Bula do Funtyl produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Funtyl®
cloridrato de terbinafina
comprimidos
250 mg
Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda.
MODELO DE BULA PARA O
PROFISSIONAL DE SAÚDE
1
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Comprimidos de 250 mg
Embalagens contendo 14 ou 28 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém: terbinafina (na forma de cloridrato) .................................................................................... 250 mg
excipientes q.s.p. .......................................................................................................................................................... 1 compr.
(Excipientes: celulose microcristalina, hipromelose, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício e estearato de magnésio.)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Funtyl®
está indicado para o tratamento:
- Onicomicose (infecção fúngica da unha) causada por fungos dermatófitos;
- Tinea capitis;
- Infecções fúngicas da pele para o tratamento de tinea corporis, tinea cruris, tinea pedis; infecções cutâneas causadas por
leveduras do gênero Candida (por exemplo, Candida albicans), em que a terapia por via oral geralmente é considerada
apropriada, conforme o local, a gravidade ou a amplitude da infecção.
Observação - Ao contrário de terbinafina tópica, Funtyl®
oral não é eficaz no tratamento de pitiríase versicolor.
Em pesquisas abertas e controladas, a terbinafina oral foi efetiva no tratamento de tinea corporis, tinea cruris, candidíase
cutânea e tinea pedis do tipo mocassim. A cura clínica completa ou a cura micológica foi reportada em 75% a 90% dos
pacientes com tinea corporis ou tinea pedis e em 60% a 70% daqueles com candidíase cutânea. Comparativamente, a
terbinafina oral foi pelo menos similarmente efetiva à griseofulvina (250 a 500 mg duas vezes ao dia) em infecções por
tinea corporis e tinea cruris e mais efetiva que essa no tratamento da tinea pedis do tipo mocassim.
No tratamento de onicomicoses, a terbinafina oral também foi efetiva inclusive existe a descrição de seu uso em caso não-
responsivo à griseofulvina e cetoconazol. A terbinafina é considerada o tratamento de escolha para onicomicoses devido
aos altos índices de recuperação clínica e micológica.
Pacientes com diagnóstico de onicomicose por Trichophyton rubrum (n=20) e Trichophyton mentagrophytes (n=2) foram
tratados com 250 mg/dia de terbinafina por 12 semanas. Após 6 meses, 82% dos pacientes apresentaram remissão clínica e
micológica, 4,5% das unhas apresentaram anormalidades apesar de exames micológicos serem negativos e cerca de 14%
foram classificados como insucesso de tratamento. Em outro estudo observaram-se excelentes condições de cura, até 2 anos
após o tratamento. Na quadragésima oitava semana, a cura micológica foi atingida por cerca de 85% dos pacientes e a cura
clínica, com o mínimo de lesões residuais, por cerca de 90% dos 100 pacientes tratados.
Pacientes HIV positivos com infecção por tinea capitis ou tinea cruris secundária responderam a terbinafina oral em doses
entre 125 a 250 mg duas vezes ao dia em 1 a 3 meses.
A terbinafina oral pode ser recomendada no tratamento de dermatofitoses por Trichophyton sp ou Microsporum sp também
em crianças, sendo que no caso deste último é necessário um tempo de tratamento mais prolongado, de cerca de 6 semanas
de duração.
Onicomicoses
A eficácia de Funtyl®
comprimidos no tratamento da onicomicose é ilustrada pela resposta de pacientes com infecções de
unha da mão e/ou unha do pé que participaram em três estudos clínicos (SFD301, SF5 e SF1508) controlados com placebo
nos Estados Unidos/Canadá.
Os resultados do primeiro estudo de unha do pé, avaliado em 48 semanas (12 semanas de tratamento com 36 semanas de
seguimento após a conclusão da terapia), demonstrou cura micológica, definida como a ocorrência simultânea de KOH
negativo mais cultura negativa em 70% dos pacientes. Cinquenta e nove por cento (59%) dos pacientes tiveram tratamento
eficaz (cura micológica adicionado a 0% de comprometimento da unha ou >5 mm de crescimento de unhas novas afetadas;
38% dos pacientes demonstraram cura micológica mais cura clínica (0% unha comprometida).
2
Em um segundo estudo de unha do pé de onicomicose dermatópica, no qual não-dermatófitos também foram cultivados, foi
demonstrada eficácia similar contra os dermatófitos. O papel patogênico dos dermatófitos não-cultivados na presença de
onicomicose dermatofítica não foi estabelecido. A importância clínica desta associação é desconhecida.
Os resultados do estudo da unha da mão, tal como avaliado em 24 semanas (6 semanas de tratamento com 18 semanas de
seguimento após a conclusão da terapia), demonstrou cura micológica em 79% dos pacientes, o tratamento eficaz em 75%
dos pacientes, e cura micológica acrescida cura clínica em 59% dos pacientes.
O tempo médio para o sucesso do tratamento de onicomicose foi de aproximadamente 10 meses para o primeiro estudo de
unha do pé e 4 meses para o estudo da unha da mão. No primeiro estudo de unha do pé, para os pacientes avaliados, pelo
menos, seis meses após alcançar a cura clínica e pelo menos um ano depois de completar a terapia com Funtyl®
, a taxa de
recaída clínica foi de aproximadamente 15%.
Tinea capitis
Nos três estudos de eficácia comparativa SF 8001, SFE 304, SF 8002 Funtyl®
oral (62,5 - 250 mg por dia) foi dado a um
total de 117 pacientes avaliados, dos quais mais de 97% eram crianças. Doses únicas diárias foram dadas após a refeição da
noite durante 4 semanas (Funtyl®
) ou 8 semanas (griseofulvina). A eficácia, demonstrada por testes micológicos negativos
e uma redução na sintomatologia, foi avaliada em 8 semanas e no exame de seguimento (semana 12 de estudos SF 8001e
SFE 304, 24ª semana de estudo SF 8002). Resultados negativos do teste de micologia no seguimento foram obtidos em
85%, 88% e 72% dos pacientes que receberam Funtyl®
nos três estudos - os valores correspondentes para a griseofulvina
foram 73%, 89% e 69%. A variável derivada "tratamento eficaz" (micologia negativa mais não, ou apenas suave, sinais e
sintomas) foi alcançada em 82%, 78% e 69% dos pacientes tratados com Funtyl®
, em comparação com 66%, 74% e 59%
em pacientes tratados com griseofulvina, a diferença foi estatisticamente significativa em favor de Funtyl®
no estudo SF
8001.
Dois estudos de fase II de duração de tratamento totalizando 342 pacientes (a maior parte crianças) com Tinea capitis
foram completados.
Um estudo de 12 semanas, randomizado, grupo paralelo, duplo-cego, foi conduzido nos Estados Unidos e no Canadá, em
crianças com infecção por Tinea capitis devido a espécies Trichophyton (SFO327C T201). O objetivo do estudo foi
determinar a duração ótima (1, 2 ou 4 semanas) e segurança do tratamento com Funtyl®
(comprimidos), dado em doses
ajustadas de peso uma vez por dia.
Um segundo estudo multicêntrico de 16 semanas, randomizado, ativo-controlado, grupo paralelo foi conduzido na Europa
em pacientes com Tinea capitis (> 4 anos) devido a espécie Microsporum. Os braços de tratamento Funtyl®
duração (6,8,10
e 12 semanas) foram duplo-cego, enquanto o braço comparador ativo de griseofulvina foi aberto (SFO327C T202). O
objetivo do estudo foi identificar uma duração de tratamento segura e mais adequada com Funtyl®
(comprimidos) em
pacientes com Tinea capitis causadas por espécies de Microsporum. A administração de uma dose de Funtyl®
foi baseada
no peso corporal, em ambos os estudos, como se segue: < 20 kg: 62,5 mg, 20-40 kg: 125 mg, > 40 kg: 250 mg,
administrada uma vez por dia. Em ambos os estudos, Funtyl®
foi muito bem tolerado. A análise dos dados de eficácia
mostrou que ambas durações de tratamento de 2 e 4 semanas, proporcionaram uma boa eficácia em Tinea capitis causada
por espécies de Trichophyton. No estudo de Microsporum, não houve diferença significativa nas taxas de cura completa
entre os diferentes grupos de tratamento e de duração de 6 semanas de tratamento mostraram alta taxa de cura completa
(62%) com uma boa tolerabilidade e conformidade. Estes resultados mostram que Funtyl®
reduziu o tempo de tratamento
de 6-8 semanas para apenas 2-4 semanas em Tinea capitis causadas por espécies de Trichophyton comparada com a terapia
padrão com griseofulvina.
Em estudos clínicos fase II realizados em Tinea capitis, eventos adversos reportados das 588 crianças cadastradas foram,
em geral, leves, relativamente pouco frequentes e muitas vezes tinha uma relação incerta com o tratamento. Houve 11
relatos de níveis SGPT elevados e uma perda de sabor. Outros acontecimentos incluíram sintomas gastrintestinais ou de
pele, e achados laboratoriais sugestivos de infecções intercorrentes.
Infecções fúngicas da pele (tinea corporis, tinea cruris, tinea pedis) e infecções cutâneas causadas por leveduras do
gênero Candida (por exemplo, Candida albicans) onde a terapia oral é geralmente considerada apropriada devido ao
local, gravidade ou extensão da infecção.
Três estudos multicêntrico, controlado, duplo-cego, randomizado 5OR (estudo 4 semanas), 6-7OR (estudo 4 semanas) e 11-
21OR (estudo 6 semanas), avaliaram a eficácia e segurança de Funtyl®
comprimidos para o tratamento da Tinea corporis e
cruris.
Dois estudos duplo-cego, placebo controlado (85OR, 7OR) avaliaram a eficácia Funtyl®
125 mg duas vezes ao dia em
pacientes diagnosticados com Tinea corporis / cruris. Os estudos incluíram um total de 43 pacientes randomizados para
Funtyl®
e 45 com placebo. Não houve diferença significativa em termos de dados demográficos e história clínica dentro de
grupos. A eficácia, demonstrada por testes micológicos negativos e uma redução na sintomatologia clínica, foi avaliada em
4 semanas e no exame de acompanhamento. Em ambos os estudos, a eficácia mínima foi demonstrada em doentes tratados
com placebo, em comparação com a eficácia de Funtyl®
administrada por via oral, no final do tratamento e no
acompanhamento.
3
O terceiro estudo (11-21OR), 6 semanas, duplo-cego, randomizado, multicêntrico comparou a segurança e eficácia de
125 mg duas vezes ao dia e griseofulvina 250 mg duas vezes ao dia. Cento e vinte e seis (126) pacientes de cada
grupo foram incluídos na análise de eficácia. Este estudo mostrou alta taxa de cura micológica, redução dos sinais e
sintomas no braço do estudo tratado com Funtyl®
e melhora significativa (93-94%) da eficácia global no final do
tratamento e no acompanhamento de Funtyl®
125 mg administrado duas vezes ao dia em comparação com 86-87% de
eficácia global do comparador.
Em resumo, Funtyl®
125 mg administrado duas vezes ao dia durante o período de 4-6 semanas, demonstrou eficácia
estatisticamente superior em comparação com o placebo e griseofulvina fármaco comercializado para o tratamento da
Tinea corporis / cruris nos principais estudos de eficácia acima.
Em um estudo de 4 semanas, duplo-cego, placebo controlado SF 00438, Funtyl®
125 mg, duas vezes ao dia, foi comparado
com placebo em pacientes com candidíase cutânea. Vinte e um pacientes foram randomizados para cada braço do
tratamento, dos quais 19 foram avaliados, respectivamente. Destes, 29% dos pacientes no grupo de tratamento e de 17%
dos pacientes com placebo demonstrou cura micológica no final do tratamento e 67% dos pacientes tratados com Funtyl®
tiveram resultados micológicos negativos no final do acompanhamento. Tendo em conta as taxas de resposta acima, 2
semanas de terapia de Funtyl®
deve ser a duração mínima do período de tratamento, e aproximadamente metade dos
pacientes que necessitam de 3-4 semanas de tratamento para obter a cura.
Dois estudos controlados, duplo-cego, compararam Funtyl®
125 mg administrado duas vezes ao dia com o placebo (39-
40OR) e com a griseofulvina 250 mg duas vezes ao dia (20OR) no tratamento da tinea pedis. Ambos os estudos recrutaram
pacientes com a doença crônica e recorrente. No estudo de 39-40OR, 65% dos pacientes em Funtyl®
relataram cura
micológica no acompanhamento considerando que nenhum dos pacientes tratados com placebo responderam. No estudo
20OR, Funtyl®
mostrou ser altamente eficaz, com 88% de cura durante o acompanhamento após 6 semanas de terapia em
comparação com 45% dos pacientes com griseofulvina. Estes pacientes, quando observados após 10 meses relataram taxa
de cura de 94%, em comparação com a eficácia de 30% de griseofulvina na mesma população de pacientes.
Tabela 1 – Principais estudos de eficácia – Infecções por Tinea corporis/cruris, Tinea pedis, Candida
Estudo Tipo Medicamento Nº de
paciente
s
avaliado
Desistênci
a Resultado
micológico
negativo%
End Rx F/up
Resultado
s Clínicos
5OR
4º semana
DB-placebo
125
duas vezes ao
dia placebo
13
15
4
73
0
89
54
62
6-7OR
33
7
97
29
37
12
91
11-21
OR
6º semana 125
dia DB-
griseofulvina
dia
250 duas
vezes ao dia
126
16
90
100
94
93
87
86
SF
00438
2º semana
19
17
67
47
11
39-40
dia. DB-
placebo
23
68
14
77
59
65
20OR
22
6
27
55
75
88
45
End Rx – final do tratamento
F/up – acompanhamento
Referências Bibliográficas
1. Lebwohl et al, 2001 Cutis.
2. Prod Info Funtyl (TM), 2001.
3. Schatz et al, 1995, Clin Experimental Dermatol.
4. Baudraz-Rosselet et al, 1992, Br J Dermatol.
5. van der Schroeff et al, 1992, Br J Dermatol.
6. Goodfield, 1992, Br J Dermatol.
7. Villars & Jones, 1992, Br J Dermatol.
8. White et al, 1991, Br J Dermatol.
9. Hay et al, 1991, J Am Acad Dermatol.
10. Savin & Zaias, 1990, J Am Acad Dermatol.
11. Savin, 1990, J Am Acad Dermatol.
12. del Palacio Hernanz et al, 1990, Clin Exp Dermatol.
13. Savin, 1989, Clin Exp Dermatol.
14. Cole & Stricklin, 1989, Arch Dermatol.
15. Villars & Jones, 1989, Clin Exp Dermatol.
16. Eastcott, 1991, N Z Med J.
17. McClellan et al, 1999, Drugs.
18. Galimberti et al, 1996, Int J Dermatol.
19. De Cuyper & Hindryckx, 1999, Br J Dermatol.
20. Villares & Jones, 1992, Br J Dermatol.
21. Lebwohl et al, 2001, Cutis.
22. Savin et al, 1994, J Am Acad Dermatol.
23. Faergemann et al, 1997, Dermatology.
24. Gupta et al, 2003, Dermatol Clin.
Grupo farmacoterapêutico
Grupo farmacoterapêutico: agente antifúngico oral (código ATC D01B A02).
Mecanismo de ação
A terbinafina é uma alilamina com amplo espectro de atividade contra fungos patogênicos da pele, cabelo e unhas,
incluindo dermatófitos como Trichophyton (por exemplo, T. rubrum, T. mentagrophytes, T. verrucosum, T. tonsurans e T.
violaceum), Microsporum (por exemplo, M. canis), Epidermophyton floccosum e leveduras do gênero Candida (por
exemplo, C. albicans) e Pityrosporum. Em concentrações baixas, a terbinafina tem ação fungicida contra fungos
dermatófitos, bolores e alguns fungos dimórficos. Sua atividade contra leveduras é fungicida ou fungistática, dependendo
de sua espécie.
A terbinafina interfere especificamente em uma etapa inicial da biossíntese dos esteróis fúngicos que acarreta deficiência de
ergosterol e acúmulo intracelular de esqualeno, resultando em morte da célula fúngica. A terbinafina age por inibição da
esqualeno-epoxidase na membrana celular fúngica. A enzima esqualeno-epoxidase não está vinculada ao sistema do
citocromo P450.
Farmacodinâmica
Quando administrado por via oral, a terbinafina acumula-se na pele, nos cabelos e nas unhas, em níveis associados à
atividade fungicida.
Farmacocinética
- Absorção
Após administração oral, a terbinafina é bem absorvida (> 70%). Uma dose oral única de 250 mg de terbinafina
proporciona uma média de concentrações plasmáticas máximas de 1,3 micrograma/mL, 1,5 horas após a administração. No
estado de equilíbrio (70% do estado de equilíbrio é obtido em cerca de 28 dias), em comparação à dose única, a
concentração máxima de terbinafina foi na média 25% maior e a AUC plasmática aumentou em um fator de 2,3.
- Distribuição
A terbinafina liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (99%). Difunde-se rapidamente através da derme e se acumula no
estrato córneo lipofílico. A terbinafina também é encontrada na secreção sebácea, atingindo, assim, altas concentrações nos
folículos pilosos, pelos e tecidos gordurosos. Há evidências de que a terbinafina se distribui na placa ungueal dentro das
primeiras semanas após o início do tratamento.
- Biotransformação/ Metabolismo
5
A terbinafina é metabolizada rápida e extensivamente por pelo menos sete isoenzimas CYP, com maior participação das
CYP2C9, CYP1A2, CYP3A4, CYP2C8 e CYP2C19. A biotransformação da terbinafina resulta em metabólitos sem
atividade fúngica.
- Eliminação
Os metabólitos são excretados predominantemente na urina. A partir do aumento na AUC plasmática no estado de
equilíbrio uma meia-vida efetiva de ~30 horas foi calculada. Administração de doses múltiplas seguida de coleta de sangue
estendida revelou uma eliminação trifásica com meia-vida terminal de, aproximadamente 16,5 dias.
- Biodisponibilidade
A biodisponibilidade absoluta da terbinafina de Funtyl®
comprimidos como resultado do metabolismo de primeira
passagem é de cerca de 50%.
- Populações especiais
Não foram observadas alterações clinicamente relevantes idade-dependentes nas concentrações plasmáticas da terbinafina
no estado de equilíbrio.
Estudos farmacocinéticos de dose única em pacientes com disfunção renal [clearance (depuração) de creatinina < 50
mL/min] ou com doença hepática pré-existente mostraram que o clearance (depuração) de Funtyl®
comprimidos pode estar
reduzido em cerca de 50%.
Dados de segurança pré-clínicos
Em estudos de longo prazo (de até 1 ano) em ratos e cães, não se observaram efeitos tóxicos em nenhuma das espécies com
a administração de doses orais de até aproximadamente 100 mg/kg por dia. Durante a administração oral de altas doses, o
fígado e provavelmente os rins foram identificados como órgãos-alvo em potencial.
Em estudo de carcinogenicidade oral por 2 anos com camundongos, não se observaram quaisquer resultados anormais ou
neoplasias atribuíveis ao tratamento com doses de até 130 mg/kg por dia em machos e de até 156 mg/kg por dia em fêmeas.
Em estudo de carcinogenicidade oral com ratos por 2 anos, observou-se maior incidência de tumores hepáticos em machos
que receberam os mais altos níveis de dose equivalentes a 69 mg/kg por dia. As alterações que podem estar associadas com
a proliferação de peroxissomos mostraram-se específicas das espécies, uma vez que estas não foram observadas em estudos
de carcinogenicidade em camundongos ou em outros estudos com camundongos, cães ou macacos.
Durante estudos de altas doses em macacos, observaram-se irregularidades de refração na retina com as doses mais altas (o
nível de efeito não tóxico de 50 mg/kg). Essas irregularidades foram associadas à presença de um metabólito da terbinafina
no tecido ocular e desapareceram após a descontinuação do medicamento, não estando associadas a alterações histológicas.
Um estudo de 8 semanas com administração oral em ratos jovens forneceu um nível de efeito não tóxico (NTEL) de
aproximadamente 100 mg/kg/dia, sendo um leve aumento do peso do fígado o único achado, enquanto em cães próximos
da maturidade a doses ≥ 100 mg/kg/dia (valores de AUC de cerca de 13x (m) e 6x (f) daquelas em crianças) foram
observados sinais de distúrbios do sistema nervoso central (SNC), incluindo episódios únicos de convulsões em animais
individuais. Achados semelhantes foram observados quando da alta exposição sistêmica após administração intravenosa de
terbinafina em macacos ou ratos adultos.
Uma série-padrão de testes de genotoxicidade in vitro e in vivo não revelaram evidência de potencial mutagênico ou
clastogênico.
Não se observaram efeitos adversos na fertilidade nem em outros parâmetros da reprodução em estudos realizados em ratos
ou coelhos.
Funtyl®
é contraindicado em casos de hipersensibilidade conhecida à terbinafina ou a qualquer um dos excipientes da
formulação (vide “Composição”).
Função hepática
O uso de Funtyl®
comprimidos não é recomendado para pacientes com doença hepática crônica ou ativa. Antes de
prescrever Funtyl®
comprimidos, testes de função hepática devem ser realizados, uma vez que pode ocorrer a
hepatotoxicidade em pacientes com ou sem doença hepática pré-existente. Portanto, é recomendada a monitoração
periódica (após 4 – 6 semanas de tratamento) de testes da função hepática. Funtyl®
deve ser imediatamente interrompido no
caso de elevação dos testes da função hepática. Casos muito raros de falha hepática grave (alguns fatais ou que requereram
transplante hepático) foram relatados em pacientes tratados com Funtyl®
comprimidos. Na maioria dos casos de falha
hepática, os pacientes tinham condições sistêmicas basais graves e a relação causal com a ingestão de Funtyl®
comprimidos
foi incerta (vide “Reações adversas”). Pacientes em tratamento com Funtyl®
comprimidos devem ser alertados a relatar
imediatamente sintomas como náusea persistente inexplicada, diminuição do apetite, fadiga, vômitos, dor na região
6
abdominal superior direita, icterícia, urina escura ou fezes esbranquiçadas. Pacientes com estes sintomas devem
descontinuar o tratamento oral com terbinafina e realizar imediatamente uma avaliação da sua função hepática.
Efeitos dermatológicos
Reações de pele graves (por ex.: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, rash com eosinofilia e
sintomas sistêmicos) foram muito raramente relatadas em pacientes que utilizavam Funtyl®
comprimidos. Caso ocorra rash
progressivo, o tratamento com Funtyl®
comprimidos deve ser descontinuado.
Como a precipitação e exacerbação da psoríase e lúpus eritematoso cutâneo e sistêmico têm sido relatadas em um cenário
pós-comercialização, deve-se usar terbinafina com precaução em pacientes com psoríase pré-existente ou lúpus
eritematoso.
Efeitos hematológicos
Casos muito raros de discrasias sanguíneas (neutropenia, agranulocitose, trombocitopenia, pancitopenia) foram relatados
em pacientes tratados com Funtyl®
comprimidos. A etiologia de qualquer discrasia sanguínea que ocorra em pacientes
tratados com Funtyl®
comprimidos deve ser avaliada e deve-se considerar a possibilidade de alteração do regime de
medicação, incluindo interrupção do tratamento com Funtyl®
comprimidos.
Função renal
comprimidos em pacientes com insuficiência renal [clearance (depuração) de creatinina < 50 mL/min ou
creatinina sérica superior a 300 micromol/L] não foi adequadamente estudado e, portanto, não é recomendado (vide
“Características farmacológicas”).
Interações
Estudos in vitro e in vivo mostraram que a terbinafina inibe o metabolismo do CYP2D6. Portanto, pacientes sob tratamento
concomitante com fármacos metabolizados predominantemente pelo CYP2D6 como, por exemplo, alguns medicamentos
das classes dos antidepressivos tricíclicos (TCAs), betabloqueadores, inibidores seletivos da recaptação de serotonina
(SSRIs), antiarrítmicos (incluindo as classes 1A, 1B e 1C) e inibidores da monoaminoxidase tipo B (IMAO-B), devem ser
monitorados, especialmente se o fármaco coadministrado apresentar baixo índice terapêutico (vide “Interações
medicamentosas”).
Mulheres em idade fértil
Alguns casos de irregularidades menstruais têm sido relatados em pacientes que tomaram comprimidos de Funtyl®
concomitantemente com contraceptivos orais, embora a incidência destas doenças permaneça dentro da incidência de base
dos pacientes que tomam contraceptivos orais sozinho.
Não há dados para apoiar recomendações especiais para mulheres em idade fértil.
Gravidez e lactação
Os estudos de toxicidade fetal com terbinafina realizados em animais não evidenciaram reações adversas. Como a
experiência clínica documentada em mulheres grávidas é muito limitada, Funtyl®
comprimidos não deve ser administrado
durante a gravidez, a menos que os potenciais benefícios superem os possíveis riscos.
A terbinafina é excretada no leite materno; por isso mães que utilizam tratamento oral com Funtyl®
não devem amamentar.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Fertilidade
Não há informações relevantes da experiência humana. Estudos de fertilidade em ratos não indicaram descobertas adversas
na fertilidade ou no desempenho reprodutivo.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Não foram conduzidos estudos para verificar o efeito do tratamento com Funtyl®
comprimidos sobre a habilidade de dirigir
- medicamento-medicamento
Interações a serem consideradas
Interações que afetam o uso de Funtyl®
7
O clearance (depuração) plasmático da terbinafina pode ser acelerado por medicamentos que induzam o metabolismo e
pode ser inibido por medicamentos que inibem o citocromo P450. Quando for necessária a administração simultânea desses
medicamentos, será necessário ajustar adequadamente a dose de Funtyl®
comprimidos.
Os seguintes medicamentos que podem aumentar o efeito ou a concentração plasmática da terbinafina
A cimetidina diminui o clearance (depuração) da terbinafina em 33%.
O fluconazol aumentou a Cmáx e a AUC da terbinafina em 52% e 69% respectivamente, devido à inibição de ambas as
enzimas CYP2C9 e CYP3A4. Um aumento similar na exposição pode ocorrer quando outros medicamentos que inibem
tanto CYP2C9 e CYP3A4, como cetoconazol e amiodarona são administrados concomitantemente com terbinafina.
Os seguintes medicamentos que podem diminuir o efeito ou a concentração plasmática da terbinafina
A rifampicina aumenta o clearance (depuração) da terbinafina em 100%.
A terbinafina pode aumentar o efeito ou a concentração plasmática dos seguintes medicamentos
Compostos metabolizados predominantemente pela CYP2D6
Estudos in vitro e in vivo demonstraram que a terbinafina inibe o metabolismo mediado pelo CYP2D6. Esses dados
apresentam relevância clínica para compostos metabolizados predominantemente pelo CYP2D6, como alguns
medicamentos das classes dos antidepressivos tricíclicos (TCAs), betabloqueadores, inibidores seletivos da recaptação de
serotonina (SSRIs), antiarrítmicos (incluindo as classes 1A, 1B e 1C) e inibidores da monoaminoxidase tipo B (IMAO-B),
e especialmente se esses apresentarem baixo índice terapêutico (vide "Advertências e precauções").
A terbinafina diminui o clearance (depuração) da desipramina em 82% (vide "Advertências e precauções").
Em estudos em indivíduos saudáveis, caracterizados como metabolizadores extensivos de dextrometorfano (medicamento
antitussígeno e substrato da CYP2D6), a terbinafina aumentou a relação dextrometorfano/dextrorfano metabólico na urina
de 16 a 97 vezes em média. Assim, a terbinafina pode converter metabolizadores extensos da CYP2D6 (genótipo) ao estado
fenotípico de metabolizador fraco.
Cafeína
A terbinafina diminui o clearance (depuração) da cafeína administrada intravenosamente em 19%.
Informações de outros medicamentos usados concomitantemente com Funtyl®
não resultando em interações ou
interações insignificantes
Conforme os resultados de estudos realizados in vitro e em voluntários sadios, a terbinafina apresenta potencial
insignificante de inibir ou aumentar o clearance (depuração) da maioria dos fármacos metabolizados pelo sistema do
citocromo P450 (por exemplo: terfenadina, triazolam, tolbutamida ou anticoncepcionais orais) com exceção daqueles
metabolizados pelo CYP2D6 (vide abaixo).
A terbinafina não interfere com a depuração de antipirina ou digoxina.
Não houve efeito da terbinafina na farmacocinética do fluconazol. Além disso, não houve interação clinicamente relevante
entre terbinafina e o potencial com o medicamento cotrimoxazol (trimetoprima e sulfametoxazol), zidovudina, ou teofilina.
Alguns casos de irregularidades menstruais têm sido relatados em pacientes que utilizam Funtyl®
comprimidos
concomitantemente com anticoncepcionais orais, embora a incidência desses distúrbios permaneça dentro dos limites de
incidência básica das pacientes tratadas somente com anticoncepcionais orais.
A terbinafina pode diminuir o efeito ou a concentração plasmática dos seguintes medicamentos
A terbinafina aumenta o clearance (depuração) da ciclosporina em 15%.
- medicamento-alimento
A biodisponibilidade da terbinafina é moderadamente modificada por alimentos (aumento na AUC menor que 20%), mas
não o bastante para necessitar ajuste das doses.
Conservar os comprimidos em temperatura ambiente, entre 15 e 30o
C, protegidos da luz e umidade.
O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Aspecto: Comprimido plano, sulcado, com logotipo, medindo 12,0 mm de diâmetro.
Cor: Branco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
8
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Funtyl®
comprimido deve ser usado por via oral com água. Ele deve ser tomado preferencialmente no mesmo horário todos
os dias, com o estômago vazio ou após uma refeição.
Posologia
A duração do tratamento varia de acordo com a indicação e a gravidade da infecção.
Adultos: 250 mg, uma vez ao dia.
Duração recomendada do tratamento em:
- Infecções cutâneas
Tinea pedis (interdigital, plantar/ tipo mocassim): 2 a 6 semanas.
Tinea corporis (tinha do corpo), cruris (tinha crural): 2 a 4 semanas.
Candidíase cutânea: 2 a 4 semanas.
A cura micológica pode preceder de algumas semanas ao desaparecimento completo dos sinais e sintomas da infecção.
- Infecções do couro cabeludo e dos cabelos
Tinea capitis: 4 semanas.
- Onicomicose
Para a maioria dos pacientes, a duração do tratamento bem sucedido é de 6 a 12 semanas.
- Onicomicose nas unhas das mãos
Na maioria dos casos, 6 semanas de tratamento são suficientes para o tratamento de infecções nas unhas das mãos.
- Onicomicose nas unhas dos pés
Na maioria dos casos, 12 semanas de tratamento são suficientes para o tratamento de infecções nas unhas dos pés.
Alguns pacientes com crescimento ungueal lento podem requerer tratamentos mais prolongados. O efeito clínico ótimo é
observado alguns meses após a cura micológica e a interrupção do tratamento. Esse efeito se relaciona ao período
necessário ao crescimento de tecido ungueal sadio.
Populações especiais
- Insuficiência renal
O uso de Funtyl®
comprimidos não foi adequadamente estudado em pacientes com insuficiência renal e, portanto não é
recomendado nesta população de pacientes (vide “Advertências e precauções” e “Características farmacológicas”).
- Insuficiência hepática
comprimidos não é recomendado em pacientes com doença hepática crônica ou ativa (vide “Advertências e
precauções”).
- Pacientes idosos
Não há evidências de que os pacientes idosos (65 anos ou mais) necessitem de doses diferentes ou que apresentem outros
efeitos diferentes em relação aos pacientes mais jovens. Quando os comprimidos de Funtyl®
forem prescritos a pacientes
nessa faixa etária, deve-se considerar a possibilidade de diminuição da função hepática ou renal pré-existentes (vide
“Advertências e precauções”).
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
As reações adversas ao medicamento nos estudos clínicos ou na experiência pós-comercialização (Tabela 2) estão
classificadas pelo sistema de classe de órgão MedDRA. Dentro de cada sistema de classe de órgão as reações adversas
estão classificadas de acordo com a frequência, sendo a mais frequente descrita primeiro. Dentro de cada grupo de
frequência, as reações adversas estão apresentadas em ordem decrescente de gravidade. Adicionalmente a categoria da
frequência correspondente de cada reação adversa, está baseada na seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (≥
1/10); comum (≥ 1/100 a < 1/10); incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100); rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000) e muito rara (< 1/10.000).
9
Tabela 2 – Reações adversas ao medicamento nos estudos clínicos e na experiência pós-comercialização
* hipogeusia, incluindo augesia, que geralmente se recupera dentro de várias semanas após a descontinuação do
medicamento. Casos isolados de hipogeusia prolongada foram relatados.
** diminuição de peso secundário à disgeusia.
Reações adversas de relatos espontâneos e casos da literatura (frequência desconhecida)
As seguintes reações adversas foram derivadas de experiência pós-comercialização com Funtyl®
através de relatos de casos
espontâneos e casos da literatura. Como estas reações são reportadas voluntariamente por uma população de tamanho
incerto, não é possível estimar a sua frequência, que é, por conseguinte, classificada como desconhecida. Reações adversas
da medicação estão listadas de acordo com as classes de sistemas de órgãos do Dicionário Médico para Atividades
reguladoras (MedDRA). Dentro de cada classe de sistema de órgãos, as reações adversas são apresentadas em ordem
decrescente de gravidade.
Tabela 3 - Reações adversas de relatos espontâneos e casos da literatura (frequência desconhecida)
Distúrbios hematológicos e do sistema linfático
Incomum: anemia.
Muito raras: neutropenia, agranulocitose, trombocitopenia, pancitopenia.
Distúrbios do sistema imunológico
Muito raras: reações anafilactoides (incluindo angioedema), lúpus eritematoso sistêmico e cutâneo.
Distúrbios psiquiátricos
Comum: depressão.
Incomum: ansiedade.
Distúrbios do sistema nervoso
Muito comum: cefaleia.
Comum: disgesia* incluindo ageusia*, vertigem.
Incomuns: parestesia e hipoestasia.
Distúrbios visuais
Comum: deficiência visual.
Distúrbios auditivos
Incomum: zumbido.
Distúrbios gastrintestinais
Muito comuns: sintomas gastrintestinais (distensão abdominal, diminuição do apetite, dispepsia, náuseas, dor
abdominal leve e diarreia).
Distúrbios hepatobiliares
Raras: falência hepática, hepatite, icterícia, colestase, aumento de enzima hepática.
Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos
Muito comuns: erupções cutâneas, urticária.
Incomum: reação de fotossensibilidade.
Muito raras: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, pustulose exantematosa generalizada aguda,
eritema multiforme, erupção cutânea tóxica, dermatite esfoliativa, dermatite bolhosa. Erupções psoriasiformes ou
exacerbação da psoríase. Alopecia,
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Muito comuns: reações musculoesqueléticas (artralgia e mialgia).
Distúrbios gerais
Incomum: Pirexia
Comum: fadiga.
Laboratoriais
Incomum: diminuição do peso**.
Reação anafilática, reação tipo a doença do soro.
Anosmia incluindo anosmia permanente, hiposmia.
Visão borrada, acuidade visual reduzida.
Distúrbios do ouvido e labirinto
Hipocausia, deficiência auditiva.
Distúrbios vasculares
Vasculite.
10
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível
em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Foram relatados poucos casos de superdose (até 5 g), promovendo efeitos como cefaleia, náusea, dor epigástrica e
vertigem.
O tratamento recomendado para quando ocorrer superdose consiste em eliminar-se o fármaco, primeiramente por
administração de carvão ativado, e uso de terapia sintomática de suporte, quando necessária.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.