Bula do Hemitartarato de Zolpidem produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
hemitartarato de zolpidem
Comprimido revestido 10mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 10, 20, 200 e 500 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
hemitartarato de zolpidem...............................................................................................10mg
Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido
Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, dióxido de silício,
amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose / macrogol, dióxido de titânio,
álcool etílico, água de osmose reversa e macrogol.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é destinado ao tratamento da insônia ocasional, transitória ou crônica.
O zolpidem tem se mostrado efetivo no tratamento continuado da insônia em vários estudos
observacionais. Estivill E, et al, realizaram um estudo envolvendo 245 pacientes, zolpidem
foi associado com significativa melhora da qualidade de sono e menor sonolência durante o
dia quando comparado com placebo (p<0,05). A segurança de zolpidem foi muito
satisfatória e similar a do placebo.
Herve A, et al, realizaram um estudo aberto com zolpidem demonstrou que o mesmo
melhorou as mensurações de sono como latência para o sono, despertares noturnos e
aumento da duração do sono, durante 35 dias de tratamento. Tolerância não é comum nas
doses recomendadas.
Bhat A, et al, realizaram estudos clínicos envolvendo mais de 3000 pacientes que fizeram
uso do zolpidem, se necessário, demonstraram que esse tipo de aplicabilidade é factível,
efetiva e bem tolerada. Além disso, os resultados dos estudos indicaram que pacientes com
insônia crônica são capazes de limitar o uso desse medicamento, demonstrando não haver
tendência de aumento do uso do mesmo ao longo do tempo.
Propriedades farmacodinâmicas
O zolpidem é um agente hipnótico não benzodiazepínico pertencente ao grupo das
imidazopiridinas.
Estudos experimentais demonstraram que zolpidem promove um efeito sedativo em doses
muito inferiores àquelas necessárias para obtenção de um efeito anticonvulsivante,
relaxante muscular ou ansiolítico.
Esses efeitos são devidos a uma atividade agonista seletiva sobre um receptor GABA-
ÔMEGA, que modula a abertura do canal de cloro. O zolpidem é um agonista preferencial
da subclasse de receptores ômega 1 (BZD1).
No homem, zolpidem encurta o tempo de indução ao sono, reduz o número de despertares
noturnos e aumenta a duração total do sono, melhorando sua qualidade. Esses efeitos estão
associados a um perfil eletroencefalográfico específico, diferente daquele observado com as
benzodiazepinas. Estudos em laboratório de sono mostraram que zolpidem prolonga o
estágio II do sono bem como os estágios de sono profundo (III e IV). Na dosagem
recomendada, o zolpidem não possui efeito sobre a duração total do sono paradoxal (fase
REM). Em humanos, a preservação do sono profundo (estágios 3 e 4 – sono de ondas
leves) pode ser explicada pela ligação seletiva do zolpidem aos receptores ômega-1.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção: após administração oral, o zolpidem apresenta uma biodisponibilidade de
aproximadamente 70%, com as concentrações plasmáticas máximas sendo alcançadas entre
0,5 e 3 horas.
Distribuição: em doses terapêuticas, zolpidem possui farmacocinética linear. A ligação às
proteínas plasmáticas é da ordem de 92% e o volume de distribuição em adultos é de
0,54±0,02L/Kg.
Eliminação: zolpidem é metabolizado no fígado e eliminado na forma de metabólitos
inativos, na urina (aproximadamente 60%) e nas fezes (aproximadamente 40%), não
possuindo efeito indutivo sobre as enzimas hepáticas. A meia-vida plasmática é, em média,
de 2,4 horas (0,7 a 3,5 horas).
Em pacientes idosos, observa-se uma diminuição na depuração hepática, havendo um
aumento de cerca de 50% nas concentrações de pico, sem prolongamento significativo na
meia-vida (média: 3 horas). O volume de distribuição apresenta-se reduzido em
0,34±0,05L/Kg.
Na presença de insuficiência renal, com ou sem diálise, ocorre uma leve diminuição na
depuração renal, mas os outros parâmetros cinéticos não são alterados. O zolpidem não é
dialisável.
A biodisponibilidade encontra-se aumentada em pacientes com insuficiência hepática. A
depuração é consideravelmente reduzida e a meia-vida prolongada (aproximadamente 10
horas).
Este medicamento é contraindicado nos casos de: hipersensibilidade ao zolpidem ou a
qualquer um dos componentes da fórmula. Este medicamento também não deve ser
utilizado por pacientes com insuficiência respiratória severa ou aguda ou com insuficiência
hepática severa.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência
respiratória severa ou aguda e com insuficiência hepática severa.
Este medicamento é contraindicado para pacientes pediátricos.
ADVERTÊNCIAS
O zolpidem deve ser usado com cautela em pacientes com síndrome da apneia do sono e
miastenia gravis. No caso de sedativos/hipnóticos com curta duração de ação, pode ocorrer
o fenômeno de retirada durante intervalo de dose.
Insuficiência respiratória: Como os hipnóticos têm a capacidade de causar depressão
respiratória, precauções devem ser adotadas se zolpidem for prescrito a pacientes com a
função respiratória comprometida.
Insuficiência hepática: Ver recomendação de dose no item “Posologia e Modo de Usar”.
PRECAUÇÕES
A causa primária da insônia deve ser identificada sempre que possível e os fatores causais
tratados antes da prescrição de um hipnótico. A falta de efeito do tratamento após 7 a 14
dias de uso pode indicar a presença de um distúrbio psiquiátrico primário ou uma desordem
física devendo o paciente ser reavaliado em intervalos regulares.
Pacientes idosos
Pacientes idosos ou debilitados podem apresentar uma sensibilidade maior aos efeitos do
zolpidem. Nessas pessoas, recomenda-se uma dose de 5mg (a dose de 10mg não deve ser
excedida). Recomenda-se um acompanhamento mais estrito neste tipo de paciente. A
posologia preconizada para pacientes acima de 65 anos deve ser rigorosamente seguida.
Pacientes pediátricos: A segurança e eficácia de zolpidem em pacientes com idade inferior
à 18 anos não foi estabelecida. Portanto, zolpidem não deve ser prescrito nesta população.
Um estudo com duração de 8 semanas, realizado em pacientes pediátricos (6 - 17 anos)
com insônia associada à déficit de atenção/hiperatividade, distúrbios psiquiátricos e do
sistema nervoso, revelou as reações adversas mais frequentemente observadas no
tratamento com zolpidem versus placebo e incluíram tontura (23,5% versus 1,5%), dor de
cabeça (12,5% versus 9,2%) e alucinações (7,4% versus 0%).
Pacientes com doença psicótica: Hipnóticos como o zolpidem, não devem ser a
medicação principal para o tratamento de pacientes psicóticos.
Amnésia: Sedativos e hipnóticos como o zolpidem, podem causar amnésia anterógrada,
que em geral ocorre algumas horas após administração. Por essa razão, aconselha-se tomar
o medicamento imediatamente antes de deitar, sendo importante assegurar condições
favoráveis para um sono ininterrupto de 7-8 horas.
Depressão: O zolpidem deve ser administrado com cautela em pacientes que apresentam
sintomas de depressão e que podem apresentar tendências suicidas. A menor dose possível
deve ser empregada nesses pacientes para evitar a superdose intencional. Depressão
preexistente pode ser desmascarada durante o uso de zolpidem. Considerando que insônia
pode ser um sintoma de depressão, o paciente deve ser reavaliado caso ela persista.
Outras reações paradoxais e de tipo psiquiátrico: Outras reações psiquiátricas e
paradoxais como exacerbação da insônia, pesadelos, nervosismo, irritabilidade, agitação,
agressividade, acessos de raiva, ideias delirantes, alucinações, comportamento inapropriado
e outros distúrbios de comportamento, podem ocorrer com o uso de sedativos e hipnóticos,
como o zolpidem. Nesse caso, o medicamento deve ser descontinuado. Essas reações são
mais prováveis de ocorrer em idosos.
Sonambulismo e comportamentos associados: Caminhar enquanto dorme e outros
comportamentos associados como: dormir enquanto dirige, prepara e come alimentos, fala
ao telefone ou no ato sexual, acompanhado de amnésia para estes eventos, foi observado
em pacientes que utilizaram zolpidem e não estavam totalmente acordados. O uso
concomitante de zolpidem com álcool ou outros depressores do SNC parece aumentar o
risco desses comportamentos assim como o uso de zolpidem acima da dose máxima
recomendada. Deve-se considerar a descontinuação do tratamento com zolpidem em
pacientes que relatam esses comportamentos (por exemplo, dormir enquanto dirige), devido
ao risco para estes pacientes e outros (vide “Interações Medicamentosas - Álcool” e
“Reações Adversas - Distúrbios psiquiátricos”).
Tolerância: Alguns sedativos/hipnóticos como o zolpidem podem apresentar perda de
eficácia dos efeitos hipnóticos após uso prolongado por algumas semanas.
Dependência: O uso de sedativos/hipnóticos como zolpidem, pode levar ao
desenvolvimento de dependência física ou psíquica, assim como, o uso repetido por
algumas semanas pode resultar em perda de eficácia. Estas características, entretanto, não
foram observadas com o uso de zolpidem nas doses e duração de tratamento recomendadas.
O risco de dependência aumenta com a dose e duração do tratamento. Este risco é
aumentado em pacientes com distúrbios psiquiátricos, história de alcoolismo ou abuso de
drogas. O zolpidem só deve ser administrado a este grupo de pacientes sob cuidadosa
supervisão médica.
Na presença de dependência física, a descontinuação abrupta do zolpidem pode causar o
aparecimento de sintomas de abstinência: cefaleia, dor muscular, ansiedade, tensão,
agitação, confusão e irritabilidade.
Em casos severos, os seguintes sintomas podem ocorrer: desrealização, despersonalização,
hiperacusia, dormência e formigamento das extremidades, hipersensibilidade à luz, barulho
e a contatos físicos, alucinações e convulsões.
Insônia de rebote: A interrupção abrupta de um tratamento com hipnóticos em posologia e
duração acima das recomendadas pode provocar insônia de rebote transitória
(reaparecimento de insônia às vezes mais grave do que aquela que motivou o tratamento) e
pode também causar outros sintomas (alterações do humor, ansiedade, agitação). Portanto,
é importante que o paciente seja alertado quanto a este fenômeno e a posologia deve ser
reduzida gradualmente para minimizá-lo.
No caso de sedativos/hipnóticos com curta duração de ação, o fenômeno de retirada pode se
manifestar dentro do intervalo de dose.
Lesões severas: Devido às suas propriedades farmacológicas, zolpidem pode causar
sonolência e diminuição do nível de consciência, que pode levar a quedas e,
consequentemente, a lesões severas.
Gravidez e lactação: Deve-se evitar o uso de zolpidem durante a gravidez, como medida
de precaução. Dados a respeito da utilização de zolpidem em pacientes grávidas, são
inexistentes ou muito limitados. Estudos em animais não indicaram efeitos embriotóxicos.
Se prescrito a mulheres em idade fértil, deve-se orientar a paciente a contatar o médico a
respeito da interrupção do tratamento, quando houver intenção ou suspeita de gravidez.
Em caso de utilização de zolpidem durante os três últimos meses da gravidez ou durante o
trabalho de parto, efeitos no neonato como hipotermia, hipotonia e depressão respiratória
moderada, podem ocorrer em razão da ação farmacológica do produto. Casos de depressão
respiratória neonatal severa foram reportados quando zolpidem foi usado junto com outro
depressor do SNC no final da gravidez.
Além disso, crianças nascidas de mães que utilizaram sedativos/hipnóticos cronicamente
durante os últimos estágios da gravidez podem ter desenvolvido dependência física e existe
o risco de desenvolverem sintomas de abstinência após o nascimento.
Categoria de risco na gravidez: categoria C. Este medicamento não deve ser utilizado
por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação: Embora a concentração de zolpidem no leite materno seja baixa, ele não deve
ser utilizado por mulheres durante o período de amamentação.
Outros grupos de risco
-Deve-se tomar extremo cuidado com pacientes com história de alcoolismo ou dependência
a drogas.
-Deve-se ter cuidado com pacientes com insuficiência hepática, pois nesses pacientes, o
clearance e o metabolismo do zolpidem estão reduzidos. Por isso, nesses casos, a dose
inicial deve ser de 5mg e pacientes idosos devem ter atenção especial. Caso a resposta
clínica em adultos (abaixo de 65 anos) seja inadequada e o medicamento bem tolerado,
pode-se aumentar a dose para 10mg.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: Pacientes que dirigem
veículos ou operam máquinas devem ser alertados para a possibilidade de sonolência na
manhã seguinte à administração de zolpidem. Para minimizar este risco, recomenda-se que
Depressores do SNC: O aumento da depressão do Sistema Nervoso Central pode ocorrer
no caso de uso concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos,
ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressivos, analgésicos narcóticos, drogas
antiepiléticas, anestésicos e anti-histamínicos. Entretanto no uso de inibidores seletivos da
recaptação de serotonina (fluoxetina e sertralina) nenhuma interação farmacocinética ou
farmacodinâmica tem sido observada.
No caso de analgésicos narcóticos, pode ocorrer aumento da sensação de euforia levando a
ocorrência de dependência psicológica.
Inibidores e indutores da CYP450: Compostos que inibem o citocromo P450 podem
aumentar a atividade de alguns hipnóticos como o zolpidem.
zolpidem é metabolizado por várias enzimas hepáticas do citocromo P450: sendo as
principais CYP3A4 com a contribuição da CYP1A2. O efeito farmacodinâmico de
zolpidem é menor quando é administrado com rifampicina (um indutor de CYP3A4).
Entretanto, quando zolpidem foi administrado com itraconazol (um inibidor do CYP3A4), a
farmacocinética e a farmacodinâmica, não foram significativamente modificadas. A
relevância clínica destes resultados não é conhecida. A coadministração de zolpidem com
cetoconazol (200mg, duas vezes ao dia), um potente inibidor CYP3A4, prolonga a meia-
vida de eliminação do zolpidem, aumenta a AUC total e diminui o clearance quando
comparado com zolpidem mais placebo. Quando coadministrado com cetoconazol, o AUC
total aumenta modestamente (fator 1,83 quando comparado com zolpidem sozinho). Um
ajuste de dosagem de zolpidem não é necessário, mas os pacientes devem ser advertidos
que a coadministração de zolpidem com cetoconazol pode aumentar os efeitos sedativos.
Outros medicamentos: Quando zolpidem foi administrado junto com varfarina, digoxina,
ranitidina ou cimetidina, nenhuma interação farmacocinética foi observada.
Álcool: A ingestão de zolpidem juntamente com bebidas alcoólicas ou de medicamentos
contendo álcool não é recomendada.
O álcool promove uma intensificação do efeito de sedativos e hipnóticos ou de substâncias
relacionadas, com reflexo sobre a vigilância, aumentando o risco na condução de veículos
ou na operação de máquinas.
Exame laboratorial: Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de
zolpidem em testes laboratoriais.
Alimento: Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na
ação de zolpidem.
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Aspecto físico: Comprimido oblongo sulcado de cor branca com revestimento de cor
branca.
Características Organolépticas: Os comprimidos de zolpidem não apresentam
características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a
outros comprimidos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O zolpidem age rapidamente e por isso, deve ser sempre administrado imediatamente antes
de deitar ou na cama. O comprimido deve ser tomado com líquido, por via oral.
O uso prolongado do zolpidem não é recomendado e a duração do tratamento, assim como
com todos os hipnóticos, não deve ultrapassar a quatro semanas:
Insônia ocasional: de 2 a 5 dias.
Insônia transitória: de 2 a 3 semanas.
Em alguns casos pode ser necessário manter o tratamento por um período mais longo. Isso
só deverá ser feito após uma reavaliação do estado clínico do paciente.
Adultos abaixo de 65 anos: um comprimido de 10mg por dia.
População Especial
Adultos com idade acima de 65 anos ou com insuficiência hepática: considerando que
pacientes idosos ou debilitados geralmente são mais sensíveis aos efeitos do zolpidem,
recomenda-se a administração de 5mg por dia. A dose somente deve ser aumentada 10mg
em casos excepcionais. A dosagem não deve exceder 10mg por dia.
Pacientes com insuficiência do fígado: considerando que existe uma redução da
depuração (clearance) e do metabolismo do zolpidem em pacientes com insuficiência do
fígado, recomenda-se a administração de 5mg por dia. Esses pacientes devem ser
cuidadosamente monitorados, em especial em pacientes idosos. Caso a resposta clínica em
adultos (abaixo de 65 anos) seja inadequada e o medicamento bem tolerado, pode-se
aumentar a dose para 10mg.
Pacientes Pediátricos: A segurança e eficácia do uso de zolpidem não foram estabelecidas
em pacientes pediátricos menores de 18 anos de idade. Desta forma, zolpidem não deve ser
prescrito para esta população.
Não há estudos dos efeitos de zolpidem administrado por vias não recomendadas. Portanto,
por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela
via oral.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Existem evidências de que as reações adversas, particularmente certas reações no SNC,
estão relacionadas com a dose usada de zolpidem. Essas reações, em teoria, devem ser
menores se o zolpidem é administrado imediatamente antes do paciente deitar-se ou na
cama. Essas reações ocorrem com mais frequência em pacientes idosos e no início da
terapia.
Reação muito comum (≥1/10).
Reação comum (≥1/100 e < 1/10).
Reação incomum (≥1/1.000 e < 1/100).
Reação rara (≥1/10.000 e < 1/1.000).
Reação muito rara (<1/10.000).
Desconhecida: não podem ser estimados com os dados disponíveis.
Distúrbios do sistema imunológico
Desconhecida: edema angioneurótico.
Distúrbios psiquiátricos
Comuns: alucinações, agitação, pesadelos.
Incomuns: confusão, irritabilidade.
Desconhecidas: nervosismo, agressividade, desilusão, acessos de raiva, comportamento
inapropriado, sonambulismo, dependência (síndrome de retirada ou efeito rebote podem
ocorrer após a descontinuação do tratamento), alteração na libido, depressão.
A maioria dos distúrbios psiquiátricos está relacionada com reações paradoxais.
Distúrbios do Sistema Nervoso Central
Comuns: sonolência, dor de cabeça, tontura, insônia exacerbada, amnésia anterógrada (os
efeitos da amnésia podem estar associados a um comportamento inapropriado).
Desconhecida: nível de consciência deprimido.
Distúrbios oculares
Incomuns: diplopia.
Distúrbios respiratórios, torácico e mediastinal
Desconhecida: depressão respiratória.
Distúrbios gastrintestinais
Comuns: diarreia, náusea, vômito, dor abdominal.
Distúrbios hepatobiliares
Desconhecida: aumento das enzimas hepáticas.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Desconhecidas: rash, prurido, urticária, hiperidrose.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Comum: dor nas costas
Desconhecida: fraqueza muscular.
Infecções e infestações
Comuns: infecção do trato respiratório superior, infecção do trato respiratório inferior.
Distúrbios gerais
Comuns: fadiga.
Desconhecidas: distúrbios de marcha, tolerância ao medicamento, queda (principalmente
em pacientes idosos e quando zolpidem não é administrado de acordo com as
recomendações).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,
ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Sinais e sintomas: Nos casos de superdose envolvendo zolpidem em monoterapia ou
associado a outros depressores do SNC (incluindo álcool), foram observados sintomas que
variam da perda da consciência ao coma e sintomatologia mais severa, incluindo
consequências fatais.
Tratamento: Em casos de superdose, medidas sintomáticas e de suporte devem ser
utilizadas. Se não houver vantagens no esvaziamento gástrico, deve ser administrado
carvão ativado para reduzir a absorção. Se ocorrer estados de excitação, deve ser
administrado algum sedativo. A utilização de flumazenil deve ser avaliada nos casos
graves, porém a administração de flumazenil pode contribuir no aparecimento de sintomas
neurológicos (convulsões). O zolpidem não é dializável.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.