Bula do Intralipid produzido pelo laboratorio Fresenius Kabi Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Intralipid_BU_03_PS – 2ª submissão RDC 47 NOV/2011
INTRALIPID®
Emulsão para infusão
10% e 20%
MODELO DE BULA
INTRALIPID® 10% e 20%
óleo de soja purificado
Forma farmacêutica e apresentações:
Emulsão para infusão.
10% (óleo de soja purificado): Caixa contendo 1 frasco de vidro com 100 mL
ou 500 mL.
20% (óleo de soja purificado): Caixa contendo 1 frasco de vidro com 100 mL,
250 mL ou 500 mL.
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO - Cada 100 mL contém:
Composição Intralipid®
10% Intralipid®
20%
óleo de soja purificado 10g (10%) 20 g (20%)
água para injetáveis q.s.p. 100 mL 100 mL
Conteúdo energético Kcal (MJ/l) 1100 (4,6 MJ/L) 2000 (8,4 MJ/L)
Excipientes: fosfolipídeo de ovo, glicerol, hidróxido de sódio, água para injetáveis.
Osmolaridade Intralipid®
Osmolaridade teórica (mOsm/L) 260 260
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é destinado ao tratamento como parte de um regime balanceado de
nutrição intravenosa, para o suprimento de energia e/ou de ácidos graxos essenciais, em
pacientes sem condições de receber quantidades de suficientes de nutrientes via oral ou
enteral.
Intralipid é especialmente importante para o fornecimento de energia para compensar ou
aumentar a energia perdida após um trauma, uma infecção ou em casos de queimaduras
severas.
Intralipid é também indicado aos pacientes com deficiência de ácidos graxos, que não
mantém ou não restabelecem a quantidade padrão normal de ácidos graxos, somente por
consumo via oral.
Nutrição para pacientes com falha respiratória: glicose versus emulsão lipídica
Foram estudados dois grupos de pacientes, um grupo com depleções nutricionais crônicas e
outro com doença aguda secundária a uma lesão ou infecção.
Grupo 1: grupo de cinco pacientes com depleção nutricional que tinham sofrido patologia
antecedente com perda de peso, e que necessitavam de nutrição parenteral total. Pacientes
deste grupo não tinham evidência de sepse e passaram por uma cirurgia a mais de 3
semanas.
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Grupo 2: grupo de vinte pacientes com doença aguda. Seis pacientes apresentavam febre
(temperatura > 38,6ºC) com resultado positivo para cultura de sangue e/ou evidência de
infecção na região infra-abdominal. Seis pacientes estavam com doença aguda secundária à
lesão. No caso de pacientes com sepse, muitos apresentaram depleções nutricionais antes
do desenvolvimento da sepse. Todos os estudos foram conduzidos dentro da primeira
semana pós-lesão.
Foram estudadas as alterações na produção de CO2 e indução do consumo de O2, usando
glicose como única fonte calórica não protéica, ou com emulsões lipídicas.
Em ambos os grupos, o uso de emulsões lipídicas em quantidades moderadas resultam em
uma significante redução na produção de CO2 e consequentemente nos requisitos
ventilatórios. Adicionalmente, nos pacientes do Grupo 2, o aumento do consumo de O2
causado pelo alto consumo de carboidratos poderia ser significativamente minimizado pelo
uso de emulsões lipídicas. Clinicamente, o aumento da produção de CO2, causado pela
administração de grandes quantidades de carboidratos, poderia ser um fator crítico no
paciente com reserva pulmonar marginal.
As emulsões lipídicas podem servir como uma fonte de calorias não-protéicas e são
associadas com menores índices de produção de CO2 quando comparados com quantidades
isocalóricas de carboidratos (1)
.
Efeito da emulsão lipídica na função pulmonar em pacientes queimados
O efeito da infusão de emulsão lipídica na função pulmonar foi determinado em 18 pacientes
com queimaduras graves e lesões por inalação de fumaça.
Um suporte nutricional intensivo é essencial para pacientes que sofreram uma queimadura
grave, a fim de minimizar a morbidade e a mortalidade. Recentemente, emulsões lipídicas
tem se tornado o principal componente para a nutrição intravenosa. A alta densidade
calórica de emulsões lipídicas e a diminuição do coeficiente respiratório, quando comparado
com carboidratos, são claramente vantajosos, em particular para o paciente com lesão
inalatória.
Embora a nutrição enteral seja preferível em pacientes queimados, a nutrição total ou parcial
via intravenosa é frequentemente necessária para o suporte calórico ideal de proteínas e
calorias.
Emulsões lipídicas tem maiores vantagens como fonte de caloria para o paciente queimado.
A alta densidade calórica permite a administração de até 40% do total especificado de
caloria não-proteica em uma pequena quantidade de fluido. A baixa osmolaridade, 260
mOsmol/L para a solução 10%, permite que a solução seja administrada pela veia periférica.
A emulsão lipídica demonstrou ser uma forma segura para o suporte nutricional de pacientes
queimados quando usado em combinação com carboidrato e proteína (2)
Deficiência de ácidos graxos essenciais em prematuros
Foi avaliada a concentração de ácidos graxos no plasma para o nível de ácido linoléico, a
presença de um ácido trienóico anormal (5,8,11-eicosatrienoic acid [20:3 omega 9]), e a
relação deste composto (trieno) ao ácido araquidônico (tetraeno), em 63 prematuros. Os
dados indicaram que com 7 dias de vida, 67% dos prematuros apresentavam baixos níveis
de ácido linoléico, 62% apresentavam 20:3 ômega 9 facilmente detectável, e 44% estavam
com alta proporção de trieno/tetraeno. Lactentes alimentados com emulsão lipídica por 2
dias apresentavam um nível médio normal de linoleato com 7 dias de vida e nenhum deles
apresentou 20:3 ômega 9 detectável em 10 dias. Em contrapartida, lactentes com até 7 dias
de vida que não foram alimentados com emulsão lipídica, apresentaram uma incidência
anormal muito alta no nível de ácidos graxos (3)
Nutrição parenteral na gravidez
O uso da nutrição parenteral na gravidez tem sido pouco frequente. Devido à necessidade
nutricional especial e a questão hormonal, há uma incerteza em relação à composição e
quantidade ideal para a terapia de nutrição parenteral em grávidas. Assim, foi analisado se a
reposição de proteína, comumente usada na nutrição parenteral total, fornece a quantidade
ideal de aminoácidos essenciais para o feto e para a mãe, e se o uso diário de emulsão
lipídica, como parte da nutrição parenteral total, está associado com os efeitos adversos
indesejáveis. Os dados sugerem que certos ajustes sejam realizados em relação à
quantidade e composição dos constituintes da nutrição parenteral total para fornecer a
nutrição adequada aos requerimentos para o metabolismo e anabolismo sem aumentar o
risco de complicações em geral (4)
Referência Bibliográficas
1. Askanazi J; Nordenström J; Rosenbaum SH; Elwyn DH; Hyman AI; Carpentier YA; Kinney
JM. Nutrition for the patient with respiratory failure: glucose vs. fat. Anesthesiology 1981;
54:373-377.
2. Demling RH; Tortella B. The effect of lipid infusion on pulmonary function in burn patients
with inhalation injury. J Burn Care Rehabil 1985; 6:222-225.
3. Farrell PM; Gutcher GR; Palta M; DeMets D. Essential fatty acid deficiency in premature
infants. Am J Clin Nutr 1988; 48:220-229.
4. Hatjis CG, Meis PJ. Total parenteral nutrition in pregnancy. Parenteral Nutrition in
Pregnancy 1985; 66 (4): 585-9.
Propriedades farmacodinâmicas
Intralipid®
10% e 20% fornece ácidos graxos essenciais e não essenciais de cadeia longa
para o metabolismo de energia e justaposição em membranas celulares.
10% e 20% em doses recomendadas não causa nenhuma alteração
hemodinâmica nem tampouco alteração clínica significante na função pulmonar.
O aumento transitório das enzimas hepáticas evidenciado em alguns pacientes em Terapia
Nutricional Parenteral (TNP), incluindo o tratamento com Intralipid®
10% e 20% é reversível e
desaparece quando a TNP é interrompida. Alterações semelhantes são vistas também em
nutrição parenteral sem emulsões lipídicas.
Propriedades farmacocinéticas
10% e 20% têm propriedades biológicas semelhantes à dos quilomícrons
endógenos.
Diferente dos quilomícrons, Intralipid®
10% e 20% não contém ésteres de colesterol ou
apolipoproteínas, enquanto seu conteúdo de fosfolipídios é significativamente maior.
10% e 20% é eliminado da circulação pela mesma via que os quilomícrons
endógenos, pelo menos no inicio do catabolismo.
A partícula de gordura exógena é hidrolisada na circulação e absorvida pelos receptores
periféricos de LDL e pelo fígado.
A taxa de eliminação é determinada pela composição das partículas de gordura, pelo estado
nutricional, pela doença e pela taxa de infusão. Em voluntários saudáveis a taxa máxima de
clearance de Intralipid®
10% e 20%, após uma noite de jejum, é equivalente a 3,8 ± 1,5 g de
triglicerídios/kg/24 horas.
Ambas as eliminações e as taxas de oxidação dependem das condições clínicas do
paciente. Aumenta-se a quantidade de Intralipid®
10% e 20% em pacientes pós-cirúrgicos e
com algum tipo de trauma, pois a eliminação é mais rápida, já os pacientes com função renal
prejudicada e com hipertrigliceridemia mostram menor utilização de emulsões lipídicas
exógenas.
Este medicamento é contraindicado em casos de pacientes com choque agudo, com grave
distúrbio no metabolismo dos lipídios (tal como a hiperlipidemia), insuficiência hepática grave
e síndrome hematofagocitária. Em casos de hipersensibilidade a proteína de ovo, soja ou
amendoim ou a alguma das substâncias ativas ou excipientes.
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Intralipid®
deve ser administrado com cautela em condições de alterações metabólicas, tais
como: insuficiência renal, diabetes mellitus descompensada, pancreatite, função hepática
prejudicada, hipotireoidismo (se hipertrigliceridêmico) e em sepse. Se o Intralipid®
for
administrado nessas condições, é obrigatório o monitoramento intensivo da concentração
sérica de triglicerídeos.
Também deve ser administrada com cuidado em pacientes com alergia a proteína de soja e
somente após a realização de testes de hipersensibilidade.
deve ser administrado com cuidado em neonatos e prematuros com
hiperbilirrubinemia ou com suspeita de hipertensão pulmonar. Em neonatos, particularmente
em prematuros, sob nutrição parenteral de longo prazo, deve-se monitorar a contagem de
plaquetas, os testes hepáticos e a concentração sérica de triglicerídeos.
Cuidados e advertências para populações especiais
Neonatos e crianças: o monitoramento seguro para este tipo de paciente é da concentração
sérica de triglicerídeo. Através deste método é possível monitorar a eliminação de lipídio.
Intralipid® 10% e 20% deve ser administrado com cautela em neonatos e prematuros com
hiperbilirrubinemia e em casos de suspeita de hipertensão pulmonar. Em neonatos
prematuros submetidos a tratamentos com nutrição parenteral por longo período,
recomenda-se o monitoramento através de contagem de plaquetas, testes hepáticos e
concentração sérica de triglicerídeos.
Gravidez e lactação: A administração segura e bem sucedida de Intralipid® 10% e 20% em
mulheres grávidas tem sido reportada.
Categoria de risco na gravidez: A.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição
médica ou do cirurgião-dentista.
Sensibilidade cruzada
Este medicamento contém óleo de soja e fosfolipídio de ovo que raramente podem causar
reações alérgicas. Reações alérgicas cruzadas foram observadas entre óleo de soja e
Interações medicamento-medicamento
Algumas drogas, como a insulina, podem interferir no sistema de lipase do corpo. Este tipo
de interação parece, porém, ser a única limitação clínica importante. A heparina em doses
clínicas leva a um aumento transitório na lipólise plasmática, resultando em uma redução
transitória do clearance de triglicerídeo devido à depleção de lipase lipoprotéica.
O óleo de soja contém naturalmente vitamina K1. Esta é considerada importante somente
em pacientes tratados com derivados de cumarina, uma vez que esta interfere com o
metabolismo da vitamina K1.
As drogas intravenosas devem ser administradas separadamente do Intralipid® 10% e 20%,
a menos que a compatibilidade entre as drogas tenha sido documentada.
Interações medicamento-exame laboratorial e não laboratorial
Intralipid® 10% e 20% pode interferir em certos exames laboratoriais (bilirrubina, lactato
desidrogenase, saturação de oxigênio, hemoglobina, etc.) se o sangue for retirado antes do
lipídio ter sido depurado da corrente sangüínea. O lipídio é depurado após um intervalo de 5
- 6 horas na maioria dos pacientes.
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Conservar em temperatura não superior a 25°C e proteger da luz. Desde que armazenado
sob condições adequadas, o medicamento tem prazo de validade de 24 meses a partir da
data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
Após aberto, deve ser utilizado imediatamente devido ao risco de contaminação
microbiológica.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A medicação deve ser administrada exclusivamente pela via intravenosa, sob o risco de
danos de eficácia terapêutica.
1 g de triglicerídeo corresponde à:
10 mL de Intralipid® 10%
5 mL de Intralipid® 20%
Não use se a embalagem estiver violada. Adições devem ser feitas assepticamente. Não se
recomenda adições isoladas de solução de eletrólitos a Intralipid®
10% e 20%. Apenas
medicamentos, componentes nutricionais ou soluções de eletrólitos para os quais a
compatibilidade foi devidamente comprovada, podem ser adicionados diretamente à
Intralipid®
10% e 20%. O conteúdo não utilizado dos frascos não deve ser guardado para
uso posterior, deve ser descartado.
Após adição de outros elementos nutricionais
Mistura em bolsa plástica (filme livre de ftalato): misturas preparadas assepticamente em
área asséptica validada e controlada devem ser utilizadas em até 7 dias após a preparação.
As misturas podem ser armazenadas até 6 dias em refrigerador (2-8 ºC), porém, findo este
período a infusão deve preceder em 24 horas.
Prazo de validade após abertura da embalagem: A emulsão deve ser usada imediatamente
devido ao risco de contaminação microbiológica. Qualquer porção de emulsão não utilizada
deve ser descartada.
Prazo de validade após adição ou mistura: Quando adições são feitas na solução de infusão,
devem ser consumidas dentro de 24 horas.
Posologia
Neonatos e crianças
O intervalo de dose recomendado para neonatos e crianças é de 0,5 – 4,0 g de triglicerídeo/
Kg/dia. A taxa de infusão não deve exceder 0,17 g de triglicerídeo/Kg/ hora (4,0 g em 24
horas). Em prematuros e neonatos de baixo peso, Intralipid® deve, preferencialmente, ser
infundido continuamente por 24 horas.
A dosagem inicial deve ser de 0,5 -1,0 g de triglicerídeo/Kg/dia, seguido de um sucessivo
aumento para até 2 g de triglicerídeo/Kg/ dia.
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A dosagem máxima é de até 4 g de triglicerídeo/Kg/ dia, mas poderá ser administrada
somente se houver um rigoroso monitoramento da concentração sérica de triglicerídeos,
com testes hepáticos e de saturação de oxigênio.
A dosagem máxima não deve ser ultrapassada a fim de compensar uma dose esquecida.
Adultos
A dosagem máxima recomendada é de 3 g de triglicerídeo/Kg/dia. Dentro deste limite
superior, Intralipid® 20% pode ser administrado para contribuir com até 70% das
necessidades energéticas, ou pode ser administrado para pacientes com maiores
necessidades energéticas. A taxa de infusão de Intralipid® não deve exceder 500 mL em 5
horas.
Deficiência de ácidos graxos essenciais
Para prevenir ou corrigir a deficiência de ácidos graxos essenciais, cerca de 4-8% da energia
não protéica deve ser suprida com Intralipid® para fornecer quantidade suficiente de ácido
linolênico ou linoléico. Quando a deficiência de ácidos graxos essenciais é associada com o
estresse, a quantidade de Intralipid® necessária para corrigir a deficiência pode ser
substancialmente aumentada.
A administração de Intralipid®
10% e 20% pode causar aumento da temperatura corpórea e,
com menos frequência, tremores, calafrios, náuseas e vômitos (incidência < 1%).
Relatos de outras reações adversas associadas com a infusão de Intralipid®
10% e 20% são
muito raros, menos de uma reação adversa por um milhão de infusões.
Classificação de órgão ou
sistema de acordo com a
OMS
Freqüência Sintoma
Corpo como um todo
Distúrbio em geral
Incomum (<1/1000,
>1/100)
Cefaléia, temperatura corporal
elevada, tremores, calafrio,
fadiga.
Muito raro (<1/10 000) Choque anafilático
Distúrbios cardiovasculares Muito raro (<1/10 000)
Efeitos circulatórios
(ex. hiper/hipotensão)
Distúrbios gastrintestinais
Dor abdominal, náusea, vômito.
Distúrbio do sistema hepático
e biliar
Muito raro (<1/10 000)
Aumento transitório de funções
hepáticas
Distúrbio músculo-
esquelético, tecido conjuntivo
e ossos.
Muito raro (<1/10 000) Dor abdominal
Distúrbios plaquetário, de
sangramento e coagulação.
Muito raro (<1/10 000) Trombocitopenia
Distúrbio das hemácias Muito raro (<1/10 000) Hemólise, reticulocitose
Distúrbio reprodutivo
(homem)
Muito raro (<1/10 000) Priaprismo
Distúrbio cutâneo e seus
anexos
Muito raro (<1/10 000) Rush cutâneo e urticária
A trombocitopenia foi relatada em associação com tratamento prolongado com Intralipid®
10% e 20% em crianças.
Notou-se também um aumento transitório da função hepática após administração
intravenosa prolongada com ou sem Intralipid®
10% e 20%. Observou-se aumento do
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colesterol em crianças após longo tratamento com Intralipid®
10%. As razões de tal fato são
desconhecidas até o momento.
Síndrome de sobrecarga lipídica:
Uma superdose pode prejudicar a capacidade de eliminação do Intralipid®
10% e 20%
resultando na síndrome de sobrecarga lipídica.
No entanto, esta síndrome também pode aparecer com as taxas recomendadas de infusão
associadas a uma mudança súbita das condições clínicas do paciente, como função renal
prejudicada ou infecção. A síndrome de sobrecarga lipídica é caracterizada por hiperlipemia,
febre, infiltração de gordura, distúrbios em vários órgãos e coma. Todos os sintomas são
usualmente reversíveis se a infusão de Intralipid®
10% e 20% for suspensa
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/
notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Uma diminuição na capacidade para eliminar Intralipid®
pode levar a uma Síndrome de
sobrecarga lipídica, resultando em superdosagem. Entretanto, esta síndrome pode aparecer
também nas velocidades de infusão recomendadas em associação com uma mudança
súbita na condição clínica do paciente, tal como uma diminuição da função renal ou uma
infecção.
Hiperlipidemia, febre, infiltração lipídica, desordens em vários órgãos e coma, caracterizam a
Síndrome de sobrecarga lipídica. Todos os sintomas são usualmente reversíveis se a
Infusão de Intralipid®
for descontinuada.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.