Bula do Hidroclorotiazida produzido pelo laboratorio Prati Donaduzzi & Cia Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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Hidroclorotiazida
Prati-Donaduzzi
Comprimido
25 mg e 50 mg
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INFORMAÇÕES AO PACIENTE
hidroclorotiazida
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999
APRESENTAÇÃO
Comprimido de 25 mg ou 50 mg em embalagem com 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 25 mg contém:
hidroclorotiazida...............................25 mg
excipiente q.s.p..................................1 comprimido
Excipientes: lactose, povidona, crospovidona e estearato de magnésio.
Cada comprimido de 50 mg contém:
hidroclorotiazida...............................50 mg
Este medicamento é destinado ao tratamento da pressão alta, quer isoladamente ou em associação com outros
fármacos anti-hipertensivos (medicamentos que tratam a pressão alta). Pode ser ainda utilizado no tratamento
dos inchaços associados com insuficiência cardíaca congestiva (condição em que o coração é incapaz de
bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo), cirrose hepática (condição ocasionada por
certas doenças crônicas do fígado que destroem suas células) e com a terapia por corticosteroides ou estrógenos
(hormônios). Também é eficaz no inchaço relacionado a várias formas de disfunção renal, como síndrome
nefrótica (condição caracterizada por presença de proteína na urina), glomerulonefrite aguda (inflamação dos
glomérulos dos rins) e insuficiência renal crônica (condição nas quais os rins apresentam atividade abaixo dos
níveis normais).
Este medicamento possui em sua fórmula uma substância chamada hidroclorotiazida, que pertence à classe de
substâncias tiazidas. Esta substância tem uma ação diurética, isto é, aumenta a eliminação de líquidos do
organismo através da urina. O início de ação ocorre 2 horas após sua administração, sendo de 1 a 2 ½ horas, após
administração oral, o tempo de atingimento da concentração máxima plasmática. A ação da hidroclorotiazida
persiste por aproximadamente 6 a 12 horas.
Este medicamento é contraindicado para os pacientes com anúria (ausência de formação de urina) e aqueles que
apresentem alergia a hidroclorotiazida ou outros fármacos derivados da sulfonamida.
Advertências e precauções
Caso você seja portador de doença nos rins grave, a hidroclorotiazida deve ser usada com cautela, pois os
tiazídicos podem precipitar o aparecimento de azotemia (anormalidade bioquímica referindo-se a uma elevação
de nitrogênio da ureia sanguínea e da creatinina). Reações de sensibilidade podem ocorrer em pacientes com ou
sem história de alergia ou asma brônquica.
Caso você sofra de insuficiência do fígado ou insuficiência do fígado progressiva, os tiazídicos devem ser usados
com cuidado, pois pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico (equilíbrio de líquidos no corpo) podem
precipitar o coma hepático (coma devido à diminuição do funcionamento do fígado).
O médico o observará cuidadosamente quanto o aparecimento de sinais clínicos de distúrbios hidroeletrolíticos,
principalmente hiponatremia (deficiência de sódio no sangue), alcalose hipoclorêmica (deficiência ou perda
extrema de cloreto) e hipopotassemia (diminuição da concentração de potássio no sangue), através de avaliação
periódica dos eletrólitos séricos. Seu médico deve proceder à avaliação periódica dos eletrólitos séricos.
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As determinações dos eletrólitos na urina e no sangue são particularmente importantes quando o paciente
apresenta vômitos excessivos ou recebe fluidos parenterais. Sinais de advertência ou sintomas de desequilíbrio
de fluídos e eletrólitos incluem secura na boca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, dores musculares ou cólicas,
cansaço, hipotensão arterial, taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco) e distúrbios gastrintestinais.
Especialmente quando a diurese (produção de urina pelos rins) for excessiva e em casos de cirrose grave (doença
do fígado), ou durante o uso concomitante e prolongado de corticosteroides ou ACTH (tipo de hormônio), pode
ocorrer hipopotassemia (diminuição do nível de potássio no sangue).
As tiazidas demonstraram aumentar a excreção urinária de magnésio, podendo resultar em hipomagnesemia
(concentração baixa de magnésio no sangue). Pode ocorrer hiperuricemia (aumento da concentração de ácido
úrico no sangue), ou mesmo gota (formação de cristais nas articulações que geram inflamação), em certos
pacientes recebendo tiazídicos. Se houver aparecimento de insuficiência renal progressiva, seu médico deverá
suspender ou descontinuar a terapia diurética.
Gravidez e amamentação
Apenas o médico pode decidir sobre o uso deste medicamento durante a gravidez e amamentação, pois o uso do
medicamento nesses períodos necessita de cuidados especiais.
Assim, informe imediatamente ao médico se houver suspeita de gravidez, durante ou após o uso da medicação.
Informe também ao médico caso esteja amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Populações especiais
Pacientes idosos, geralmente são mais sensíveis aos medicamentos, em especial aos diuréticos, sendo assim,
devem ser cuidadosamente acompanhados.
Este medicamento pode causar doping.
Interações medicamentosas
Medicamento-medicamento
A hidroclorotiazida, assim como outras tiazidas, pode aumentar ou potencializar a ação de outros fármacos anti-
hipertensivos. Pode, também, interferir sobre as necessidades de insulina (hormônio usado para controlar o
diabetes) nos pacientes diabéticos e reduzir o efeito de hipoglicemiantes orais (medicamentos antidiabéticos, que
reduzem os níveis de glicose no sangue).
Se houver diabetes latente (episódio de diabetes por ocasião de alguma outra manifestação), ela pode se
manifestar durante o tratamento com os tiazídicos. As tiazidas podem aumentar a resposta à d-tubocurarina
(substância utilizada como relaxante muscular).
Em alguns pacientes a administração de agentes anti-inflamatórios não esteroidais pode reduzir os efeitos
diuréticos, natriuréticos (substâncias químicas que regulam o equilíbrio de líquidos no corpo) e anti-
hipertensivos das tiazidas. Portanto, quando a hidroclorotiazida e agentes anti-inflamatórios não esteroidais são
utilizados juntos, o médico deverá observar atentamente se o efeito desejável do diurético foi obtido.
Medicamento-exame laboratorial
As tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo conjugado à proteína, sem sinais de distúrbios da tireoide.
Deve-se suspender a administração de hidroclorotiazida antes de se realizarem testes de função da paratireoide, o
médico irá lhe orientar como proceder nessa situação.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Você deve manter este medicamento em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C), em lugar seco, fresco e ao
abrigo da luz. Nestas condições o prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Este medicamento apresenta-se na forma de um comprimido circular, de cor branca, não sulcado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
O tratamento deve ser individualizado de acordo com a resposta do paciente. A dose deve ser ajustada para se
obter a resposta terapêutica desejada, bem como para determinar a menor dose capaz de manter esta resposta.
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Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
Posologia
Adulto
Pressão alta
Dose inicial: 50 a 100 mg/dia, em uma só tomada pela manhã ou em doses fracionadas. Após 1 semana a
posologia deve ser ajustada pelo médico até se conseguir a resposta terapêutica desejada sobre a pressão
sanguínea. Quando a hidroclorotiazida é usada com outro agente anti-hipertensivo, a dose deste último deve ser
reduzida para prevenir a queda excessiva da pressão arterial.
Inchaço
Dose inicial: 50 a 100 mg uma ou duas vezes ao dia, até se obter o peso seco.
Dose de manutenção: a dose de manutenção varia de 25 a 200 mg por dia ou em dias alternados, de acordo com
a sua resposta. Com a terapia intermitente é menor a probabilidade de ocorrência de distúrbios hidroeletrolíticos.
Uso em lactentes (crianças em fase de amamentação) e crianças
Até 2 anos de idade: dose diária total de 12,5 a 25 mg administrada em duas tomadas.
De 2 a 12 anos de idade: dose de 25 a 100 mg, administrada em duas tomadas.
A dose pediátrica diária usual deve ser baseada em 2 a 3 mg/kg de peso corporal, ou a critério médico, dividida
em duas tomadas.
Não há estudos dos efeitos deste medicamento administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança
e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme
recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do
horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.
Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
A hidroclorotiazida é geralmente muita bem tolerada, mas eventualmente podem ocorrer as seguintes reações
adversas:
- Gastrintestinais: perda de apetite, desconforto gástrico, náuseas, vômitos, constipação, icterícia colestática
(coloração amarelada da pele e das membranas mucosas, devido ao fluxo irregular da bile), pancreatite
(inflamação no pâncreas).
- Sistema Nervoso Central: vertigens, parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira,
percebidos na pele e sem motivo aparente), dor de cabeça.
- Sanguíneas: leucopenia (redução de glóbulos brancos do sangue), agranulocitose (diminuição de alguns tipos
de glóbulos brancos do sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas sanguíneas), anemia
aplástica (diminuição de glóbulos vermelhos do sangue), anemia hemolítica (diminuição do número de glóbulos
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas do sangue em decorrência do aumento da velocidade de destruição
destes glóbulos).
- Cardiovasculares: queda da pressão ao levantar-se, pode ser potencializada pelo álcool, barbitúricos
(medicamentos utilizados como sedativos, anestésicos e anticonvulsivantes) ou narcóticos (medicamentos que
induzem analgesia, alívio da dor).
- Alérgicas: púrpura (extravasamento de sangue para fora dos capilares da pele ou mucosa formando manchas),
eritema (vermelhidão), fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à luz), urticária (erupção na pele,
geralmente de origem alérgica, que causa coceira), erupção cutânea (da pele), reações anafiláticas (alérgicas).
- Outras: hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue), glicosúria (presença de glicose na urina), hiperuricemia
(aumento da concentração de ácido úrico no sangue), fraqueza, espasmo muscular (contração involuntária de um
músculo).
- Dados de Farmacovigilância têm demonstrado a possibilidade de ocorrência de queixas de: polaciúria (aumento
da frequência urinária), aumento de urgência urinária, disúria (dor ao urinar), dor nas extremidades, boca seca e
sede.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
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MEDICAMENTO?
Os sinais e sintomas mais comuns da superdose são ligados aos distúrbios eletrolíticos (sais minerais) e à
desidratação (condição resultante da perda de água excessiva pelo organismo).
Caso você utilize uma quantidade maior que a indicada o tratamento recomendado é: medidas gerais de suporte,
vômito provocado ou lavagem gástrica, correção do distúrbio eletrolítico e da desidratação.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.