Bula do Lantus produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
LANTUS®
(insulina glargina)
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Solução Injetável
100 UI/mL
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Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
insulina glargina
APRESENTAÇÕES
Solução Injetável 100 U/mL.
LANTUS refil: embalagem com 1refil com 3 mL para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina.
LANTUS frasco-ampola: embalagem com 1 frasco-ampola com 10 mL.
USO SUBCUTÂNEO. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS.
COMPOSIÇÃO
LANTUS refil 100 U/mL:
Cada mL contém 3,638 mg de insulina glargina equivalente a 100 UI de insulina humana.
Excipientes: metacresol, glicerol, ácido clorídrico, hidróxido de sódio, cloreto de zinco e água para injetáveis.
LANTUS frasco-ampola 100 U/mL:
Excipientes: metacresol, polissorbato 20, cloreto de zinco, glicerol, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para
injetáveis.
LANTUS é indicada para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 em adultos e também é indicada para o
tratamento de diabetes mellitus tipo 1 em adultos e em crianças com 2 anos de idade ou mais que necessitam de
insulina basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue).
LANTUS é um medicamento que contém insulina glargina, uma insulina parecida com a insulina humana,
produzida a partir da tecnologia de DNA-recombinante.
A atividade principal das insulinas é a regulação do metabolismo da glicose. LANTUS apresenta um efeito mais
prolongado quando comparado com a insulina humana. Esta ação prolongada da insulina glargina está
diretamente relacionada à sua menor taxa de absorção, o que permite uma única administração ao dia.
LANTUS não deve ser usada em pacientes com alergia à insulina glargina ou a qualquer um dos componentes da
fórmula.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Geral
A terapia com insulina geralmente requer habilidades apropriadas para o autocontrole do diabetes, incluindo
monitorização da glicemia (nível de glicose no sangue), técnicas de injeção adequadas, medidas para o
reconhecimento e controle de aumentos ou reduções nos níveis glicêmicos (hipoglicemia - nível baixo de açúcar
no sangue ou hiperglicemia - nível elevado de açúcar no sangue). Adicionalmente, você deve aprender como lidar
com situações especiais como administração de doses de insulina inadvertidamente aumentadas, doses
inadequadas ou esquecidas, ingestão inadequada de alimentos ou perda de refeições. O grau de sua participação
no próprio controle do diabetes é variável e é geralmente determinado pelo seu médico.
O tratamento com insulina requer atenção constante para a possibilidade de hiper e hipoglicemia. Você e seus
familiares devem conversar com seu médico para saber quais passos tomar se ocorrer suspeita de hiperglicemia
ou hipoglicemia e devem saber quando informar o médico.
Hipoglicemia (nível baixo de açúcar no sangue)
O tempo para a ocorrência da hipoglicemia depende do perfil de ação das insulinas usadas e pode, portanto,
alterar quando o tratamento é substituído.
Assim como com todas as insulinas, você deve ter cuidado particular e monitoração intensificada da glicemia
quando houver sequelas de episódios hipoglicêmicos, como por exemplo, casos de estenoses (estreitamentos)
significativas das artérias do coração ou das veias sanguíneas que suprem o cérebro (risco de complicações
cardíacas ou cerebrais da hipoglicemia), bem como pacientes com retinopatia proliferativa (tipo de lesão das
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células da retina), particularmente quando não tratados com fotocoagulação (tratamento para retinopatia), devido
ao risco de cegueira transitória.
Os sintomas iniciais que indicam o início da hipoglicemia ("sintomas de aviso") podem se alterar, ser menos
pronunciados ou ausentes em algumas situações, como: controle glicêmico acentuadamente melhor, hipoglicemia
de desenvolvimento gradual, idade avançada, na presença de neuropatia autonômica (doença que afeta um ou
vários nervos), em pacientes com história longa de diabetes, em pacientes com doenças psiquiátricas ou que
estejam sob uso concomitante de outros medicamentos (vide Interações Medicamentosas). Nestas circunstâncias,
a hipoglicemia severa (ou mesmo a perda de consciência) pode desenvolver-se sem que você perceba.
O efeito prolongado da insulina glargina subcutânea pode atrasar a recuperação de hipoglicemia.
Para reduzir o risco de hipoglicemia, é importante que você esteja aderido ao tratamento, respeite a dose prescrita
e restrições na dieta, administre corretamente a insulina e reconheça os sintomas da hipoglicemia.
Caso ocorram alguns destes fatores que aumentam a susceptibilidade à hipoglicemia, comunique seu médico, pois
ele poderá fazer ajuste de dose:
- alteração da área da injeção;
- aumento na sensibilidade à insulina (por exemplo: remoção dos fatores de stress);
- atividade física aumentada ou prolongada ou falta de hábito no exercício físico;
- doenças intercorrentes (por exemplo: vômito ou diarreia);
- ingestão inadequada de alimentos;
- consumo de álcool;
- certos distúrbios endócrinos (hormonais) não compensados;
- uso concomitante de outros medicamentos (vide Interações Medicamentosas).
Hipoglicemia pode ser corrigida geralmente pela ingestão imediata de carboidrato (como suco de laranja, açúcar,
balas, etc). Pelo fato da ação corretiva inicial ter que ser tomada imediatamente, você deve transportar consigo
pelo menos 20 g de carboidrato durante todo o tempo, bem como alguma informação que o identifique como
diabético.
Doenças intercorrentes
O médico deve ser informado caso ocorram doenças intercorrentes, uma vez que a situação necessita da
intensificação da monitoração metabólica. Em muitos casos é necessário ajuste de dose da insulina. A
necessidade de insulina é frequentemente aumentada. Em pacientes com diabetes tipo 1, o suprimento de
carboidrato deve ser mantido mesmo se os pacientes forem capazes de comer ou beber apenas um pouco ou
nenhum alimento, ou estiverem vomitando, etc; em pacientes com diabetes do tipo 1 a insulina não deve nunca
ser omitida completamente.
Precauções ao viajar
Antes de viajar, consultar o médico para se informar sobre:
- a disponibilidade da insulina no local de destino;
- o suprimento de insulina, seringas, etc;
- a correta armazenagem da insulina durante a viagem;
- o ajuste das refeições e a administração de insulina durante a viagem;
- a possibilidade da alteração dos efeitos em diferentes tipos de zonas climáticas;
- a possibilidade de novos riscos à saúde nas cidades que serão visitadas.
Gravidez e amamentação
Mulheres com diabetes preexistente ou gestacional devem manter um bom controle metabólico durante a
gravidez para prevenir resultados adversos associados com a hiperglicemia. LANTUS pode ser utilizada durante
a gravidez, se clinicamente necessário. Nos três primeiros meses, as necessidades de insulina podem diminuir e
geralmente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres. Imediatamente após o parto, as necessidades de
insulina diminuem rapidamente (aumento do risco de hipoglicemia). Portanto, você deve monitorar
cuidadosamente a glicemia.
Caso você esteja grávida ou planejando engravidar, informe o seu médico.
Ajustes das doses de insulina e dieta podem ser necessários em mulheres que estão amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
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Populações especiais
Pacientes idosos: recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam
conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia em idosos.
Crianças: LANTUS pode ser administrada em crianças com 2 anos de idade ou mais. Ainda não foi estudada a
administração em crianças abaixo de 2 anos de idade. O perfil de segurança para menores de 18 anos é
semelhante ao perfil de segurança para pacientes maiores de 18 anos.
Insuficiência dos rins: em pacientes com insuficiência dos rins, as necessidades de insulina podem ser menores
devido ao metabolismo de insulina reduzido.
Em idosos, a deterioração progressiva da função renal pode levar a uma redução estável das necessidades de
insulina.
Insuficiência do fígado: em pacientes com insuficiência severa do fígado, as necessidades de insulina podem ser
menores.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Como resultado de hipoglicemia, hiperglicemia ou visão prejudicada (vide item QUAIS OS MALES QUE ESTE
MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?), a habilidade de concentração e reação pode ser afetada,
possivelmente constituindo risco em situações onde estas habilidades são de particular importância.
Você deve conversar com seu médico sobre como tomar precauções para evitar hipoglicemia enquanto dirige.
Você deve conversar com o médico sobre a prudência de dirigir se apresentar episódios hipoglicêmicos
frequentes e redução ou ausência de sinais de advertência de hipoglicemia.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Várias substâncias afetam o metabolismo da glicose e podem requerer ajuste da dose de insulina e
particularmente monitorização cuidadosa. Converse com seu médico caso tome algum destes medicamentos:
- antidiabéticos orais, inibidores da ECA, salicilatos, disopiramida, fibratos, fluoxetina, inibidores da MAO,
pentoxifilina, propoxifeno, antibióticos sulfonamídicos, devido à possibilidade de aumentar o efeito de redução
de glicemia.
- corticosteroides, danazol, diazóxido, diuréticos, agentes simpatomiméticos (como epinefrina, salbutamol,
terbutalina), glucagon, isoniazida, derivados da fenotiazina, somatropina, hormônios da tireoide, estrógenos e
progestágenos (por exemplo: em contraceptivos orais), inibidores da protease e medicações antipsicóticas atípicas
(por exemplo, olanzapina e clozapina), devido à possibilidade de ocorrer uma diminuição no efeito de redução de
glicemia.
- betabloqueadores, clonidina, sais de lítio e álcool, pois podem tanto potencializar ou diminuir o efeito de
redução da glicemia da insulina.
- pentamidina, que pode causar hipoglicemia, seguida algumas vezes por hiperglicemia.
- medicamentos simpatolíticos como, por exemplo, betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, pois os
sinais de contrarregulação adrenérgica podem ficar reduzidos ou ausentes.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Canetas não abertas:
LANTUS SOLOSTAR deve ser mantida em temperatura entre 2 e 8°C, proteger da luz.
Não congelar. Evitar o contato direto do produto com o compartimento do congelador ou pacotes congelados.
Antes de utilizar a caneta, mantê-la à temperatura ambiente por 1 a 2 horas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Canetas em uso:
Após aberto, válido por 4 semanas (28 dias), protegido da luz e do calor.
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Conservar em temperatura ambiente até 25ºC. As canetas em uso não devem ser armazenadas sob
refrigeração.
Características do medicamento
Líquido límpido, incolor a quase incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
LANTUS é administrada por injeção tecidual subcutânea. Não deve ser administrado intravenosamente. Dentro
de uma determinada área de injeção (abdome, coxa ou deltoide), deve ser escolhido um diferente local para cada
injeção. A absorção de insulina glargina não é diferente entre as áreas de injeção subcutânea do abdome, coxa ou
deltoide. Assim como para todas as insulinas, a taxa de absorção e consequentemente o início e duração da ação
podem ser afetados por exercício e outras variáveis.
A prolongada duração de ação da insulina glargina é dependente da injeção no espaço subcutâneo. A
administração intravenosa da dose subcutânea usual pode resultar em hipoglicemia severa.
• Instruções para uso da LANTUS SOLOSTAR
Inspecionar a caneta antes do uso. Somente utilizar se a solução estiver clara, incolor, sem a presença de
partículas visíveis e se estiver com a consistência de água. Por não ser suspensão, não é necessária a ressuspensão
antes do uso.
LANTUS não deve ser misturada ou diluída com qualquer outra insulina, pois existe risco de alterar o
perfil de tempo/ação da LANTUS ou causar a sua precipitação.
Recomenda-se anotar a data do primeiro uso da caneta.
LANTUS libera insulina em quantidades de 1 U até uma dose única máxima de 80 U.
• Como utilizar a caneta
LANTUS apresenta-se em refis lacrados nas canetas injetoras descartáveis. Ler cuidadosamente o Manual de
Instruções antes de utilizar LANTUS SOLOSTAR.
Mantenha a caneta em temperatura ambiente durante 1 ou 2 horas antes de utilizá-la. Antes da administração,
remover todas as bolhas de ar. Assegurar que álcool, desinfetantes ou outras substâncias não contaminem a
insulina. Não reutilizar canetas vazias. As canetas vazias não devem ser recarregadas, devendo ser
adequadamente descartadas.
Para evitar a transmissão de doenças, cada caneta deve ser utilizada somente por um único paciente.
Acoplar uma agulha nova antes de cada aplicação. Remover a agulha após cada aplicação e armazenar a caneta
sem agulha. Certificar-se de que houve a remoção da agulha antes de descartar a caneta. As agulhas nunca devem
ser reutilizadas.
A caneta para insulina não deve sofrer quedas ou impactos. Caso isto ocorra, utilize uma nova caneta.
Não use qualquer outro tipo de insulina sem a orientação médica.
POSOLOGIA
Insulina glargina é uma nova insulina humana recombinante análoga, equipotente à insulina humana.
Devido ao perfil de redução de glicose sem pico com duração de ação prolongada da LANTUS, a dose é
administrada por via subcutânea uma vez ao dia. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no
mesmo horário todos os dias. Os níveis desejados de glicemia, bem como as doses e intervalos das medicações
antidiabéticas devem ser determinados e ajustados individualmente.
Os ajustes na dose podem também ser necessários, por exemplo, se houver alterações de peso, estilo de vida,
planejamento da dose de insulina dos pacientes, ou outras circunstâncias que possam promover aumento na
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susceptibilidade à hipoglicemia ou hiperglicemia (vide item “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?”). Qualquer alteração de dose deve ser feita somente sob supervisão médica.
Em regimes de injeção basal em bolus, geralmente 40-60% da dose diária é administrada como insulina glargina
para cobrir os requerimentos de insulina basal. Em um estudo clínico com pacientes diabéticos tipo 2, sob
tratamento com antidiabético oral, foi iniciada terapia com dose de 10 U de insulina glargina, 1 vez ao dia, e
subsequentemente o tratamento foi ajustado individualmente.
LANTUS não é a insulina de escolha para o tratamento de cetoacidose diabética (circunstância que ocorre toda
vez que não há insulina em quantidades suficientes para metabolizar a glicose). Insulina intravenosa de curta
duração deve ser o tratamento preferido.
Quando ocorrer a alteração de um tratamento com insulina intermediária ou uma insulina de longa-duração para
um tratamento com LANTUS, pode ser necessário ajuste na quantidade e intervalo da insulina de curta duração
ou da insulina análoga de ação rápida ou da dose de qualquer antidiabético oral.
Um programa de monitorização metabólica cuidadosa, sob supervisão médica, é recomendado durante a
transferência, e nas semanas iniciais subsequentes. Assim como com todas as insulinas análogas, isso é
particularmente verdadeiro se você, devido aos anticorpos à insulina humana, necessita de altas doses de insulina
e pode apresentar uma resposta acentuadamente melhor com insulina glargina.
Um controle metabólico melhor pode resultar em aumento da sensibilidade à insulina (necessidades reduzidas de
insulina) podendo ser necessário posterior ajuste das doses da LANTUS e outras insulinas ou antidiabéticos orais.
A monitorização da glicemia é recomendada para todos os pacientes com diabetes.
Populações especiais
Crianças acima de 2 anos: assim como nos pacientes adultos, a dose de Lantus dos pacientes pediátricos deve
ser individualizada pelo médico baseada nas necessidades metabólicas e na monitorização frequente dos níveis de
glicose. O perfil de segurança para pacientes menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para
pacientes maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança disponíveis em pacientes com idade abaixo de
2 anos de idade.
Uso em idosos: recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam
conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Caso tenha esquecido de administrar uma dose da LANTUS ou caso tenha administrado uma dose muito baixa
da LANTUS, o nível de glicose no sangue pode se elevar demasiadamente. Checar o nível de glicose no sangue,
frequentemente, e questionar o médico sobre qual procedimento adotar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Hipoglicemia
Pode ocorrer hipoglicemia (em geral a reação adversa mais frequente da terapia com insulina), caso a dose de
insulina seja muito alta em relação às necessidades de insulina. Os ataques hipoglicêmicos severos, especialmente
se recorrentes, podem levar a distúrbios neurológicos. Episódios hipoglicêmicos severos ou prolongados podem
ser de risco à vida. Em muitos pacientes, os sinais e sintomas de neuroglicopenia (escassez de glicose no cérebro)
são precedidos por sinais de contrarregulação adrenérgica. Geralmente, quanto mais rápido e maior o declínio na
glicemia (nível de glicose no sangue), mais acentuados são os fenômenos de contrarregulação e os seus sintomas.
Visão
Uma alteração acentuada nos níveis glicêmicos pode causar distúrbios visuais temporários. O controle glicêmico
diminui o risco de progressão de retinopatia diabética (lesão nas células da retina em função do baixo controle da
glicemia). Contudo, a terapia intensificada com insulina com melhora repentina nos níveis de glicemia pode estar
associada com a piora temporária da retinopatia diabética. Em pacientes com retinopatia proliferativa,
particularmente se não forem tratados com fotocoagulação, episódios hipoglicêmicos severos podem causar perda
transitória da visão.
Lipodistrofia (alteração da distribuição da gordura)
Pode ocorrer lipodistrofia no local da injeção e retardo da absorção da insulina. Em estudos clínicos, foi
observada lipo-hipertrofia (aumento do tecido gorduroso) em 1 a 2% dos pacientes, enquanto que lipoatrofia
(diminuição do tecido gorduroso) era incomum. A rotação contínua do local de injeção dentro de determinada
área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.
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Local da injeção e reações alérgicas
Em estudos clínicos, reações no local das injeções foram observadas em 3 a 4% dos pacientes. Assim como com
qualquer terapia com insulina, tais reações incluem rubor (vermelhidão), dor, coceira, urticária (erupção na pele),
inchaço, inflamação. A maioria das pequenas reações geralmente é resolvida em poucos dias ou poucas semanas.
Reações alérgicas do tipo imediata são raras. Tais reações à insulina ou aos excipientes podem, por exemplo, ser
associadas com reações cutâneas generalizadas, angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas,
geralmente de origem alérgica), broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), hipotensão (pressão
baixa) e choque, podendo ser de risco à vida.
Outras reações
A administração de insulina pode causar a formação de anticorpos. Em casos raros, a presença de tais anticorpos
pode necessitar ajuste de dose da insulina para corrigir a tendência à hiperglicemia ou hipoglicemia. Raramente, a
insulina pode causar retenção de sódio e edema (acúmulo de líquido).
Misturas acidentais entre insulina glargina e outras insulinas, particularmente insulinas de ação curta, foram
relatadas. De modo a evitar erros de medicação entre insulina glargina e outras insulinas você deve sempre
verificar o rótulo da insulina antes de cada injeção.
População pediátrica
Em geral, o perfil de segurança para pacientes menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para
pacientes maiores de 18 anos.
As reações adversas reportadas no período pós-comercialização incluem relativamente com maior frequência em
crianças e adolescentes (menores de 18 anos) que nos adultos: reações no local da injeção e reações na pele [rash
(erupções cutâneas), urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira)].
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
MEDICAMENTO?
Sintomas: a superdose com insulina, relacionada com a ingestão de alimentos, consumo de energia ou ambos,
pode levar à hipoglicemia severa e algumas vezes prolongada e apresentar risco de vida. Checar a glicose no
sangue frequentemente.
Tratamento: episódios leves de hipoglicemia podem geralmente ser tratados com carboidratos por via oral. Os
ajustes da dose, padrões de alimentação ou atividade física podem ser necessários. Episódios mais severos
culminando em coma, convulsões ou danos neurológicos podem ser tratados com glucagon (intramuscular ou
subcutâneo) ou solução de glicose intravenosa concentrada. A ingestão sustentada de carboidrato e observação
podem ser necessárias devido à possibilidade de recorrência de hipoglicemia após aparente recuperação clínica.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.