

4. Se ocorrer a formação de espuma na seringa, esperar até que a espuma desapareça. Administrar

lentamente a solução por via intravenosa, com o conjunto de infusão fechado (ou agulha descartável).

Fig. d Fig. e Fig. f

Não exceder a velocidade de infusão de 2 unidades/Feiba/kg de peso corpóreo por minuto.

Tratamento deve ser iniciado e monitorado por um médico com experiência no tratamento de distúrbios de

coagulação.

Posologia

A dosagem e a duração da terapia dependem da gravidade do distúrbio hemostático, da localização e extensão

da hemorragia e da condição clínica do paciente.

A dosagem e frequência da administração devem ser sempre orientadas para a eficácia clínica

individualmente.

Como regra geral, recomenda-se uma dose de 50 a 100 U de Feiba por kg de peso corpóreo, sem exceder dose

individual de 100 U/kg de peso corpóreo e dose diária de 200 U/kg de peso corpóreo, a menos que a

gravidade do sangramento justifique a utilização de doses maiores.

Devido aos fatores específicos do paciente, a resposta a um agente de bypass pode variar, e em uma

determinada situação de sangramento, pacientes com resposta insuficiente a um agente podem responder a

outro agente. Em caso de resposta insuficiente a um agente de bypass, deve ser considerado o uso de outro

agente.

Pacientes pediátricos

A experiência em crianças menores de 6 anos de idade é limitada; o mesmo regime posológico dos adultos

deve ser adaptado às condições clínicas da criança.

1) Hemorragias espontâneas

Hemorragia articular, muscular e de tecidos moles

Nos casos de hemorragias leves a moderadas, recomenda-se uma dose de 50 – 75 U/kg de peso corpóreo em

intervalos de 12 horas. Deve-se dar continuidade ao tratamento até que haja sinais evidentes de melhoria

clínica, tais como alívio da dor, redução da inflamação ou a melhora na mobilidade articular.

Nos casos de hemorragia muscular ou de tecido mole, de grande porte, tais como o sangramento

retroperitoneal, recomendam-se doses de 100 U/kg de peso corpóreo em intervalos de 12 horas.

Hemorragia da membrana mucosa

Recomenda-se uma dose de 50 U/kg de peso corpóreo administrada a cada 6 horas com monitoramento

cuidadoso do paciente (controle visual da hemorragia, medição repetida do hematócrito). Se persistir a

hemorragia, a dose pode ser aumentada para 100 U/kg de peso corpóreo, tendo a cautela de não ultrapassar a

dose máxima diária de 200 U/kg de peso corpóreo.

Outras hemorragias graves

Em hemorragias graves, tais como sangramentos de SNC, recomenda-se uma dose de 100 U/kg de peso

corpóreo em intervalos de 12 horas. Em casos individuais, pode-se administrar Feiba em intervalos de 6 horas

até que se alcance a melhoria clínica evidente. (Não ultrapassar a dose máxima diária de 200 U/kg de peso

corpóreo).

2) Cirurgia

Em intervenções cirúrgicas, pode ser administrada uma dose inicial de 100 U/kg de peso corpóreo no pré-

operatório, e pode ser administrada dose adicional de 50 – 100 U/kg de peso corpóreo após 6 a 12 horas. Em

manutenção de dose no pós-operatório, pode ser administrado 50 – 100 U/kg de peso corpóreo de 6 a 12 horas

de intervalo; a dosagem, intervalo entre doses e duração da terapia no pré e pós-operatório são guiadas pela

intervenção cirúrgica, condições gerais do paciente e eficácia clínica em cada caso individual. Não ultrapassar

a dose máxima diária de 200 U/kg de peso corpóreo).

3) Profilaxia em pacientes com Hemofilia A com inibidores

Profilaxia de hemorragia em pacientes com inibidor de alto título e hemorragias frequentes após falha

na indução de tolerância imunológica (ITI) ou quando um ITI não é considerado: uma dose de 70-

100U/kg de peso corpóreo a cada dois dias é recomendada. Se necessário, a dose deve ser aumentada para

100U/kg de peso corpóreo por dia ou pode ser diminuída gradualmente.

Profilaxia de hemorragias em pacientes com inibidor de alto título durante uma indução de

imunotolerância (ITI): Feiba deve ser administrado concomitantemente com a administração do fator VIII,

em um intervalo de dosagem de 50 – 100U/kg de peso corpóreo, duas vezes por dia, até o título do inibidor do

fator VIII diminuir para < 2 BU*

*1 unidade de Bethesda é definida como a quantidade de anticorpos que inibe 50% da atividade do fator VIII

no plasma incubado (2h a 37°C).

4) Uso de Feiba em grupos especiais de pacientes

Em combinação com concentrados de fator VIII, Feiba também foi usado em terapia de longo prazo para

alcançar a eliminação completa e permanente do inibidor de fator VIII.

7. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como ocorre com todos os medicamentos, o uso de Feiba pode causar eventos adversos, porém não são todos

que apresentam.

Reações adversas comuns (pode afetar 1 em 10 indivíduos): hipersensibilidade, dor de cabeça, tontura,

hipotensão, rash, anticorpos de superfície da Hepatite B positivo.

Reações adversas com frequência desconhecida (a frequência não pode ser estimada com os dados

disponíveis)

Distúrbios do Sistema Sanguíneo e Linfático: coagulopatia de consumo (CID), aumento dos níveis de

inibidores.

Distúrbios do Sistema Imunológico: reação de hipersensibilidade, reação anafilática, rash no corpo inteiro

(urticária).

Distúrbios do Sistema Nervoso: sensação de dormência nos membros (hipoestesia), redução de sensibilidade

anormal (parestesia), AVC (Acidente Vascular Cerebral trombótico ou embólico), sonolência, tonturas,

alteração do paladar (disgeusia).

Distúrbios Cardíacos: ataque cardíaco (infarto do miocárdio), palpitações (taquicardia).

Distúrbios Vasculares: formação de coágulo com inflamação nos vasos (eventos tromboembólicos,

trombose venosa arterial), aumento na pressão arterial (hipertensão), rubor (vermelhidão).

Distúrbios Respiratórios, torácicos e do mediastino: obstrução da artéria pulmonar (embolia pulmonar),

constrição da passagem de ar (broncoespasmo), chiados (sibilos), tosse, dificuldade em respirar (dispneia).

Distúrbios Gastrointestinais: vômitos, diarreia, desconforto abdominal, sensação de enjoo (náuseas).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: sensação de dormência na face, inchaço da face, língua e lábios

(angioedema), rash no corpo inteiro (urticária), coceira (prurido).

Distúrbios Gerais e queixas no local da injeção: dor no local da injeção, sensação geral de mal-estar, calor,

calafrios, febre, dor no peito, desconforto no peito.

Investigações: queda da pressão arterial.

A infusão intravenosa rápida pode causar dor aguda e sensação de dormência na face e lábios, bem como

queda da pressão arterial.

Foi observado infarto do miocárdio após a administração de doses acima da dose máxima diária e/ou

aplicação prolongada e/ou presença de fatores de risco de tromboembolismo.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Feiba
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.