Bula do Ingrid produzido pelo laboratorio Ems S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
INGRID
(drospirenona + etinilestradiol)
EMS S/A
comprimidos revestidos
3,00 mg + 0,020 mg
(drospirenona + etnilestradiol)
Forma Farmacêutica e Apresentação
Embalagem contendo 24 ou 72 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
Composição
Cada comprimido revestido contém:
drospirenona .................................................................................................. 3,00 mg
etnilestradiol.................................................................................................... 0,020 mg
excipiente q.s.p* .......................................................................................... 1 com rev
* celulose microcristalina, crospovidona, lactose monoidratada, povidona, estearato de magnésio,
hipromelose + macrogol, dióxido de titânio, talco, óxido de ferro vermelho, álcool etílico e água
purificada.
INFORMAÇÕES À PACIENTE
Antes de iniciar o uso de um medicamento, é importante que você leia as informações contidas na bula,
verifique o prazo de validade, o conteúdo e a integridade da embalagem. Mantenha a bula do produto
sempre em mãos para qualquer consulta necessária.
Leia com atenção as informações presentes na bula antes de usar o produto, pois a bula contém
informações sobre os benefícios e os riscos associados ao uso de contraceptivos orais (pílulas que
previnem a gravidez). Você também encontrará informações sobre o uso adequado do contraceptivo e
sobre a necessidade de consultar seu médico regularmente. Converse com seu médico para obter maiores
esclarecimentos sobre a ação e a utilização deste produto.
INGRID é utilizado para prevenir a gravidez. Este medicamento pode proporcionar também benefícios
adicionais: melhora dos sintomas associados à retenção de líquido, como distensão abdominal (aumento
do volume do abdome), inchaço ou ganho de peso.
Além disso, é utilizado para o tratamento da acne vulgaris moderada (espinha) em mulheres que buscam
adicionalmente proteção contraceptiva.
INGRID é um contraceptivo oral combinado, cuja cartela contém 24 comprimidos revestidos.
Cada comprimido revestido contém uma combinação de dois hormônios femininos: a
drospirenona (progestógeno) e o etinilestradiol (estrogênio). Devido às pequenas
concentrações destes hormônios, INGRID é considerado um contraceptivo oral combinado de baixa
dose.
Os hormônios contidos em INGRID, previnem a gravidez por meio de diversos mecanismos, sendo que
os mais importantes são inibição da ovulação e alterações no muco cervical (do colo uterino).
Outras características não-relacionadas com a prevenção da gravidez
Os contraceptivos combinados reduzem a duração e a intensidade do sangramento,
diminuindo o risco de anemia por deficiência de ferro. A cólica menstrual também pode se tornar menos
intensa ou desaparecer completamente.
Além disso, há evidências de que alguns distúrbios graves ocorrem com menos frequência em usuárias de
contraceptivos contendo 0,05 mg de etinilestradiol (“pílula de alta dose”), tais como: doença benigna da
mama, cistos ovarianos, infecções pélvicas (doença inflamatória pélvica ou DIP), gravidez ectópica
(quando o feto se fixa fora do útero) e câncer do endométrio (tecido de revestimento do útero) e dos
ovários. Pode ser que estes resultados também se verifiquem para os contraceptivos orais de baixa dose,
no entanto, até o momento somente foi confirmada a redução da ocorrência de casos de câncer ovariano e
de endométrio.
Um dos hormônios, a drospirenona, possui propriedades especiais que produzem efeitos benéficos além
da contracepção: prevenção do ganho de peso e de outros sintomas, como distensão abdominal e inchaço,
relacionados à retenção de líquido causada por hormônios presentes tanto em contraceptivos orais quanto
em certos momentos do ciclo menstrual normal. Estas propriedades fazem da drospirenona um hormônio
similar à progesterona (hormônio feminino que o corpo produz). A drospirenona também possui atividade
antiandrogênica, que auxilia na redução da acne (espinhas) e do excesso de oleosidade da pele e dos
cabelos.
Não use contraceptivo oral combinado se você tem qualquer uma das condições descritas a seguir.
Caso apresente qualquer uma destas condições, informe seu médico antes de iniciar o uso de INGRID.
Ele pode lhe recomendar o uso de outro contraceptivo oral ou de outro método contraceptivo (não -
hormonal).
_ história atual ou anterior de coágulo em uma veia da perna (trombose), do pulmão (embolia pulmonar)
ou outras partes do corpo;
_ história atual ou anterior de ataque cardíaco ou derrame cerebral, que é causado por um coágulo ou por
um rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro;
_ história atual ou anterior de doenças que podem ser sinal indicativo de futuro ataque cardíaco (como
angina pectoris que causa uma intensa dor no peito, podendo se irradiar para o braço esquerdo) ou de um
derrame (como um episódio isquêmico transitório ou um pequeno derrame sem efeitos residuais);
_ presença de um grave fator de risco ou múltiplos fatores de risco para a formação de coágulos (veja
item “Contraceptivos e a trombose” e consulte seu médico que irá decidir se você poderá utilizar
INGRID);
_ história atual ou anterior de um certo tipo de enxaqueca acompanhada por sintomas neurológicos focais
tais como sintomas visuais, dificuldade para falar, fraqueza ou adormecimento em qualquer parte do
corpo;
_ diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos;
_ história atual ou anterior de doença do fígado (cujos sintomas podem ser amarelamento da pele ou
coceira do corpo todo) e seu fígado ainda não funciona normalmente;
_ história atual ou anterior de câncer que pode se desenvolver sob a influência de hormônios sexuais (p.
ex., câncer de mama ou dos órgãos genitais);
_ mau funcionamento dos rins (insuficiência renal grave ou insuficiência renal aguda);
_ presença ou antecedente de tumor no fígado (benigno ou maligno);
_ presença de sangramento vaginal sem explicação;
_ ocorrência ou suspeita de gravidez;
_ hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes de INGRID. O que pode causar, por
exemplo, coceira, erupção cutânea ou inchaço.
Se qualquer um destes casos ocorrer pela primeira vez enquanto estiver tomando contraceptivo oral,
descontinue o uso imediatamente e consulte seu médico. Neste período, outras medidas contraceptivas
não-hormonais devem ser empregadas.
_ Advertências e Precauções:
Nesta bula estão descritas várias situações em que o uso do contraceptivo oral deve ser descontinuado ou
em que pode haver diminuição da sua eficácia. Nestas situações, deve-se evitar relação sexual ou, então,
utilizar adicionalmente métodos contraceptivos não-hormonais como, por exemplo, preservativo ou outro
método de barreira. Não use os métodos da tabelinha (do ritmo ou Ogino-Knaus) ou da temperatura.
Esses métodos podem falhar, pois os contraceptivos hormonais modificam as variações de temperatura e
do muco cervical que ocorrem durante o ciclo menstrual normal.
INGRID, como todos os demais contraceptivos orais, não protege contra as infecções causadas pelo HIV
(AIDS), nem contra qualquer outra doença sexualmente transmissível.
É recomendável consultar o médico regularmente para que ele possa realizar os exames clínico geral e
ginecológico de rotina e confirmar se o uso de INGRID pode ser continuado.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
Que precauções devo adotar?
Antes de iniciar o uso converse com seu médico sobre os riscos e os benefícios de INGRID.
O uso de contraceptivo combinado requer cuidadosa supervisão médica nas condições descritas abaixo.
Essas condições devem ser comunicadas ao médico antes do início do uso de INGRID:
fumo; diabetes; excesso de peso; pressão alta; alteração na válvula cardíaca ou alteração do batimento
cardíaco; inflamação das veias (flebite superficial); veias varicosas; qualquer familiar direto que já teve
um coágulo (trombose nas pernas, pulmões (embolia pulmonar) ou qualquer outra parte do corpo); ataque
cardíaco ou derrame em familiar jovem; enxaqueca; epilepsia (veja o item “INGRID e outros
medicamentos”; aumento do nível sanguíneo de potássio (p. ex., devido a problemas no rim) e,
adicionalmente, utilização de medicamentos diuréticos que podem aumentar o nível sanguíneo de
potássio (pergunte ao seu médico); você ou algum familiar direto tem ou já apresentou níveis altos de
colesterol ou triglicérides (um tipo de gordura) no sangue; algum familiar direto que tem ou já teve câncer
de mama; doença do fígado ou da vesícula biliar; doença de Crohn ou colite ulcerativa (doença
inflamatória crônica do intestino); lupus eritematoso sistêmico (doença do sistema imunológico);
síndrome hemolítico-urêmica (alteração da coagulação sanguínea que causa insuficiência renal); anemia
falciforme; condição que tenha ocorrido pela primeira vez, ou piorado, durante a gravidez ou uso prévio
de hormônios sexuais como, por exemplo, perda de audição, porfiria (doença metabólica), herpes
gestacional (doença de pele), coreia de Sydenham (doença neurológica); tem ou já apresentou cloasma
(pigmentação marro à amarelada da pele, especialmente a do rosto). Neste caso, evite a exposição
excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta; angioedema hereditário (estrogênios exógenos podem induzir
ou intensificar os seus sintomas).
Consulte seu médico imediatamente se você apresentar sintomas de angioedema, tais como: inchaço do
rosto, língua e/ou faringe, dificuldade para engolir ou urticária com dificuldade para respirar.
Se algum destes casos ocorrer pela primeira vez, reaparecer ou agravar-se enquanto você estiver tomando
contraceptivo, fale com seu médico.
_ Contraceptivos e a trombose
A trombose é a formação de um coágulo que pode interromper a passagem do sangue nos vasos. Algumas
vezes, a trombose ocorre nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda). O
tromboembolismo venoso (TEV) pode se desenvolver se você estiver tomando ou não uma pílula. Ele
também pode ocorrer se você estiver grávida. O coágulo pode se soltar das veias onde foi formado e
deslocar-se para as artérias pulmonares, causando a embolia pulmonar. Os coágulos sanguíneos também
podem ocorrer raramente nos vasos sanguíneos do coração (causando ataque cardíaco). Os coágulos ou a
ruptura de um vaso no cérebro pode causar o derrame. Estudos de longa duração sugerem que pode existir
uma ligação entre o uso de pílula (também chamada de contraceptivo oral combinado ou pílula
combinada, pois contém dois diferentes tipos de hormônios femininos chamados estrogênios e
progestógenos) e um risco aumentado de coágulos arteriais e venosos, embolia, ataque cardíaco ou
derrame. A ocorrência destes eventos é rara.
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso é mais elevado durante o primeiro ano de uso. Este
aumento no risco está presente em usuárias de primeira vez de contraceptivo combinado e em usuárias
que estão voltando a utilizar o mesmo contraceptivo combinado utilizado anteriormente ou outro
contraceptivo combinado (após 4 semanas ou mais sem utilizar pílula). Dados de um grande estudo
sugerem que o risco aumentado está principalmente presente nos 3 primeiros meses.
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso em usuárias de pílulas contendo baixa dose de
estrogênio (<0,05 mg de etinilestradiol) é duas a três vezes maior que em não usuárias de COCs que não
estejam grávidas e permanece menor do que o risco associado à gravidez e ao parto.
Muito ocasionalmente, os eventos tromboembólicos arteriais ou venosos podem causar incapacidade
grave permanente, podendo inclusive ser fatais.
O tromboembolismo venoso se manifesta como trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar e pode
ocorrer durante o uso de qualquer contraceptivo hormonal combinado.
Em casos extremamente raros, os coágulos sanguíneos também podem ocorrer em outras partes do corpo
incluindo fígado, intestino, rins, cérebro ou olhos.
Se ocorrer qualquer um dos eventos mencionados a seguir, interrompa o uso da pílula e contate seu
médico imediatamente se notar sintomas de:
- trombose venosa profunda, tais como: inchaço de uma perna ou ao longo de uma veia da perna, dor ou
sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando você estiver em pé ou andando, sensação
aumentada de calor na perna afetada, vermelhidão ou descoloramento da pele da perna;
- embolia pulmonar, tais como: início súbito de falta inexplicável de ar ou respiração rápida, tosse de
início abrupto que pode levar a tosse com sangue, dor aguda no peito que pode aumentar com a respiração
profunda, ansiedade, tontura severa ou vertigem, batimento cardíaco rápido ou irregular. Alguns destes
sintomas (p.ex., falta de ar, tosse) não são específicos e podem ser erroneamente interpretados como
eventos mais comuns ou menos graves (p.ex., infecções do trato respiratório);
- tromboembolismo arterial (vaso sanguíneo arterial bloqueado por um coágulo que se deslocou)
- derrame, tais como: diminuição da sensibilidade ou da força motora afetando, de forma súbita a face,
braço ou perna, especialmente em um lado do corpo, confusão súbita, dificuldade para falar ou
compreender; dificuldade repentina para enxergar com um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para
caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação, dor de cabeça repentina, intensa ou prolongada,
sem causa conhecida, perda de consciência ou desmaio, com ou sem convulsão;
- coágulos bloqueando outros vasos arteriais, tais como: dor súbita, inchaço e ligeira descoloração azul
(cianose) de uma extremidade, abdome agudo;
- ataque cardíaco, tais como: dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou estufamento no peito,
braço ou abaixo do esterno; desconforto que se irradia para as costas, mandíbula, pescoço, braços,
estômago; saciedade, indigestão ou sensação de asfixia, sudorese, náuseas, vômitos ou tontura, fraqueza
extrema, ansiedade ou falta de ar, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares.
Seu médico irá verificar se, por exemplo, você possui um risco maior de desenvolver trombose devido à
combinação de fatores de risco ou talvez um único fator de risco muito alto. No caso de uma combinação
de fatores de risco, o risco pode ser mais alto que uma simples adição de dois fatores individuais. Se o
risco for muito alto, seu médico não irá prescrever o uso de pílula (veja “Quando não devo usar este
medicamento?”).
O risco de coágulo arterial ou venoso (p.ex., trombose venosa profunda, embolia pulmonar, ataque
cardíaco) ou derrame aumenta:
- com a idade;
- se você estiver acima do peso;
- se qualquer familiar direto seu teve um coágulo (trombose nas pernas, pulmão (embolia pulmonar) ou
qualquer outra parte do corpo), ataque cardíaco ou derrame em idade jovem, ou se você ou qualquer
familiar tiver ou suspeitar de predisposição hereditária. Neste caso você deve ser encaminhada a um
especialista antes de decidir pelo uso de qualquer contraceptivo hormonal combinado. Certos fatores
sanguíneos que podem sugerir tendência para trombose venosa ou arterial incluem resistência a proteína
C ativada, hiper-homocisteinemia, deficiência de antitrombina III, proteína C e proteína S, anticorpos
antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico);
- com imobilização prolongada, cirurgia de grande porte, qualquer intervenção cirúrgica em membros
inferiores ou trauma extenso. Informe seu médico. Nestas situações, é aconselhável descontinuar o uso da
pílula - em casos de cirurgia programada você deve descontinuar o uso pelo menos 4 semanas antes e não
reiniciá-lo até, pelo menos, duas semanas após o total restabelecimento;
- tabagismo (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se ainda maior,
especialmente em mulheres com idade superior a 35 anos). Descontinue o consumo de cigarros durante o
uso de pílula, especialmente se tem mais de 35 anos de idade;
- se você ou alguém de sua família tem ou teve altos níveis de colesterol ou triglicérides;
- se você tem pressão alta. Se você desenvolver pressão alta durante o uso de pílula, seu médico poderá
pedir que você descontinue o uso;
- se você tem enxaqueca;
- se você tem distúrbio da válvula do coração ou certo tipo de distúrbio do ritmo cardíaco.
Imediatamente após o parto, as mulheres têm risco aumentado de formação de coágulos, portanto
pergunte ao seu médico quando você poderá iniciar o uso de pílula combinada após o parto.
_ Contraceptivos e o câncer
O câncer de mama é diagnosticado com uma frequência um pouco maior entre as usuárias dos
contraceptivos orais, mas não se sabe se esse aumento é devido ao uso do contraceptivo. Pode ser que esta
diferença esteja associada à maior frequência com que as usuárias de contraceptivos orais consultam seus
médicos. O risco de câncer de mama desaparece gradualmente após a descontinuação do uso do
contraceptivo hormonal combinado. É importante examinar as mamas regularmente e contatar o médico
se você sentir qualquer caroço nas mamas.
Em casos raros, foram observados tumores benignos de fígado e, mais raramente, tumores malignos de
fígado nas usuárias de contraceptivos orais. Em casos isolados esses tumores podem causar hemorragias
internas com risco para a vida da paciente. Consulte imediatamente o seu médico, caso você sinta dor
abdominal intensa.
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente pelo Papiloma Vírus
Humano (HPV). Alguns estudos indicaram que o uso prolongado de pílula pode contribuir para este risco
aumentado, mas continua existindo a controvérsia sobre a extensão em que esta ocorrência possa ser
atribuída a outros fatores como, por exemplo, a realização de exame cervical e o comportamento sexual,
incluindo a utilização de contraceptivos de barreira.
Os tumores mencionados acima podem provocar risco para a vida do paciente ou podem ser fatais.
_ INGRID, a gravidez e a amamentação
Você não deve usar INGRID quando há suspeita de gravidez ou durante a gestação. Se você suspeitar da
possibilidade de estar grávida durante o uso de INGRID, consulte seu médico o mais rápido possível.
Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo
clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente) – Este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.
De modo geral, o uso de INGRID durante a amamentação não é recomendado. Se desejar usar
contraceptivo oral durante a amamentação, converse primeiramente com seu médico.
_ INGRID e outros medicamentos
O uso de alguns medicamentos pode exercer uma influencia nos níveis sanguíneos dos contraceptivos
orais, podendo reduzir a eficácia destes produtos ou causar sangramento inesperados. Estes incluem:
- medicamentos usados para o tratamento de:
- epilepsia (p.ex., primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato,
felbamato);
- tuberculose (p.ex., rifampicina);
- AIDS e hepatite C (também chamados de inibidores das proteases e inibidores não nucleosídios da
transcriptase reversa);
- infecções fúngicas (griseofulvina, antifúngicos azólicos, por exemplo, itraconazol, voriconazol,
fluconazol, cetoconazol);
-infecções bacterianas (antibióticos macrolídios, por exemplo, claritromicina, eritromicina);
- determinadas doenças cardíacas, pressão sanguínea alta (bloqueadores dos canais de cálcio, por
exemplo, verapamil, diltiazem);
- artrites, artroses (etoricoxibe);
- medicamentos que contenham Erva de São João (usada principalmente para o tratamento de estados
depressivos).
- suco de toranja (grapefruit)
INGRID pode interferir na eficácia de outros medicamentos como, por exemplo: - ciclosporina
- antiepiléptico lamotrigina.
- melatonina
- midazolam
- teofilina
- tizanidina
Existe a possibilidade teórica de ocorrer aumento de potássio no sangue em usuárias de INGRID que
tomem, ao mesmo tempo, outros medicamentos que podem aumentar os níveis de potássio no sangue.
Tais medicamentos incluem antagonistas dos receptores de angiotensina II, diuréticos (medicamentos que
estimulam a eliminação de urina) que podem aumentar o nível de potássio no sangue e antagonistas da
aldosterona.
Entretanto, em estudos realizados com mulheres que usam drospirenona (combinada com estradiol) junto
com um inibidor da enzima conversora de angiotensina (medicamento para pressão arterial) ou
indometacina (analgésico antiinflamatório), observou-se que não houve diferença significativa nos níveis
sanguíneos de potássio.
_ Alterações em exames laboratoriais
O uso dos hormônios presentes nos contraceptivos pode influenciar os resultados de certos exames
laboratoriais. Converse com seu médico. Informe ao laboratório que você está usando INGRID.
_ Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não foram conduzidos estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Não
foram observados efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas em usuárias de COCs.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Também informe a qualquer outro médico ou dentista, que venha a lhe prescrever outro medicamento,
que você está tomando INGRID. Pode ser necessário o uso adicional de outro método contraceptivo e,
neste caso, seu médico lhe dirá por quanto tempo deverá usá-lo.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.
Manter à temperatura ambiente (entre 15° e 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
Características Organolépticas
Comprimidos revestidos de cor rosa, circular e biconvexo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Os contraceptivos orais são utilizados para prevenir a gravidez. Quando utilizados corretamente e sem
que nenhum comprimido seja esquecido, ou outro fator como vômito dentro de 3 a 4 horas após a
ingestão de um comprimido ou diarreia intensa, bem como interações medicamentosas, a chance de
ocorrer gravidez é de aproximadamente 1,0% (uma gestação a cada 100 mulheres por ano de uso). A
chance de ocorrer gravidez aumenta a cada comprimido esquecido por você durante um ciclo menstrual
ou quando o contraceptivo oral é usado incorretamente.
Siga rigorosamente o procedimento indicado, pois o não-cumprimento pode ocasionar falhas na obtenção
dos resultados.
A cartela de INGRID contém 24 comprimidos revestidos, dispostos em sequência numérica. Comece
pelo comprimido de número 1, e continue ingerindo um comprimido diariamente, seguindo a direção das
setas até a ingestão do último comprimido (24). Tome um comprimido por dia, aproximadamente à
mesma hora, com água se necessário.
Após haver tomado o primeiro comprimido revestido, aperte na cartela o dia da semana correspondente à
ingestão. Isso irá auxiliá-la a relembrar o dia da semana em que iniciou o uso do produto.
Siga a direção das flechas, até que tenha tomado todos os 24 comprimidos. Terminados os comprimidos
da cartela, realize uma pausa de 4 dias. Nesse período, cerca de 2 a 3 dias após a ingestão do último
comprimido de INGRID, deve ocorrer um sangramento semelhante ao menstrual (sangramento por
privação hormonal).
Inicie uma nova cartela no quinto dia, independentemente de ter cessado ou não o sangramento. Isto
significa que, em cada mês, estará sempre iniciando uma nova cartela no mesmo dia da semana, e que
ocorrerá o sangramento por privação mais ou menos nos mesmos dias da semana.
Início do uso de INGRID
Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior
Inicie o uso de INGRID no primeiro dia de menstruação, isto é, no primeiro dia de sangramento. Siga,
então, a ordem dos dias. A ação contraceptiva de INGRID inicia-se imediatamente. Não é necessário
utilizar adicionalmente outro método contraceptivo.
Mudando de outro contraceptivo oral combinado, anel vaginal ou adesivo transdérmico
(contraceptivo) para INGRID
Comece a tomar INGRID no dia seguinte ao término da cartela do outro contraceptivo que você estava
usando. Isso significa que não haverá pausa entre as cartelas. Se o contraceptivo que estava tomando
apresenta comprimidos inativos, ou seja, sem princípio ativo, inicie a tomada de INGRID no dia seguinte
à ingestão do último comprimido ativo do contraceptivo. Caso não saiba diferenciar os comprimidos
ativos dos inativos, pergunte ao seu médico.
O uso de INGRID também poderá ser iniciado mais tarde, no máximo, até o dia seguinte após o intervalo
de pausa do contraceptivo que estava sendo utilizado ou no dia seguinte após ter tomado o último
comprimido inativo do contraceptivo anterior. Se estiver mudando de anel vaginal ou adesivo
transdérmico, deve começar preferencialmente no dia da retirada do ultimo anel ou adesivo do ciclo ou,
no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Se seguir essas instruções, não será necessário
Mudando da minipílula (contraceptivo contendo somente progestógeno) para INGRID
Nesse caso, você deve parar de usar a minipílula e começar a tomar INGRID no dia seguinte, no mesmo
horário. Junto com INGRID, utilize um método contraceptivo de barreira (p.ex., preservativo) caso você
tenha relação sexual nos 7 primeiros dias de uso INGRID.
Mudando de contraceptivo injetável, de implante ou do sistema intra-uterino (SIU) com liberação
de progestógeno para INGRID
Inicie o uso de INGRID na data prevista para a próxima injeção ou no dia de extração (retirada) do
implante ou do SIU. Adicionalmente, utilize um método contraceptivo de barreira (p.ex., preservativo)
caso tenha relação sexual nos 7 primeiros dias de uso de INGRID.
INGRID e o pós-parto
No pós-parto, seu médico poderá aconselhá-la a esperar por um ciclo menstrual normal antes de iniciar o
uso de INGRID. Às vezes, você pode antecipar o uso de INGRID com o consentimento do médico. Se
você estiver amamentando, fale primeiramente com seu médico.
INGRID e o aborto
Consulte seu médico.
Informações adicionais para populações especiais
- Crianças
INGRID é indicado apenas para uso após a menarca (primeira menstruação).
- Pacientes idosas
INGRID não é indicado para uso após a menopausa.
- Pacientes com insuficiência hepática
INGRID é contraindicado em mulheres com doença hepática grave. Veja itens “Quando não devo usar
este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento?”.
- Pacientes com insuficiência renal
INGRID é contraindicado em mulheres com insuficiência renal grave ou insuficiência renal aguda. Veja
itens “Quando não devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento?”.
O que devo fazer em caso de distúrbios gastrintestinais (no estômago e nos intestinos), como vômito
ou diarreia intensa?
Se ocorrer vômito ou diarreia intensa, as substâncias ativas do comprimido podem não ter sido absorvidas
completamente. Se ocorrer vômito no período de 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é como se
tivesse esquecido de tomá-lo.
Portanto, siga o mesmo procedimento indicado no item “O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
este medicamento?”. Consulte seu médico em quadros de diarreia intensa.
O que devo fazer em caso de sangramento inesperado?
Como ocorre com todos contraceptivos orais, pode surgir, durante os primeiros meses de uso,
sangramento intermenstrual (gotejamento ou sangramento de escape), isto é, sangramento fora da época
esperada. Neste caso, você pode usar absorventes higiênicos. Continue a tomar os comprimidos
normalmente, pois, em geral, o sangramento intermenstrual cessa espontaneamente, uma vez que seu
corpo tenha se adaptado ao contraceptivo oral (geralmente, após 3 meses de tomada dos comprimidos).
Caso o sangramento não cesse, continue mais intenso ou reinicie, consulte o seu médico.
O que devo fazer se não ocorrer o sangramento?
Se você tiver tomado todos os comprimidos sempre no mesmo horário e não ocorreu vômito, diarreia
intensa ou uso concomitante de outros medicamentos, é pouco provável que esteja grávida. Continue
tomando INGRID normalmente.
Caso não ocorra sangramento por dois meses seguidos, você pode estar grávida.
Consulte imediatamente seu médico. Não inicie nova cartela de INGRID até que a suspeita de gravidez
seja afastada pelo seu médico. Durante este período utilize medidas contraceptivas não-hormonais.
Quando posso interromper o uso de INGRID?
Você pode parar o uso de INGRID a qualquer momento. Porém, não pare de tomá-lo sem o
conhecimento do seu médico.
Se você não quer engravidar após parar de usar INGRID, consulte o seu médico para que ele possa
indicar outro método contraceptivo.
Se desejar engravidar, recomenda-se que você espere por um ciclo menstrual natural. Converse com o seu
médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Se houver um atraso de menos de 12 horas do horário habitual, a proteção contraceptiva de INGRID é
mantida. Tome o comprimido que você esqueceu assim que lembrar e tome o próximo comprimido no
horário habitual.
Se houver um atraso de mais de 12 horas do horário habitual, a proteção contraceptiva de INGRID pode
ficar reduzida, especialmente se o esquecimento da tomada ocorrer no começo ou no final da cartela. Veja
abaixo como proceder em cada caso específico.
- Se você esquecer de tomar 1 comprimido entre o 1° e o 7° dia
Tome o comprimido que você esqueceu, assim que lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar dois
comprimidos de uma só vez) e continue a tomar os próximos comprimidos no horário habitual. Utilize
método contraceptivo adicional (método de barreira – p.ex., preservativo) durante os próximos 7 dias. Se
você teve relação sexual na semana anterior ao esquecimento da tomada do comprimido, há possibilidade
de engravidar. Comunique o fato imediatamente ao seu médico.
- Se você esquecer de tomar 1 comprimido entre o 8° e o 14° dia
Tome o comprimido que você esqueceu assim que lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar dois
comprimidos de uma só vez) e continue a tomar os próximos comprimidos no horário habitual. A
proteção contraceptiva de INGRID está mantida.
Não é necessário utilizar outro método contraceptivo adicional.
- Se você esquecer de tomar 1 comprimido entre o 15° e o 24° dia
Escolha uma das duas opções abaixo, sem a necessidade de utilizar outro método contraceptivo adicional:
1) Tome o comprimido que você esqueceu assim que lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar dois
comprimidos de uma só vez) e continue a tomar os próximos comprimidos no horário habitual. Inicie a
nova cartela assim que terminar a atual, sem que haja pausa entre uma cartela e outra. É possível que
o sangramento ocorra somente após o término da segunda cartela. No entanto, pode ocorrer sangramento
do tipo gotejamento ou de escape.
2) Deixe de tomar os comprimidos da cartela atual, faça uma pausa de até 4 dias ou menos, contando
inclusive o dia no qual esqueceu de tomar o comprimido e inicie uma nova cartela.
Se não ocorrer sangramento por privação durante o intervalo de pausa de 4 dias sem a tomada de
comprimidos, deve-se considerar a possibilidade de gravidez.
Neste caso, consulte seu médico antes de iniciar uma nova cartela.
Mais de 1 comprimido esquecido
_ Se não ocorrer sangramento por privação hormonal (semelhante à menstruação) no intervalo de pausa
de 4 dias, pode ser que esteja grávida.
Consulte seu médico antes de iniciar uma nova cartela.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico ou cirurgião-dentista.
Como ocorre com todo medicamento, você pode ter reações desagradáveis com o uso de INGRID.
_ Reações adversas graves
As reações adversas graves associadas ao uso do contraceptivo, assim como os sintomas relacionados,
estão descritos nos itens “O que devo saber antes de usar este medicamento?”, “Contraceptivos e a
trombose” e “Contraceptivos e o câncer”. Leia estes itens com atenção e não deixe de conversar com o
seu médico em caso de dúvidas.
Observaram-se as seguintes reações adversas em estudos clínicos com medicamentos contendo
etinilestradiol 0,02 mg e drospirenona 3mg ou etinilestradiol 0,02mg, drospirenona 3mg e levomefolato
de cálcio 0,451 mg quando usados como contraceptivos orais e medicamentos contendo etinilestradiol
0,02 mg e drospirenona 3 mg no tratamento da acne vulgaris moderada (espinha) em mulheres que
buscam adicionalmente proteção contraceptiva.
- Reações adversas comuns (entre 1 e 10 em 100 usuárias podem ser afetadas):
Instabilidade emocional (alterações de humor), depressão/estados depressivos, enxaqueca, náuseas, dor
nas mamas, sangramento uterino inesperado (sangramento entre períodos menstruais), sangramento
vaginal (sangramento não especifico do trato genital).
- Reações adversas incomuns (entre 1 e 10 em cada 1.000 usuárias podem ser afetadas):
diminuição ou perda do desejo sexual (libido)
- Reação adversa rara (entre 1 e 10 em cada 10.000 usuárias podem ser afetadas):
Eventos tromboembólicos artérias e venosos*
*Frequência estimada a partir de estudos epidemiológicos envolvendo um grupo de usuárias de
contraceptivos orais combinados.
A frequência foi limítrofe a muito rara.
Os termos eventos tromboembólicos arterial e venoso abrangem: qualquer bloqueio ou coagulo
em uma veia periférica profunda, coágulos que percorrem o sistema venoso no sangue (p.ex., no pulmão é
conhecido como embolia pulmonar ou como infarto pulmonar), ataque cardíaco causado por coágulos,
derrame causado por um bloqueio do fornecimento de sangue para o cérebro ou no cérebro.
Reações adversas relatadas com o uso da pílula, com frequência desconhecida são:
Eritema multiforme (uma condição da pele caracterizada por manchas vermelhas, coceira ou manchas na
pele com áreas inchadas).
Descrição das reações adversas selecionadas:
As reações adversas com baixa frequência ou com início tardio dos sintomas relatadas no grupo de
usuárias de contraceptivo oral combinado estão listadas abaixo, veja também itens “Quando não devo
usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento?.”
Contraceptivos e o câncer:
- A frequência de diagnósticos de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias de CO. Como o
câncer de mama é raro em mulheres abaixo de 40 anos o aumento do risco é pequeno em relação ao risco
geral de câncer de mama. A causalidade com uso de COC é desconhecida.
- Tumores no fígado (benigno e maligno)
Outras condições:
- eritema nodoso (uma condição de pele caracterizada por nódulos vermelhos dolorosos);
- mulheres com hipertrigliceridemia (aumento de gordura no sangue resultando em um risco aumentado
de pancreatite em usuárias de COCs);
- hipertensão;
- ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não é conclusiva:
icterícia (pigmentação amarelada da pele) e/ou prurido relacionado à colestase (fluxo biliar bloqueado);
formação de cálculos biliares, uma condição metabólica chamada de porfiria, lúpus eritematoso sistêmico
(uma doença crônica autoimune), síndrome hemolítico-urêmica, uma condição neurológica chamada
Coreia de Sydenham, herpes gestacional (um tipo de condição de pele que ocorre durante a gravidez),
otosclerose – relacionada à perda e audição.
- em mulheres com angioedema hereditário (caracterizado por inchaço repentino, por exemplo, dos olhos,
boca, garganta, etc), estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar sintomas de angioedema;
- distúrbios das funções do fígado;
- alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica à insulina;
- doença de Crohn, colite ulcerativa;
- cloasma;
- hipersensibilidade (incluindo sintomas como rash cutâneo da pele, urticária).
Interações:
O uso de alguns medicamentos pode afetar a ação dos contraceptivos orais, reduzindo a eficácia destes
produtos ou pode causar sangramentos inesperados (p.ex., medicamentos que contenham Erva de São
João ou medicamentos usados para o tratamento da epilepsia, da tuberculose, da AIDS e de outras
infecções), veja item “INGRID e outros medicamentos”.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento.
Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação terapêutica no país e,
embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse
caso, informe seu médico.
Em especial se essas reações forem graves ou persistentes, ou se houver mudança no seu estado de
saúde que possa estar relacionado ao uso de INGRID.