Bula do Furp-Glibenclamida produzido pelo laboratorio Fundação para o Remédio Popular - Furp
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
FURP-GLIBENCLAMIDA_COM_BPAC_REV01
FURP-GLIBENCLAMIDA
Fundação para o Remédio Popular – FURP
Comprimido
5 mg
BULA PARA O PACIENTE
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
FURP-GLIBENCLAMIDA 5 mg Comprimido
glibenclamida
APRESENTAÇÃO
Comprimido Simples
Embalagem com 20 comprimidos de 5 mg.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém 5 mg de glibenclamida.
Excipientes: dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, lactose monoidratada e amido.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é destinado ao tratamento de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do
adulto), quando os níveis de glicose no sangue não podem ser controlados apenas por dieta, exercício físico e redução
de peso.
FURP-GLIBENCLAMIDA é um produto que apresenta como princípio ativo a glibenclamida, antidiabético oral do
grupo das sulfonilureias, com potente ação hipoglicemiante (diminuição de açúcar no sangue) e ótima tolerabilidade.
Após dose única matinal, o efeito hipoglicemiante permanece detectável por aproximadamente 24 horas.
O início da ação ocorre aproximadamente em 1 hora a 90 minutos.
Você não deve utilizar FURP-GLIBENCLAMIDA nos seguintes casos:
- ser portador de diabetes mellitus insulino-dependente (Tipo 1 ou diabetes juvenil), por exemplo, diabéticos com
histórico de cetoacidose;
- estiver em tratamento de cetoacidose diabética (altos níveis de açúcar sem presença suficiente de insulina para
metabolizar);
- estiver em tratamento de pré-coma ou coma diabético;
- possuir disfunção dos rins e/ou do fígado graves;
- possuir alergia à glibenclamida ou a qualquer um dos componentes da fórmula;
- estiver grávida ou amamentando;
- estiver utilizando medicamento a base de bosentana (substância usada no tratamento da pressão arterial elevada).
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com disfunção nos rins e/ou fígado graves.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
ADVERTÊNCIAS
Os sinais clínicos da hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue) são: aumento da frequência urinária, sede intensa,
boca seca, pele seca.
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E os sinais clínicos da hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) são: fome intensa, transpiração intensa, tremor,
agitação, irritabilidade, dores de cabeça, distúrbios do sono, depressão do humor e distúrbios neurológicos transitórios
(ex.: alterações da fala, visão e sensação de paralisia).
Em situações excepcionais de estresse (por exemplo, traumas, cirurgias, infecções febris), o controle da glicemia (taxa
de açúcar no sangue) pode não ser adequado e a substituição temporária por insulina pode ser necessária para manter
um bom controle metabólico.
As pessoas alérgicas a outros derivados de sulfonamidas também podem desenvolver uma reação alérgica à
glibenclamida.
PRECAUÇÕES
Para atingir o objetivo do tratamento com FURP-GLIBENCLAMIDA, isto é, controle adequado da glicemia
plasmática, a aderência à dieta, a prática de exercícios físicos regulares e suficientes e, se necessário, a redução de peso,
são tão necessários quanto a administração regular de FURP-GLIBENCLAMIDA.
Durante o tratamento com FURP-GLIBENCLAMIDA os níveis de glicose (tipo de açúcar) no sangue e na urina devem
ser medidos regularmente. Além disso, recomenda-se a realização de determinações regulares da proporção de
hemoglobina glicosilada (porção no sangue que identifica o controle de glicose nos últimos 2 a 3 meses).
O monitoramento da glicemia no sangue e na urina também auxilia a detecção de falha terapêutica tanto primária
quanto secundária.
De acordo com as diretrizes atuais (por exemplo, o consenso europeu NIDDM), o monitoramento de alguns outros
parâmetros também é recomendado.
Quando iniciar o tratamento, o paciente deve ser informado quanto aos efeitos e os riscos de FURP-
GLIBENCLAMIDA e quanto às interações com a dieta e com os exercícios físicos; deve-se ressaltar a importância
da cooperação adequada por parte do paciente.
Assim como com qualquer outro medicamento redutor de glicose no sangue, é necessário que o paciente e o
médico estejam cientes do risco de hipoglicemia.
Os fatores que favorecem a hipoglicemia incluem:
relutância (mais comumente em paciente idosos) ou incapacidade do paciente cooperar;
subnutrição, horários irregulares das refeições ou refeições perdidas;
desequilíbrio entre esforço físico e ingestão de carboidratos;
alterações na dieta;
disfunção dos rins;
disfunção grave do fígado;
superdosagem com FURP-GLIBENCLAMIDA;
distúrbios descompensados do sistema endócrino afetando o metabolismo dos carboidratos e da
contrarregulação da hipoglicemia (como, por exemplo, em certos distúrbios da função da tireoide e
insuficiência na pituitária anterior ou adrenocortical);
uso concomitante com outros medicamentos (vide “Interações Medicamentosas”);
tratamento com FURP-GLIBENCLAMIDA na ausência de qualquer indicação.
Você deve informar seu médico sobre os fatores citados acima e sobre episódios de hipoglicemia, uma vez que eles
podem indicar a necessidade de um monitoramento cuidadoso. Se tais fatores de risco de hipoglicemia estiverem
presentes, pode ser necessária uma alteração na dosagem de FURP-GLIBENCLAMIDA ou do tratamento completo.
Isto também se aplica em casos de surgimento de doença durante o tratamento ou toda vez que seu estilo de vida mudar.
Os pacientes idosos são particularmente susceptíveis à ação hipoglicêmica de medicamentos redutores de glicose. Pode
ser difícil reconhecer hipoglicemia em idosos. As doses iniciais e de manutenção devem ser conservadoras para evitar
reações de hipoglicemia.
Estes sintomas de hipoglicemia, que refletem a contrarregulação adrenérgica corpórea (suor excessivo, pele úmida e
fria, ansiedade, aceleração do ritmo cardíaco e palpitação), vide o item “Quais os males que este medicamento pode me
causar?”, podem ser mais leves ou ausentes quando a hipoglicemia se desenvolve gradualmente, quando há neuropatia
autonômica (interferência na manutenção do açúcar no sangue no nível normal) ou quando está recebendo tratamento
concomitante com betabloqueadores, clonidina, reserpina, guanitidina ou outros medicamentos simpatolíticos. A
hipoglicemia quase sempre pode ser rapidamente corrigida através da ingestão imediata de carboidratos (glicose ou
açúcar tais como açúcar puro, suco de frutas ou chá adoçados com açúcar). Para esta finalidade, recomenda-se sempre
levar consigo um mínimo de 20 g de glicose. Poderá necessitar de auxílio de outras pessoas para evitar complicações.
Os adoçantes artificiais não são eficazes no controle da glicemia.
Apesar das medidas de controle terem sucesso inicialmente, a hipoglicemia pode ocorrer novamente; portanto, você
deve estar sempre atento aos sinais e sintomas.
A hipoglicemia severa ou episódios prolongados, os quais somente podem ser temporariamente controlados utilizando
açúcar, requerem tratamento imediato e acompanhamento médico e, em alguns casos, cuidados hospitalares.
Se outras doenças surgirem durante o tratamento com FURP-GLIBENCLAMIDA, o médico que está orientando o
tratamento deve ser imediatamente informado.
Se tratado por outro médico (por exemplo, internações hospitalares após acidente, doença num feriado), você deve
informá-lo que é diabético e qual é o seu tratamento.
O tratamento dos pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato-desidrogenase) com sulfonilureias pode levar à
anemia hemolítica (diminuição do número de células vermelhas do sangue em decorrência da destruição prematura das
mesmas). Uma vez que a glibenclamida pertence à classe das sulfonilureias, deve-se ter cautela em pacientes com
deficiência de G6PD, e a utilização de um agente alternativo não-sulfonilureia deve ser considerado.
Gravidez
FURP-GLIBENCLAMIDA não deve ser administrada durante a gravidez (Vide “Quando não devo usar este
medicamento?”). Caso a paciente fique grávida, o médico deverá ser avisado rapidamente e o tratamento com FURP-
GLIBENCLAMIDA deverá ser substituído por insulina durante o período de gestação.
Caso você planeje engravidar, deve informar ao seu médico. Neste caso, recomenda-se que o médico substitua o
tratamento por insulina.
Amamentação
FURP-GLIBENCLAMIDA não deve ser administrada durante a amamentação. Se necessário, o médico deve substituir
o tratamento por insulina, ou deve interromper a amamentação.
População Especial
Pacientes idosos
A hipoglicemia ocorre com maior frequência em pacientes idosos que usam glibenclamida. Recomenda-se o uso de
doses conservadoras em pacientes idosos para evitar hipoglicemia.
Outros grupos de risco
FURP-GLIBENCLAMIDA não deve ser utilizada por pacientes com disfunção grave nos rins ou no fígado.
Risco de dirigir veículos ou realizar outras tarefas que exijam atenção
O tratamento de diabetes com FURP-GLIBENCLAMIDA requer monitoramento constante. O estado de alerta e o
tempo de reação podem ser prejudicados por episódios de hipo ou hiperglicemia especialmente no início ou após
alteração no tratamento ou quando FURP-GLIBENCLAMIDA não é tomada regularmente. Isto pode, por exemplo,
afetar a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O uso concomitante de FURP-GLIBENCLAMIDA com outros fármacos pode levar ao enfraquecimento ou aumento
indesejado de sua ação hipoglicemiante. Por esta razão, outros fármacos não devem ser usados sem o conhecimento do
médico.
Associações não recomendadas
Bosentana: observou-se um aumento na incidência de elevação das enzimas hepáticas (do fígado) em pacientes
recebendo glibenclamida concomitantemente com bosentana.
Interações que devem ser consideradas
Os pacientes que fazem uso de alguns medicamentos ou param de usá-los durante o tratamento com FURP-
GLIBENCLAMIDA podem apresentar alterações no controle da glicemia.
Caso você esteja tomando um medicamento indutor ou inibidor do CYP2C9 (sistema enzimático localizado no fígado e
responsável pela metabolização de vários medicamentos), procure a orientação de seu médico antes de utilizar FURP-
GLIBENCLAMIDA, pois a glibenclamida é metabolizada principalmente pelo CYP2C9.
Potencialização do efeito hipoglicemiante de FURP-GLIBENCLAMIDA, em alguns casos hipoglicemia, pode ocorrer
quando se usa os seguintes medicamentos: insulina e outros hipoglicemiantes orais, inibidores da ECA, esteroides
anabolizantes e hormônios sexuais masculinos, cloranfenicol, derivados cumarínicos, ciclofosfamida, disopiramida,
fenfluramina, feniramidol, fibratos, fluoxetina, ifosfamidas, inibidores da MAO, miconazol, ácido paramino-salicílico,
pentoxifilina (uso parenteral em altas doses), fenilbutazona, azapropazone, oxifembutazona, probenecida, quinolonas,
salicilatos, sulfimpirazona, sulfonamidas, agentes simpatolíticos tais como beta-bloqueadores, e guanetidina,
claritromicina, tetraciclina, tritoqualina, trofosfamida.
O enfraquecimento do efeito hipoglicemiante de FURP-GLIBENCLAMIDA e consequente elevação do nível de glicose
pode ocorrer quando há o uso concomitante dos seguintes medicamentos: acetazolamida, barbitúricos, corticosteroides,
diazóxido, diuréticos, epinefrina (adrenalina) e outras medicações simpaticomiméticas, glucagon, laxativos (após uso
prolongado), ácido nicotínico (em altas doses), estrogênio e progestágenos, fenotiazínicos, fenitoína, hormônios
tireoidianos e rifampicina.
Pode ocorrer potencialização ou redução de efeito de FURP-GLIBENCLAMIDA em pacientes fazendo uso
concomitante de antagonistas do receptor H2, clonidina e reserpina.
Sob a influência de drogas simpatolíticas, tais como betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais da
contrarregulação adrenérgica da hipoglicemia podem ser reduzidos ou tornarem-se ausentes.
O uso de FURP-GLIBENCLAMIDA pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.
FURP-GLIBENCLAMIDA pode elevar a concentração plasmática da ciclosporina e potencialmente levar a um
aumento da sua toxicidade. Portanto, recomenda-se o monitoramento e um ajuste na dose da ciclosporina quando estes
medicamentos forem coadministrados.
O colesevelam se liga à glibenclamida e reduz a absorção da glibenclamida no trato gastrointestinal. Não foi observada
interação quando a glibenclamida é administrada pelo menos 4 horas antes do colesevelam. Portanto, a glibenclamida
deve ser administrada pelo menos 4 horas antes da administração do colesevelam.
Álcool: A ingestão aguda ou crônica de bebidas alcoólicas pode atenuar ou aumentar a ação hipoglicemiante de
FURP-GLIBENCLAMIDA de maneira imprevisível.
Alimentos: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de alimentos na ação de FURP-
GLIBENCLAMIDA.
Testes laboratoriais: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de FURP-GLIBENCLAMIDA em
testes laboratoriais.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e data de validade: vide embalagem.
Data de fabricação: fabricado 24 meses antes da data de validade.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico: comprimidos redondos, brancos e sulcados.
Características organolépticas: comprimidos sem odor ou sabor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Você deve tomar os comprimidos inteiros, sem mastigar, com quantidade suficiente de líquido, por via oral.
A princípio, a dose de FURP-GLIBENCLAMIDA é determinada pelo nível de glicemia desejado. A dosagem de
glibenclamida deve ser a menor dose eficaz possível.
O tratamento com FURP-GLIBENCLAMIDA deve ser iniciado e monitorado pelo médico. Você deve tomar FURP-
GLIBENCLAMIDA nos horários e doses prescritos pelo médico.
Se for identificada a administração de uma dose muito alta ou uma dose extra de FURP-GLIBENCLAMIDA, você deve
notificar seu médico imediatamente.
Dose Inicial e Titulação da Dose
Dose inicial usual: ½ a 1 comprimido de FURP-GLIBENCLAMIDA 5 mg uma vez ao dia.
Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com a menor dose eficaz possível. Isto se aplica particularmente aos
pacientes que apresentam uma tendência a hipoglicemia (vide “Advertências e Precauções”) ou que pesam menos que
50 kg.
Se necessário, a dose diária pode ser aumentada gradativamente, isto é, em incrementos de, no máximo, ½ comprimido
de FURP-GLIBENCLAMIDA 5 mg em intervalos de uma a duas semanas, e que este aumento seja guiado através do
monitoramento da glicemia plasmática.
Variação de Dose em Pacientes com diabetes bem controlada; doses máximas
Dose única usual: FURP-GLIBENCLAMIDA 5 mg: ½ a 2 comprimidos. Uma dose única de 2 comprimidos de FURP-
GLIBENCLAMIDA 5 mg não deve ser excedida. Doses maiores devem ser divididas em no mínimo duas doses.
Dose diária usual: FURP-GLIBENCLAMIDA 5 mg: 1 ou 2 comprimidos. Exceder a dose diária total de 3 comprimidos
não é recomendado, uma vez que doses diárias maiores, de até 4 comprimidos de FURP-GLIBENCLAMIDA 5 mg, são
mais eficazes apenas em casos excepcionais.
Distribuição das Doses
As doses e os horários devem ser decididos pelo médico levando-se em consideração o estilo de vida do paciente.
Normalmente uma dose única diária de FURP-GLIBENCLAMIDA é suficiente.
É recomendado que doses diárias de até 2 comprimidos de FURP-GLIBENCLAMIDA 5 mg sejam administradas antes
do desjejum (café da manhã) substancial ou antes da primeira refeição principal, e qualquer porção remanescente da
dose diária total seja administrada antes do jantar.
É muito importante não pular as refeições depois de ter tomado um comprimido.
Dose em Adultos Jovens com diabetes mellitus Tipo 2
A dose é basicamente a mesma que para os adultos mais velhos.
Ajuste de Dose Secundário
Como a melhora do controle do diabetes é, por si própria, associada a uma maior sensibilidade à insulina, as
necessidades de glibenclamida podem diminuir com a evolução do tratamento. Para evitar hipoglicemia, reduções
momentâneas ou a suspensão do tratamento com FURP-GLIBENCLAMIDA devem ser consideradas.
Correções de dosagem devem ser também consideradas sempre que:
o peso do paciente se altera;
o estilo de vida do paciente se altera;
surgem outros fatores os quais causam aumento da tendência a hipo ou hiperglicemia (vide Advertências e
Precauções).
Duração do Tratamento
O tratamento com FURP-GLIBENCLAMIDA é normalmente de longo prazo.
Substituição de outro Hipoglicemiante oral por FURP-GLIBENCLAMIDA
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Não existe nenhuma relação de dose entre FURP-GLIBENCLAMIDA e outros hipoglicemiantes orais. Quando houver
a substituição por FURP-GLIBENCLAMIDA, recomenda-se que seja adotado o mesmo procedimento utilizado para
dose inicial, iniciando com doses diárias de ½ a 1 comprimido de FURP-GLIBENCLAMIDA. Este procedimento se
aplica até mesmo nos casos onde o paciente está trocando uma dose máxima de outro hipoglicemiante oral por FURP-
GLIBENCLAMIDA.
Deve-se considerar a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante previamente utilizado. Um intervalo na
medicação pode ser necessário para evitar qualquer potencialização de efeitos, implicando em risco de hipoglicemia.
O médico irá lhe prescrever a dose de acordo com os resultados de exames laboratoriais (doseamento de glicose no
sangue e na urina).
Risco de uso por via de administração por via não aprovada
Não há estudos dos efeitos de FURP-GLIBENCLAMIDA administrada por vias não recomendadas. Portanto, por
segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme
recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser mastigado.
É importante observar a correta ingestão de FURP-GLIBENCLAMIDA. Erros de ingestão, como por exemplo,
esquecimento de uma dose, nunca poderá ser compensado tomando-se uma dose maior mais tarde. Medidas sobre
como lidar com erros (particularmente esquecimentos da dose ou pular uma refeição) ou no caso da dose não poder ser
administrada no horário prescrito, devem ser discutidas e combinadas entre o paciente e o médico antecipadamente.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:
Reação muito comum (≥10%).
Reação comum (≥1% e <10%).
Reação incomum (≥0,1 e <1%).
Reação rara (≥0,01% e <0,1%).
Reação muito rara (<0,01%).
Distúrbios de Metabolismo e Nutrição
Hipoglicemia, às vezes prolongada e até mesmo com risco de vida, pode ocorrer como resultado da ação redutora da
glicose sanguínea de FURP-GLIBENCLAMIDA. Isto ocorre quando existe um desequilíbrio entre a dose de FURP-
GLIBENCLAMIDA e a ingestão de carboidratos (dieta), a realização de exercício físico e outros fatores que interfiram
no metabolismo.
Os possíveis sintomas de hipoglicemia incluem: dor de cabeça, fome exagerada, enjoo, vômito, cansaço, sonolência,
distúrbios do sono, inquietação, agressividade, incapacidade de concentração, vigilância e reação, depressão, confusão,
dificuldade de comunicação (fala, escrita, etc.), distúrbios visuais, tremor, paresia (grau leve a moderado e fraqueza
muscular), distúrbios sensoriais, tontura, desamparo, perda do autocontrole, delírio, convulsões cerebrais e perda de
consciência incluindo coma, respiração superficial e bradicardia (frequência cardíaca baixa).
Além disso, sinais de contrarregulação adrenérgica, tais como sudorese, pele pegajosa, ansiedade, taquicardia
(frequência cardíaca alta), hipertensão (pressão arterial elevada), palpitações, angina pectoris (dor no peito, relacionada
à doença das artérias coronárias) e arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração) podem estar presentes.
O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico severo pode assemelhar-se ao de um derrame.
Os sintomas de hipoglicemia quase sempre diminuem quando a hipoglicemia é corrigida.
Distúrbios Visuais
Especialmente no início do tratamento podem ocorrer distúrbios visuais temporários devido à alteração dos níveis de
glicose sanguínea.
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Distúrbios Gastrintestinais
Ocasionalmente, sintomas gastrintestinais tais como: enjoo, vômitos, sensação de plenitude gástrica ou peso no
epigastro, dor abdominal e diarreias podem ocorrer. Entretanto, apesar da manutenção do tratamento, estes sintomas
frequentemente diminuem e normalmente não há necessidade de descontinuar o tratamento com FURP-
GLIBENCLAMIDA.
Em casos isolados, pode haver doença do fígado, elevação do nível das enzimas hepáticas e/ou colestase (diminuição do
fluxo da bile produzida no fígado, devido a obstruções nos canais que transportam a mesma) e icterícia (coloração
amarelada da pele), as quais podem regredir depois da suspensão de FURP-GLIBENCLAMIDA, embora possam levar
a risco de vida por insuficiência hepática.
Distúrbios Hematológicos e no Sistema Linfático
Alterações hematológicas potencialmente graves podem ocorrer. Elas podem incluir raros casos de trombocitopenia
púrpura (diminuição de plaquetas) leve a severa e, em casos isolados, anemia hemolítica, eritrocitopenia (diminuição de
eritrócitos), leucopenia (diminuição das células de defesa do sangue), granulocitopenia, agranulocitose (diminuição de
granulócitos) e pancitopenia (diminuição de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas), devido à mielossupressão
(diminuição da função de produção de células sanguíneas pela medula espinhal). A princípio, estas reações são
reversíveis com a suspensão do tratamento com FURP-GLIBENCLAMIDA.
Distúrbios Gerais
Ocasionalmente, reações pseudoalérgicas ou alérgicas podem ocorrer na forma de prurido (coceira) e rash (erupções
cutâneas). Em casos isolados, reações leves em forma de urticária, podem evoluir para reações sérias e graves que
implicam em risco de vida com dispneia (dificuldade de respirar) e queda da pressão arterial, algumas vezes, evoluindo
para choque. Em casos de urticária (manchas avermelhadas na pele que coçam), o médico deverá ser imediatamente
notificado.
A reação de hipersensibilidade pode ser diretamente devido à glibenclamida, mas também pode ser engatilhada pelos
excipientes. A alergia aos derivados de sulfonamida também pode ser responsável por reações alérgicas à
glibenclamida. Em casos isolados pode surgir vasculite (inflamação do vaso sanguíneo) alérgica e, em algumas
circunstâncias, pode implicar em risco de vida. Em casos isolados, pode ocorrer hipersensibilidade da pele à luz e pode
haver redução da concentração sérica de sódio.
Se estas reações ocorrerem, o médico deve decidir se a terapia com FURP-GLIBENCLAMIDA deve ser descontinuada
ou não.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
MEDICAMENTO?
Em caso de superdose acidental, procure imediatamente atendimento médico de emergência.
Sintomas
A superdose aguda bem como o tratamento com elevadas doses de glibenclamida a longo prazo podem levar a
hipoglicemia severa, prolongada, com risco de vida.
Tratamento
Tão logo a superdose de FURP-GLIBENCLAMIDA seja identificada, o médico deve ser notificado imediatamente e
você deve ingerir açúcar imediatamente, se possível na forma de glicose, a menos que o médico já tenha assumido o
tratamento desta superdose.
Um monitoramento cuidadoso deve ser dispensado até que o médico considere que você esteja fora de perigo. É
importante lembrar que os sinais clínicos da hipoglicemia podem ocorrer novamente após sinais de uma recuperação
inicial.
Algumas vezes, pode ser necessária a internação hospitalar, mesmo por medida de precaução. Em particular, superdoses
significativas e reações severas com sintomas como perda de consciência ou outros distúrbios neurológicos sérios são
emergências médicas e requerem tratamento e internação imediatos.
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Se o paciente estiver inconsciente, indica-se uma injeção intravenosa de solução de glicose concentrada (por exemplo,
para adultos iniciar com 40 mL de solução a 20%). Alternativamente em adultos, a administração de glucagon, por
exemplo, em doses de 0,5 a 1,0 mg IV, SC ou IM, pode ser considerada.
Em particular quando houver o tratamento de hipoglicemia em bebês e crianças pequenas, a dose de glicose
administrada deve ser cuidadosamente ajustada em vista da possibilidade de produzir uma hiperglicemia perigosa, e
esta administração deve ser controlada através do monitoramento cuidadoso da glicemia.
Caso você tenha ingerido uma quantidade de FURP-GLIBENCLAMIDA que possa implicar em risco de vida, deve
requerer atendimento médico de urgência para desintoxicação (por exemplo, lavagem gástrica e o uso de carvão
ativado).
Após a conclusão da reposição aguda de glicose, geralmente é necessária a administração de infusão de concentrações
mínimas de glicose intravenosa, para evitar a recorrência de hipoglicemia. Os níveis glicêmicos do paciente devem ser
cuidadosamente monitorados por, no mínimo, 24 horas. Em casos severos com curso prolongado, a hipoglicemia ou a
recaída da hipoglicemia pode persistir por vários dias.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.