Bula do Fosfato de Sódico de Prednisolona para o Profissional

Bula do Fosfato de Sódico de Prednisolona produzido pelo laboratorio Medley Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Fosfato de Sódico de Prednisolona
Medley Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO FOSFATO DE SóDICO DE PREDNISOLONA PARA O PROFISSIONAL

fosfato sódico de

prednisolona

Medley Indústria Farmacêutica Ltda.

solução oral

1 mg/ml

fosfato sódico de prednisolona

Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÃO

Solução oral de 1 mg/mL: frasco com 100 mL + seringa dosadora.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada 1 mL de solução oral contém:

fosfato sódico de prednisolona .................................. 1,34 mg (correspondente a 1,0 mg de prednisolona base)

veículo q.s.p. ................................................................... 1 mL

(aroma de framboesa, edetato dissódico di-hidratado, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, fosfato de sódio

monobásico monoidratado, metilparabeno, propilparabeno, sorbitol, água purificada).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

Desordens Endócrinas: insuficiência adrenocortical primária ou secundária (hidrocortisona ou cortisona na

primeira escolha; os análogos sintéticos poderão ser utilizados em associação com mineralocorticoides quando

necessário; em lactentes a suplementação mineralocorticóide é de particular importância): hiperplasia adrenal

congênita; hipercalcemia associada ao câncer; tireoidite não supurativa.

Desordens reumáticas: como terapia auxiliar para administração de curto prazo (para o paciente superar um

episódio agudo ou exacerbação) em: artrite psoriásica; artrite reumatóide, inclusive artrite reumatoide juvenil

(casos selecionados poderão necessitar de terapia de manutenção em doses baixas); espondilite ancilosante;

bursite aguda e subaguda; tenosinovite inespecífica aguda; artrite gotosa aguda; osteoartrite pós-traumática;

sinovite osteoartrítica; epicondilite.

Colagenoses: durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de lúpus

eritematoso sistêmico, dermatomiosite (polimiosite) sistêmica; cardite reumática aguda.

Doenças dermatológicas: pênfigo; dermatite herpetiforme bolhosa; eritema multiforme severo (síndrome de

Stevens-Johnson); dermatite esfoliativa; micose fungóide; psoríase severa; dermatite seborréica severa.

Condições alérgicas: controle de condições alérgicas severas ou incapacitantes não responsivas aos meios

convencionais de tratamento em: rinite alérgica sazonal ou perene; asma brônquica; dermatite de contato;

dermatite atópica; doença do soro; reações de hipersensibilidade a fármacos.

Doenças oculares: graves processos inflamatórios e alérgicos, agudos ou crônicos envolvendo o olho e seus

anexos, tais como: conjuntivite alérgica; ceratite; úlceras marginais alérgicas da córnea; herpes zoster oftálmico;

irite e iridociclite; corioretinite; inflamação do segmento anterior; coroidite e uveite posterior difusa; neurite

ótica, oftalmia simpática.

Doenças respiratórias: sarcoidose sintomática; síndrome de Loëffler não controlável por outros meios;

beriliose; tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada quando utilizado concomitantemente à quimioterapia

antituberculosa adequada; pneumonite por aspiração.

Desordens hematológicas: púrpura trombocitopênica idiopática em adultos; trombocitopenia secundária em

adultos, anemia hemolítica adquirida (autoimune); eritroblastopenia (anemia eritrocítica) ;anemia hipoplásica

(eritroide) congênita.

Neoplasias: para o tratamento paliativo de: leucemias e linfomas em adultos; leucemia aguda na infância.

Estados edematosos: para induzir a diurese ou remissão da proteinúria da síndrome nefrótica idiopática, sem

uremia, ou aquela devida ao lúpus eritematoso.

Doenças gastrintestinais: para auxiliar o paciente a superar um período crítico da doença em: colite ulcerativa,

enterite regional.

Sistema nervoso: exacerbações agudas de esclerose múltipla.

Miscelânea: meningite tuberculosa com bloqueio subaracnóide ou bloqueio eminente, quando utilizada

concomitantemente à quimioterapia antituberculosa apropriada; triquinose com envolvimento neurológico ou

miocárdico.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A prednisolona tem dentre as suas indicações o tratamento de desordens glandulares como a doença de Addison.

É amplamente utilizada, sendo geralmente usada em dose única pela manhã. Tem como vantagem em

comparação à hidrocortisona, a posologia uma vez ao dia. Estudo realizado por Bleicken et al (2008) analisou

427 pacientes em uso de prednisolona para o tratamento de insuficiência adrenal e comparou com um grupo

controle de pacientes que usavam hidrocortisona. O resultado demonstrou que os pacientes que usaram

prednisolona como terapia de reposição de glicocorticoide apresentaram um estado subjetivo de saúde

(subjective health status) semelhante aos que usaram hidrocortisona (1)

.

Estudo multicêntrico com 250 pacientes comparou pacientes em uso de um DMARD isolado em relação a

pacientes fazendo uso de um DMARD associado à prednisolona. Este estudo teve duração de 2 anos e

demonstrou que o uso da prednisolona, em baixas doses, associada ao DMARD retardou a progressão de lesão

radiológica em paciente com artrite reumatóide inicial, promovendo uma alta taxa de remissão e sendo bem

tolerado (2)

Estudo realizado por Cattermole et al (2009) procedeu a uma análise econômica de estudos randomizados

comparando o tratamento de pacientes com artrite gotosa em uso de indometacina ou prednisolona e chegou à

conclusão de que o uso da prednisolona no tratamento de pacientes com artrite gotosa por 5 dias é tão eficaz

quanto o tratamento com a indometacina, além de ser mais custo-efetivo, devendo ser a primeira opção no

tratamento desta condição clínica (3)

O Lupus Eritematoso Sistêmico é uma doença do colágeno, de origem auto-imune e que tem dentro das suas

manifestações clínicas o aparecimento da nefrite Lúpica. Estudo de metanálise realizado por Flancetal (2004)

mostrou que o uso de glicocorticoides, dentre eles a prednisolona, associado à ciclosporina tem se mostrado a

melhor opção para que se preserve a função renal em pacientes com nefrite lúpica proliferativa (4)

O uso de corticoide sistêmico é recomendado no tratamento de quadro asmático em exacerbação que não

responde satisfatoriamente à terapia isolada com o uso inalatório de medicamentos ß2 agonistas. Dentre os

corticoides, a prednisolona se mostra como uma opção terapêutica conhecidamente eficaz (5)

e cuja apresentação

farmacêutica em solução oral facilita sua administração em crianças pequenas (6)

. Além disso, não parece haver

um ganho no uso de corticóide intravenoso em comparação ao corticóide oral (5)

Segundo guideline publicado por Zuberbier et al (2009), o uso do corticóide sistêmico, entre eles a prednisolona,

é preconizado no tratamento da urticária em exacerbação, por um período curto de 3 a 7 dias, onde não houve

resposta satisfatória após o uso do anti-histamínico de 2ª. Geração (7)

A prednisolona tem sido usada no tratamento de quadros dermatológicos como no caso descrito por Booker

(2009), onde uma paciente de 41 anos de idade desencadeou Síndrome de Stevens-Johnson após fazer uso de um

produto para cabelo. A prednisolona foi usada para o tratamento da doença, além das medidas de suporte, e que

culminaram com a melhora do quadro clínico. Deste mesmo modo a prednisolona tem sido utilizada no

tratamento de outras afecções dermatológicas que acometem pele e membranas mucosas (8)

Estudo realizado por Oshitani (1995) demonstrou a eficácia da prednisolona oral no tratamento de pacientes com

colite ulcerativa (9)

O uso de corticoide tem sido descrito como parte do tratamento de doenças mieloproliferativas, entre elas os

linfomas. Hamblin (2001) destaca o uso da prednisolona associada a outras medicações no tratamento da

leucemia linfocítica crônica (10)

Referências Bibliográficas:

1 - Bleicken B, et al. Impaired subjective health status in chronic adrenal insufficiency: impact of different

glucocorticoid replacement regimens. Eur J Endocrinol. 2008 Dec;159(6):811-7.

2 - Svensson B, et al. Low-dose prednisolone in addition to the initial disease-modifying antirheumatic drug in

patients with early active rheumatoid arthritis reduces joint destruction and increases the remission rate: a two-

year randomized trial. Arthritis Rheum. 2005 Nov;52(11):3360-70.

3 - Cattermole GN, et al. Oral prednisolone is more cost-effective than oral indomethacin for treating patients

with acute gout-like arthritis. Eur J Emerg Med. 2009 Oct;16(5):261-6.

4 - Flanc RS, et al. Treatment for lupus nephritis. Cochrane Database Syst Rev. 2004;(1):CD002922. Review.

5 - Shee C. Corticosteroids and acute asthma. Lancet. 2005 Jan 22-28;365(9456):294.

6 - Hendeles L. Selecting a systemic corticosteroid for acute asthma in young children. J Pediatr. 2003 Feb;142(2

Suppl):S40-4.

7 - Zuberbier T, et al. EAACI/GA2LEN/EDF/WAO guideline: management of urticária. Allergy 2009: 64:

1427–1443.

8 - Booker MJ. Stevens-Johnson Syndrome triggered by chemical hair relaxer: a case report. Cases J. 2009 Aug

5;2:7748.

9 - Oshitani N, et al. Corticosteroids for the management of ulcerative colitis. J Gastroenterol. 1995 Nov;30

Suppl 8:118-20.

10- Hamblin TJ. Achieving optimal outcomes in chronic lymphocytic leukaemia. Drugs. 2001;61(5):593-611.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

A prednisolona é um glicocorticoide sintético com as propriedades gerais dos corticosteroides. Comparado à

hidrocortisona, a prednisolona possui uma atividade glicocorticoide e antiinflamatória três vezes mais potente,

porém é consideravelmente menos ativa no que diz respeito à sua atividade mineralocorticóide.

A prednisolona, assim como a hidrocortisona, é um potente agente terapêutico que influencia a atividade

bioquímica da maioria dos tecidos corpóreos.

O mecanismo de ação dos corticosteroides parece ser por controle da síntese das proteínas. Os corticosteroides

reagem com os receptores de proteínas no citoplasma das células sensíveis na maioria dos tecidos para formar

um complexo receptor-esteroide.

Propriedades farmacocinéticas

O fosfato sódico de prednisolona é um pró-fármaco, hidrolisado in vivo para prednisolona, pela fosfatase

alcalina em toda parede intestinal antes da absorção.

A prednisolona é rapidamente e bem absorvida (tmáx = 1-2 horas) pelo trato gastrintestinal após sua

administração oral; 90-95% da prednisolona liga-se às proteínas plasmáticas, tanto menos em doses maiores. O

volume aparente de distribuição para a prednisolona livre é 1,5  0,2 L/kg.

A prednisolona é eliminada do plasma com meia-vida de 2 a 4 horas. A prednisolona é metabolizada

principalmente no fígado. Aproximadamente 7-15% de uma dose oral de prednisolona é excretada na urina como

prednisolona inalterada, sendo o restante recuperado como metabólitos, incluindo sulfatos e conjugados

glicuronídeos.

Carcinogenicidade/Mutagenicidade

Em ratos machos, a administração de prednisolona com água em nível de dose diário de 0,4mg/kg durante 2 anos

causou um aumento na incidência de tumores hepatocelulares. Resultados similares foram obtidos com a

acetonida de triancinolona e budesonida, indicando um efeito da classe dos glicocorticoides. A resposta

hepatocarcinogênica a estes fármacos não parece ser relacionada à atividade genotóxica.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O fosfato sódico de prednisolona é contraindicado em infecções não controladas; infecções micóticas sistêmicas;

e também em casos de hipersensibilidade conhecida a prednisona, prednisolona ou a qualquer componente da

fórmula.

Não há contraindicação relativa a faixas etárias.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÔES

Deve-se fazer uma avaliação risco/ benefício para cada paciente quanto à dose e à duração do tratamento e

quanto ao uso diário ou intermitente da medicação, visto que complicações devidas ao tratamento com

glicocorticoides são dependentes da concentração da dose e da duração do tratamento.

Durante a terapia em longo prazo com corticosteroide, podem ocorrer supressão e atrofia da adrenal e a secreção

de corticotropina pode ser suprimida. A duração do tratamento e a dose são fatores importantes na determinação

da supressão do eixo pituitário adrenal e na resposta ao estresse no término do tratamento com esteroide. A

suscetibilidade do paciente à supressão é também variável. Alguns pacientes podem recuperar rapidamente a sua

função normal. Em outros, a produção de hidrocortisona em resposta ao estresse das infecções, operações

cirúrgicas ou acidentes pode ser insuficiente, resultando em óbito. Portanto, a interrupção dos corticosteroides

sempre deve ser feita de forma gradativa.

A interrupção abrupta do tratamento com corticosteroide pode precipitar insuficiência adrenal aguda (vide

“Reações adversas”). Em alguns casos, os sintomas da interrupção podem simular a recidiva clínica da doença

para a qual o paciente tenha sido tratado.

Como a prednisolona apresenta pequena atividade de retenção de sódio, os primeiros sinais habituais de

superdosagem da hidrocortisona (ex.: aumento do peso corpóreo devido à retenção de líquidos) não são índices

confiáveis de superdosagem da prednisolona. Devido a este fato, é recomendado que os níveis de dosagem não

sejam excedidos e que todos os pacientes que estejam utilizando prednisolona fiquem sob cuidadosa supervisão

médica. Todas as precauções pertinentes ao uso da hidrocortisona devem ser aplicadas ao fosfato sódico de

prednisolona.

Cautela nas circunstâncias a seguir:

Em casos de colite ulcerativa não específica, se houver probabilidade de perfuração, abcesso ou outras infecções

piogênicas iminentes. O medicamento deve ser usado com cautela em pacientes com diverticulite, anastomose

intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão e miastenia gravis, quando

esteroides são utilizados como terapia direta ou adjuvante.

Em pacientes com epilepsia, diabetes mellitus, uremia e na presença de função cardíaca diminuída ou

insuficiência cardíaca congestiva (vide “Reações adversas”).

A possibilidade de desenvolvimento de osteoporose deve ser uma consideração importante no início e na

manutenção do tratamento com corticosteroide, especialmente no período pós-menopausa (vide “Reações

adversas”).

O risco de ulceração gastrintestinal ou hemorragia é aumentado quando o álcool é utilizado concomitantemente

aos glicocorticoides.

Embora estudos clínicos controlados tenham demonstrado que os corticosteroides são eficazes na rapidez da

resolução de exacerbações agudas de escleroses múltiplas, eles não demonstram que os corticosteroides afetam o

último resultado ou a história natural da doença. Os estudos demonstram que doses relativamente elevadas de

corticosteroides são necessárias para demonstrar um efeito significativo.

O uso prolongado de corticosteroides pode provocar catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão

do nervo óptico e pode intensificar o estabelecimento das infecções oculares secundárias causadas por fungos ou

vírus. Os corticosteroides devem ser usados com cautela nos pacientes com herpes simples ocular, devido à

possível perfuração da córnea.

O tratamento com glicocorticoide sistêmico pode causar coriorretinopatia, que pode levar a distúrbios visuais

incluindo perda da visão. O uso prolongado de glicocorticoide sistêmico, mesmo em baixa dose, pode causar

coriorretinopatia.

Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecções (tais como: febre e inflamação) e novas infecções

podem aparecer durante o seu uso. O uso de corticosteroides pode diminuir a resistência e pode haver

incapacidade em se localizar a infecção. A suscetibilidade à infecção não é específica para qualquer bactéria ou

patógeno fúngico.

Os pacientes não devem receber vacinas de vírus vivos enquanto estiverem sob tratamento com corticosteroide.

Outros procedimentos de imunização não devem ser utilizados nos pacientes em tratamento com

corticosteroides, especialmente em doses elevadas, devido aos possíveis riscos de complicações neurológicas e

ausência de resposta imunológica. Procedimentos de imunização podem ser realizados em pacientes que estejam

recebendo corticosteroides como terapia de reposição.

Adultos recebendo tratamento com corticosteroides imunossupressores e que não tenham contraído doenças

como varicela e sarampo, devem ter cautela especial para evitar estas exposições. Em caso de exposição, pode-se

usar terapia com imunoglobulina anti-varicela-zoster (VZIG) ou “pool” de imunoglobulina intravenosa (IVIG),

quando apropriado. Em caso de desenvolvimento de varicela, pode ser considerado o tratamento com agentes

antivirais.

Foi relatado Sarcoma de Kaposi em pacientes recebendo corticoterapia.

A descontinuação dos corticosteroides pode resultar em debilitação clínica.

Cuidados a serem considerados antes do uso de fosfato sódico de prednisolona:

Durante o tratamento em longo prazo, devem-se realizar estudos laboratoriais e metabólicos. A retenção de

líquidos deve ser monitorada pelo balanço de líquidos e pesagem diária. Pode ser necessário reduzir a ingestão

de sódio para menos do que 1 g diário e também de suplementos de potássio.

Gravidez e lactação

Nas experiências realizadas com animais, os corticosteroides demonstraram causar malformações de diversos

tipos (fenda palatina, malformações esqueléticas) e aborto. Estes resultados não parecem ser relevantes em

humanos.

Após tratamento em longo prazo, foi relatada redução da placenta e do peso fetal em animais e em humanos.

Devido à possibilidade de supressão do córtex adrenal do recém-nascido, após tratamento prolongado da mãe,

deve-se considerar com cautela o risco ao feto quando da prescrição de corticosteroides a mulheres grávidas.

No período pré-parto, o uso de corticosteroides em curto prazo, para a prevenção da síndrome de insuficiência

respiratória, não causou risco ao feto ou ao recém-nascido.

Edema pulmonar materno com tocólise e excesso de líquidos foram relatados com o uso de fosfato sódico de

O fármaco é excretado no leite materno; portanto, a administração a lactantes não é recomendada.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem

orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Populações especiais

É recomendada cautela em pacientes idosos, pois eles são mais suscetíveis às reações adversas.

As crianças que utilizam esteroides em longo prazo devem ser cuidadosamente observadas em relação ao

aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade, retardo no crescimento, osteoporose e

supressão adrenal.

As crianças tratadas com medicamentos imunossupressores são mais suscetíveis a infecções do que as crianças

saudáveis. Varicela e sarampo, por exemplo, podem apresentar consequências mais graves ou até mesmo fatais

em crianças recebendo tratamento com corticosteroides imunossupressores. Nestas crianças, ou em adultos que

não tenham contraído estas doenças, deve-se ter cautela especial para evitar tal exposição. Se ocorrer exposição,

pode-se usar terapia com imunoglobulina anti-varicela-zoster (VZIG) ou “pool” de imunoglobulina intravenosa

(IVIG), quando apropriado. Em caso de desenvolvimento de varicela, pode ser considerado o tratamento com

agentes antivirais.

Nos pacientes com insuficiência hepática, pode ser necessária uma redução da dose. No tratamento de doenças

hepáticas crônicas ativas com fosfato sódico de prednisolona, as principais reações adversas, como fratura

vertebral, diabete, hipertensão, catarata e síndrome de Cushing, ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.

Nos pacientes com hipotireoidismo e naqueles com cirrose existe efeito acentuado dos corticosteroides

Pacientes com tuberculose ativa ou quiescente duvidosa, não devem utilizar fosfato sódico de prednisolona,

exceto como adjuvante ao tratamento com fármacos tuberculostáticos, pois pode ocorrer recidiva da doença. A

quimioprofilaxia é indicada durante o tratamento prolongado com corticosteroide.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que

acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alerta quanto à possibilidade de surgimento de

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- medicamento-medicamento

Com base no seu potencial de significância clínica, foram selecionadas as seguintes interações medicamentosas

com corticosteroides: antiácidos; agentes antidiabéticos (oral ou insulina); glicosídeos digitálicos; diuréticos;

fármacos que induzem as enzimas microssomais hepáticas, tais como: barbitúricos, fenitoína e rifampicina;

suplementos de potássio; ritodrina; medicações ou alimentos contendo sódio; somatropina; vacinas de vírus

vivos ou outras imunizações.

Convulsões foram relatadas durante o uso concomitante de metilprednisolona e ciclosporina. Visto que o uso

concomitante destes agentes resulta em inibição mútua do metabolismo, é possível que os efeitos adversos

associados ao uso isolado de cada medicamento sejam mais propensos a ocorrerem.

Os fármacos que induzem as enzimas hepáticas, tais como fenobarbital, fenitoína e rifampicina, podem aumentar

o “clearance” dos corticosteroides e podem requerer aumento da dose de corticosteroide para atingir a resposta

desejada.

Fármacos como troleandomicina e cetoconazol podem inibir o metabolismo dos corticosteroides e

consequentemente diminuir o seu “clearance”. Portanto, a dose de corticosteroide deve ser adequada para evitar

toxicidade esteroidal.

Pode ocorrer aumento do risco de toxicidade com salicilatos quando da interrupção da corticoterapia. Pacientes

portadores de hipoprotrombinemia devem ter cautela quando do uso concomitante de aspirina com

corticosteroides.

O efeito dos corticosteroides sobre os anticoagulantes orais é variável. Foram observados tanto aumento como

diminuição dos efeitos dos anticoagulantes, quando administrados concomitantemente a corticosteroides.

Portanto, os índices de coagulação devem ser monitorados para manter o efeito anticoagulante desejado.

Em pacientes tratados com corticosteroides sistêmicos, o uso de relaxantes musculares não-despolarizantes pode

resultar em relaxamento prolongado.

O uso concomitante de estrogênios pode diminuir o metabolismo dos corticosteroides, incluindo a

hidrocortisona. A necessidade de corticosteroide pode ser reduzida em pacientes que utilizam estrogênios (por

exemplo: medicamentos contraceptivos).

- medicamento-substância química, com destaque para o álcool

O risco de ulceração gastrintestinal ou hemorragia é aumentado quando o álcool é utilizado concomitantemente

com os glicocorticoides.

- medicamento-exame laboratorial

Os glicocorticoides podem diminuir a absorção de I131 e as concentrações de iodo ligado às proteínas,

dificultando a monitoração da resposta terapêutica dos pacientes recebendo medicamento para tireoidite.

Os glicocorticoides podem produzir resultados falso-negativos no teste de tetrazólio nitroazul (NBT) para

infecções bacterianas sistêmicas. Os glicocorticoides podem suprimir as reações de testes cutâneos.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Este medicamento se apresenta na forma de solução límpida, incolor com odor de framboesa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O fosfato sódico de prednisolona deve ser administrado por via oral com o auxílio da seringa dosadora que

acompanha o medicamento.

A dose inicial de fosfato sódico de prednisolona por via oral poderá variar de 5 a 60 mL (5 a 60 mg de

prednisolona básica) por dia dependendo da doença específica em tratamento.

Em situações de menor gravidade, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que determinados

pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas.

A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe uma resposta clínica favorável. Se após um

período razoável de tempo não houver uma resposta clínica favorável, o tratamento com a prednisolona deverá

ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.

Deve ser enfatizado que as necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas tendo por

base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.

Após a obtenção de uma resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser determinada diminuindo

gradativamente a dose inicial a intervalos apropriados, até atingir a dose mínima efetiva.

A observação constante do paciente em relação à posologia é necessária.

Dentre as situações que tornam necessário o ajuste de dosagem incluem-se as alterações do quadro clínico por

remissão ou exacerbação da doença, a resposta individual do paciente à medicação e o efeito da exposição do

paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença sob tratamento. Neste último caso,

poderá ser necessário o aumento da dose de prednisolona por um período de tempo adequado à condição do

paciente.

Caso seja necessário interromper o tratamento com fosfato sódico de prednisolona após um longo período de

tempo, recomenda-se que a dose seja reduzida gradualmente, e nunca abruptamente.

A prednisolona encontra-se na fórmula como fosfato sódico de prednisolona, sendo que 1 mg de prednisolona

equivale a 1,34 mg de fosfato sódico de prednisolona.

Procedimentos terapêuticos que devem ser realizados em todo tratamento com corticosteroides:

A dose deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando o medicamento for administrado por mais do

que alguns dias para evitar o risco de insuficiência adrenal relativa (vide “Advertências e precauções”).

É essencial uma supervisão contínua do paciente após a finalização do tratamento com corticosteroide, pois pode

ocorrer recidiva de graves manifestações da patologia para a qual o paciente foi tratado.

Em geral, a dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta seja observada. A dose deve então ser

gradualmente reduzida até que se alcance a menor dose que mantém uma resposta clínica adequada.

Posologia em casos especiais

Estresse e Doença intercorrente

Nos pacientes sob tratamento prolongado com corticosteroide sujeitos ao estresse por trauma ou infecção,

geralmente, a dose de esteroide deve ser aumentada para cobrir o período de estresse.

Para infecções moderadas sem febre, nenhum aumento é necessário. Para infecções mais graves, a dose de

prednisona/ prednisolona deve ser duplicada (para um máximo de 20 mg ao dia, caso a dose usual seja inferior a

esta).

Insuficiência adrenocortical

Insuficiência adrenocortical secundária induzida por medicamentos pode ser resultante de uma retirada muito

brusca de corticosteroides e pode ser minimizada pela redução gradual da dose (vide “Advertências e

precauções”). Este tipo de insuficiência relativa pode persistir durante meses após a descontinuação do

tratamento; portanto, em qualquer situação de estresse durante este período, pode ser necessário retomar a terapia

hormonal. Se o paciente já está recebendo esteroides, pode ser necessário aumento de dose.

Não há estudos dos efeitos de fosfato sódico de prednisolona administrado por vias não recomendadas. Portanto,

por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reação muito comum (> 1/10).

Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10).

Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100).

Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000).

Reação muito rara (≤ 1/10.000).

Efeitos prejudiciais são pouco prováveis de ocorrerem com a administração a curto prazo de fosfato sódico de

prednisolona, mesmo em altas doses. A maioria das reações adversas dos corticosteroides são aquelas resultantes

de interrupção ou de uso prolongado em doses elevadas.

Os efeitos adversos associados ao uso dos corticosteroides em doses elevadas necessárias para produzir a

resposta terapêutica são resultantes da ação excessiva sobre o balanço de eletrólito: ação excessiva em outros

aspectos do metabolismo incluindo gliconeogênese; ação sobre a reconstituição tecidual e cicatrização e efeito

inibitório da secreção de corticotropina pela glândula pituitária anterior. A alteração do balanço hidroeletrolítico

manifesta-se na retenção de sódio com edema e hipertensão e na excreção aumentada de potássio com o

desenvolvimento de alcalose hipopotassêmica. Em casos extremos, pode induzir insuficiência cardíaca.

Alterações no balanço eletrolítico são naturalmente comuns com corticotropinas, cortisona, desoxicortona e

hidrocortisona, mas ocorrem menos frequentemente com derivados sintéticos como a prednisona e prednisolona.

Outros efeitos metabólicos incluem mobilização de cálcio e fósforo, com osteoporose e fraturas espontâneas;

depleção de nitrogênio e hiperglicemia, com acentuação ou precipitação de estado diabético. As necessidades de

insulina dos pacientes diabéticos são aumentadas e frequentemente ocorre aumento do apetite.

Os efeitos sobre a reconstituição tecidual manifestam-se como ulceração péptica com hemorragia e perfuração,

retardando a cicatrização de feridas e aumentando a predisposição para infecção. Foi relatado aumento na

suscetibilidade para todos os tipos de infecções, incluindo septicemia, infecções fúngicas e virais.

Doses elevadas de corticosteroides ou corticotropinas podem produzir sintomas típicos de hiperatividade do

córtex adrenal, como “cara de lua”, “corcova de búfalo”, estrias e acne, algumas vezes levando ao

desenvolvimento completo da síndrome de Cushing. Se a administração do hormônio for imediatamente

descontinuada na presença destes sintomas, eles são geralmente reversíveis, mas a brusca descontinuação pode

ser perigosa. A dose de corticosteroide necessária para causar diminuição ou ausência da corticotropina no

sangue, com consequente atrofia do córtex adrenal e o tempo necessário para isto ocorrer são variáveis. A

insuficiência adrenal aguda, com perda de consciência, pode ocorrer durante o tratamento prolongado ou na

interrupção do tratamento e pode ser precipitada por infecção ou trauma.

Foi relatado retardo do crescimento em crianças e neste aspecto a cortisona apresenta 1/10 da potência quando

comparada à prednisona e prednisolona. Outros efeitos tóxicos incluem alterações mentais e neurológicas,

hipertensão intracraniana e na redução abrupta da dose durante o tratamento de artrite reumatóide, fatalidades

atribuídas a lesões de pequenas artérias e arteríolas similares à poliarterite.

Infecções podem ser mascaradas, visto que os corticosteroides apresentam propriedades antiinflamatórias e

antipiréticas acentuadas e podem produzir sensação de bem-estar. A administração dos corticosteroides pode

também causar redução no número de linfócitos circulantes. Fraqueza muscular é um efeito adverso ocasional da

maioria dos corticosteroides, principalmente quando administrados em doses elevadas.

Ocorrem efeitos tóxicos com todas as preparações de corticosteroides e sua incidência eleva-se se a dose

aumenta muito acima de 8 mg/kg/dia de prednisolona ou seu equivalente.

Frequência de incidência de reações pós-comercialização

Reação comum:

Gastrintestinais: aumento de apetite; indigestão.

Neurológicas: nervosismo ou cansaço; insônia.

Dermatológicas: reações alérgicas locais.

Gastrintestinais: podem ocorrer pancreatite e esofagite ulcerativa. Ulceração péptica é uma complicação

ocasional. A elevada incidência de hemorragia e perfuração nestas úlceras e o seu desenvolvimento natural

tornaram-se problemas terapêuticos graves. Alguns investigadores acreditam que a evidência disponível não

suporta a conclusão que os esteroides causam úlcera. Outros acreditam que apenas os pacientes com artrite

reumatóide apresentam maior incidência de úlcera. Foi proposto que os glicocorticoides alteram o mecanismo de

defesa da mucosa.

Oftalmológicas: o uso prolongado dos glicocorticoides pode resultar em catarata subcapsular posterior

(particularmente em crianças), exoftalmia, ou aumento da pressão intraocular que pode resultar em glaucoma ou

pode, ocasionalmente, danificar o nervo óptico e em casos raros, levar à cegueira.

O estabelecimento de infecções secundárias fúngicas ou virais dos olhos pode também ser intensificado.

Bioquímicas: todos os glicocorticoides aumentam a gliconeogênese. A tolerância à glicose e a sensibilidade à

insulina são diminuídas; desde que a função das ilhotas pancreáticas seja normal, o metabolismo dos

carboidratos não é visivelmente perturbado. 1/5 dos pacientes tratados com elevadas doses de glicocorticoides

desenvolveu diabete por esteroide.

O tratamento com doses elevadas de corticosteroides pode induzir hipertrigliceridemia acentuada, com plasma

leitoso.

Reação incomum a muito rara:

Dermatológicas: os efeitos adversos dermatológicos dos corticosteroides incluem retardo da cicatrização das

feridas, eritema facial, aumento da sudorese, facilidade em ter hematoma, hirsutismo, erupção acneiforme na

face, peito e costas, rubor nas estrias das coxas, nádegas e ombros. Após vários meses de tratamento com doses

elevadas, pode ocorrer diminuição da espessura da pele. Manifestações dermatológicas de hipersensibilidade a

corticosteroides incluem erupção cutânea e/ ou dermatite alérgica, urticária e angioedema.

Corticosteroides induziram púrpura semelhante à púrpura senil. Esta púrpura normalmente ocorre em superfícies

extensoras, no dorso da mão e na parte radial do antebraço.

Neurológicas: os efeitos adversos neurológicos incluíram cefaleia, vertigem, atividade motora aumentada,

neuropatia isquêmica, anormalidades no EEG e crises. Doses elevadas podem causar alterações comportamentais

e de personalidade, variando de nervosismo, euforia ou alterações no humor a episódios psicóticos que podem

incluir tanto estado maníaco quanto depressivo, estado paranóico e psicose tóxica aguda.

Há muito não se acredita que problemas psiquiátricos anteriores predispõem alterações comportamentais durante

o tratamento com glicocorticoides. Inversamente, a ausência de uma história de doença psiquiátrica não é

garantia contra a ocorrência de psicose durante a terapia hormonal.

Endócrinas: os efeitos endócrinos dos glicocorticoides envolvem variavelmente o eixo hipotalâmico-pituitário

adrenal; a paratireóide e tireóide. Existem também efeitos metabólicos, envolvendo principalmente os

carboidratos. Pode ocorrer supressão do crescimento nas crianças. A síndrome de Cushing pode resultar de

elevação prolongada dos níveis plasmáticos de glicocorticoide.

Em alguns homens, o uso de corticosteroides resultou em aumento ou diminuição da motilidade e do número de

espermatozóides. Irregularidades menstruais são comuns.

Ocorre antagonismo entre a paratireóide e hipercorticismo. O hipoparatireoidismo latente pode não ser

mascarado pela administração dos corticosteroides. A retenção de fosfato decorrente de insuficiência renal

causada pela insuficiência adrenal pode também provocar manifestações de hipoparatireoidismo.

Gastrintestinais: os efeitos adversos gastrintestinais dos corticosteroides incluem náusea, vômitos, anorexia

(que pode resultar em perda de peso), diarreia ou constipação, distensão abdominal e irritação gástrica.

Cardiovascular: a atividade mineralocorticóide de um esteroide pode levar a retenção de sal e água, que pode

resultar também em hipertensão. Hipopotassemia pode causar arritmia e parada cardíaca.

Músculo-esqueléticas: osteoporose e fraturas por compressão vertebral podem ocorrer em pacientes de todas as

idades. A osteoporose é uma indicação para a suspensão do tratamento.

Miopatia, caracterizada por enfraquecimento da musculatura proximal dos braços, pernas e da sua musculatura

pélvica e do ombro associadas, é ocasionalmente relatada em pacientes que estão sob tratamento com doses

elevadas de corticosteroides e pode ser causada por relaxantes musculares não-despolarizantes. Isto pode ocorrer

logo após o início do tratamento e pode ser suficientemente grave, impedindo os movimentos. Isto é uma

indicação para a suspensão do tratamento.

Necrose asséptica avascular dos ossos foi frequentemente descrita e envolve preferencialmente a cabeça do

fêmur e úmero.

Reação com frequência desconhecida:

Oftalmológica: coriorretinopatia.

Efeitos adversos causados pela interrupção do tratamento: fraqueza muscular, hipotensão, hipoglicemia,

cefaleia, náusea, vômitos, cansaço e dores musculares e nas articulações. Fraqueza muscular e rigidez nas

articulações podem persistir por um período de 3 a 6 meses após a descontinuação do tratamento. Reações

adversas dos corticosteroides são aquelas resultantes da interrupção ou do uso prolongado em altas doses.

As seguintes reações adversas foram relatadas; entretanto, não existe nenhuma informação sobre sua incidência:

Gerais: retardo do crescimento em crianças pelo tratamento a longo prazo com corticosteroides.

Hematológicas: aumento da contagem total de leucócitos, com aumento nos neutrófilos e diminuição nos

monócitos, linfócitos e eosinófilos.

Imunológicas: a frequência e a gravidade das infecções clínicas aumentam durante a terapia com

glicocorticoide.

Reações graves ou com risco de vida: supressão do eixo hipotalâmico-pituitário adrenal é uma das

consequências de administrações repetidas de glicocorticoides (vide ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Em

alguns casos, a insuficiência adrenal aguda após um período de tratamento com glicocorticoides foi fatal.

Neurológicas: epilepsia latente pode ser manifestada pelo tratamento com corticosteroide. Tratamento a longo

prazo pode resultar em hipertensão intracraniana benigna.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

10. SUPERDOSE

O tratamento da superdose é sintomático, sendo que a dose deve ser diminuída ou o tratamento com o produto

ser interrompido.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.