Bula do Halex Istar Solução Glicofisiológica produzido pelo laboratorio Halex Istar Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
BULA DO PACIENTE
SOLUÇÃO
GLICOFISIOLÓGICA
HALEX ISTAR
SOLUÇÃO INJETAVEL
(50 + 9) MG/ML
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Solução glicofisiológica
FORMA FARMACEUTICA E APRESENTAÇÕES
Solução injetável
SISTEMA FECHADO - BLOWPACK®
, ISTARBAG®
E SOLUFLEX®
Caixa contendo 40 bolsas plásticas de 250 mL
Caixa contendo 20 bolsas plásticas de 500 mL
Caixa contendo 10 bolsas plásticas de 1000 mL
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA E INDIVIDUALIZADA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução contém:
Glicose anidra (D.C.B.: 04485) ................................... 45,5mg*
Cloreto de sódio (D.C.B.: 02421) ...................................... 9mg
Excipiente: água para injetáveis.
* Equivale a 50 mg de glicose monoidratada.
A solução contém em mEq por litro:
Sódio..............................................................................................154
Cloreto............................................................................................154
Conteúdo Calórico: 154,5 Kcal/L
pH: 3,2-6,5
Osmolaridade: 560,3 mOsmol/L
glicose anidra e cloreto de sódio (50 + 9) mg/mL
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é destinado ao tratamento de desidratação, diarréia, queimaduras, vômitos, Mal de
Addison (caracteriza-se pela produção insuficiente dos hormônios da glândula supra-renal ou adrenal),
toxicose, choque, traumatismo e desidratação em acidentes vasculares. Pode também ser usado em pós-
operatórios e como veículo para outros medicamentos injetáveis.
As Soluções Glicofisiológicas são usadas como renovadoras de líquidos, além de suprir adicionalmente o
organismo de calorias e dos eletrólitos sódio e cloro.
As Soluções Glicofisiológicas não alteram a pressão osmótica dos líquidos do corpo no que se refere à
glicose e ao cloreto de sódio, quando infundida intravenosamente, sob controle. É capaz de induzir a
diurese, dependendo da condição clínica do paciente.
As soluções hipertônicas devem ser administrados através de uma grande veia periférica ou de
preferência de uma veia central. Infusão rápida em veias periféricas pode ser prejudicial.
A glicose, por ser rapidamente metabolizada, fornece ao organismo uma quantidade de energia, em curto
espaço de tempo, evitando ainda, o uso de lipídios e proteínas como fontes de energia, contornando a
acidose e cetose resultantes do metabolismo destes.
A solução de cloreto de sódio e glicose é contraindicada em casos de acidose metabólica, desidratação
hipertônica, hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue), hipernatremia (alta concentração de
sódio no sangue), anemia, hiperhidratação e distúrbio pós-operatório do metabolismo da glicose.
Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas com diabetes mellitus.
Gravidez: Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
As Soluções Glicofisiológicas devem ser usadas com cuidado nos pacientes com insuficiência cardíaca
congestiva, insuficiência renal severa e nos pacientes em estados clínicos nos quais existe edema com
retenção de sódio. A administração excessiva de soluções de glicose e cloreto de sódio pode resultar em
hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue) significativa e nos pacientes com função renal
diminuída, pode resultar na retenção de sódio.
Não deve ser usada em pacientes com intolerância à glicose.
Deve ser usada cuidadosamente em pacientes com hipertensão, com edemas pulmonares e na toxemia da
gravidez. A avaliação clínica do paciente e as determinações laboratoriais periódicas são necessárias para
monitorar mudanças no equilíbrio do fluído, nas concentrações dos eletrólitos e no equilíbrio ácido-base,
durante a terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente necessitar de tais medidas.
Deve-se ter cuidado com a administração de soluções de glicose e cloreto de sódio, aos pacientes que
recebem corticosteróides, pois pode ocorrer uma exacerbação do edema, comum nestas situações.
Uso na Gravidez: Ainda não se sabe se as soluções glicofisiológicas podem causar algum dano fetal
quando administradas a uma mulher grávida ou pode afetar a capacidade da reprodução. Também não se
sabe se estas soluções são excretadas no leite humano.
Gravidez: Categoria de risco C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião dentista.
Uso na pediatria: A segurança do uso e a eficácia das soluções glicofisiológicas em pacientes pediátricos
não foi completamente estabelecida por estudos adequados e bem-controlados. No entanto, o uso da
glicose e das soluções de cloreto de sódio em pacientes pediátricos, mostrou ser seguro e eficaz para as
indicações propostas.
Conforme relatado na literatura, a dosagem e a taxa constante da infusão devem ser selecionadas com
cuidado em pacientes pediátricos, particularmente nos neonatos e crianças de baixo peso, devido ao risco
maior de hiperglicemia / hipoglicemia.
Pacientes Idosos: Estudos clínicos conduzidos com pacientes geriátricos, não obtiveram resultados
suficientes ao analisar pacientes com mais de 65 anos. Também não foi possível determinar se estes
pacientes respondem diferentemente à ação das Soluções Glicofisiológicas quando comparados aos
pacientes mais novos. De maneira geral, a seleção da dose para um paciente idoso deve ser cautelosa.
Deve-se começar com doses menores, devido à grande frequência da diminuição das funções hepática,
renal ou cardíaca ou devido à presença de doenças concomitantes.
Nos pacientes diabéticos, este tipo de solução não pode ser administrado.
Interações Medicamentosas:
Não há relatos.
Até o momento, não há comprovação científica de interações em exames laboratoriais, com o uso de
Soluções Glicofisiológicas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Mantenha o produto em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto usar imediatamente pois este medicamento é de caráter estéril, não se pode em hipótese
alguma a guarda e conservação das soluções utilizadas, devendo as mesmas serem descartadas. Antes de
serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a
presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária.
Não utilizar se detectadas partículas ou algum tipo de precipitado. Este medicamento é um líquido,
límpido, incolor e inodoro. Isento de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA
A administração deste medicamento deve obedecer à orientação médica.
Cabe exclusivamente a um médico determinar a dosagem da solução glicofisiológica. A definição dessa
dosagem depende da idade, do peso, das condições clínicas do paciente, do medicamento diluído em
solução e das determinações em laboratório.
As concentrações de glicose no plasma devem ser monitoradas, a taxa máxima que pode ser infundida
sem causar glicosúria (presença do excesso de glicose na urina) é 0,5g/Kg de peso corporal/hora. No
entanto, o ideal é que a solução de glicose intravenosa seja fornecida em uma taxa de aproximadamente 6
a 7 mg/Kg /minuto.
O estado severo de hipernatremia-hiperosmolaridade só ocorrem quando estas soluções são utilizadas
repetidamente, com nível de sódio maior que 160 mmol/L.
MODO DE USAR
Solução glicofisiológica é utilizada através de administração intravenosa e individualizada.
Antes de administrar este medicamento, você deve inspecioná-lo visualmente para observar se há a
presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem que contém a
solução.
Não usar, se houver depósito, turvação ou violação do recipiente.
Após a administração, descartar qualquer porção remanescente da solução.
Saiba também que na administração intravenosa da solução glicofisiológica é acondicionado em bolsas,
em SISTEMA FECHADO, usando equipo estéril.
Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedimento pode causar
embolia gasosa, devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem, antes que a administração de
fluido da segunda embalagem seja completada.
NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDADE DO
PRODUTO E RISCO DE CONTAMINAÇÃO.
Instruções para a abertura das bolsas
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for
observado vazamento de solução, descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar
comprometida.
Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir, antes de preparar a
solução glicofisiológica para administração.
No preparo e administração das soluções parenterais, devem ser seguidas as recomendações da Comissão
de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto: à desinfecção do ambiente e de superfícies, à
higienização das mãos, ao uso de EPIs e à desinfecção de bolsas, aos pontos de adição dos medicamentos
e às conexões das linhas de infusão.
1- Remover o protetor de plástico que envolve a embalagem primária;
2- Fazer assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70%;
3- Suspender a bolsa plástica pela alça de sustentação;
4- Conectar o equipo de infusão da solução no acesso de entrada. Consultar as instruções de uso do
equipo;
5- Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica.
Instruções para adição de medicamentos
Atenção: Antes da adição de medicamentos, verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a
solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.
Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um sítio para o equipo e um sítio próprio para
administração de medicamentos, poderão permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais.
Adição de medicamentos:
Antes da administração da solução parenteral
1- Preparar o sítio de injeção fazendo sua assepsia com álcool 70%;
2- Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para administração de
medicamentos e injetar o medicamento na solução parenteral;
3- Misturar o medicamento completamente na solução parenteral;
4- Pós liofilizados devem ser reconstituídos/suspendidos no diluente estéril e apirogênico adequado antes
de ser adicionados à solução parenteral.
Durante a administração da solução parenteral
1 - Fechar a pinça do equipo de infusão;
2 - Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos, fazendo sua assepsia com álcool 70%;
3 - Utilizar seringa com agulha estéril para perfurar o sítio e adicionar o medicamento na solução
parenteral;
4 - Misturar o medicamento completamente na solução parenteral;
5 - Prosseguir a administração.
INSTRUÇÕES IMPORTANTES PARA A MANIPULAÇÃO DAS EMBALAGENS EM SISTEMA
FECHADO DE INFUSÃO
Pequenas gotículas entre a bolsa e a sobrebolsa podem estar presentes e é característica do produto
e processo produtivo. Alguma opacidade do plástico da bolsa pode ser observada devido ao
processo de esterilização. Isto é normal e não afeta a qualidade ou segurança da solução. A
opacidade irá diminuir gradualmente.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
“Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-
dentista.”
Frequentemente não ocorrem se o medicamento for usado de acordo com critério médico, observando as
contraindicações.
Ainda assim, reações adversas podem ocorrer por causa da própria solução ou da técnica de
administração e incluem:
- Resposta febril;
- Infecção no local da injeção;
- Trombose venosa ou flebites que podem se estender do local da injeção;
- Hipernatremia (alta concentração de sódio no sangue). Pode ser associada ao edema e à exacerbação da
insuficiência cardíaca congestiva, resultando assim na retenção de água e expansão do fluido extracelular.
Quando a solução é infundida em grandes quantidades, os íons cloreto causam uma perda de íons
bicarbonato, tendo por resultado um efeito de acidificação.
Os sintomas podem resultar do excesso ou do déficit de um ou mais íons presentes na solução;
consequentemente, a monitoração frequente de níveis dos eletrólitos é essencial.
Se uma reação adversa ocorrer, a infusão deverá ser interrompida, o paciente deverá ser avaliado e
medidas terapêuticas apropriadas deverão ser instituídas.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMAQUANTIDADE MAIOR DO QUE
AINDICADADESTE MEDICAMENTO?
Não há casos relatados de superdosagem na aplicação de Soluções Glicofisiológicas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.