Bula do Furosemida para o Profissional

Bula do Furosemida produzido pelo laboratorio Biosintética Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Furosemida
Biosintética Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO FUROSEMIDA PARA O PROFISSIONAL

 

furosemida

Biosintética Farmacêutica Ltda.

comprimidos

40 mg

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BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

Furosemida 40 mg: Embalagem com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

furosemida...............................................................................................................40 mg

Excipientes: lactose monoidratada, povidona, amido, talco e estearato de magnésio.

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Furosemida é indicada nos casos de hipertensão arterial leve a m oderada, edema devido a distúrbios

cardíacos, hepáticos e renais e edema devido a queimaduras.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O uso da Furosemida tem indicação desde o período neonatal (Benitz et al, 199 5) até a idade adulta

(Avery,1981) nos casos de edema das mais variadas formas, insuficiência cardíaca, indução de diurese e

crises hipertensivas.

O estudo de Magrini F et al. (1987) confirma a eficácia de furosemida nos casos de insuficiência cardíaca

e aumento da resistência vascular coronariana. O estudo de Paterna S. et al (1999) também mostrou, com

muita propriedade, a eficácia e a boa tolerabilidade de furosemida no tratamento de 30 pacientes adultos,

com idades entre 65 e 85 a nos portadores de insuficiência cardíaca congestiva. Este efeito também foi

demonstrado no estudo de Gottlieb SS et al. (1998).

O benefício e a segu rança do uso de furosemida em 46 crianças que foram submetidas a ci rurgias

cardíacas e usaram de forma contínua o medicamento furosemida foram confirmadas no est udo

randomizado de Klinge JM ET al. (1997).

O estudo randomizado de Van der Vorst MM et al ( 2006), envolvendo 44 pacientes portadores de

insuficiência cardíaca nos graus III e IV, demonstrou que furosemida via oral tam bém é eficaz, mesmo

em quadros graves, como os envolvidos no estudo. Assim como no estudo de Paterna S et al (1999),

Eterno FT et al. (1998) confirmaram que o uso de diuréticos como a furosemida melhora a compensação

cardíaca, reduz edemas e melhora, em curto prazo, a capacidade física e a qualidade de vida dos

pacientes.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Mecanismo de ação

A furosemida é um diurético de alça que produz um efeito diurético potente com início de ação rápido e

de curta duração. A f urosemida bloqueia o si stema cotransportador de Na+K+ 2Cl- localizado na

membrana celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle; portanto, a eficácia da ação salurética da

furosemida depende do fármaco alcançar o lúmen tubular via um mecanismo de transporte aniônico. A

ação diurética resulta da inibição da reabsorção de cloreto de sódio neste segmento da alça de He nle.

Como resultado, a excreção fracionada de sódio pode alcançar 35% da filtração glomerular de sódio. Os

efeitos secundários do aumento da excreção de sódio são excreção urinária aumentada (devido ao

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gradiente osmótico) e a umento da secreção tubular distal de potássio. A excreção de í ons cálcio e

magnésio também é aumentada.

A furosemida interrompe o mecanismo de retorno (feedback) do túbulo glomerular da mácula densa, com

o resultado de não atenuação da atividade salurética. A furosemida causa estimulação dose-dependente do

sistema renina-angiotensina-aldosterona.

Na insuficiência cardíaca, a furosemida produz uma redução aguda da pré-carga cardíaca (pela dilatação

da capacidade venosa). Este efeito vascular precoce parece ser mediado por prostaglandina e pressupõe

uma função renal adequada com ativação do sistema renina-angiotensina e sí ntese de prostaglandina

intacta. Além disso, devido ao seu e feito natriurético, a furosemida reduz a r eatividade vascular das

catecolaminas, que é elevada em pacientes hipertensos.

A eficácia a nti-hipertensiva da furosemida é atribuí da ao aumento da excreção de sódio, redução do

volume sanguíneo e redução da resposta do músculo liso vascular ao estímulo vasoconstritor.

Propriedades farmacodinâmicas

O efeito diurético da furosemida ocorre dentro de 15 minutos após a administração da dose intravenosa e

dentro de 1 hora após a administração da dose oral.

O aumento dose-dependente da diurese e natriurese foi demonstrado em indivíduos sadios recebendo

doses de furosemida de 10 mg até 100 mg. A duração da ação é de aproximadamente 3 horas após uma

dose intravenosa de 20 mg e de 3 a 6 horas após uma dose oral de 40 mg em indivíduos sadios.

O efeito da furosemida é reduzido, caso ocorra diminuição da secreção tubular ou da ligação da albumina

intratubular ao fármaco.

Propriedades farmacocinéticas

A furosemida é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal. O Tmáx é de 1 a 1,5 horas para os

comprimidos de 40 mg. A absorção do fármaco demonstra grande variabilidade intra e interindividual.

A biodisponibilidade da furosemida em voluntários sadios é de aproximadamente 50% a 70% para os

comprimidos. Em pacientes, a biodisponibilidade do fármaco é influenciada por vários fatores incluindo

doenças de base, e pode ser reduzida a 30% (por exemplo, na síndrome nefrótica).

A influência da administração concomitante de alimentos na absorção da furosemida depende da forma

farmacêutica.

O volume de distribuição de furosemida é d e 0,1 a 0,2 litros por kg de peso corpóreo. O volume de

distribuição pode ser maior dependendo da doença de base.

A furosemida liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (mais de 98%), principalmente à albumina.

A furosemida é eliminada principalm ente na forma de fármaco inalterado, primariamente pela secreção

no túbulo proximal. Após administração intravenosa, 60 a 70% da dose de furosemida é excretada desta

forma. O m etabólito glucurônico da furosemida equivale a 10 a 20% das substâncias recuperadas na

urina. O restante da dose é excretado nas fezes, provavelmente após secreção biliar.

A furosemida é excretada no leite materno. A furosemida atravessa a barreira placentária e é transferida

ao feto lentamente. Por esta razão, observa-se no feto e no recém-nascido as mesmas concentrações de

furosemida que na mãe.

Populações especiais

Insuficiência renal

A biodisponibilidade da furosemida não é alterada em pacientes com insuficiência renal terminal. Em

insuficiência renal, a elim inação de furosemida é diminuída e a meia-vida prolongada; a m eia-vida

terminal pode ser de até 24 horas em pacientes com insuficiência renal severa.

Na síndrome nefrótica, a redução na concentração das proteínas plasmáticas leva à concent rações mais

altas de furosemida livre. Por outro lado, a eficácia de furosem ida é reduzida nestes pacientes devido à

ligação intratubular da albumina e diminuição da secreção tubular.

A furosemida é pouco dialisável em pacientes s ob hemodiálise, diálise peritoneal e CAPD (Diálise

Peritonial Ambulatorial Contínua)

Insuficiência Hepática

Em insuficiência he pática, a meia-vida de furosem ida é aum entada em 30% a 90%, princi palmente

devido ao maior volume de distribuição. Além disso, neste grupo de pacientes existe uma ampla variação

em todos os parâmetros farmacocinéticos.

Idosos, insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão severa Em pacientes com insuficiência cardíaca

congestiva, hipertensão severa ou em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à

redução na função renal.

Pacientes pediátricos

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Em crianças prem aturas ou nascidas à term o, dependendo da maturidade dos ri ns, a eliminação de

furosemida pode estar diminuída. O metabolismo do fármaco também é reduzido caso a capacidade de

glucuronização da criança esteja prejudicada. A meia-vida terminal é menor do que 12 horas em crianças

com mais de 33 semanas de idade pós -concepção. Em crianças com 2 meses ou mais, o “clearance”

terminal é o mesmo dos adultos.

4. CONTRA-INDICAÇÕES

Furosemida não deve ser usado em pacientes com:

- insuficiência renal com anúria;

- pré-coma e coma associado à encefalopatia hepática;

- hipopotassemia severa;

- hiponatremia severa;

- hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação;

- hipersensibilidade à furosemida, às sulfonamidas ou a qualquer componente da fórmula.

Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.

Não há contraindicação relativa a faixas etárias.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O fluxo urinário deve ser assegurado. Em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário (por

exemplo: em pacientes com alterações de esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estreitamento

da uretra), a pr odução aumentada de urina pode provocar ou agravar a doe nça. Deste modo, estes

pacientes necessitam de monitorização cuidadosa, especialmente durante a fase inicial do tratamento.

O tratamento com furosemida necessita de superv isão médica regular. O monitoramento cuidadoso é

particularmente necessário em pacientes com:

- hipotensão

- indesejável diminuição pronunciada na pressão arterial constituir-se-ia em um risco especial (ex.:

estenoses significantes de artérias coronárias ou de vasos cerebrais);

- diabetes mellitus latente ou manifesta;

- gota ou hiperuricemia (controle regular de ácido úrico);

- síndrome hepatorenal, isto é, comprometimento da função renal associado com doença hepática severa;

- hipoproteinemia, ex.: associada à síndrome nefrótica (o efeito da furosemida pode ser atenuado e sua

ototoxicidade potencializada). É recomendada a titulação cuidadosa das doses da furosemida.

Durante tratamento com furosemida é ge ralmente recomendada a mon itorização regular dos níveis de

sódio, potássio e creatinina séricos; é necessária monitorização particularmente cuidadosa em casos de

pacientes com alto risco de desenvolvimento de alterações eletrolíticas ou em caso de perda adicional

significativa de fluidos (por exemplo, devido a vômitos, diarreia ou suor intenso). Hipovolemia ou

desidratação, bem como qualquer altera ção eletrolítica ou áci do – base signific ativas devem ser

corrigidas. Isto pode requerer a descontinuação temporária da furosemida.

Gravidez e lactação

A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gra videz a

menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez requer

monitorização do crescimento fetal.

A furosemida passa para o leite e pode inibir a lactação. As mulheres não devem amamentar se estiverem

sendo tratadas com furosemida.

Categoria de risco na gravidez: categoria C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião dentista.

Populações especiais

Pacientes idosos

A eliminação de furosemida é diminuída devido à redução na função renal.

A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia e desidratação, especialmente

em pacientes idosos. A depl eção grave de fluidos pode levar a hemoconcentração com tendência ao

desenvolvimento de tromboses.

Crianças

O monitoramento cuidadoso é necessário em crianças prematuras devido ao possível desenvolvimento de

nefrolitíase e nefrocalcinose; a fu nção renal deverá ser monitorizada e d everá ser realizad a uma

ultrassonografia renal.

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Caso a furosemida seja administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida, pode

aumentar o risco de persistência de ducto de Botallo.

Alterações na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Alguns efeitos adversos (como queda acentuada indesejável da pressão sanguínea) podem prejudicar a

capacidade do paciente em se concentrar e reagir e, portanto, constitui um risco em situações em que suas

habilidades são especialmente importantes, como dirigir ou operar máquinas.

Sensibilidade cruzada

Pacientes hipersensíveis (alérgicos) a antibióticos do tipo sulfonamidas ou sulfoniluréias podem

apresentar sensibilidade cruzada com o medicamento.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Medicamento – Medicamento

Associações desaconselhadas

Hidrato de cloral: sensação de calor, perspiração, agitação, náusea, aumento da pressã o arterial e

taquicardia podem ocorrer em casos isolados após a a dministração intravenosa da furosemida dentro de

24 horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de furosemida

e hidrato de cloral.

Antibióticos aminoglicosídicos e ou tros medicamentos que podem causar ototoxicidade: a fu rosemida

pode potencializar a o totoxicidade de antibióticos aminoglicosídicos e de outros fármacos ototóxicos,

visto que os efeitos resultantes sobre a a udição podem ser irreversíveis. Esta combinação de fármacos

deve ser restrita à indicação médica.

Precauções de uso

Cisplatina: existe risco de ototoxicidade quando da administração concomitante de cis platina e

furosemida. Além disto, a nefrotoxicidade da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja

administrada em baixas doses (por exemplo, 40 mg em pacientes com função renal normal) e com

balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese forçada durante o tratamento com

cisplatina.

Sucralfato: a administração concomitante de furosemida por via oral e sucralfato deve ser evitada, pois o

sucralfato reduz a abs orção intestinal da furos emida e, consequentemente, seu efeit o. Aguardar pelo

menos um período de 2 horas entre uma administração e outra.

Sais de lítio: a furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis séricos de

lítio, resultando em au mento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos

cardiotóxicos e neurotóxicos do lítio. Desta forma, recomenda-se que os níveis séricos de lítio sejam

cuidadosamente monitorizados em pacientes que recebem esta combinação.

Medicamentos inibidores da ECA: pacient es que estã o recebendo di uréticos podem sofrer hipotensão

severa e deterioração da função renal, incluindo casos de insuficiência renal, especialmente quando um

inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II é administrado ou tem sua dose aumentada

pela primeira vez. Deve-se considerar a interrupção da administração da furosemida temporariamente ou

ao menos reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com ou antes de aumentar

a dose de um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II.

Risperidona: em estudos placebo controlados com risperidona em pacientes idosos com demência, uma

maior incidência de mortalidade foi observada em pacientes tratados com furo semida mais risperidona

(7,3%: idade média de 89 anos, entre 75 – 97 anos) quando comparados com pacientes tratados somente

com risperidona (3,1%

: idade média de 84 anos, entre 70 – 96 anos) ou somente furosemida (4,1%, idade média de 80 anos,

entre 67-90 anos). O uso concomitante de risperidona com outros diuréticos (principalmente diuréticos

tiazídicos usados em baixa dose) não foi associado com achados semelhantes.

Não foi identificado um mecanismo patofisiológico para explicar este achado, e não foi observado um

padrão consistente para a causa das mortes. Todavia, cautela deve ser adotada e os riscos e benefícios

desta combinação ou co-tratamento com outros diuréticos potentes devem ser co nsiderados antes da

decisão de us o. Não h ouve aumento na incidência de mortalidade entre pacientes usando outros

diuréticos, assim como em tratamento concomitante com risperidona. Independentemente do tratamento,

a desidratação foi um fator de risco geral de mortalidade e, portanto, deve ser evitada em pacientes idosos

com demência.

Associações a considerar

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Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs): agentes anti-inflamatórios não esteroidais (incluindo ácido

acetilsalicílico) podem atenuar a ação da furosemida e sua administração concomitante pode ca usar

insuficiência renal aguda no caso de hi povolemia ou desidratação pré-existente. Em pacientes com

hipovolemia ou desidratação, a administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função

renal. A toxicidade do salicilato pode ser aumentada pela furosemida.

Fenitoína: pode ocorre r diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de

fenitoína.

Fármacos nefrotóxicos: a furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos nefrotóxicos nos

rins.

Corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz e laxantes : o uso concomitante de furosemida com

corticosteroides, carbenoxolona e alcaçuz em grandes quantidades e o uso prolongado de laxantes, pode

aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia.

Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos e medicamentos que induzem a síndrome

de prolongamento do intervalo QT: alg umas alterações eletrolíticas (por exemplo, hipopotassemia,

hipomagnesemia) podem aumentar a toxicidade destes fármacos.

Se agentes anti-hipertensivos, diuréticos ou outros fármacos que potencialmente diminuem a press ão

sanguínea são administrados concomitantemente com a furosemida, uma queda m ais pronunciada da

pressão sanguínea pode ser esperada.

Probenecida, metotrexato e outros fármacos que, as sim como a furosemida, são secreta dos

significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efei to da furosemida. Por outro lado, a

furosemida pode diminuir a eliminação renal desses fármacos. Em caso de tratamento com altas doses

(em particular, de ambos furosemida e outros fármacos), pode haver aumento dos níveis séricos e dos

riscos de efeitos adversos devido à furosemida ou à medicação concomitante.

Antidiabéticos e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (ex:epinefrina, norepinefrina): Os efeitos

destes fármacos podem ser reduzidos quando administrados com furosemida.

Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare: os efeito s destes fármacos podem aumentar quando

administrados com furosemida.

Cefalosporinas: insuficiência renal pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente

tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas.

Ciclosporina A: o uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco

de artrite gotosa subsequente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na

excreção renal de urato.

Radiocontraste: pacientes de alto risco para nefropatia por radiocontraste tratados com furosemida

demonstraram maior incidência de deteriorização na função renal após receberem radiocontraste quando

comparados à pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem

radiocontraste.

Medicamento – Alimento

Pode ocorrer alteração da absorção de furosemida quando a dministrada com alimentos, portanto,

recomenda-se que os comprimidos sejam tomados com o estômago vazio.

Medicamento – Exame laboratoriais

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de furosemida em exames laboratoriais.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Este medicamento se apresenta na forma de comprimido circular branco, biplano e com vinco em um dos

lados.

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Desde que res peitados os c uidados de a rmazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24

meses a contar da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

A dose deve ser a menor possível para atingir o efeito desejado.

Os comprimidos devem ser ingeridos com líquido, por via oral e com o estômago vazio.

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É vantajoso tomar a dose diária de uma só vez, escolhendo-se o horário mais prático, de tal forma que não

fique perturbado o ritmo normal de vida do paciente pela rapidez da diurese.

A menos que seja prescrito de modo diferente, recomenda-se o seguinte esquema:

Adultos:

O tratamento geralmente é iniciado com 20 a 80 mg por dia. A dose de manutenção é de 20 a 40 mg por

dia.

A dose máxima depende da resposta do paciente.

A duração do tratamento é determinada pelo médico.

Crianças:

Se possível, a furosemida deve ser administrada por via oral para lactentes e cria nças abaixo de 15 anos

de idade.

A posologia recomendada é de 2 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 40 mg por dia. A duração do

tratamento é determinada pelo médico.

Não há estudos dos efeitos de f urosemida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por

segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

A seguinte taxa de frequência é utilizada, quando aplicável:

Reação muito comum (> 1/10)

Reação comum (> 1/100 e _ 1/10)

Reação incomum (> 1/1.000 e _ 1/100)

Reação rara (> 1/10.000 e _1/1.000)

Reação muito rara (_ 1/10.000)

Desconhecido: não pode ser estimada por dados disponíveis.

Distúrbios metabólico e nutricional (ver item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES)

Muito Comum: distúrbios eletrolíticos (incluindo sintomáticos), desidratação e hi povolemia,

especialmente em pacientes idosos, aumento nos níveis séricos de creatinina e triglicérides.

Comum: hiponatremia, hipocloremia, hipocalemia, aumento nos níveis séricos de colesterol e ácido úrico,

crises de gota e aumento no volume de urinário.

Incomum: tolerância à g licose diminuída; o diabetes mellitus latente pode se m anifestar. (Ver it em

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Desconhecido: hipocalcemia, hipomagnesemia, aumento nos níveis séricos de ureia e alcal ose

metabólica, Síndrome de Bartter no contexto de uso inadequado e/ou a longo prazo da furosemida.

Distúrbios vasculares

Muito comum (para infusão intravenosa): hipotensão incluindo hipotensão ortostática (ver item

Raro: vasculite.

Desconhecido: trombose

Distúrbios renal e urinário

Comum: aumento no volume urinário

Raro: nefrite tubulointersticial

Desconhecido: aumento nos níveis de sódio e cl oreto na urina; retenção urinária (em pacientes com

obstrução parcial do fluxo urin ário); nefrocalcinose/nefrolitíase em crianças prematuras (ver item

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES), falência renal (ver item INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Distúrbios gastrintestinais

Incomum: náuseas.

Raro: vômitos, diarreia.

Muito raro: pancreatite aguda.

Distúrbios hepato-biliares

Muito raro: colestase, aumento nas transaminases.

Distúrbios auditivos e labirinto

Incomum: alterações na audição, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes

com insuficiência renal, hipoproteinemia (por e xemplo: síndrome nefrótica) e/ou quando furosemida

intravenosa for administrada rapidamente. Casos de surdez, algumas vezes irreversível, foram reportados

após administração oral ou IV de furosemida.

Muito raro: tinido.

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Distúrbios no tecido subcutâneo e pele

Incomum: prurido, urticária, rash es, dermatites bolhosas, eritema multiforme, penfigoide, dermatite

esfoliativa, púrpura, reação de fotossensibilidade.

Desconhecido: síndrome de St evens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, PEGA (Pustulose

Exantemática Generalizada Aguda) e DRESS (rash ao fármaco com eosinofilia e sintomas sistêmicos)

Distúrbios do sistema imune

Raro: reações anafiláticas ou anafilactoides severas (por exemplo, com choque).

Distúrbios do sistema nervoso

Raro: parestesia.

Comum: encefalopatia he pática em pacientes com insuficiência hepatocelular (ver item

CONTRAINDICAÇÕES).

Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo

Comum: hemoconcentração

Incomum: trombocitopenia.

Raro: leucopenia, eosinofilia.

Muito raro: agranulocitose, anemia aplástica ou anemia hemolítica.

Distúrbios congênito e genético/familiar

Desconhecido: risco aumentado de persistência do ducto arterioso quando furosemida for administrada a

crianças

prematuras durante as primeiras semanas de vida.

Distúrbios gerais

Raro: febre.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.