Bula do Frutovitam produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Frutovitam
Polivitamínicos sem minerais
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Solução Injetável
MODELO DE BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
FRUTOVITAM
polivitamínicos sem minerais
FORMA FARMACÊUTICA:
Solução Injetável - 10 mL
APRESENTAÇÃO:
Caixa com 10 e 100 ampolas de 10 mL.
USO INJETÁVEL - PARA INFUSÃO INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada ampola contém:
% da
IDR/MS
Adulto
Lactentes
0 – 6
meses
7 - 11
Crianças
1 – 3
anos
4 – 6
7 – 10
Gestante
Lactante
Palmitato de
retinol
(vitamina A)
1000
UI
50% 80% 75% 75% 67% 60% 37,5% 35%
Colecalciferol
(vitamina D)
80
40% 40% 40% 40% 40% 40% 40% 40%
Riboflavina
(vitamina B2)
0,5
mg
39% 167% 125% 100% 83% 55,5% 36% 31%
Ácido
Ascórbico
(vitamina C)
50
111% 200% 167% 167% 167% 143% 91% 71%
Cloridrato de
piridoxina
(vitamina B6)
1,5
115% 1500% 1500% 300% 300% 150% 79% 75%
Dexpantenol 2,5
97% 275% 260% 234% 156% 117% 78% 67%
Acetato de
Tocoferol
(vitamina E)
5 mg 50% 185% 185% 100% 100% 71% 50% 50%
Nicotinamida 10
62,5% 500% 250% 167% 125% 83% 55,5% 59%
veículo estéril
q.s.p
10
mL
(Veículo: edetato dissódico, cloreto de benzalcônio, bicarbonato de sódio, polissorbato 80, água para injetáveis)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE
O FRUTOVITAM está indicado como fonte de vitaminas nas intervenções cirúrgicas, queimaduras extensas,
politraumatismo e fraturas, distúrbios infecciosos, estados comatosos e na impossibilidade de alimentação oral.
As vitaminas são necessárias para o adequado metabolismo dos aminoácidos, gorduras e carboidratos e para a manutenção
de certas funções fisiológicas e bioquímicas.
As necessidades orgânicas de vitaminas aumentam nas condições onde há maior catabolismo, como após intervenções
cirúrgicas ou traumatismo, nos processos infecciosos sérios ou prolongados, em certas moléstias debilitantes ou quando a
ingestão oral de vitaminas está prejudicada.
Em qualquer destas condições há grande solicitação, mobilização e excreção de vitaminas; o ácido ascórbico desempenha
importante papel no metabolismo dos carboidratos, da tirosina e na síntese de anticorpos; as vitaminas do Complexo B
agem como co-enzimas importantes em várias regiões orgânicas e para o metabolismo glicídico e proteico; as vitaminas
lipossolúveis (A, D, E) são indispensáveis para certos processos bioquímicos e fisiológicos como para a integridade das
células epiteliais, crescimento, mineralização óssea e regulação homeostásica plasmática do cálcio.
Deste modo o FRUTOVITAM, infusão intravenosa, proporciona adequada suplementação vitamínica ajudando a promover
um retorno às condições metabólicas normais, graças à sua formulação multivitamínica e balanceada.
Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula ou à hipervitaminose preexistente.
Reações alérgicas podem acontecer após injeção intravenosa de vitamina B1, porém este risco é mínimo quando a mesma é
administrada junto com outras vitaminas do Complexo B.
CUIDADOS:
Este produto é para ser administrado exclusivamente através de infusão venosa lentamente.
Gravidez:
Vitamina A: existe uma associação bem estabelecida entre congêneres da vitamina A e teratogenicidade em crianças
nascidas de mães que foram expostas a altas doses durante a gravidez. Em um estudo prospectivo de 22.755 mulheres, a alta
ingestão de vitamina A (retinol maior que 15.000 UI/dia) esteve associada com aumento na incidência de má-formação.
Vitamina D: o uso excessivo de Vitamina D pode levar ao desenvolvimento de hipercalcemia que durante a gravidez pode
produzir alterações congênitas e hipoparatiroidismo neonatal.
A Vitamina E, Vitamina B6, Vitamina C, nicotinamida, Vitamina B2 e o pantenol são considerados CATEGORIA C
de risco na gravidez. Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do
cirurgião-dentista.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação:
As Vitaminas D e C são de metabolização renal, sendo excretada na urina e no leite materno.
As Vitaminas E, B6 e B2 são excretadas no leite materno, sendo esta excreção segura ao lactente.
A Vitamina A e o pantenol também são excretados no leite materno.
Crianças com menos de 20 Kg e neonatos (ou lactentes) devem ter sua situação clínica avaliada pelo médico, que
Vitamina A
Aumentam o risco de sangramento:
• abciximab, acenocoumarol, ancrod, anisindione, antitrombina III humana, argatroban, bivalirudin, clopidogrel,
danaparoid, defibrotide, dermatan sulfato, desirudina, dicumarol, eptifibatide, fondaparinux, heparina, lamifiban, polisulfato
sódico de pentosan, fenindiona, fenprocoumon, sibrafiban, tirofiban, warfarina, xemilofiban
Aumentam o risco de toxicidade da vitamina A:
• acitretina, etretinato, isotretinoina, tretinoina
Aumenta o risco de toxicidade dos retinoides:
• bexaroteno
Diminui a eficácia da vitamina A:
• colestipol
Aumenta o risco de pseudo-tumor cerebral:
• minociclina
Niacinamida
Aumenta o risco de miopatia ou rabdomiólise:
• atorvastatina, cerivastina, fluvastatina, pravastatina, rosuvastatina, sinvastatina
Diminuem a absorção de niacina:
• colestiramina, colestipol
Vermelhidão e tonturas:
• nicotina
Diminuição da absorção de folato:
• triamtereno
Vitamina B6
Prolonga ação:
• altretamina
Reações de fotosensibilidade:
• amiodarona
Podem aumentar os requerimentos de vitamina B6:
• Contraceptivos (combinação), hidralazina, isoniazida, penicilamina
Redução da concentração:
• fenitoína
Diminuição da efetividade do fármaco:
• levodopa
Vitamina B12
Reduzem a absorção de cianocobalamina:
• ácido acetilsalicílico, cimetidina, omeprazol, ranitidina
Diminuem a concentração sérica de vitamina B12:
• Contraceptivos (combinação),
Vitamina C
Toxicidade pelo alumínio:
• carbonato de alumínio (base), hidróxido de alumínio, fosfato de alumínio,
Redução de biodisponibilidade de cianocobalamina:
• cianocobalamina
Vitamina E
Redução da concentração plasmática de indinavir:
• indinavir
Aumento da resposta aos anticoagulantes:
• anisindiona, fenprocoumon
Redução de absorção de vitaminas lipossolúveis:
• colestiramina
Diminuição da efetividade da vitamina E:
• orlistat, colestipol
Aumento do risco de sangramento:
• warfarina, dicumarol
Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode não
apresentar mais efeito terapêutico.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
Características físicas e organolépticas:
Solução límpida, essencialmente livre de partículas visíveis de coloração laranja.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O conteúdo de uma ampola de 10 mL deve ser diluído em um volume de solução injetável, superior a 500 mL,
preferivelmente 1.000 mL, de soluções salinas, glicosadas, fisiológicas ou de Ringer Lactato.
Reação muito comum (> 1/10).
Reação comum (> 1/100 e < 1/10).
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100).
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000).
Reação muito rara (< 1/10.000).
Reação desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis).
Não existem relatos de reações anafilactoides associadas com administração de Frutovitam.
Existem relatos raros dos seguintes tipos de reações:
Dermatológico - prurido, eritema
Sistema Nervoso - dor de cabeça, tonturas, agitação, ansiedade
Oftálmico - diplopia
Alérgico- urticária, edema periorbital e edema digital
Vitamina A
Usualmente é atóxica em doses terapêuticas. Existem relatos de choque anafilático e morte com a administração de vitamina
A por via intravenosa. Entretanto, as manifestações de toxicidade dependem da dose, idade e duração da administração.
Síndrome da Hipervitaminose A
Manifestações gerais: fadiga, letargia, desconforto abdominal, anorexia e vômitos.
Manifestações específicas:
1. Hepatotoxicidade, espessamento cortical do rádio e da tíbia, artralgia migratória, crescimento lento e fechamento
prematuro da epífise em crianças.
2.Central Sistema Nervoso: irritabilidade, cefaleia e aumento da pressão intracraniana manifestada por abaulamento de
fontanelas, papiledema e exoftalmia.
3.Dermatológicas: fissura dos lábios, rachaduras na pele, alopécia, descamação, e hiperpigmentação, manchas amarelo-
alaranjadas em sola dos pés, palmas das mãos ou pele ao redor do nariz e dos lábios.
4.Sistêmicos: hipomenorreia, hepatoesplenomegalia, hepatotoxicidade, icterícia, leucopenia, nível de vitamina A no plasma
com mais de 1.200 Unidades/100 mL.
O tratamento da hipervitaminose A consiste na retirada imediata da vitamina, juntamente com o tratamento sintomático e de
suporte.
Vitamina B2 (Riboflavina)
A riboflavina é segura quando utilizada na dosagem recomendada. No entanto, podem ocorrer diarreia e coloração
amarelada da urina, em decorrência de altas doses (hipervitaminose).
Vitamina C (Ácido ascórbico)
É geralmente bem tolerada. Doses mais elevadas podem ocasionar diarreia e outros distúrbios gastrointestinais, assim como
à hiperoxalúria e formação de cálculos renais.
Vitamina B6 (Cloridrato de piridoxina)
Piridoxina é segura para a maioria das pessoas. Em algumas pessoas, piridoxina pode causar náuseas, vômitos, dor de
estômago, hiporexia, cefaléia, formigamento, sonolência e outros efeitos colaterais.
O uso a longo prazo de altas doses está associado a neuropatia periférica (a dose na qual ocorre é controversa).
Vitamina D
Os efeitos da administração de vitamina D podem persistir por dois ou mais meses após a cessação do tratamento.
A hipervitaminose D é caracterizada por efeitos sistêmicos:
Renal: insuficiência renal com poliúria, noctúria, polidipsia, hipercalciúria, azotemia reversível, hipertensão, nefrocalcinose,
calcificação vascular generalizada, ou insuficiência renal irreversível que pode resultar em morte.
Sistema nervoso central: retardo mental.
Tecidos moles: calcificação generalizada dos tecidos moles, incluindo o coração, vasos sanguíneos, túbulos renais e nos
pulmões.
Esquelético: a desmineralização óssea (osteoporose) em adultos.
Declínio na taxa média de crescimento linear e aumento da mineralização dos ossos em crianças (nanismo), e fraqueza.
Gastrointestinais: náuseas, anorexia, constipação.
Metabólicas: acidose, anemia, perda de peso.
O tratamento da hipervitaminose D com hipercalcemia consiste na retirada imediata da vitamina, dieta pobre em cálcio,
ingestão generosa de líquidos, juntamente com o tratamento sintomático e de suporte. A crise hipercalcêmica com
desidratação, torpor, coma e azotemia requer um tratamento mais vigoroso. O primeiro passo deve ser a hidratação do
paciente por via intravenosa que aumenta a excreção urinária de cálcio. O diurético de alça (furosemida ou ácido etacrínico)
pode ser administrado com a infusão de soro fisiológico para aumentar a excreção renal de cálcio. Outras medidas
terapêuticas incluem a diálise ou a administração de citratos, sulfatos fosfatos, corticosteróides, EDTA (ácido
etilenodiaminotetracético).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária Estadual – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.