Bula do Glicose Beker para o Paciente

Bula do Glicose Beker produzido pelo laboratorio Beker Produtos Fármaco Hospitalares Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Glicose Beker
Beker Produtos Fármaco Hospitalares Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO GLICOSE BEKER PARA O PACIENTE

BULA PARA PACIENTE

Solução Injetável de Glicose 5% e 10%

Glicose

50 mg/mL e 100 mg/mL

Solução Injetável

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FORMA FARMACÊUTICA

Solução injetável, límpida, estéril e apirogênica.

Glicose 5% Glicose 10%

APRESENTAÇÕES APRESENTAÇÕES

Em sistema fechado Em sistema fechado

Caixa com 100 bolsas de 100 mL Caixa com 50 bolsas de 250 mL

Caixa com 50 bolsas de 250 mL Caixa com 24 bolsas de 500 mL

Caixa com 24 bolsas de 500 mL Caixa com 14 bolsas de 1000 mL

Caixa com 14 bolsas de 1000 mL

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA E INDIVIDUALIZADA.

USO ADULTO e/ou PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Glicose 5%

Cada 100 mL da solução contêm:

Glicose (DCB 04485).............................................................................................................5 g

Excipiente: água para injeção API (DCB 09320).

Conteúdo Calórico................................................................................................... ..170 Kcal/L

OSMOLARIDADE .............................................................................................277,5 mOsm/L

pH...................................................................................................................................3,2 - 6,5

Glicose 10%

Glicose (DCB 04485)...........................................................................................................10 g

Conteúdo Calórico..................................................................................................... 340 Kcal/L

OSMOLARIDADE .............................................................................................555,1 mOsm/L

pH ...................................................................................................................................3,2 - 6,5

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

As soluções injetáveis de glicose nas concentrações de 5% e 10% são indicadas como fonte de água, calorias e diurese

osmótica (eliminação de líquido na urina induzida por determinadas substâncias).

As soluções de glicose de 5% e 10% são indicadas em casos de desidratação, reposição de calorias, nas hipoglicemias e como

veículo para diluição de medicamentos compatíveis.

A solução de glicose 5% é frequentemente a concentração empregada na depleção de fluido (diminuição do volume do

sangue), sendo usualmente administrada através de uma veia periférica.

As soluções de glicose de concentrações mais elevadas, como a glicose 10%, por serem mais concentradas do que o sangue,

são usadas geralmente como uma fonte de carboidratos. Desta maneira, a glicose é a fonte preferida de carboidratos em

regimes parenterais de nutrição (administração intravenosa), sendo frequentemente usada também em soluções de reidratação

para prevenção e/ou tratamento da desidratação, ocasionada pela diarreia.

É indicado para pacientes nos quais: o trato digestório não pode ou não deve ser utilizado; quando a absorção gastrointestinal

de proteínas estiver prejudicada; ou quando as necessidades metabólicas de proteínas estiverem substancialmente aumentadas.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A glicose é um nutriente facilmente metabolizado pelo organismo para fornecimento de energia, dispensando em alguns casos

o uso de lipídios e proteínas como fontes de energia. Ainda, as soluções de glicose em concentrações iguais às do sangue

(solução de glicose 5%) são adequadas para manutenção das necessidades de água quando o sódio não é necessário ou deve

ser evitado.

A glicose atinge o seu pico de concentração no sangue 40 minutos após sua administração em pacientes hipoglicêmicos.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado em casos de: pacientes com hemorragia intracraniana ou intraespinhal, Delirium tremens

em pacientes desidratados (quadro de confusão mental e tremores), síndrome da má absorção glicose-galactose, com anúria

(ausência de urina) e em pacientes com coma hepático.

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A solução 5% e 10% não devem ser administradas simultaneamente com sangue através do mesmo equipamento de infusão,

devido á possibilidade de ocorrer uma pseudoaglutinação dos glóbulos vermelhos (empilhamento dos glóbulos vermelhos).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO?

A solução de glicose hipertônica deve ser administrada lentamente. Pode ocorrer uma significante hiperglicemia e uma

possível síndrome hiperosmolar (elevado nível de açúcar no sangue causando o coma) com a rápida administração. O médico

deve estar atento aos sintomas da síndrome hiperosmolar, tais como: confusão mental e perda de consciência, especialmente

em pacientes com uremia crônica e com conhecida intolerância aos carboidratos.

A administração intravenosa desta solução pode causar uma sobrecarga de fluidos e/ou solutos, resultando na diluição da

concentração eletrolítica sérica, hiper-hidratação ou edema pulmonar (acúmulo anormal de líquido nos pulmões).

Déficits eletrolíticos, particularmente de potássio e fósforo séricos, podem ocorrer durante o uso prolongado de solução de

glicose 5% e 10%. O monitoramento dos eletrólitos sanguíneos é essencial e desequilíbrios de fluidos ou eletrólitos devem ser

corrigidos. Vitaminas e minerais essenciais também devem ser fornecidas, quando necessários.

A fim de minimizar a hiperglicemia e consequente glicosúria (eliminação de glicose na urina) é desejável que se monitore a

glicose presente no sangue e na urina e, se necessário, administrar insulina.

A solução contendo glicose devem ser usadas com cautela em pacientes com diabetes mellitus sub-clínica ou evidente.

Deve-se prestar atenção a fim de assegurar que a agulha está devidamente inserida no lúmen da veia e que não ocorram

extravasamentos. Caso ocorra trombose (coagulação em uma veia) durante a administração, a infusão deve ser interrompida e

medidas corretivas devem ser instituídas.

A solução concentrada de glicose não deve ser administrada por via subcutânea ou intramuscular.

Deve-se ter cautela na administração da solução de glicose em pacientes recebendo corticosteróides ou corticotropina.

Gravidez: Categoria de risco C. Estudos de reprodução animal não foram conduzidos com a solução de glicose 5% e 10%.

Também não é conhecido se a glicose pode causar algum dano fetal quando administrado em mulheres grávidas ou se afeta a

capacidade de reprodução. A solução de glicose 5% e 10% devem ser administradas somente se claramente necessário.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso Pediátrico, idosos e outros grupos de risco

Uso pediátrico

A segurança e eficácia do medicamento em crianças são baseados na similaridade das condições clínicas de crianças e adultos.

Em recém-nascidos ou crianças muito pequenas, o volume de fluido pode afetar o balanço eletrolítico e de fluidos. Deve-se ter

cautela com recém-nascidos prematuros, os quais estão recebendo glicose em concentração igual ou superior 10%, uma vez

que os mesmos são mais susceptíveis à intolerância a glicose e hiperglicemia. O monitoramento frequente da glicose sérica é

necessário quando a glicose é prescrita para crianças, principalmente recém-nascidos e crianças com baixo peso corpóreo.

Em crianças com peso corpóreo muito baixo, a administração excessiva ou muito rápida de glicose pode resultar em um

aumento da osmolaridade sérica e possível hemorragia intracerebral.

Idosos

Podem ser necessários um volume e velocidade de infusão reduzida para evitar a sobrecarga circulatória, especialmente em

pacientes com insuficiência cardíaca e renal.

Não há recomendações especiais de administração para estes grupos de pacientes.

Interações medicamentosas

Não são conhecidas até o momento.

Para diminuir o risco de possíveis incompatibilidades da mistura das soluções de glicose com outras medicações que possam

ser prescritas, deve ser verificada a presença de turbidez ou precipitação imediatamente após a mistura, antes e durante a

administração. Em caso de dúvidas, consulte um farmacêutico.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).

Não guardar as soluções parenterais adicionadas ou não de medicamentos.

APÓS ABERTURA DO RECIPIENTE A SOLUÇÃO DEVE SER ADMINISTRADA IMEDIATAMENTE. O CONTEÚDO

NÃO UTILIZADO DEVE SER DESCARTADO

Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser administrado exclusivamente via intravenosa sob risco de danos de eficácia terapêutica.

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Posologia

O preparo e administração da Solução Parenteral devem obedecer à prescrição, precedida de criteriosa avaliação, pelo

farmacêutico, da compatibilidade físico-química e de interação medicamentosa que possam ocorrer entre os seus componentes.

A dose de glicose é variável e dependente das necessidades do paciente. As concentrações de glicose no plasma devem ser

monitoradas, a taxa máxima que pode ser infundida sem causar glicosúria é 0,5g/Kg de peso corporal/hora. No entanto, o ideal

é que a solução de glicose intravenosa seja fornecida em uma taxa de aproximadamente 6 a 7mg/Kg/minuto.

O uso da solução de glicose é indicado para correção de hipoglicemia infantil, podendo ser utilizada em nutrição parenteral de

crianças.

A dose e a taxa de infusão intravenosa de glicose devem ser selecionadas com cuidado em pacientes pediátricos,

particularmente nos neonatos e nas crianças com baixo peso ao nascer porque aumenta o risco de hiperglicemia/ hipoglicemia.

A solução de glicose 5% pode ser administrada em pacientes diabéticos, mesmo em coma, porém, é fundamental o controle

adequado da cetose e, se necessário, deve-se recorrer a administração de insulina.

A avaliação clínica e as determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças em concentrações da

glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólitos durante a terapia parenteral prolongada ou sempre que

a condição do paciente permitir tal avaliação.

Modo de usar

A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado.

A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do paciente e das

determinações em laboratório.

Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de

partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária.

A solução é acondicionada em bolsas em SISTEMA FECHADO para administração intravenosa usando equipo estéril.

Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedimento pode causar embolia gasosa devido ao ar

residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido da segunda embalagem seja completada.

NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDADE DO PRODUTO E RISCO

DE CONTAMINAÇÃO.

Antes da preparação

Verificar se a solução esta límpida, incolor e isenta de partículas visíveis, se o frasco está danificado ou com vazamento da

solução, e ainda, se não ultrapassou o prazo de validade.

Preparação

A solução de glicose 5% e 10% é de uso intravenoso e deve ser administrado sob orientação médica, conforme a necessidade

de cada paciente.

Em caso de adição de outros medicamentos à solução de glicose 5% e 10%, medidas assépticas e de compatibilidade entre os

medicamentos devem der cuidadosamente assegurados.

Instruções de uso

Para abrir:

Solução Parenteral de grande volume em SISTEMA FECHADO: Segurar o invólucro protetor com ambas as mãos, rasgando-o

no sentido do picote, de cima para baixo, e retirar a bolsa contendo a solução. Pode ser verificada alguma opacidade do

plástico devido à absorção de umidade durante o processo de esterilização, isso é normal e não afeta a qualidade e segurança

da solução. A opacidade irá diminuir gradualmente.

Verificar se existem vazamentos mínimos, comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de

solução, descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.

Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir antes de preparar a solução para

administração.

No preparo e administração das soluções parenterais, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de

Infecção em Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e

desinfecção de ampolas, bolsas, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.

1. Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70%;

2. Suspender a embalagem pela alça de sustentação;

3. Conectar o equipo de infusão da solução. Consultar as instruções de uso do equipo;

4. Administrar a solução por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica.

Para adição de medicamentos:

Atenção: Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução, e quando for o caso, se há incompatibilidade

entre os medicamentos.

Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um sítio para o equipo e um sítio para a adição de medicamentos poderão

permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais.

Para administração de medicamentos antes da administração da solução parenteral:

1. Preparar o sítio de injeção fazendo sua assepsia;

2. Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para administração de medicamentos e injetar o

medicamento na solução parenteral;

3. Misturar o medicamento completamente na solução parenteral;

4. Pós liofilizados, devem ser reconstituídos/suspendidos no diluente estéril e apirogênico adequado antes de ser adicionados à

solução parenteral.

Para administração de medicamentos durante a administração da solução parenteral:

1. Fechar a pinça do equipo de infusão;

2. Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos, fazendo sua assepsia;

3. Utilizar seringa com agulha estéril para perfurar o sítio e adicionar o medicamento na solução parenteral;

4. Misturar o medicamento completamente na solução parenteral;

5. Prosseguir a administração.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento só deve ser utilizado sob supervisão médica.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

Este medicamento pode causar a síndrome hiperosmolar (elevado nível de açúcar no sangue causando o coma), resultante da

administração excessivamente rápida de glicose concentrada. Pode causar também hipovolemia, desidratação, confusão mental

e/ou perda de consciência.

Entre as reações que podem ocorrer devido á solução ou á técnica de administração incluem reações febris, infecção no local

de injeção, trombose ou flebite venosa (inflamação e coagulação em uma veia) estendendo-se a partir do local de injeção

extravasamento e hipovolemia. Caso ocorra uma reação adversa, descontinue a infusão, avalie o paciente, institua medidas

terapêuticas corretivas apropriadas e guarde o restante da solução para exames, quando julgados necessários.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Bula do Glicose Beker
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.