Bula do Gingilone para o Profissional

Bula do Gingilone produzido pelo laboratorio Hypermarcas S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Gingilone
Hypermarcas S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO GINGILONE PARA O PROFISSIONAL

GINGILONE

(acetato de hidrocortisona, sulfato de

neomicina, troxerrutina, ácido ascórbico e

benzocaína)

HYPERMARCAS S.A.

Pomada Bucal

5mg + 5mg + 20mg + 0,5mg + 2mg

GINGILONE – Pomada Bucal – Bula para o profissional da saúde

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

acetato de hidrocortisona + associações

APRESENTAÇÃO

Embalagem contendo bisnaga com 10g

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: TÓPICO

USO ADULTO E PEDIATRICO ACIMA DE 2 ANOS.

COMPOSIÇÃO

Cada grama contém:

acetato de hidrocortisona ........................................................................................................... 5mg

sulfato de neomicina (equivalente a 3,5mg de neomicina base) ............................................... 5mg

troxerrutina ................................................................................................................................ 20mg

ácido ascórbico .......................................................................................................................... 0,50mg

benzocaína ................................................................................................................................. 2mg

excipientes q.s.p. ....................................................................................................................... 1g

(mentol, essência de hortelã, essência de anis, edetato dissódico, metabissulfito de sódio, sacarina sódica,

glicerol, macrogol 400, macrogol 4000, clorobutanol, sorbitol, povidona, álcool etílico e água).

II - INFORMAÇÕES AO PROFISSIONAL DA SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Na fase aguda das infecções bucais por microrganismos sensíveis à neomicina. Estomatites. Aftas. Lesões

da mucosa bucal, lingual e gengival. Hemorragia gengival.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

ACETATO DE HIDROCORTISONA

A hidrocortisona, principal glicocorticoide secretado pelo córtex adrenal, é administrada na forma de

álcool livre ou na forma esterificada, oralmente, parenteralmente, por injeção local ou aplicada

topicamente, no controle de várias doenças, onde os corticosteroides são indicados. A hidrocortisona tem

sido mais utilizada do que a cortisona, pois é farmacologicamente ativa, sendo que a cortisona deve ser

convertida no fígado para hidrocortisona. 1

Logo após a síntese da hidrocortisona em 1951, os esteroides tópicos foram reconhecidos como agentes

eficazes no tratamento das doenças de pele. Novos glicocorticoides halogenados com potência muito

maior foram sintetizados em meados da década de 1950. Com o desenvolvimento de veículos adequados,

esses agentes se tornaram rapidamente o alicerce do tratamento de muitas doenças cutâneas inflamatórias.

Tais doenças respondem à administração tópica ou intralesional de glicocorticoides. A absorção varia

entre as diferentes regiões da superfície corporal; o esteroide a ser utilizado é escolhido com base em sua

potência, no local do acometimento e na gravidade da doença cutânea. Em geral, a hidrocortisona ou um

equivalente, é o esteroide mais potente utilizado na face ou áreas de oclusão, como axila ou virilha.2

Para

promover a cicatrização da úlcera aftosa, os glicocorticoides, tanto topicamente como oralmente, são o

suporte principal de terapia. 3

Para aplicação tópica, no tratamento de várias doenças da pele, o acetato de hidrocortisona, é geralmente

aplicado na forma de cremes, pomadas ou loções. As concentrações geralmente variam de 0,1 a 2,5%. 1

Quando aplicada topicamente, particularmente em grandes áreas, quando a pele está fissurada, o

corticosteroide pode ser absorvido em quantidades suficientes para causar efeitos sistêmicos. 1

A hidrocortisona administrada topicamente apresenta menos reações adversas na pele e é menos

responsável por causar supressão adrenal do que a maioria dos corticosteroides tópicos mais potentes. 1

Quando a região afetada é passível de ser tratada por aplicações tópicas, pode ser preferível administrar os

corticosteroides topicamente. Beneficia-se da vantagem de se obter concentrações locais de esteroides

relativamente elevadas que produzem efeitos locais e reduzem os efeitos sistêmicos indesejáveis.

Entretanto, se os esteroides forem aplicados topicamente durante longos períodos, a absorção através da

pele ou mucosas pode provocar efeitos sistêmicos. A administração de quantidades excessivas de

hidrocortisona está associada ao adelgaçamento do tecido subcutâneo e formação de rupturas das fibras

elásticas. Assim, deve-se prescrever a menor dose eficaz pelo menor tempo possível. 4

Em um estudo realizado por Canpola F et al, foi comparado a eficácia de hidrocortisona creme,

combinada com mupirocina ou hidrocortisona isolada na forma de pomada emoliente, para o tratamento

de dermatite atópica leve ou moderada em bebês de 6 meses a 2 anos de idade. Um total de 83 pacientes

com dermatite atópica leve ou moderada foram distribuídos aleatoriamente para receber hidrocortisona,

hidrocortisona + mupirocina ou pomada emoliente duas vezes por dia em uma semana e seguidos por 8

semanas em um estudo cego. No final do estudo, 65% (17 de 26) dos pacientes foram tratados com

sucesso com pomada de hidrocortisona baseado nos escores SCORAD (ferramenta clínica utilizada para

avaliar a extensão e severidade do eczema) e EASI (índice de área de eczema e severidade). Monoterapia

com pomada de hidrocortisona é o principal tratamento em bebês com dermatite atópica leve ou

moderada. 5

De acordo com o painel “Recomendações com relação à eficácia e segurança da Hidrocortisona – 44 FR

69768 a 69813 - 69824” publicado pelo FDA em 04 de Dezembro de 1979, o acetato de hidrocortisona é

seguro e eficaz para uso como antipruriginoso sem prescrição médica. Esse documento confirmou que

0,5, 1 e 2% de hidrocortisona, em diferentes tipos de veículos, é reconhecido como seguro e eficaz. 6

Quijano D e Rodríguez M. realizaram um estudo onde avaliaram a eficácia de corticosteroides tópicos

quando comparados com placebo, na diminuição da evolução clínica e recorrência da estomatite aftosa. O

critério de inclusão e os bancos de dados de revisão literária foram definidos utilizando-se a MEDLINE,

Lilacs, SciELO e EMBASE. A qualidade dos estudos foi avaliada utilizando-se a escala Jadad. Os dados

foram resumidos por dois avaliadores independentes e uma análise dos resultados foi coletada. Os estudos

GINGILONE – Pomada Bucal – Bula para o profissional da saúde

mostraram que, em média, o tempo para cura das úlceras foi menor ao utilizar corticosteroides tópicos

quando comparado com placebo. Ao avaliar a dor, os resultados foram a favor do tratamento ativo. 7

NEOMICINA

A neomicina é um antibiótico aminoglicosídeo que é ativo contra muitas cepas de bactérias Gram-

negativas, apesar de não ser ativo contra Pseudomonas spp., e é também ativo contra muitas cepas de

Staphylococcus aureus. Não é utilizado parenteralmente ou sistemicamente devido à sua toxicidade, mas

é aplicado topicamente na forma de sulfato ou undecanoato no tratamento de infecções do ouvido, olhos e

pele. 1

O sulfato de neomicina está disponível para administração tópica. Hoje, a neomicina está disponível em

muitos produtos nas formas farmacêuticas de cremes, pomadas e diversas outras, tanto isolada quanto em

combinação com polimixina, bacitracina, outros antibióticos e uma variedade de corticosteroides. O

sulfato de neomicina não deve ser utilizado topicamente em doses acima de 1 g diário. O uso local

prolongado deve ser evitado, pois pode levar a uma sensibilidade da pele e possível sensibilidade cruzada

a outros aminoglicosídeos.

Os antibióticos tópicos oferecem uma alternativa aos agentes orais e parenterais em certas condições e

apresentam certas vantagens como, por exemplo, facilidade de uso, poucas reações adversas,

concentrações mais altas do fármaco na área afetada, risco mais baixo de desenvolvimento de resistência

bacteriana e economia. Os objetivos da terapia antimicrobiana tópica são os de controlar a colonização

bacteriana, prevenindo assim o desenvolvimento de infecções invasivas, profilaxia e tratamento de

infecções por ferimento, piodermas, infecções secundárias à queimadura, acne e erradicação de

Staphylococcus aureus nasal. Os antibióticos tópicos de escolha incluem entre eles a neomicina. 8

De acordo com Palmieri TL, mais de 440.000 crianças/ano recebem atendimento médico para ferimentos

de queimadura nos Estados Unidos. Infecções por ferimento de queimadura são as principais fontes de

morbidade e mortalidade nesses pacientes. Ferimentos infectados demoram mais para desaparecerem e

acabam também levando à infecções sistêmicas. Tratamento apropriado minimiza a extensão da lesão por

queimadura, enquanto que o tratamento inapropriado pode aumentar o tamanho e/ou aprofundar a lesão.

Os agentes antibióticos tópicos, tal como a neomicina, têm demonstrado ser efetivos na diminuição das

infecções relacionadas às feridas e a morbidade nas feridas por queimaduras quando utilizados

adequadamente. 9

Os antibióticos locais demostraram bom desempenho na eliminação de infecções bacterianas secundárias

das úlceras aftosas recorrentes, redução da sintomatologia, aceleração da cicatrização e uma resposta

muito significativa na diminuição da quantidade de recidivas. 10

TROXERRUTINA

Os bioflavonoides, alguns flavonoides relacionados, como por exemplo, hesperidina e rutina, e seus

derivados são conhecidos por aumentar a função capilar reduzindo o vazamento anormal. Eles são

geralmente administrados para aliviar o dano capilar e insuficiência venosa e o consequente edema local.

1

Nas últimas décadas diversos tratamentos farmacológicos têm sido utilizados no tratamento da

insuficiência venosa crônica, dentre eles destacamos a terapia com troxerrutina, medicamento que

apresenta uma ação venoativa e é amplamente usado na Europa desde 1971. Seu uso está associado

principalmente com a melhora do tônus venoso e a permeabilidade capilar. 11

Celik A et al, estudou os efeitos do tratamento local com troxerrutina e heparinoide em um modelo de

necrose em enxerto. Foram utilizados três grupos de 10 ratos albinos Wistar. O grupo controle foi tratado

diariamente com solução salina, a grupo secundário foi tratado com heparinoide tópico e o terceiro grupo

com troxerrutina tópica. A quantidade de necrose foi medida em todos os grupos no final do 17º dia.

Foram realizados cortes nos tecidos para análise histológica e para avaliação da expressão do fator de

crescimento endotelial. Avaliação dos níveis plasmáticos de óxido nítrico foi também realizada em cada

animal por punção cardíaca. Os braços de tratamento exibiram significativa redução nas áreas de necrose

no enxerto, comparadas com o grupo controle (p<0.001), mas foi similar entre os grupos de tratamento

(p=0.60). O nível médio de densidade de colágeno, organização de colágeno, granulação de tecido e

demarcação foram similares em todos os ratos. Os resultados sugerem que a troxerrutina e o heparinoide

efetivamente reduziram a necrose no enxerto e aumentaram a sobrevida do enxerto. Os efeitos observados

devem estar relacionados aos seus efeitos antioxidantes, antiedermatogênico e atividades na

permeabilidade capilar e transudação. Em diversos estudos clínicos em amplas áreas da Medicina, a

eficácia e a boa tolerabilidade da troxerrutina foi estabelecida. 12

Em um estudo clínico duplo cego e comparado com placebo, os pesquisadores buscaram avaliar as

mudanças promovidas por um tratamento com troxerrutina nas anormalidades reológicas em 60 mulheres

com insuficiência venosa dos membros inferiores e varicosidade vulvar. Como resultado, após um mês de

tratamento, os investigadores observaram que o tratamento com troxerrutina está associado com uma

melhora significativa dos parâmetros clínicos e reológicos relacionados à insuficiência venosa. Por fim,

os pesquisadores relatam que estes resultados continuaram após quatro meses de tratamento. 13

BENZOCAÍNA

Benzocaína é um anestésico de superfície do tipo éster com baixa toxicidade sistêmica. É usado,

frequentemente, em combinação com outros medicamentos como analgésicos, antissépticos, agentes

antibacterianos e antifúngicos e antipruriginosos, para o alívio temporário da dor, associado com

condições dentais, faringite, hemorroidas, prurido anal, e dor no ouvido. Tem sido usado para alívio da

dor em pequenos cortes, raspagens, queimaduras e queimaduras de sol, dores musculares, tensões e

torcicolos. 16

Benzocaína é utilizada em cremes, pomadas, loções, soluções, sprays, géis, e supositórios em

concentrações de até 20% para analgesia tópica e anestesia. 1

Pode ser aplicada diretamente nos ferimentos e superfícies ulceradas, onde permanece localizada durante

longos períodos e exerce uma ação anestésica prolongada. Quimicamente, é um éster do ácido para-

aminobenzoico sem o grupo amino terminal encontrado nos anestésicos locais. A benzocaína é

estruturalmente semelhante à procaína, com a diferença de não ter o grupo dietilamino terminal. É

incorporada num grande número de preparações tópicas. Relatou-se que a benzocaína causa

metemoglobinemia; consequentemente, as recomendações da posologia devem ser seguidas

cuidadosamente. 2

Alguns anestésicos locais podem ser utilizados topicamente na cavidade bucal para produzir anestesia

superficial. Esses tipos de anestésicos preparam a mucosa aliviando o efeito doloroso de uma punção;

também se empregam para controlar o reflexo nauseante na tomada de impressões, na realização de

radiografias na parte posterior em pacientes com reflexo nauseante excessivo; aliviar temporariamente a

dor das aftas, ulcerações, decúbitos por próteses, gengivites, como anestesia intrapulpar, alívio passageiro

da dor de dente, extração de resto de raízes dentais, de dentes temporários muito reabsorvidos, em casos

de hiperestesias dentais, etc. Os métodos de aplicação mais comuns são: aplicação tópica de pomadas,

nebulizadores ou pistolas ejetoras e refrigeração. 14

Medicamentos anestésicos podem ser classificados em dois grupos principais de acordo com seus efeitos

farmacológicos moleculares predominantes: voláteis ou agentes intravenosos. Anestesia local produz uma

sensação de perda sensorial reversível em uma parte do organismo e bloqueia reversivelmente a condução

de impulso ao longo das fibras nervosas e outras membranas excitáveis. Todos os anestésicos locais são

medicamentos estabilizadores de membrana; eles diminuem reversivelmente a porção de depolarização e

repolarização de membranas excitáveis. Os principais agentes anestésicos locais para anestesia da pele

são a benzocaína, prilocaína e lidocaína, que são comercializados na forma de pomadas e cremes ou como

bioadesivo, com diferentes composições para adultos e crianças. Anestésicos tópicos diminuem a

ansiedade, dor e desconforto durante procedimentos cutâneos e fornecem analgesia efetiva com rápida

eficácia, duração prolongada e mínimas reações adversas. 15

ÁCIDO ASCÓRBICO

Há muito o papel do ácido ascórbico (AA) no metabolismo do tecido conjuntivo tem sido reconhecido,

sobretudo a partir do século 16, quando o escorbuto começou a ser prevenido com sumo de frutas cítricas.

As primeiras publicações referentes ao uso tópico da vitamina C, inicialmente em cobaias, datam da

década de 1960. Entretanto, só mais recentemente tem-se dado valor a essa via de aplicação. 16

A vitamina C ou, simplesmente, ácido ascórbico é uma vitamina hidrossolúvel e termolábil. Os seres

humanos e outros primatas, bem como a cobaia, são os únicos mamíferos incapazes de sintetizar o AA.

Neles, a deficiência, geneticamente determinada, da gulonolactona oxidase impede a síntese do ácido L-

ascórbico a partir da glicose. É essencial para a formação das fibras colágenas existentes em praticamente

todos os tecidos do organismo humano (derme, cartilagem e ossos). 16

O ácido L-ascórbico é vital para o funcionamento das células, e isso é particularmente evidente no tecido

conjuntivo, durante a formação do colágeno. Na pele, colágenos tipos I e III contribuem com 85 a 90% e

8 a 11% do colágeno total sintetizado, respectivamente. O AA é cofator para duas enzimas essenciais na

biossíntese do colágeno. A lisil e a prolil hidroxilases catalisam a hidroxilação dos resíduos prolil e lisil

nos polipeptídeos colágenos, e essas modificações pós-translacionais permitem a formação e estabilização

do colágeno de tripla hélice, e sua subsequente secreção no espaço extracelular como pró-colágeno. O

pró-colágeno é então transformado em tropo-colágeno, e finalmente fibras colágenas são formadas por

um rearranjo espacial espontâneo das moléculas tropo-colágenas. Consequentemente, a hidroxilação é

uma fase crítica na biossíntese de colágeno, uma vez que regula a formação da tripla hélice, da excreção

do pró-colágeno e do das ligações cruzadas do tropo-colágeno. A lisil e a prolil hidroxilase são enzimas

férricas. 17 A vitamina C, como cofator, previne a oxidação do ferro e, portanto, protege as enzimas

contra a auto inativação. Dessa forma, promove a síntese de uma trama colágena madura e normal por

meio da perfeita manutenção da atividade das enzimas lisil e propil hidroxilases. Além de atuar como

importante cofator para as enzimas já citadas tem sido demonstrado que a vitamina C regula também a

síntese de colágeno tipo I e III, pelos fibroblastos dérmicos humanos. Trabalho recente demonstrou que,

embora a capacidade proliferativa e a síntese de colágeno sejam idade-dependentes, o ácido ascórbico é

capaz de estimular a proliferação celular, bem como a síntese de colágeno pelos fibroblastos dérmicos,

independente da idade do paciente. O AA foi capaz de vencer a capacidade proliferativa reduzida dos

fibroblastos dérmicos de indivíduos idosos (78-93 anos), assim como aumentar a síntese de colágeno em

quantidades similares aos de células de recém-natos (três a oito dias de vida). Esses resultados sugerem

que os níveis basais reduzidos da síntese de colágeno em "células velhas" não são devidos a níveis

reduzidos de RNA-m dos colágenos I e III, mas sim a eventos reguladores pós-translacionais. Sendo

assim, uma vez que o AA é capaz de superar a proliferação diminuída dos fibroblastos dérmicos na pele

envelhecida e, ao mesmo tempo, induzir a síntese de colágeno tipos I e III, ele deve se mostrar vantajoso

e benéfico no processo de cicatrização. 16

Em adição a seus efeitos antioxidantes, o AA é importante na cicatrização das feridas, essencial na síntese

de colágeno, atuando como cofator para as enzimas lisil e propil hidroxilases, e estimulando a transcrição

dos genes do colágeno. Tem sido utilizado também como clareador cutâneo, inibindo a tirosinase. Provê

suplemento seguro e efetivo de armazenamento nos tecidos, melhorando a foto proteção e aumentando as

defesas antioxidantes. 16

Referências bibliográficas:

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2. Brunton LL, Chabner BA, Knollmann BC. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e

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6. Recommendations regarding the safety and effectiveness of hydrocortisone. Advisory Review Panel on

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Products – 44 FR 69768 at 69813 – 69824, December 4, 1979.

7. Quijano D, Rodríguez M. Topical corticosteroids in recurrent aphthous stomatitis: systematic review.

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8. Cesur S. Topical antibiotics and clinical use. Mikrobiyol Bul. 2002;36(3-4):353-61.

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O acetato de hidrocortisona é um esteroide adrenocortical que inibe a resposta inflamatória induzida por

agentes de natureza mecânica, química ou imunológica.

O sulfato de neomicina é um antibiótico bactericida eficaz contra microrganismos Gram-positivos e

Gram-negativos.

A troxerrutina é um derivado sintético da rutina que reduz a fragilidade e a permeabilidade capilar.

O ácido ascórbico é essencial na síntese e manutenção da integridade do colágeno, para o processo de

cicatrização e para a síntese de outros constituintes orgânicos de diversos tecidos, o endotélio capilar,

entre outros.

A benzocaína possui suave ação anestésica, para alívio do desconforto local.

4. CONTRAINDICAÇÕES

É contraindicado nos pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Lesões tuberculosas,

micóticas ou virais (herpes simples, vaccínia, varicela) da mucosa oral.

Gravidez - Categoria de risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres

grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis

realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Pacientes idosos

Considerando-se que efeitos colaterais ocorrem em maior proporção em pessoas idosas, deve-se dar

atenção especial à segurança ao se administrar qualquer medicamento a esses pacientes.

A segurança do uso de corticosteroides tópicos durante a gravidez ainda não foi estabelecida de modo

definitivo. O uso prolongado de antibióticos pode favorecer o aparecimento de infecções secundárias por

bactérias não sensíveis ou fungos. Atenção para o modo de usar o produto.

Gravidez - Categoria de risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres

grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não são conhecidas interações com outros medicamentos.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Evitar local quente (temperatura entra 30 e 40°C). Proteger da luz.

Validade do medicamento: 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

Pomada homogênea, amarelo-limão, mentolada.

Antes de usar, observar o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

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8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Friccione uma pequena quantidade de pomada no local afetado, 3 a 6 vezes por dia, ou a critério médico

ou odontológico.

9. REAÇÕES ADVERSAS

O uso prolongado de corticosteroides, mesmo que por via tópica, sob certas circunstâncias pode originar

os efeitos sistêmicos desses, podendo ocorrer desequilíbrio eletrolítico, com retenção de sódio e líquidos,

edema e hipertensão, além de aumento da excreção de potássio, hipercalcemia e alcalose.

Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.