Bula do H.bacter para o Paciente

Bula do H.bacter produzido pelo laboratorio Mabra Farmacêutica Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do H.bacter
Mabra Farmacêutica Ltda. - Paciente

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BULA COMPLETA DO H.BACTER PARA O PACIENTE

H.BACTER®

IBP

lansoprazol – DCB: 05165

claritromicina – DCB: 02200

amoxicilina – DCB: 00736

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: H.BACTER®

Nome genérico: lansoprazol (DCB 05165), claritromicina (DCB 02200) e amoxicilina (DCB 00736)

APRESENTAÇÃO

7 cartelas contendo 2 cápsulas de lansoprazol 30 mg (microgrânulos de liberação retardada), 2 comprimidos

revestidos de claritromicina 500 mg e 4 cápsulas de amoxicilina 500 mg e 4 cartelas contendo 7 cápsulas de

lansoprazol 30 mg (microgrânulos de liberação retardada).

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de lansoprazol contém:

lansoprazol pellets 8,5% (equivalente a 30 mg de lansoprazol) ............................................................... 353 mg

Excipientes q.s.p. ................................................................................................................................... 1 cápsula

(esferas de açúcar, sacarose, manitol, fosfato de sódio dibásico, carmelose cálcica, carbonato de magnésio,

povidona, polissorbato 80, hipromelose, dióxido de titânio, ácido metacrílico, talco, ftalato de etila, hidróxido

de sódio, corante amarelo 10, corante azoicorubina, corante vermelho 40, metilparabeno, propilparabeno,

gelatina e água purificada)

Cada comprimido revestido de claritromicina contém:

claritromicina ............................................................................................................................................ 500 mg

Excipientes q.s.p. ........................................................................................................................... 1 comprimido

(povidona, álcool etílico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de silício, amido, celulose

microcristalina, hipromelose, macrogol, água purificada)

Cada cápsula de amoxicilina contém:

amoxicilina tri-hidratada (equivalente a 500 mg de amoxicilina base) .................................................... 574 mg

(amidoglicolato de sódio, talco, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio, corante azul brilhante, corante

vermelho 33, corante vermelho eritrosina, dióxido de titânio, metilparabeno, propilparabeno, água purificada,

corante amarelo 10, corante amarelo 6 e gelatina)

II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado para o alívio prévio dos sintomas de desconforto gastrintestinal, relacionados à

infecção pela bactéria Helicobacter pylori (bactéria encontrada no estômago), eliminação da mesma e

tratamento de pacientes com úlceras (feridas) gástricas (estômago) ou duodenais (duodeno) (ativas ou com

história de úlcera há um ano).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

H.BACTER® IBP constitui-se em uma associação de três medicamentos utilizados para o tratamento de

úlceras localizadas no estômago ou duodeno (porção do aparelho digestivo localizada logo após o estômago),

associadas à presença da bactéria Helicobacter pylori.

O lansoprazol diminui a acidez do estômago. O uso inicial e isolado do lansoprazol tem o objetivo de aliviar

os sintomas de desconforto gastrintestinal, antes mesmo de se iniciar o tratamento específico para a

eliminação do H. pylori, proporcionando maior conforto e preparando melhor o restante do tratamento.

Muitas vezes, o lansoprazol pode ser utilizado após este tratamento específico, como forma complementar de

tratamento da úlcera.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

H.BACTER®

IBP é contraindicado em pacientes com:

- hipersensibilidade conhecida ao lansoprazol, claritromicina, amoxicilina ou aos outros componentes da

fórmula, assim como à eritromicina e a outros antibióticos macrolídeos;

- histórico de reações alérgicas às penicilinas; às cefalosporinas ou a outros alérgenos. Se você já teve uma

reação alérgica (com erupções da pele) ao tomar um antibiótico, deve conversar com seu médico antes de usar

este medicamento;

- com distúrbios da concentração de sódio e potássio no sangue, problemas cardíacos e que estão em

tratamento com terfenadina.

IBP não deve ser coadministrado com atazanavir devido a uma redução significativa na

exposição do atazanavir.

Especialmente com relação à claritromicina, não deve ser utilizada se você estiver fazendo uso dos seguintes

medicamentos: astemizol, cisaprida, pimozida e terfenadina e se você estiver com hipocalemia (pouca

quantidade de potássio no sangue), pois pode causar um prolongamento do intervalo QT (alteração no

eletrocardiograma) e arritmias cardíacas incluindo taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e Torsade de

Pointes (distúrbio do ritmo cardíaco).

A claritromicina também não deve ser utilizada com alcaloides do ergot (por exemplo: ergotamina ou

dihidroergotamina), pois pode resultar em toxicidade ao ergot.

A coadministração de claritromicina com midazolam oral é contraindicada.

Pacientes com histórico de prolongamento do intervalo QT ou arritmia ventricular do coração, incluindo

Torsade de Pointes não devem utilizar claritromicina.

A claritromicina não deve ser utilizada em combinação com colchicina por pacientes com insuficiência renal

(dos rins) ou hepática (do fígado).

Pacientes que sofrem de insuficiência hepática grave em combinação com insuficiência renal não devem

utilizar a claritromicina.

A claritromicina não deve ser utilizada em combinação com uma estatina (exemplo: lovastatina ou

sinvastatina), pois aumenta o risco do paciente ter miopatia (doença muscular), incluindo rabdomiólise

(destruição do músculo esquelético).

A claritromicina é contraindicada para o uso por pacientes com alteração importante da função dos rins

(depuração de creatinina menor do que 30 mL/min).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de

Diabetes.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

lansoprazol

Uma vez que lansoprazol é eliminado predominantemente por via biliar (fígado), idosos e portadores de

insuficiência hepática (fígado) devem procurar e avisar o médico antes de iniciar o tratamento.

claritromicina

O uso prolongado de claritromicina, assim como com outros antibióticos, pode resultar na colonização por

bactérias e fungos não sensíveis ao tratamento. Na ocorrência de superinfecção, uma terapia adequada deve

ser estabelecida pelo médico.

A claritromicina deve ser descontinuada imediatamente se sinais e sintomas de hepatite ocorrerem como falta

de apetite (anorexia), pele amarelada (icterícia), urina escura, coceira ou sensibilidade abdominal.

Diarreia associada à Clostridium difficile (bactéria causadora da diarreia) foi relatada com o uso de quase

todos os agentes antibacterianos, incluindo claritromicina, podendo sua gravidade variar de diarreia leve a

colite fatal.

O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do intestino, o que pode levar à proliferação

de Clostridium difficile, portanto a existência dessa bactéria deve ser considerada pelo médico em todos os

pacientes que apresentarem quadro de diarreia após o uso de antibiótico. Um minucioso histórico médico é

necessário para o diagnóstico, já que a ocorrência desta bactéria foi relatada ao longo de dois meses após a

administração de agentes antibacterianos.

Agravamento dos sintomas de miastenia grave (perda das forças musculares ocasionada por doenças

musculares inflamatórias) foi relatado em pacientes recebendo terapia com claritromicina.

A claritromicina deve ser administrada com cuidado a pacientes com alteração da função do fígado ou dos

rins uma vez que é eliminada principalmente pelo fígado. Deve ser também administrada com precaução a

pacientes com comprometimento moderado a grave da função dos rins.

Devido ao risco de prolongamento do intervalo de QT (alteração no eletrocardiograma), claritromicina deve

ser utilizada com precaução em pacientes com doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca grave,

hipomagnesemia (pouca quantidade de magnésio no sangue), frequência cardíaca baixa (< 50 bpm), ou

quando é utilizada junto com outro medicamento associado com tempo de prolongamento do intervalo de QT.

A claritromicina não deve ser utilizada em pacientes com prolongamento do intervalo de QT congênito (de

nascença) ou documentado, ou história de arritmia ventricular (vide “Quando não devo utilizar este

medicamento?”).

No caso de reações de hipersensibilidade (alergia) aguda severa, como anafilaxia (reação alérgica aguda),

Síndrome de Stevens-Johnson (eritema bolhoso multiforme), necrólise epidérmica tóxica, Síndrome DRESS

(erupção cutânea associada ao fármaco com eosinofilia e sintomas sistêmicos) e púrpura de Henoch-

Schönlein (forma de púrpura não trombocitopênica), a terapia com claritromicina deve ser descontinuada

imediatamente e um tratamento apropriado deve ser urgentemente iniciado.

amoxicilina

Antes de iniciar o tratamento com amoxicilina, informe seu médico:

− se você já apresentou reação alérgica a algum antibiótico. Isso pode incluir reações na pele ou inchaço na

face ou pescoço;

− se você apresenta febre glandular;

− se você toma medicamentos para prevenir coágulos sanguíneos (anticoagulantes), tais como varfarina, o seu

médico fará um monitoramento e, se necessário, poderá sugerir ajustes na dose dos anticoagulantes;

− se você apresenta problema nos rins;

− se você não estiver urinando regularmente;

− se você já teve diarreia durante ou após o uso de antibióticos.

O uso prolongado também pode resultar, ocasionalmente, em supercrescimento de microrganismos resistentes

à amoxicilina.

Gravidez e amamentação

Durante o tratamento com o lansoprazol, a amamentação deve ser evitada caso a administração deste

medicamento seja necessária para a mãe.

A segurança da utilização de claritromicina durante a gravidez e amamentação ainda não foi estabelecida,

entretanto sabe-se que a claritromicina é excretada pelo leite materno; assim, a claritromicina não deve ser

utilizada por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, a não ser que o médico indique. Informe seu

médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está

amamentando.

A amoxicilina pode ser usada na gravidez desde que os benefícios potenciais sejam maiores que os riscos

potenciais associados ao tratamento. Informe seu médico se você estiver grávida ou suspeitar que está

grávida.

Você não deve tomar este medicamento se estiver grávida, exceto se seu médico recomendar.

Você pode amamentar seu bebê enquanto estiver tomando este medicamento, mas há excreção de quantidades

mínimas de amoxicilina no leite materno. Se você estiver amamentando, informe ao seu médico antes de

iniciar o tratamento com amoxicilina.

H.BACTER® IBP deve ser administrado com cautela em mulheres grávidas e durante a amamentação: Este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

• Pacientes Idosos:

• lansoprazol: deve-se ter cautela quando for administrado a idosos com problemas no fígado.

• claritromicina: pode ser utilizada em indivíduos idosos, com função renal (rim) normal, nas doses

habitualmente recomendadas para o adulto. A dose deve ser ajustada em pacientes idosos com

comprometimento renal (rim) grave.

• amoxicilina: as penicilinas têm sido empregadas em pacientes idosos e nenhum problema específico foi

documentado até o presente. Entretanto, pacientes idosos são mais susceptíveis a apresentarem insuficiência

renal (rim) relacionada à idade, fato que pode requerer um ajuste na dose nestes casos, assim como para

aqueles que recebem penicilinas em geral.

• Crianças: apesar de alguns estudos clínicos demonstrarem eficácia e segurança do uso desse medicamento

em crianças e adolescentes, não há consenso do seu uso nessa faixa etária.

Não se recomenda a utilização deste medicamento em crianças com idade inferior a 12 anos.

• Insuficiência renal:

• lansoprazol: não é necessário qualquer ajuste na dose de lansoprazol em pacientes com disfunção renal.

• claritromicina: este medicamento não deve ser utilizado em combinação com colchicina por pacientes com

insuficiência renal (nos rins) ou hepática (no fígado).

Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes que sofrem de insuficiência hepática grave em

combinação com insuficiência renal.

• amoxicilina: na insuficiência renal, a excreção do antibiótico será retardada e, dependendo do grau de

insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total, de acordo com o seguinte esquema:

Adultos e crianças acima de 40 Kg:

Insuficiência leve: nenhuma alteração na dose;

Insuficiência moderada: máximo 500 mg (uma cápsula), 2 vezes ao dia (de 12 em 12 horas);

Insuficiência grave: máximo 500 mg/dia (uma cápsula).

Uso em pacientes com disfunção do fígado

• lansoprazol: uma vez que o lansoprazol é eliminado predominantemente por via biliar (fígado), idosos e

portadores de insuficiência hepática (redução da função do fígado) devem procurar e avisar o médico antes de

iniciar o tratamento. Este medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência

hepática severa.

• claritromicina: é excretada principalmente pelo fígado, devendo ser administrada com cautela em pacientes

com função hepática alterada. Este medicamento não deve ser utilizado em combinação com colchicina por

pacientes com insuficiência renal (nos rins) ou hepática (no fígado) e por pacientes que sofrem de

insuficiência hepática grave em combinação com insuficiência renal.

• amoxicilina: não é necessário ajuste na dose.

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Este medicamento pode causar tontura, fadiga (cansaço), confusão e desorientação. Nessas condições a

capacidade de reação pode estar diminuída. Deve-se evitar dirigir veículos e operar máquinas.

Atenção: Este medicamento contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.

Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de

Diabetes.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• lansoprazol

Não tem interações clínicas com varfarina, antipirina, indometacina, aspirina, ibuprofeno, fenitoína,

prednisona, diazepam ou antiácidos à base de hidróxido de alumínio ou magnésio. O lansoprazol deve ser

tomado pelo menos 30 minutos antes do sucralfato porque há um retardo na absorção de lansoprazol. Por

alterações do pH do estômago o uso de lansoprazol pode interferir na absorção de fármacos, por ex.:

cetoconazol, ésteres da ampicilina, sais de ferro, digoxina.

• claritromicina

Pode haver um ligeiro aumento da teofilina e carbamazepina circulante. Pode elevar os níveis no sangue de

varfarina, alcaloides do ergot, triazolam, midazolam, ciclosporina, digoxina, cisaprida, primozida, terfenadina

e do astemizol. Pode haver uma diminuição da concentração de zidovudina no sangue, esta interação pode ser

evitada intercalando-se as medicações com no mínimo 4 horas de diferença.

Se a administração concomitante de claritromicina e colchicina for necessária, seu médico deverá monitorar

quanto à ocorrência de sintomas clínicos de toxicidade por colchicina. A dose de colchicina deve ser reduzida

pelo seu médico.

Recomenda-se precaução quanto à administração de claritromicina juntamente com triazolam e midazolam

intravenoso (aplicado na veia).

O uso da claritromicina em conjunto com agentes hipoglicêmicos orais (medicamentos que controlam os

níveis de açúcar no sangue usados no tratamento de diabetes) tais como: nateglinida, repaglinida e

rosiglitazona e/ou uso de insulina, pode causar hipoglicemia (diminuição dos níveis de açúcar no sangue). Seu

médico deverá monitorar cuidadosamente o nível de glicose do seu sangue.

Quando a claritromicina é utilizada junto com anticoagulantes orais (medicamentos que diminuem ou evitam

a formação de coágulos no sangue, exemplo: varfarina) há um risco sério de hemorragia e alteração de

exames de controle da coagulação [elevação do tempo de protrombina e no Índice Internacional Normalizado

(do inglês “International Normalized Ratio” – INR)]. Seu médico deverá monitorar tempo de INR e

protrombina se você estiver tomando claritromicina junto com anticoagulantes orais.

É contraindicado o uso de claritromicina em conjunto com lovastatina ou sinvastatina, o que aumenta a

concentração de claritromicina no sangue e aumenta o risco de miopatia (doença muscular), incluindo a

rabdomiólise (necrose ou desintegração no músculo esquelético). Se o tratamento com claritromicina não

puder ser evitado, a terapia com lovastatina ou sinvastatina deve ser suspensa durante o curso do tratamento.

Em situações onde o uso concomitante da claritromicina não pode ser evitado, é recomendado que seu médico

prescreva a menor dose registrada de estatina.

• amoxicilina

Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se você os ingerir durante o tratamento com

amoxicilina. Não deixe de avisar seu médico caso você esteja tomando:

− medicamentos usados no tratamento de gota (probenecida ou alopurinol);

− outros antibióticos;

− pílulas anticoncepcionais (como acontece com outros antibióticos, talvez sejam necessárias precauções

adicionais para evitar a gravidez);

− anticoagulantes.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

H.BACTER®

IBP deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz e da

umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A cápsula gelatinosa dura de lansoprazol é vermelha e branca e no seu interior contém microgrânulos de

lansoprazol com revestimento entérico branco a levemente amarelado.

O comprimido revestido de claritromicina é oblongo, sulcado, biconvexo de coloração branca.

A cápsula gelatinosa dura de amoxicilina é azul e amarela e no seu interior contém pó branco a levemente

amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de Usar

H.BACTER®

IBP deve ser administrado por via oral. As cápsulas de lansoprazol devem ser ingeridas

inteiras, sem mastigar para preservar a cobertura entérica dos grânulos, ou seja, a cápsula só será dissolvida

no intestino.

Posologia

O esquema terapêutico recomendado é de 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, uma vez ao dia, administrada

durante 1 a 2 semanas, conforme orientação médica. Após o uso de lansoprazol, iniciar o esquema tríplice

específico com 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, 1 comprimido revestido de claritromicina 500 mg e 2

cápsulas de amoxicilina 500 mg, todos ingeridos a cada 12 horas, ou seja, pela manhã e à noite, em jejum,

durante 7 dias ou conforme orientação médica. Pode-se também utilizar 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, por 1

a 2 semanas e após o esquema de eliminação do H. pylori, para complementação do tratamento e cicatrização

da úlcera péptica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça-se de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do

horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.

Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Este medicamento pode causar algumas reações indesejáveis. Caso o paciente tenha uma reação alérgica,

deve parar de tomar o medicamento e informar o médico o aparecimento de reações indesejáveis.

• Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• lansoprazol: diarreia, prisão de ventre, tontura, enjoo, dor de cabeça, dores abdominais, gases e

empachamento, cansaço, dor muscular, vermelhidão na pele, vômito (com exceção dos pacientes sendo

tratados para erradicação de infecção por Helicobacter pylori). Se a diarreia persistir, a administração de

lansoprazol deve ser descontinuada, devido a possibilidade de colite microscópica com engrossamento do

feixe de colágeno ou infiltração de células inflamatórias observadas na submucosa do intestino grosso. Na

maioria dos casos, os sintomas de colite microscópica se resolvem após a descontinuação do tratamento com

lansoprazol.

• claritromicina: insônia, disgeusia (alteração do paladar), dor de cabeça, diarreia, vômito, dispepsia

(indigestão), náusea, dor abdominal, teste de função hepática anormal, rash (erupção cutânea) e hiperidrose

(suor excessivo).

• amoxicilina: diarreia (várias evacuações amolecidas por dia) e enjoo; quando isso acontece, os sintomas

normalmente são leves, se continuarem ou se tornarem graves, consulte o médico; erupções de pele.

• Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• lansoprazol: perda de apetite, boca seca, eructação, agitação, sonolência, insônia, ansiedade, mal-estar,

inflamação da língua, inchaço da faringe, rash (vermelhidão), elevação de TGO e TGP.

• claritromicina: candidíase, gastroenterite (inflamação da mucosa do estômago e intestino), infecção

vaginal, leucopenia (diminuição de leucócitos), hipersensibilidade (alergia), anorexia, diminuição do apetite,

ansiedade, tontura, sonolência, tremor, vertigem, deficiência auditiva, tinido (zumbido), eletrocardiograma

QT prolongado, palpitações, epistaxe (sangramento nasal), doença do refluxo gastroesofágico, gastrite,

proctalgia (dor no ânus ou no reto), estomatite (inflamação da boca ou gengivas), glossite (inflamação da

língua), constipação (prisão de ventre), boca seca, eructação (arroto), flatulência, alanina aminotransferase e

aspartato aminotransferase aumentadas, prurido (coceira), urticária, mialgia (dor muscular), astenia

(fraqueza).

• amoxicilina: vômito, urticária e coceira.

• Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• lansoprazol: candidíase (sapinho) do esôfago, pancreatite, manchas vermelhas, perda de cabelo, Síndrome

de Stevens-Johnson (doença muito grave que deixa a pele vermelha e descamando), depressão, alucinações,

confusão, vertigens, câimbras, tremores, hepatite, icterícia, inflamação dos rins, diminuição das células do

sangue, inchaço das mãos e pernas, palpitações e dores no peito, dores musculares e articulares, perturbações

do paladar e visuais, febre, sudorese em excesso, chiado no peito, impotência, nefrite intersticial (com

possível progressão para insuficiência renal).

• claritromicina: não há relatos de reações raras para este medicamento.

• amoxicilina: não há relatos de reações raras para este medicamento.

• Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• lansoprazol: inflamação no intestino e na boca, língua preta, alteração das células do sangue, aumento das

mamas, saída de leite pelos mamilos, choque anafilático, mal estar geral, aumento dos níveis de colesterol e

de triglicérides, necrólise epidérmica tóxica, elevação da fosfatase alcalina.

• claritromicina: não há relatos de reações muito raras para este medicamento.

• amoxicilina: diminuição de glóbulos brancos (leucopenia reversível), que pode resultar em infecções

frequentes, como febre, calafrios, inflamação da garganta ou úlceras na boca; baixa contagem de plaquetas

(trombocitopenia reversível), que pode resultar em sangramento ou hematomas (manchas roxas) que surgem

com mais facilidade que o normal; destruição de glóbulos vermelhos e consequentemente anemia (anemia

hemolítica), que pode resultar em cansaço, dores de cabeça e falta de ar causada pela prática de exercícios

físicos, vertigem, palidez e amarelamento da pele e/ou dos olhos; sinais repentinos de alergia, como erupções

da pele, prurido (coceira) ou urticária, inchaço da face, dos lábios, da língua ou de outras partes do corpo,

falta de ar, respiração ofegante ou problemas para respirar; se esses sintomas ocorrerem, pare de usar

amoxicilina e procure socorro médico o mais rápido possível; convulsões (ataques) podem ocorrer em

pacientes com função renal prejudicada ou que estejam recebendo doses altas do medicamento; hipercinesia

(presença de movimentos exacerbados e incontrolados), tontura; candidíase mucocutânea, infecção micótica

(causada por fungos) que normalmente afeta as partes íntimas ou a boca; na área genital, pode provocar

coceira e queimação (com a presença de uma fina camada de secreção branca), e na boca ou na língua podem

surgir pintas brancas dolorosas; colite associada a antibióticos (inflamação no cólon [intestino grosso],

causando diarreia grave, que também pode conter sangue e ser acompanhada de cólicas abdominais); sua

língua pode mudar de cor, ficando amarela, marrom ou preta, e dar a impressão de ter pelos (língua pilosa

negra); efeitos relacionados ao fígado: esses sintomas podem manifestar-se como enjoo, vômito, perda de

apetite, sensação geral de mal-estar, febre, coceira, amarelamento da pele e dos olhos, escurecimento da urina

e aumento de algumas substâncias (enzimas) produzidas pelo fígado; reações cutâneas graves: erupção

cutânea (eritema multiforme), que pode formar bolhas (com pequenas manchas escuras centrais rodeadas por

uma área pálida, com um anel escuro ao redor da borda); erupção cutânea generalizada com bolhas e

descamação da pele na maior parte da superfície corporal (necrólise epidérmica tóxica); erupções na pele com

bolhas e descamação, especialmente ao redor da boca, nariz, olhos e genitais (síndrome de Stevens-Johnson);

erupções na pele com bolhas contendo pus (dermatite esfoliativa bolhosa); erupções escamosas na pele, com

bolhas e inchaços sob a pele (exantema pustuloso); doença renal (problemas para urinar, possivelmente com

dor e presença de sangue ou cristais na urina).

• Reações de frequência desconhecida (não podem ser estimadas de acordo com os dados disponíveis):

• lansoprazol: não há relatos de reações com frequência desconhecida para este medicamento.

• claritromicina: colite pseudomembranosa (inflamação do intestino grosso), erisipela (infecção de pele),

eritrasma (infecção das dobras), agranulocitose (diminuição de granulócitos), trombocitopenia (diminuição de

plaquetas), reação anafilática (hipersensibilidade aguda), hipoglicemia (diminuição de glicose no sangue),

transtorno psicótico, estado de confusão, despersonalização, depressão, desorientação, alucinações, sonhos

anormais, mania, convulsão, ageusia (perda total de gustação), parosmia (alterações no sistema olfativo),

anosmia (perda do olfato), parestesia (sensação anormal do corpo, tais como, dormência e formigamento,

surdez, Torsades de Pointes, taquicardia ventricular, hemorragia, pancreatite aguda (inflamação aguda do

pâncreas), descoloração da língua e dos dentes, insuficiência hepática, icterícia hepatocelular, síndrome de

Stevens-Johnson (eritema bolhoso multiforme), necrólise epidérmica tóxica, rash (erupção cutânea) com

eosinofilia e sintomas sistêmicos (Síndrome DRESS), acne, púrpura de Henoch-Schönlein (forma de púrpura

não-trombocitopênica), rabdomiólise* (necrose no músculo esquelético), miopatia (doença no músculo),

insuficiência renal e nefrite intersticial (inflamação e inchaço local do tecido intersticial dos rins).

* em alguns relatos de rabdomiólise, a claritromicina foi administrada concomitantemente com outros

medicamentos conhecidamente associados à rabdomiólise, tais como, as estatinas, fibratos, colchicina e

alopurinol.

• amoxicilina: não há relatos de reações com frequência desconhecida para este medicamento.

• Outras reações possíveis:

• lansoprazol: lupus eritematoso cutâneo (doença inflamatória auto-imune que atinge a pele),

hipomagnesemia (diminuição dos níveis de magnésio no sangue), pancitopenia, leucopenia, trombocitopenia,

prurido, elevação da LDH (lactato desidrogenase) e gama-GT ou valores anormais nos testes de função

hepática.

• claritromicina: Índice Internacional Normalizado aumentado (do inglês “International Normalized Ratio” –

INR), tempo de protrombina aumentado e cor da urina anormal.

Há relatos pós-comercialização de toxicidade por colchicina quando usada juntamente com claritromicina,

especialmente em pacientes idosos e com insuficiência dos rins. Óbitos foram reportados em alguns destes

pacientes.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do H.bacter
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.