Bula do Fenitoína produzido pelo laboratorio Cazi Quimica Farmaceutica Industria e Comercio Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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Anexo A
FENITOÍNA
CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA
Comprimido simples
100 mg
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Medicamento genérico
Comprimidos simples
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
FENITOINA – medicamento genérico
FORMA FARMACÊUTICA E A PRESENTAÇÕES
Comprimidos: embalagem com 25 e 100 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém
Fenitoína .................................................................100 mg
Excipientes q.s.p...................................................... 1 com
Excipientes: estearato de magnésio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, manitol, amido, gelatina, metilparabeno,
propilparabeno e água purificada.
II – INFORMAÇÕES AO PACIENTE
FENITOÍNA é destinado ao tratamento de:
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- crises convulsivas (contrações súbitas e sem controle dos músculos devido a alterações no cérebro) durante ou após
neurocirurgia.
- crises convulsivas, crises tônico-clônicas (convulsões motoras que podem se repetir) generalizadas e crise parcial
complexa (estado parado seguido de movimentos mastigatórios e fora de controle) (lobo psicomotor e temporal).
- estado de mal epiléptico (ataques epilépticos prolongados e repetidos).
A fenitoína é um medicamento que pode ser utilizado no tratamento da epilepsia (transtorno caracterizado por episódios
recorrentes de alteração na função do cérebro devido à súbita descarga dos neurônios, excessiva e desordenada). O
principal local de ação parece ser a região do cérebro que inibe a propagação das crises epilépticas.
Após o uso oral, a fenitoína atinge níveis terapêuticos em pelo menos 7 a 10 dias após o início do tratamento com doses
recomendadas de 300 mg/dia.
FENITOÍNA é contraindicado em pacientes que tenham apresentado reações intensas ao medicamento ou a outras
hidantoínas.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Os medicamentos que tratam a epilepsia não devem ter seu uso interrompido abruptamente devido ao possível aumento
na frequência de crises, incluindo status epilepticus (quadro onde o paciente passa a ter crises convulsivas constantes).
Quando, a critério médico, houver necessidade de redução da dose, descontinuação do tratamento ou substituição por
uma terapia alternativa, esta deve ser feita gradualmente. Entretanto, no evento de reação alérgica ou reação de
hipersensibilidade (alergia ou intolerância), uma rápida substituição para uma terapia alternativa pode ser necessária.
Neste caso, a terapia alternativa deve ser um medicamento antiepiléptico (que trata a epilepsia) não pertencente à classe
das hidantoínas.
Converse com seu médico caso você tenha tido pressão baixa, insuficiência cardíaca (condição em que o coração é
incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo) ou infarto do miocárdio (lesão de parte
do músculo cardíaco por falta de oxigênio).
Reações na pele com risco para a vida (Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica) tem sido
reportadas com o uso de FENITOÍNA. Se os sinais ou sintomas da Sindrome de Stevens-Johnson ou da necrólise
epidérmica tóxica (como por exemplo: rash (lesões avermelhadas) ou lesões de pele na forma de bolhas e que também
podem acometer a mucosa surgirem, o tratamento com FENITOÍNA deve ser interrompido. Se o rash for do tipo
moderado (semelhante ao sarampo ou escarlatiniforme), o tratamento pode ser retomado após regressão completa do
rash. Caso o rash reapareça ao reiniciar o tratamento, FENITOÍNA ou outra fenitoína estão contraindicados.
Converse com seu médico caso você apresente efeitos tóxicos no fígado com o uso deste medicamento e insuficiência
hepática aguda (diminuição súbita da função do fígado). Estes incidentes foram associados com uma síndrome de
hipersensibilidade caracterizada por febre, erupções na pele e linfadenopatia (aparecimento de íngua), e normalmente
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ocorrem dentro dos 2 primeiros meses de tratamento. Outras manifestações comuns incluem icterícia (cor amarelada da
pele e olhos), hepatomegalia (aumento de volume do fígado), níveis elevados de transaminase sérica (um marcador da
função das células do fígado), leucocitose (aumento transitório no número dos glóbulos brancos, que são as células de
defesa do sangue) e eosinofilia (aumento do número de eosinófilos, células específicas dentro do grupo de células
brancas presentes no sangue). A evolução clínica de hepatotoxicidade aguda de fenitoína varia de recuperação imediata
á óbito (morte). Nestes pacientes com hepatotoxicidade aguda, o tratamento com FENITOÍNA deve ser imediatamente
descontinuado e não deve ser administrado novamente. Complicações hematopoiéticas (alterações na quantidade e/ou
qualidade das células do sangue) algumas fatais, foram ocasionalmente relatadas como associadas à administração de
fenitoína. Informe imediatamente seu médico se ocorrer trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas
sanguíneas), granuloma (lesão inflamatória) da medula óssea reversível, leucopenia (redução dos glóbulos brancos no
sangue), granulocitopenia (diminuição na contagem de granulócitos – células específicas dentro do grupo de células
brancas (basófilos, eosinófilos e neutrófilos), agranulocitose (ausência de granulócitos) e pancitopenia (diminuição
global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) com ou sem supressão da medula óssea (vide
“Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Um número de relatos sugeriu a existência de uma relação entre a administração de fenitoína e o desenvolvimento de
linfadenopatia (local ou generalizada), incluindo hiperplasia (aumento na quantidade de células em um tecido ou órgão,
sem formação de tumor) de nódulo linfático benigno, pseudolinfoma (infiltração benigna das células linfóides), linfoma
(doença neoplásica do tecido linfóide) e doença de Hodgkin (doença maligna caracterizada por aumento progressivo de
linfonodos, baço, e geralmente tecido linfóide). Embora uma relação causa-efeito não tenha sido estabelecida, a
ocorrência de linfadenopatia indica a necessidade em diferenciar esta doença de outros tipos de doença de nódulo
linfático. O comprometimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem sinais e sintomas semelhantes à doença
do soro (reação alérgica que apresenta vários sintomas), como por exemplo, febre, rash (erupção cutânea) e
comprometimento hepático (do fígado).
Em todos os casos de linfadenopatia recomenda-se acompanhamento médico por período prolongado e todo esforço
deve ser empregado para se alcançar o controle das crises utilizando-se medicamentos antiepilépticos alternativos.
O fígado é o principal órgão de transformação da fenitoína; portanto converse com o seu médico caso você tenha
insuficiência hepática, seja idoso, ou esteja gravemente doente, pois poderá apresentar sinais precoces de toxicidade.
Uma pequena porcentagem de pacientes tratados com fenitoína demonstrou ter metabolização lenta do medicamento. O
lento metabolismo pode ser justificado pela disponibilidade enzimática limitada e falta de indução. Isto parece ser
geneticamente determinado.
A fenitoína e outras hidantoínas são contraindicadas em pacientes que apresentaram hipersensibilidade à fenitoína (vide
“Quando não devo usar este medicamento?”). Além disso, deve-se ter cautela ao utilizar medicamentos com estruturas
similares (ex. barbitúricos, succinimidas, oxazolidinedionas e outros componentes relacionados) nestes mesmos
pacientes.
FENITOÍNA deve ser administrado com cautela em casos de discrasias sanguíneas (qualquer alteração envolvendo os
elementos celulares do sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), doença cardiovascular, diabetes
mellitus, funções hepática, renal ou tireoideana prejudicadas.
Considerando os relatos isolados associando a fenitoína à exacerbação da porfiria (doença metabólica que se manifesta
através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas), deve-se ter cautela quando FENITOÍNA for
utilizado em pacientes com esta doença.
Relatou-se hiperglicemia (aumento na taxa de açúcar no sangue) resultante de efeito inibitório da fenitoína na liberação
de insulina. A fenitoína pode também aumentar as concentrações séricas de glicose em pacientes diabéticos.
A osteomalácia (amolecimento e enfraquecimento do osso) foi associada ao tratamento com fenitoína devido à
interferência da fenitoína no metabolismo da Vitamina D.
A fenitoína não está indicada para crises devido à hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue) ou a outras
causas metabólicas. Procedimentos adequados de diagnóstico devem ser realizados nestes casos.
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As concentrações plasmáticas de fenitoína acima do intervalo considerado ideal podem produzir estado de confusão
mental como delírio, psicose (alterações do comportamento) ou encefalopatia (comprometimento da função do cérebro),
ou raramente, disfunção cerebelar irreversível. Portanto, recomenda-se o monitoramento dos níveis plasmáticos aos
primeiros sinais de toxicidade aguda. A redução da dose de FENITOÍNA está indicada se a concentração de fenitoína
for excessiva; caso os sintomas persistam, o tratamento com FENITOÍNA deve ser descontinuado.
Foram relatados comportamentos ou intenções suicidas em pacientes tratados com medicamentos antiepilépticos em
várias indicações. O mecanismo deste efeito não é conhecido e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de um
efeito aumentado para a fenitoína. Portanto, os pacientes devem ser monitorados quanto aos sinais de comportamento
ou intenções suicidas e um tratamento adequado deve ser considerado. Informe ao médico caso surjam sinais de
comportamento ou intenções suicidas.
Faça uma boa higiene dentária durante o tratamento com FENITOÍNA, a fim de minimizar o desenvolvimento de
hiperplasia gengival (aumento não inflamatório das gengivas produzido por fatores outros que a irritação local) e suas
complicações.
Gravidez e amamentação
Diversos relatos sugerem que o uso de medicamentos antiepilépticos por mulheres epilépticas pode levar a efeitos
teratogênicos (que causa malformação durante a gestação) em crianças nascidas destas mulheres. A maioria dos casos
está relacionada à fenitoína e ao fenobarbital, que são os medicamentos para tratar a convulsão mais comumente
indicada pelos médicos.
Relatos informais ou menos sistemáticos sugerem uma possível associação similar com o uso de todos os medicamentos
anticonvulsivantes conhecidos. Uma relação causa-efeito definitiva não foi estabelecida uma vez que fatores genéticos
ou a própria epilepsia podem ter papel importante na causa de anomalias (malformação) congênitas (ao nascimento).
A grande maioria das gestantes epilépticas tratadas com medicamento antiepiléptico tem bebês normais. Deve-se estar
atento ao fato de que o tratamento antiepiléptico não deve ser interrompido em pacientes nas quais o medicamento
previne a ocorrência de crises epilépticas de grande mal (que acometem todo o corpo), devido à alta possibilidade de
antecipação do estado de mal epiléptico acompanhado de hipóxia ( falta de oxigênio em um ou mais tecidos) e de risco
de morte. Em casos particulares, nos quais a gravidade e frequência das crises são tais que a retirada do medicamento
não representa ameaça séria ao paciente, deve-se considerar a interrupção do tratamento antes ou durante a gravidez,
embora não exista segurança que mesmo crises epilépticas menores não representem algum perigo ao desenvolvimento
do feto.
Riscos à gestante: durante a gravidez pode ocorrer um aumento na frequência das crises epilépticas em uma grande
proporção de pacientes, devido a alterações farmacocinéticas da fenitoína. Por isso, recomenda-se um monitoramento
frequente dos níveis plasmáticos de fenitoína em mulheres grávidas como guia para um ajuste posológico adequado.
Contudo, após o parto, o paciente deverá verificar com seu médico a posologia a ser administrada.
Converse com seu médico, caso tenha epilepsia e tenha suspeita de gravidez. O médico deverá aconselhar você durante
a gravidez e avaliar a relação risco/benefício.
Pode ocorrer um distúrbio de sangramento grave (que implica em risco de morte) relacionado a níveis reduzidos
coagulação que dependem da vitamina K em recém-nascidos cujas mães usaram fenitoína durante a gravidez.
Esta condição pode ser prevenida através do uso de vitamina K pela mãe antes do parto, e pelo recém-nascido após o
parto.
Embora a fenitoína seja excretada no leite materno, há baixo risco aos recém-nascidos, desde que os níveis de fenitoína
na mãe sejam mantidos dentro da faixa terapêutica (dose indicada para o tratamento).
Informe o seu médico se você está amamentando.
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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação. Informe imediatamente seu
médico em caso de suspeita de gravidez.
Populações especiais
Pacientes idosos
Pacientes idosos podem requerer doses menores. Converse com o seu médico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Azapropazona: a azapropazona aumenta o risco de toxicidade, uma vez que o uso concomitante aumenta a quantidade
da fenitóina no sangue. Informe ao seu médico, caso você também faça uso do medicamento azapropazona. O uso da
azapropazona deve ser evitada nos pacientes que recebem tratamento com a fenitoína.
Barbituratos: informe ao seu médico, caso você faça uso de barbiturato, visto que os pacientes tratados com fenitoína e
um barbiturato devem ser observados quanto aos sinais de intoxicação com fenitoína caso o barbiturato seja retirado. O
fenobarbital pode reduzir a absorção oral da fenitoína.
Beclamida: casos individuais de leucopenia reversível foram associados com altas doses de beclamida (1,5 a 5 g por
dia) usada junto com outros anticonvulsivantes (medicamentos que tratam a convulsão) como barbitúricos e fenitoína.
Informe ao seu médico se está fazendo uso de beclamida.
Ciprofloxacino: quando coadministrado com a fenitoína, pode levar a uma diminuição da concentração dos níveis de
fenitoína no sangue.
Cloranfenicol: informe ao seu médico, caso você faça uso do medicamento cloranfenicol. Os pacientes recebendo
simultaneamente fenitoína e cloranfenicol devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais de intoxicação com a
fenitoína, uma vez que o cloranfenicol reduz o metabolismo da fenitoína. A dose de anticonvulsivante deve ser
reduzida, se necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico alternativo deve ser considerada.
Corticosteroides: a fenitoína aumenta o clearance (eliminação) do corticosteroide reduzindo sua eficácia. A eficácia
terapêutica do agente corticosteroide deve ser monitorada; pode ser necessário um aumento na dose do corticosteroide
da ordem de 2 vezes ou mais durante tratamento combinado com a fenitoína. Recomenda-se monitoramento periódico
dos níveis de fenitoína uma vez que doses maiores de fenitoína também podem ser necessárias, considerando que o
corticosteroide pode aumentar ou reduzir os níveis de fenitoína.
Delavirdina: o uso em associação de delavirdina e fenitoína não é recomendado devido à redução da quantidade no
sangue da delavirdina observados nesta situação, em decorrência da indução do metabolismo da delavirdina.
Dissulfiram: este fármaco inibe o metabolismo hepático (no fígado) da fenitoína. Caso você faça uso de dissulfiram e
fenitóina, converse com seu médico, pois ele deverá monitorá-lo. A redução da dose de fenitoína pode ser necessária em
alguns pacientes.
Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, como em particular atorvastatina, sinvastatina, lovastatina, fluvastatina e
cerivastatina: a fenitoína pode diminuir a eficácia destes medicamentos. Portanto, informe ao seu médico, caso você
faça uso destes medicamentos.
Fenilbutazona: este fármaco aumenta o risco de toxicidade com a fenitoína, uma vez que reduz o metabolismo
hepático da fenitoína e altera a fixação às proteínas plasmáticas.
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Converse com seu médico, caso você faça uso de fenilbutazona e fenitoína, o médico irá monitorá-lo quanto á sinais de
intoxicação da fenitoína.
Fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e oteracila): quando coadministrados com a fenitoína podem
aumentar a concentração plasmática da fenitoína.
Folatos: os folatos reduzem a eficácia da fenitoína. O uso concomitante do ácido fólico com a fenitoína resultou num
aumento da frequência de crises convulsivas e na redução dos níveis de fenitoína em alguns pacientes. A fenitoína tem
potencial de diminuir os níveis plasmáticos de folato e, portanto, deve ser evitada durante a gravidez.
Hidróxido de alumínio: a administração simultânea da fenitoína com hidróxido de alumínio pode acarretar na
diminuição da concentração sérica (quantidade no sangue) da fenitoína.
Imatinibe: o uso concomitante de imatinibe e fenitoína reduz as concentrações plasmáticas do imatinibe devido à
indução do seu metabolismo. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Irinotecano: o uso concomitante de irinotecano e fenitoína reduz a exposição ao irinotecano e ao seu metabólito ativo.
Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Isoniazida: informe ao seu médico, caso faça uso de isoniazida e fenitoína. Os pacientes recebendo ambos os fármacos
devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais de toxicidade da fenitoína.
Lidocaína: a lidocaína e a fenitoína pertencem à classe dos antiarrítmicos IB (medicamentos usados para arritmia
(descompasso dos batimentos do coração). O uso concomitante pode resultar em depressão cardíaca aditiva. Além
disso, existem evidências de que a fenitoína possa estimular o metabolismo no fígado da lidocaína resultando em uma
redução da concentração sérica da lidocaína. O uso combinado deve ser administrado com cautela. O status cardíaco do
paciente deve ser monitorado. Se possível, o tratamento concomitante deve ser evitado em pacientes com doença
cardíaca conhecida.
Lopinavir: o uso concomitante de fenitoína e lopinavir pode resultar numa redução da concentração plasmática do
lopinavir e pode causar redução na concentração da fenitoína. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
medicamento.
Metotrexato: a administração concomitante de metotrexato e fenitoína reduz a eficácia da fenitoína devido à redução
da sua absorção gástrica (no estômago). Além disso, há um aumento no risco de toxicidade do metotrexato. Informe ao
seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Posaconazol: a coadministração com a fenitoína, pode resultar na redução da concentração de posaconazol e no
aumento da concentração de fenitoína. O uso concomitante de fenitoína e posaconazol deve ser evitado a menos que o
potencial benefício justifique claramente o potencial risco. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
Quetiapina: a coadministração de quetiapina e fenitoína reduz a eficácia da quetiapina. Pode ser necessário aumentar
as doses de quetiapina para manter o controle dos sintomas psicóticos nos pacientes recebendo tratamento combinado.
Salicilatos: altas doses de salicilatos podem aumentar a concentração da fenitoína livre (ativa) no plasma. Entretanto,
em geral não há necessidade de alteração da dose da fenitoína na maioria dos pacientes.
Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a pacientes em tratamento com fenitoína, especialmente
se os pacientes parecem propensos à intoxicação. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Sulfonamidas: podem aumentar os riscos de toxicidade da fenitoína. Pode ser necessária uma redução na dose de
fenitoína durante tratamento concomitante. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
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Tacrolimo: quando estes fármacos são utilizados concomitantemente, os pacientes devem ser monitorados quanto à
redução das concentrações plasmáticas do tacrolimo e consequente redução de sua eficácia. Informe ao seu médico,
caso você faça uso deste medicamento.
Tipranavir: recomenda-se cautela quando a fenitoína for prescrita a pacientes que estejam recebendo tipranavir.
Voriconazol: a fenitoína, quando administrada concomitantemente com o voriconazol, induz o metabolismo do
voriconazol reduzindo o metabolismo da fenitoína. Recomenda-se um monitoramento frequente das concentrações de
fenitoína e dos eventos adversos relacionados a fenitoína durante a coadministração. A fenitoína pode ser
coadministrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do voriconazol for aumentada de 4 mg/kg para 5 mg/kg
por via intravenosa a cada 12 horas, ou de 200 mg para 400 mg por via oral a cada 12 horas (100 mg para 200 mg oral a
cada 12 horas em pacientes com menos de 40 kg).
Erva de São João: o uso em associação com a fenitoína reduz a eficácia da fenitoína. O uso concomitante deve ser
evitado. Caso o paciente continue o tratamento com Erva de São João durante terapia com a fenitoína, ele deve tomá-la
de uma fonte confiável que assegure uma quantidade estável de ingrediente ativo. Além disso, os níveis de fenitoína
devem ser monitorados e estabilizados e os sintomas de ausência de eficácia (aumento de crises epilépticas) devem ser
cuidadosamente monitorados. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Etanol: a ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações plasmáticas de fenitoína, enquanto que seu uso
crônico pode diminuí-las. Os pacientes epilépticos que fazem uso crônico do álcool devem ser rigorosamente
observados quanto ao decréscimo dos efeitos anticonvulsivantes. É necessário um acompanhamento rotineiro da
concentração plasmática da fenitoína.
Interações entre Preparações Nutricionais/Alimentação Enteral: relatos da literatura sugerem que pacientes que
receberam preparações nutricionais enteral e/ou equivalentes de suplementos nutricionais têm níveis plasmáticos de
fenitoína menores que os esperados. Portanto, sugere-se que FENITOÍNA não seja administrado concomitantemente
com preparação nutricional enteral. Nestes pacientes, pode ser necessária a monitoração mais frequente dos níveis
séricos de fenitoína.
Interações com Testes Laboratoriais: a fenitoína pode causar diminuição dos níveis séricos de T4. Também pode
produzir valores menores que os normais para teste de metirapona ou dexametasona. A fenitoína pode causar níveis
séricos aumentados de glicose, fosfatase alcalina e gama glutamil transpeptidase.
Deve-se ter cautela quando métodos imunoanalíticos forem utilizados para mensurar as concentrações plasmáticas de
fenitoína.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o
conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
FENITOÍNA comprimidos deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
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Características do medicamento
FENITOÌNA é um comprimido circular, de cor branca e sectado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS”.
Pacientes recebendo fenitoína devem ser alertados da importância de respeitarem estritamente o regime de dose
prescrito e informarem aos seus médicos sobre qualquer condição clínica que o impossibilite de tomar o medicamento
por via oral como prescrito (por ex. cirurgias).
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
POSOLOGIA
Com o esquema posológico, por via oral, os níveis de eficácia se estabelecem em média após uma semana.
Quando for necessário efeito imediato, como nos controles de uma crise aguda e no estado de mal epiléptico,
recomenda-se a forma injetável, preferencialmente pela via intravenosa. As doses orais devem ser tomadas
preferencialmente durante ou após as refeições. A interrupção do tratamento deve ser feita de forma gradual. (vide “O
que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Uso adulto:
- Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 100 mg três vezes ao dia. Dose usual de
manutenção de 300 a 400 mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia).
- Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal):
100 mg três vezes ao dia, dose de manutenção usual de 300 – 400 mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia).
- Estado de mal epiléptico: dose de ataque de 10 – 15 mg/kg IV (não exceder 50 mg/min), seguido por dose de
manutenção de 100 mg por via oral ou intravenosa a cada 6 a 8 horas.
Uso em crianças:
Crianças com mais de 6 anos e adolescentes podem necessitar da dose mínima de adulto (300 mg/dia).
- Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 5 mg/kg/dia divididos igualmente em
duas ou três administrações, até um máximo de 300 mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8 mg/kg/dia; Crianças
com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300 mg/dia).
- Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal): 5
mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de 300 mg/dia; a dose de manutenção
usual é de 4 a 8 mg/kg/dia; Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300 mg/dia).
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Populações especiais
- Pacientes idosos: inicialmente 3 mg/kg/dia em doses divididas; a dose deve ser ajustada de acordo com as
concentrações séricas de hidantoína e de acordo com a resposta do paciente.
A eliminação da fenitoína tende a diminuir com o aumento da idade. Portanto, pacientes idosos podem requerer doses
menores.
- Hipoalbuminemia: pacientes hipoalbuminêmicos (estado, cujo nível de albumina sérica está abaixo do normal)
concentração de fenitoína sérica normal em pacientes não hipoalbuminêmicos = concentração de fenitoína sérica
observada em pacientes hipoalbuminêmicos, dividido por 0,25 vezes a concentração de albumina mais 0,1.
- Pacientes com doença hepática: pode haver um aumento da concentração de fenitoína livre em pacientes com
insuficiência hepática (redução da função do fígado); a análise das concentrações de fenitoína livre pode ser útil neste
pacientes.
- Gravidez: as necessidades de fenitoína são maiores durante a gravidez, requerendo um aumento na dose em algumas
pacientes. Após o parto, a dose deve ser reduzida para evitar toxicidade.
- Pacientes com insuficiência renal (redução da função dos rins): pode haver um aumento da concentração de
fenitoína livre em pacientes com doença renal; a análise das concentrações de fenitoína livre pode ser útil nestes
Não há estudos dos efeitos de FENITOÍNA administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para
garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo
médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da
dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.
Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Não interromper ou modificar o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
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Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Sistema Nervoso Central: as manifestações mais comuns observadas com o uso de fenitoína estão relacionadas a este
sistema e são normalmente relacionadas à dose. Estas incluem nistagmo (movimento não controlado, rápido e repetitivo
do globo ocular), ataxia (falta de coordenação dos movimentos e equilíbrio), dificuldade na fala, redução na
coordenação e confusão mental. Foram também observadas vertigem (tontura), insônia (dificuldade para dormir),
nervosismo transitório, contração da musculatura e cefaleia (dor de cabeça). Foram também relatados raros casos de
discinesia (movimentos sem controle e anormais do corpo) induzida por fenitoína, incluindo coreia (movimentos de
convulsão), distonia (contrações sem controle dos músculos), tremor e asterixe (movimentos anormais que afetam
principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula), similares aqueles induzidos pela fenotiazina e outros fármacos
neurolépticos.
Polineuropatia periférica (doença dos nervos periféricos múltiplos simultaneamente) predominantemente sensorial foi
observada nos pacientes recebendo tratamento a longo prazo com a fenitoína.
Sistema gastrintestinal: náusea (enjoo), vômitos, constipação (prisão de ventre), hepatite tóxica (inflamação do fígado)
e dano hepático (do fígado).
Sistema tegumentar (pele e tecido subcutâneo): manifestações dermatológicas algumas vezes acompanhadas de febre
incluíram rash morbiliforme e escarlatiniforme. O rash morbiliforme (semelhante ao sarampo) é o mais comum; outros
tipos de dermatites são observados mais raramente. Outras formas mais graves que podem ser fatais incluíram dermatite
bolhosa (manifestação com bolhas na pele), esfoliativa (alteração da pele acompanhada de descamação) ou purpúrica
(extravasamento de sangue para fora dos capilares da pele ou mucosa formando manchas roxas), lúpus eritematoso
(doença multissistêmica auto-imune), Síndrome de Stevens-Jonhson (forma grave de reação alérgica caracterizada por
bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica (quadro grave com erupção generalizada na
pele, bolhas rasas extensas e áreas de necrose) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Sistema hemopoiético (sangue): complicações hemopoiéticas (das células do sangue), algumas fatais, foram
ocasionalmente relatadas em associação com o uso de fenitoína. Estas incluíram trombocitopenia (diminuição no
número de plaquetas sanguíneas), leucopenia granulocitopenia, agranulocitose e pancitopenia com ou sem supressão da
medula óssea. Embora tenham ocorrido macrocitose (aumento na quantidade de macrócitos no sangue) e anemia
megaloblástica (com aumento na quantidade de megaloblastos), estas condições correspondem geralmente à terapia
com ácido fólico. Foram relatados casos de linfadenopatia incluindo hiperplasiade nódulo linfático benigna,
pseudolinfoma, linfoma e doença de Hodgkin.
Sistema do tecido conjuntivo e musculoesquelético: acentuação das características faciais, aumento dos lábios,
hiperplasia gengival, hipertricose (crescimento excessivo de pelo em locais inadequados, como nas extremidades,
cabeça e costas) e doença de Peyronie (caracterizada por endurecimento do pênis que pode causar uma deformidade
dolorosa).
Osteopenia (fraqueza dos ossos, mas não tão intensa quanto à osteoporose), osteoporose (doença caracterizada por
fragilidade dos ossos), fraturas e diminuição da densidade mineral óssea, em pacientes em tratamento de longo prazo
com FENITOÍNA.
Sistema Cardiovascular: parada cardíaca e periarterite nodosa (inflamação que leva a morte celular e ocorre
principalmente nas artérias onde podem ocorrer dilatação e rompimento das mesmas) foram relatados com o tratamento
oral de fenitoína.
Sistema Imunológico: síndrome de hipersensibilidade (no qual se pode incluir, mas não se limitar aos sintomas tais
como artralgia (dor nas articulações), eosinofilia, febre, disfunção hepática, linfadenopatia ou rash), lúpus eritematoso
sistêmico (doença multissistêmica auto-imune), anormalidades de imunoglobulinas (proteínas que atuam na proteção do
organismo).
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Os eventos adversos clínicos adversos mais comumente observados com o uso de FENITOÍNA em estudos clínicos
foram: nistagmo (movimento involuntários dos olhos), vertigem (tontura), prurido (coceira), parestesia (sensações como
ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele), cefaleia, sonolência e ataxia (falta de coordenação dos
movimentos). Com duas exceções, estes eventos são comumente associados à administração intravenosa ou
intramuscular da fenitoína.
Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais concomitantes sugerindo processo alérgico não foram observados.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.