Bula do Gaviz produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
GAVIZ®
(hidróxido de alumínio + carbonato de magnésio)
União Química Farmacêutica Nacional S.A
Suspensão Oral
40 mg/mL + 40 mg/mL
hidróxido de alumínio + carbonato de magnésio
Suspensão oral
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Suspensão oral 40 mg/mL + 40 mg/mL: embalagem contendo frasco de 240 mL nos sabores hortelã e morango.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da suspensão sabor morango contém:
hidróxido de alumínio* ................................................................................................................................... 40 mg
*na forma de gel
carbonato de magnésio .................................................................................................................................... 40 mg
Excipientes: manitol, alginato de sódio, ciclamato de sódio, metilparabeno, propilparabeno, sacarina sódica,
edetato dissódico di-hidratado, propilenoglicol, goma xantana, corante vermelho eritrosina, aroma artificial de
morango e água purificada.
Cada mL da suspensão sabor hortelã contém:
edetato dissódico di-hidratado, propilenoglicol, goma xantana, corante amarelo crepúsculo, corante azul
brilhante, aroma de hortelã e água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
GAVIZ é indicado no tratamento sintomático da azia (queimação), esofagite de refluxo (inflamação da mucosa
esofágica produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal), desconforto esofágico, hiperacidez.
GAVIZ é utilizado como antiácido, pois neutraliza quantidades existentes do ácido estomacal, mas não possui
efeito direto na produção deste. A ação promove o alívio dos sintomas de hiperacidez. A duração da ação do
medicamento é determinada primeiramente pelo tempo de esvaziamento gástrico.
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Geral
GAVIZ deve ser usado com cautela e somente sob circunstâncias especiais em pacientes com obstrução
intestinal. O risco/benefício deverá ser considerado em pacientes com o mal de Alzheimer, apendicite ou
sintomas, sangramento gastrintestinal ou renal não diagnosticado, cirrose hepática, insuficiência cardíaca
congestiva, edema ou toxemia da gravidez, constipação, diarreia crônica, obstrução da passagem gástrica,
hemorroidas, hipofosfatemia e insuficiência renal.
Gravidez
Os antiácidos geralmente são considerados seguros, evitando-se doses altas e crônicas. Embora estudos
adequados e controlados não tenham sido realizados, foram reportados efeitos adversos, como: hipercalcemia,
hipermagnesemia, hipomagnesemia e aumento nos reflexos dos tendões, em fetos e/ou neonatos nascidos de
mães que utilizaram cronicamente antiácidos contendo: alumínio, cálcio e/ou magnésio, especialmente em altas
doses.
Amamentação
As concentrações de alumínio e magnésio encontradas no leite materno não são suficientes para produzir efeitos
no lactente. Não tem sido documentados problemas em humanos.
Pediatria
Antiácidos não devem ser administrados em crianças até 6 anos de idade, exceto quando prescrito pelo médico,
neste caso, para evitar complicação de alguma condição existente (por exemplo: apendicite) ou o aparecimento
de efeitos adversos severos, é necessário um diagnóstico apropriado uma vez que a criança geralmente não
consegue descrever seus sintomas precisamente.
O uso do produto é contraindicado em crianças muito jovens por causa do risco de hipermagnesemia (pela
presença de magnésio na fórmula) e toxicidade por alumínio (pela presença de alumínio na fórmula),
especialmente em crianças desidratadas ou com insuficiência renal.
Idosos
Doença metabólica óssea é comumente observada em pacientes idosos e pode ser agravada com a depleção de
fósforo, hipercalciúria e inibição da absorção de flúor causado pelo uso crônico de antiácidos contendo alumínio.
Os pacientes idosos também são mais suscetíveis a insuficiência renal relacionada à idade podendo levar à
retenção de alumínio.
Embora não seja conhecido se a ingestão de alumínio pode levar ao mal de Alzheimer, o uso de antiácido
contendo alumínio em pacientes portadores do Mal de Alzheimer não é recomendado. Pesquisas sugerem que o
alumínio pode contribuir para o desenvolvimento da doença, uma vez que foram encontradas concentrações de
alumínio na massa neurofibrilar do tecido cerebral.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião
dentista.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao
médico se está amamentando.
Interações Medicamentosas
- Acidificantes urinários: os antiácidos podem alcalinizar a urina, agindo contra o efeito acidificante.
- Anfetaminas ou quinidina: o uso concomitante com antiácido, em doses que causem a alcalinização da urina,
pode inibir a excreção desses medicamentos resultando em toxicidade. Pode necessitar de ajuste de dose.
- Anticolinérgicos: o uso concomitante com antiácido pode diminuir a absorção de anticolinérgicos, reduzindo a
sua eficácia. O medicamento deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração do antiácido.
- Preparações contendo cálcio: o uso concomitante e prolongado com antiácidos contendo bicarbonato pode
resultar na síndrome alcalina do leite.
- Celulose fosfato sódica: o uso concomitante com antiácido contendo magnésio pode resultar em ligação do
magnésio, portanto, o antiácido deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração da celulose
fosfato sódica.
- Citratos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou bicarbonato de sódio pode resultar em
alcalose sistêmica. No caso de antiácido contendo alumínio pode ocorrer o aumento da absorção do alumínio,
levando à toxicidade aguda, especialmente em pacientes com insuficiência renal.
- Glicosídeos digitálicos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio pode inibir a
absorção desses medicamentos, diminuindo a sua concentração plasmática.
- Medicamentos de liberação entérica: o uso concomitante com antiácidos pode causar rápida dissolução
destes medicamentos, resultando em irritação gástrica ou duodenal.
- efedrina: a alcalinização da urina induzida pelo bicarbonato pode aumentar a meia-vida da efedrina e
prolongar a duração do seu efeito, o ajuste da dose de efedrina se faz necessário.
- Fluoroquinolonas: a alcalinização da urina pode reduzir a solubilidade do ciprofloxacino e do norfloxacino na
urina, especialmente se a urina exceder o pH 7,0. Caso sejam utilizados conjuntamente, os pacientes devem ser
observados se ocorrer sinais de cristalúria ou nefrotoxicidade.
Os antiácidos contendo alumínio e magnésio podem reduzir a absorção das fluoroquinolonas, resultando na
baixa concentração sérica e urinária destes medicamentos, portanto, o uso concomitante não é recomendado.
Embora sejam utilizados concomitantemente, é recomendado que a enoxacina seja administrada 2 antes ou 8
horas depois do antiácido; o ciprofloxacino e o lomefloxacino 2 antes ou 6 horas depois do antiácido; o
norfloxacino e ofloxacino 2 horas antes ou depois do antiácido.
- ácido fólico: o uso prolongado de antiácidos contendo alumínio e magnésio pode diminuir a absorção de ácido
fólico, deve ser administrado o antiácido no mínimo 2 horas depois de ácido fólico.
- Receptor antagonista de histamina H2: embora o uso concomitante de antiácido possa ser indicado no
tratamento de úlcera péptica para alívio da dor, este não é recomendado, pois a administração concomitante de
altas doses de antiácido pode diminuir a absorção do receptor antagonista de histamina H2.
- Preparação oral de ferro: pode ocorrer a diminuição da absorção com o uso concomitante com trissilicato de
magnésio, recomenda-se espaçar as administrações.
- isoniazida oral: o uso concomitante com antiácido contendo alumínio pode atrasar e diminuir a absorção da
isoniazida recomenda-se que a isoniazida seja administrada no mínimo 1 hora antes do antiácido.
- cetoconazol: os antiácidos podem aumentar o pH gastrointestinal, resultando numa redução da absorção de
cetoconazol, recomenda-se administrar antiácidos no mínimo 3 horas antes da administração do cetoconazol.
- lítio: o bicarbonato de sódio favorece a excreção de lítio, diminuindo a sua eficácia.
- misoprostol: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode agravar a diarreia induzida pelo
misoprostol.
- pancrelipase: embora o uso concomitante de antiácido seja necessário para prevenir a inativação da
pancrelipase pela pepsina gástrica e pH ácido, os antiácidos contendo magnésio não são recomendados uma vez
que podem diminuir a eficácia da pancrelipase.
- penicilamina: a absorção pode reduzir com o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou
magnésio. Recomenda-se que os antiácidos e a penicilamina sejam administrados em separado com uma
distância de 2 horas.
- Fenotiazinas, especialmente clorpromazina oral: a absorção pode ser inibida com o uso concomitante de
antiácidos contendo alumínio ou magnésio.
- fenitoína: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio e/ou magnésio, pode diminuir a absorção da
fenitoína, reduzindo também a sua concentração sérica. Recomenda-se administrar os dois medicamentos com
uma diferença de 2 a 3 horas.
- fosfato oral: o alumínio e o magnésio presentes nos antiácidos podem ligar-se ao fosfato impedindo a sua
absorção.
- quinina: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode diminuir a absorção de quinina.
- Salicilatos: a alcalinização da urina pode aumentar a excreção de salicilatos e diminuir suas concentrações
séricas, portanto, é recomendado o ajuste de dose dos salicilatos.
- fluoreto de sódio: o uso concomitante com hidróxido de alumínio pode diminuir a absorção e aumentar a
excreção fecal de fluoreto.
- Resina sulfonada de poliestireno sódico: a neutralização do ácido gástrico pode ser impedida pelo uso
concomitante da resina sulfonada de poliestireno sódico com antiácidos contendo magnésio, resultando em
possível alcalose sistêmica. O uso concomitante não é recomendado.
- sucralfato: o uso concomitante não é recomendado, pois os antiácidos podem interferir na ligação do
sucralfato com a mucosa. Não deve ser administrado o antiácido 30 minutos antes ou depois da administração do
sucralfato.
- Tetraciclina oral: a absorção pode diminuir com a administração concomitante de antiácidos, pela
possibilidade e formação de complexos não absorvíveis e/ou o aumento do pH gástrico. Os pacientes devem ser
advertidos para não tomar antiácidos entre 3 a 4 horas da administração da tetraciclina.
- Vitamina D incluindo calcifediol e calcitriol: o uso concomitante com antiácidos contendo magnésio pode
resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal.
Ingestão Concomitante com Outras Substâncias
Não ingerir o produto com quantidade grande de leite ou derivados.
Interferência em Exames Laboratoriais
Teste de secreção do ácido gástrico: os antiácidos podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da histamina
na evolução da função da secreção gástrica.
As concentrações séricas de cálcio e gastrina podem aumentar e a de fosfato sérico diminuir. O pH sistêmico e
urinário pode aumentar.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C).
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico (GAVIZ sabor hortelã): suspensão de cor verde com aroma e sabor hortelã.
Aspecto físico (GAVIZ sabor morango): suspensão de cor rosa com aroma e sabor morango.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Agite bem o frasco da suspensão oral antes de usar e evite seu congelamento.
Posologia
Suspensão oral: 1 a 2 colheres de sobremesa (10 - 20 mL) após as refeições e ao deitar ou conforme prescrição
médica.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do
farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica ou de seu cirurgião-dentista.
Se você esquecer-se de tomar uma dose, tome tão logo você se lembre. Se estiver quase na hora da dose
seguinte, pule a dose que você perdeu e volte a tomar no seu horário habitual. Nunca tome 2 doses ao mesmo
tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: mudanças de humor ou mental,
constipação severa (prisão de ventre), inchaço dos pés ou na região baixa das pernas, dor ou contração muscular,
nervosismo ou impaciência, respiração lenta, paladar desagradável, cansaço incomum ou fraqueza, necessidade
frequente de urinar, dor de cabeça contínua, perda de apetite contínuo, náusea ou vômito, dor óssea, contração
dos pulsos ou do tornozelo, sentimento de desconforto, perda de peso incomum, paladar calcário, aumento da
sede, dor de estômago, pequenos pontos descoloridos nas fezes.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.