Bula do Flucolcid para o Profissional

Bula do Flucolcid produzido pelo laboratorio Laboratório Globo Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Flucolcid
Laboratório Globo Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO FLUCOLCID PARA O PROFISSIONAL

Flucolcid®

(fluconazol)

Laboratório Globo Ltda.

Cápsula

150 mg

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fluconazol

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES:

Cápsula de 150 mg. Embalagem contendo 1 ou 2 cápsulas.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula contém:

fluconazol ...................................................................................................................................................... 150 mg

excipientes (amido, dióxido de silício, lactose, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio e talco) q.s.p.

…………………………………………………………………………………………………................. 1 cápsula

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

O tratamento pode ser iniciado antes que os resultados dos testes de cultura ou outros testes laboratoriais sejam

conhecidos. Entretanto, assim que estes resultados estiverem disponíveis, o tratamento anti-infeccioso deve ser

ajustado adequadamente.

Flucolcid®

(fluconazol) 150 mg está indicado para o tratamento das seguintes condições:

- Candidíase vaginal aguda e recorrente, e balanites por Candida, bem como profilaxia para reduzir a incidência

de candidíase vaginal recorrente (3 ou mais episódios por ano).

- Dermatomicoses, incluindo Tinea pedis, Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea unguium (onicomicoses) e

infecções por Candida.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O fluconazol, um membro da classe dos agentes antifúngicos triazólicos, é um inibidor potente e específico da

síntese fúngica de esteroides.

O tempo médio para início do alívio dos sintomas após a administração de dose única oral de Flucolcid®

150 mg

para o tratamento da candidíase vaginal é de 1 dia. A variação do tempo para início do alívio dos sintomas é de 1

hora a 9 dias.

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Foram relatados casos de superinfecção por outras espécies de Candida que não C. albicans, as quais muitas

vezes não são suscetíveis ao fluconazol (por exemplo, Candida krusei). Esses casos podem requerer terapia

antifúngica alternativa.

O fluconazol é altamente específico para as enzimas dependentes do citocromo fúngico P450.

Propriedades Farmacocinéticas

As propriedades farmacocinéticas do fluconazol são similares após administração por via intravenosa e oral.

Após administração oral, o fluconazol é bem absorvido e os níveis plasmáticos e de biodisponibilidade sistêmica

estão acima de 90% dos níveis obtidos após administração intravenosa. A absorção oral não é afetada pela

ingestão concomitante de alimentos. Em jejum, os picos de concentração plasmática ocorrem entre 0,5 e 1,5 hora

após a dose, com meia-vida de eliminação plasmática de aproximadamente 30 horas. As concentrações

plasmáticas são proporcionais à dose. Após 4-5 dias com doses diárias, são alcançados 90% dos níveis de

equilíbrio (steady state).

A administração de uma dose de ataque (no primeiro dia), equivalente ao dobro da dose diária usual, atinge

níveis plasmáticos de aproximadamente 90% dos níveis de equilíbrio (steady state) no segundo dia. O volume

aparente de distribuição aproxima-se do volume total corpóreo de água. A ligação às proteínas plasmáticas é

baixa (11-12%).

O fluconazol apresenta boa penetração em todos os fluidos corpóreos estudados. Os níveis de fluconazol na

saliva e escarro são semelhantes aos níveis plasmáticos. Em pacientes com meningite fúngica, os níveis de

fluconazol no líquor são aproximadamente 80% dos níveis plasmáticos correspondentes.

Altas concentrações de fluconazol na pele, acima das concentrações séricas, foram obtidas no extrato córneo,

derme, epiderme e suor écrino. O fluconazol acumula no extrato córneo. Durante o tratamento com dose única

diária de 50 mg, a concentração de fluconazol após 12 dias foi de 73 mcg/g e 7 dias depois do término do

tratamento a concentração foi de 5,8 mcg/g. Em tratamento com dose única semanal de 150 mg, a concentração

de fluconazol no extrato córneo no 7º dia foi de 23,4 mcg/g e 7 dias após a segunda dose, a concentração ainda

era de 7,1 mcg/g.

A concentração de fluconazol nas unhas após 4 meses de dose única semanal de 150 mg foi de 4,05 mcg/g em

unhas saudáveis e de 1,8 mcg/g em unhas infectadas e o fluconazol ainda era detectável em amostras de unhas 6

meses após o término do tratamento.

A principal via de excreção é a renal, com aproximadamente 80% da dose administrada encontrada como

fármaco inalterado na urina. O clearance do fluconazol é proporcional ao clearance da creatinina. Não há

evidência de metabólitos circulantes.

A meia-vida longa de eliminação plasmática serve de suporte para a terapia de dose única para candidíase

vaginal e dose única diária ou semanal para outras indicações.

Farmacocinética em Idosos

Um estudo farmacocinético foi conduzido em 22 indivíduos com 65 anos de idade ou mais, recebendo dose

única oral de 50 mg de fluconazol. Dez desses indivíduos receberam diuréticos concomitantemente. A Cmáx foi

de 1,54 mcg/mL e ocorreu 1,3 horas após a administração. A AUC média foi de 76,4 ± 20,3 mcg.h/mL e a meia-

vida terminal média foi de 46,2 horas. Esses valores dos parâmetros farmacocinéticos são maiores do que os

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valores análogos relatados em voluntários jovens, normais e do sexo masculino. A coadministração de diuréticos

não alterou significativamente a AUC ou a Cmáx. Além disso, o clearance de creatinina (74 mL/min), a

porcentagem de fármaco inalterado recuperado na urina (0-24 h, 22%) e o clearance renal de fluconazol

estimado (0,124 mL/min/kg) para os indivíduos idosos geralmente foram menores do que aqueles encontrados

nos voluntários jovens. Assim, a alteração da disposição de fluconazol em indivíduos idosos parece estar

relacionada à redução da função renal característica deste grupo. Um comparativo da meia-vida de eliminação

terminal versus o clearance de creatinina de cada indivíduo, comparado com a curva prevista de meia-vida –

clearance de creatinina derivado de indivíduos normais e indivíduos com variação no grau de insuficiência renal,

indicou que 21 de 22 indivíduos caíram dentro da curva prevista de meia-vida – clearance de creatinina (limite

de confiança de 95%). Esses resultados são consistentes com a hipótese de que valores maiores para os

parâmetros farmacocinéticos observados em pacientes idosos, comparados com voluntários jovens normais do

sexo masculino, são devidos à redução da função renal que é esperada nos pacientes idosos.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Toxicidade Reprodutiva

Eventos adversos fetais foram observados em animais somente com níveis altos de doses associados com

toxicidade maternal. Não houve efeitos nos fetos com doses de 5 ou 10 mg/kg. Aumentos de variantes

anatômicas (costelas supranumerárias, dilatação da pelve renal) e retardo de ossificação no feto foram

observados com doses de 25 e 50 mg/kg ou doses maiores. Com doses variando de 80 mg/kg (aproximadamente

20 a 60 vezes a dose recomendada para humanos) a 320 mg/kg, a embrioletalidade em ratos foi aumentada e

anormalidades fetais incluíram ondulação de costelas, fissura palatina e ossificação cranio-facial anormal. Esses

efeitos são consistentes com a inibição da síntese de estrógeno em ratos e podem ser resultado dos conhecidos

efeitos de queda de estrógeno durante a gravidez, organogênese e durante o parto.

Carcinogênese

O fluconazol não apresentou evidência de potencial carcinogênico em camundongos e ratos tratados por 24

meses com doses orais de 2,5; 5 ou 10 mg/kg/dia (aproximadamente 2-7 vezes maiores que a dose recomendada

para humanos). Ratos machos tratados com 5 e 10 mg/kg/dia apresentaram um aumento na incidência de

adenomas hepatocelulares.

Mutagênese

O fluconazol, com ou sem ativação metabólica, apresentou resultado negativo em testes para mutagenicidade em

4 cepas de Salmonella typhimurium e na linhagem de linfoma L5178Y de camundongos. Estudos citogenéticos

in vivo (células da medula óssea de murinos, seguido de administração oral de fluconazol) e in vitro (linfócitos

humanos expostos a 1.000 μg/mL de fluconazol) não demonstraram evidências de mutações cromossômicas.

Alterações na Fertilidade

O fluconazol não afetou a fertilidade de ratos machos ou fêmeas tratados oralmente com doses diárias de 5, 10

ou 20 mg/kg ou doses parenterais de 5, 25 ou 75 mg/kg, embora o início do trabalho de parto tenha sido

levemente retardado com doses orais de 20 mg/kg. Em um estudo perinatal intravenoso com ratos e doses de 5,

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20 e 40 mg/kg, foram observados distocia e prolongamento do parto em algumas fêmeas com dose de 20 mg/kg

(aproximadamente 5-15 vezes maior que a dose recomendada para humanos) e 40 mg/kg, mas não com 5 mg/kg.

Os distúrbios no parto foram refletidos por um leve aumento no número de filhotes natimortos e redução da

sobrevivência neonatal nestes níveis de dose. Os efeitos no parto em ratos se mostraram consistentes com a

propriedade espécie-específica de diminuir o estrógeno, produzida por altas doses de fluconazol. Esta

modificação hormonal não foi observada em mulheres tratadas com fluconazol (vide item “Propriedades

Farmacodinâmicas”).

4. CONTRAINDICAÇÕES

Flucolcid®

150 mg é contraindicado a pacientes com conhecida sensibilidade ao fármaco, a compostos azólicos

ou a qualquer componente da fórmula. A coadministração com terfenadina é contraindicada a pacientes

recebendo Flucolcid®

150 mg (vide item “6. Interações Medicamentosas”).

A coadministração de outros fármacos que conhecidamente prolongam o intervalo QT e que são metabolizados

através das enzimas da CYP3A4, como cisaprida, astemizol, eritromicina, pimozida e quinidina, é

contraindicada em pacientes que recebem fluconazol (vide itens “5. Advertências e Precauções” e “6. Interações

Medicamentosas”).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Flucolcid®

150 mg deve ser administrado com cautela a pacientes com disfunção hepática.

O fluconazol tem sido associado a raros casos de toxicidade hepática grave incluindo fatalidades, principalmente

em pacientes com enfermidade de base grave. Em casos de hepatotoxicidade associada ao fluconazol, não foi

observada qualquer relação com a dose total diária, duração do tratamento, sexo ou idade do paciente. A

hepatotoxicidade causada pelo fluconazol geralmente tem sido reversível com a descontinuação do tratamento.

Pacientes que apresentam testes de função hepática anormais durante o tratamento com Flucolcid®

devem ser

monitorados para verificar o desenvolvimento de danos hepáticos mais graves. Flucolcid®

deve ser

descontinuado se houver o aparecimento de sinais clínicos ou sintomas relacionados ao desenvolvimento de

danos hepáticos que possam ser atribuídos ao fluconazol.

Alguns pacientes têm desenvolvido raramente reações cutâneas esfoliativas durante o tratamento com

fluconazol, tais como síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica. Pacientes portadores do vírus

HIV são mais predispostos a desenvolver reações cutâneas graves a diversos fármacos. Caso os pacientes sob

tratamento de infecções fúngicas superficiais desenvolvam rash que seja considerado atribuível ao fluconazol, o

medicamento deve ser descontinuado e terapia posterior com este agente deve ser desconsiderada. Pacientes com

infecções fúngicas sistêmicas/invasivas que desenvolveram rash devem ser monitorados, sendo que o fluconazol

deve ser descontinuado se ocorrerem lesões bolhosas ou eritemas multiformes.

Em raros casos, assim como ocorre com outros azólicos, tem sido relatada anafilaxia com o uso de fluconazol.

Alguns azólicos, incluindo o fluconazol, foram associados ao prolongamento do intervalo QT no

eletrocardiograma. Durante o período pós-comercialização, ocorreram casos muito raros de prolongamento do

intervalo QT e torsade de pointes em pacientes recebendo fluconazol. Estes relatos incluíram pacientes

gravemente doentes com vários fatores de riscos concomitantes que podem ter contribuído para a ocorrência

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destes eventos, tais como doença estrutural do coração, anormalidades de eletrólitos e uso de medicamentos

concomitantes.

deve ser administrado com cuidado a pacientes com essas condições potencialmente pró-arrítmicas.

deve ser administrado com cautela a pacientes com disfunção renal (vide item “8. Posologia e Modo

de Usar”).

O fluconazol é um inibidor potente da CYP2C9 e CYP2C19 e um inibidor moderado da CYP3A4. Pacientes

tratados com Flucolcid®

que são tratados concomitantemente com fármacos com uma janela terapêutica estreita

que são metabolizados pela CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 devem ser monitorados (vide item “6. Interações

Medicamentosas”).

Pacientes com disfunções renais, cardíacas e hepáticas devem consultar seu médico antes de iniciar o tratamento

com fluconazol.

cápsulas contém lactose e não deve ser administrado a pacientes com problemas congênitos raros de

intolerância à galactose, deficiência de lactose de Lapp ou má-absorção de glicose-galactose.

Os pacientes devem ser informados que a melhoria dos sintomas geralmente começa após 24 horas. Entretanto,

pode demorar diversos dias para que os sintomas desapareçam completamente. Se após alguns dias não ocorrer

nenhuma mudança nos sintomas, os pacientes devem consultar seu médico.

Uso durante a Gravidez

Dados de várias centenas de mulheres grávidas tratadas com doses menores que 200 mg/dia de fluconazol,

administradas como dose única ou doses repetidas, no primeiro trimestre, não mostram efeitos adversos no feto.

Existem relatos de anormalidades múltiplas congênitas em crianças cujas mães foram tratadas para

coccidioidomicose, com altas doses (400-800 mg/dia) de Flucolcid®

por 3 meses ou mais. A relação entre o uso

de Flucolcid®

e esses eventos não está definida (vide item “3. Características Farmacológicas – Dados de

Segurança Pré-Clínicos”). Efeitos adversos fetais foram observados em animais apenas com altos níveis de dose

associados à toxicidade materna. Não houve efeitos nos fetos com doses de 5 ou 10 mg/kg. Aumentos de

variantes anatômicas (costelas supranumerárias, dilatação da pelve renal) e retardo de ossificação no feto foram

observados com doses de 25 e 50 mg/kg ou doses maiores. Com doses variando de 80 mg/kg (aproximadamente

20 a 60 vezes a dose recomendada para humanos) a 320 mg/kg, a embrioletalidade em ratos foi aumentada e

anormalidades fetais incluíram ondulação de costelas, fissura palatina e ossificação cranio-facial anormal. Esses

efeitos são consistentes com a inibição da síntese de estrógeno em ratos e podem ser resultado dos efeitos

conhecidos de queda de estrógeno durante a gravidez, organogênese e durante o parto.

Alguns relatos publicados descrevem um padrão característico e raro de malformações congênitas entre as

crianças cujas mães receberam doses elevadas (400-800 mg / dia) de fluconazol durante maior parte ou todo o

primeiro trimestre de gravidez. As características observadas nessas crianças incluem: braquicefalia, fácies

anormal, desenvolvimento anormal calvária, fenda palatina, fêmur curvando, costelas e ossos longos finos,

artrogripose, e doença cardíaca congênita.

Fluconazol não deve ser usado por mulheres que estão grávidas ou por mulheres que tenham potencial de

engravidar, a menos que seja empregado um método contraceptivo adequado.

O uso durante a gravidez deve ser evitado, exceto em pacientes com infecções fúngicas graves ou com potencial

de risco de vida e nos quais os potenciais benefícios possam superar os possíveis riscos ao feto.

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150 mg é um medicamento classificado na categoria C de risco na gravidez. Portanto, este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Uso durante a Lactação

é encontrado no leite materno em concentrações semelhantes às do plasma. Desta maneira, seu uso

em mulheres lactantes não é recomendado.

Efeitos na Capacidade de Dirigir e Operar máquinas

A experiência tem mostrado que é improvável o comprometimento da habilidade para dirigir ou operar máquinas

com o uso do Flucolcid®

150 mg.

Uso em Idosos, Crianças e Outros Grupos de Risco

- Uso em idosos: a dose deve ser ajustada no caso de insuficiência renal (vide item “8. Posologia e Modo de

Usar”).

- Uso em crianças: dose única de Flucolcid®

150 mg não é recomendada para crianças menores de 18 anos de

idade, exceto sob supervisão médica (vide item “8. Posologia e Modo de Usar”).

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Flucolcid®

150 mg cápsulas deve ser conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C), protegido da luz e

umidade, e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto: cápsula gelatinosa na cor verde e amarela contendo pó branco opaco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Cada cápsula de Flucolcid®

contém o equivalente a 150 mg de fluconazol.

Para dermatomicoses, incluindo tinha do corpo, do pé, crural e infecções por Candida, deve ser administrada 1

dose oral única semanal de Flucolcid®

150 mg. A duração do tratamento geralmente é de 2 a 4 semanas, mas nos

casos de Tinea pedis poderá ser necessário um tratamento de até 6 semanas.

Para tinha ungueal (onicomicoses), é recomendada 1 dose única semanal de Flucolcid®

150 mg. O tratamento

deve ser continuado até que a unha infectada seja totalmente substituída pelo crescimento. A substituição das

unhas das mãos pode levar de 3 a 6 meses e a dos pés de 6 a 12 meses. Entretanto, a velocidade de crescimento

das unhas está sujeita a uma grande variação individual e de acordo com a idade. Após um tratamento eficaz de

longa duração de infecções crônicas, as unhas podem, ocasionalmente, permanecer deformadas.

Para o tratamento de candidíase vaginal, deve ser administrada 1 dose única oral de Flucolcid®

150 mg.

Para reduzir a incidência de candidíase vaginal recorrente, deve-se utilizar dose única mensal de Flucolcid®

150

mg. A duração do tratamento deve ser individualizada, mas varia de 4 a 12 meses. Algumas pacientes podem

necessitar de um regime de dose mais frequente.

Para balanite por Candida, deve ser administrada 1 dose única oral de Flucolcid®

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Uso em Crianças

Dose única de Flucolcid®

150 mg não é recomendado para crianças menores de 18 anos de idade, exceto sob

supervisão médica.

Uso em Idosos

150 mg não é recomendado para pacientes acima de 60 anos de idade, exceto sob

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

Flucolcid®

150 mg é excretado predominantemente de forma inalterada na urina. Não são necessários ajustes na

terapia com dose única ou com dose única semanal em pacientes com insuficiência renal leve a moderada. Em

pacientes com insuficiência renal que utilizarão doses múltiplas de fluconazol, uma dose inicial de 50 mg a 400

mg pode ser adotada. Após a dose inicial, a dose diária (de acordo com a indicação) deve estar baseada na tabela

a seguir:

Clearance de creatinina (mL/min) Porcentagem de dose recomendada

maior que 50 100%

menor ou igual a 50 (sem diálise) 50%

pacientes submetidos à diálise regularmente 100% da dose após cada diálise

Dose Omitida

Caso o paciente esqueça de utilizar Flucolcid®

150 mg no horário estabelecido, ele deve fazê-lo assim que

lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, o paciente deve desconsiderar a dose

esquecida e utilizar apenas a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar

a dose esquecida.

O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.