Bula do Lexaprass produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Lexaprass®
Comprimido revestido 10mg e Comprimido revestido 20mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE
oxalato de escitalopram
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido 10mg
Embalagem contendo 28 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de 10mg contém:
oxalato de escitalopram (equivalente a 10mg de escitalopram base).........................12,77mg
Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de
magnésio, hipromelose/macrogol, dióxido de titânio, água de osmose reversa e álcool
etílico.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é indicado para:
-Tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão;
-Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia;
-Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
-Tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social);
-Tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
O oxalato de escitalopram, princípio ativo de Lexaprass®
, é um medicamento da classe dos
inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), que é uma classe do grupo dos
antidepressivos. O oxalato de escitalopram age no cérebro, onde corrige as concentrações
inadequadas de determinadas substâncias denominadas neurotransmissores, em especial a
serotonina, que causam os sintomas na situação de doença.
Contraindicações do uso de oxalato de escitalopram
Não tomar Lexaprass®
se você for alérgico a qualquer um dos componentes mencionados
anteriormente.
Não tomar o oxalato de escitalopram se estiver em uso de medicamentos conhecidos como
inibidores da monoaminoxidase (IMAO), incluindo selegilina (usada no tratamento de Mal
de Parkinson), moclobemida (usada no tratamento da depressão) e linezolida (um
antibiótico).
Não tomar o oxalato de escitalopram se você nasceu com ou teve um episódio de arritmia
cardíaca (observado em Eletrocardiograma, exame que avalia como o coração está
funcionando).
se estiver em uso de medicamentos para tratamento de arritmia
cardíaca ou que podem afetar o ritmo cardíaco.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde. Principalmente, fale com
seu médico:
-se você tem epilepsia. O tratamento com Lexaprass®
deve ser descontinuado se ocorrer
convulsões pela primeira vez, ou um aumento da frequência das crises convulsivas;
-se você tem comprometimento do funcionamento dos rins e/ou do fígado. O seu médico
pode ter que ajustar a dose;
-se você tem diabetes. O tratamento com Lexaprass®
pode alterar o controle glicêmico.
Pode ser necessário um ajuste da dose do hipoglicemiante oral ou da insulina;
-se você tem níveis de sódio diminuídos no sangue;
-se você tem tendência a sangramentos ou manchas roxas;
-se você está em terapia eletroconvulsiva;
-se você tem doença cardíaca coronariana;
-se você tem ou teve problemas cardíacos ou sofreu recentemente um ataque cardíaco;
-se você tem baixa frequência cardíaca de repouso e/ou sabe que pode ter baixa de sal
devido à diarreia e vômitos severos e prolongados ou uso de diuréticos;
-se você tem ou teve aceleração ou irregularidade nos batimentos cardíacos, desmaios,
colapso ou tontura a levantar-se, que pode indicar funcionamento anormal do batimento
cardíaco.
ATENÇÃO
Pacientes com transtorno bipolar do humor na fase da depressão, ao fazer uso de
antidepressivos, podem apresentar uma virada para a fase maníaca. A mania é caracterizada
por mudanças incomuns e rápidas das ideias, alegria inapropriada e atividade física
excessiva. Se você se sentir assim com oxalato de escitalopram, contate o seu médico
imediatamente.
Sintomas como inquietude ou dificuldade de sentar ou permanecer em pé também podem
ocorrer nas primeiras semanas de tratamento. Avise imediatamente o seu médico se você
sentir esses sintomas.
Pensamentos suicidas e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade: Se
você está deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em
autoagressão ou suicídio.
Estes pensamentos podem aumentar quando utilizar pela primeira vez um antidepressivo,
pois estes medicamentos necessitam de tempo para começarem a agir no organismo,
geralmente cerca de duas semanas, às vezes mais. Caso você:
-Já tenha tido pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio;
-seja um adulto jovem. Informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco
de comportamento suicida em adultos com idade inferior a 25 anos com problemas
psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se você tiver pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio a qualquer
momento, contactar o seu médico ou ir a um hospital imediatamente.
Você pode achar útil dizer a um parente ou amigo próximo que você está deprimido ou tem
um transtorno de ansiedade, e pedir-lhes para que leiam a bula. Você pode pedir-lhes para
dizer-lhe se acham que a sua depressão ou ansiedade está piorando ou se ha mudanças no
seu comportamento.
Fertilidade, gravidez e amamentação: Informe o seu médico se você está grávida ou
planeja ficar grávida. Não tome o oxalato de escitalopram se você estiver grávida ou
amamentando, exceto se você e seu médico já conversaram sobre os riscos e benefícios
relacionados.
Se você fizer uso do oxalato de escitalopram nos 3 últimos meses da sua gravidez, você
deve estar ciente que as seguintes reações poderão ser notadas no seu recém-nascido:
problemas respiratórios, pele azulada, convulsões, mudanças na temperatura corporal,
dificuldades de alimentação, vômitos, açúcar baixo no sangue, contrações espontâneas dos
músculos, reflexos vívidos, tremores, icterícia, irritabilidade, letargia, choro constante,
sonolência e dificuldades para dormir. Se o seu recém-nascido apresenta algum destes
sintomas, por favor, contate o seu médico imediatamente.
Informe ao seu obstetra e/ou médico que você está utilizando oxalato de escitalopram.
Quando utilizado durante a gravidez, especialmente nos últimos três meses, medicamentos
como oxalato de escitalopram podem aumentar o risco de uma doença grave em bebês,
chamada de hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido (HPPN) fazendo o bebê
respirar mais rápido e um tom azulado. Estes sintomas geralmente começam nas primeiras
24 horas após o nascimento do bebê. Se isso acontecer com seu bebê, o obstetra e/ou
médico deverá ser consultado imediatamente.
Se usado durante a gravidez, o oxalato de escitalopram não deve nunca ser interrompido
abruptamente.
Condução de veículos e utilização de máquinas durante o tratamento, você não deve
dirigir veículos ou operar máquinas até saber se este medicamento afeta ou não sua
atenção. Sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Principais interações medicamentosas com o uso deste medicamento: Alguns
medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas.
Comunicar ao seu médico todos os medicamentos que estiver em uso ou que tenha feito uso
nos 14 dias prévios ao início do tratamento com oxalato de escitalopram (mesmo os sem
necessidade de receita controlada), inclusive outros medicamentos para depressão.
O oxalato de escitalopram e os medicamentos abaixo devem ser associados com orientação
médica:
-Ácido Acetil Salicílico (aspirina) e anti-inflamatórios não esteroidais (usados para o alívio
da dor ou para afinar o sangue, chamados então de anticoagulantes). Podem aumentar a
tendência ao sangramento;
-Varfarina, dipiridamol e fenprocumona (medicamentos usados para afinar o sangue,
chamados então de anticoagulantes). O tempo de coagulação deverá ser avaliado pelo seu
médico quando o oxalato de escitalopram for introduzido ou descontinuado, para verificar
se a sua dose do anticoagulante continua adequada;
-O antibiótico linezolida;
-Lítio (usado no tratamento do Transtorno Maníaco-Depressivo) e triptofano;
-Cimetidina e omeprazol (usados para tratamento de úlceras estomacais), fluvoxamina
(antidepressivo) e ticlopidina (usado para reduzir o risco de derrame). Estes medicamentos
podem causar aumento da quantidade do oxalato de escitalopram no organismo;
-Erva de São João (Hypericum perforatum) – um medicamento fitoterápico usado para
tratamento da depressão;
-Imipramina e desipramina (ambos usados para tratamento da depressão);
-Flecainida, propafenona e metoprolol (usados para doenças cardiovasculares),
clomipramina e nortriptilina (antidepressivos) e, risperidona, tioridazina e haloperidol
(antipsicóticos). Pode ser necessário o ajuste da dose do oxalato de escitalopram;
-Inibidores não seletivos da monoaminoxidase (IMAO) – que contenham fenelzina,
iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como ingredientes ativos. Se você
fez uso de algum destes medicamentos, após a interrupção você precisará esperar 14 dias
antes de começar a tomar o oxalato de escitalopram. Após a interrupção do oxalato de
escitalopram, você deve esperar 7 dias antes de usar qualquer um destes medicamentos;
-Inibidores seletivos da MAO-A, reversíveis, que contenham moclobemida (usada para
tratar depressão);
-Inibidores irreversíveis da MAO-B, que contenham selegilina (usada para tratar doença de
Parkinson) Eles aumentam o risco de efeitos adversos;
-Medicamentos que alteram a função plaquetária – risco um pouco aumentado de
sangramentos anormais;
-Mefloquina (usada para tratar malária), bupropiona (usada para tratar depressão) e
tramadol (usado para tratar dor grave) – pela possibilidade da diminuição do limiar para
convulsões;
-Neurolépticos (para tratar esquizofrenia, psicoses) - pela possibilidade da diminuição do
limiar para convulsões; assim como outros antidepressivos.
-Sumatriptano e similares (usados para tratar enxaqueca) e tramadol (usado para tratar
dores severas).
Estes medicamentos aumentam o risco de surgimento de efeitos adversos.
Não use oxalato de escitalopram se você faz uso de outros medicamentos para arritmia
cardíaca ou medicamentos que podem afetar o ritmo cardíaco, como antiarrítmicos das
Classes IA e III, antipsicóticos (ex: derivados de fenotiazina, pimozida, haloperidol),
antidepressivos tricíclicos, alguns antimicrobianos (ex: esparfloxacino, mofloxacino,
eritromicina IV, pentamidina ou medicamentos antimaláricos particularmente halofantrina),
alguns anti-histamínicos (astemizol, mizolastol). Se você tiver qualquer dúvida procure seu
médico.
O oxalato de escitalopram interage com alimentos ou bebidas?
O oxalato de escitalopram não interage com alimentos ou bebidas.
O oxalato de escitalopram interage com álcool?
O oxalato de escitalopram não potencializa os efeitos do álcool. Apesar de não haver
interação, recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento com o oxalato de
escitalopram.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não usar medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
MEDICAMENTO?
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Aspecto do medicamento: Comprimido revestido oblongo sulcado de cor branca com
revestimento de cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Instruções de uso: Os comprimidos de Lexaprass®
são administrados por via oral, uma
única vez ao dia. Os comprimidos do oxalato de escitalopram podem ser tomados em
qualquer momento do dia, com ou sem alimentos. Preferencialmente tomar sempre no
mesmo horário. Engolir os comprimidos com água, sem mastigá-los.
Se necessário iniciar o tratamento com 5mg para melhor adesão ao tratamento.
POSOLOGIA
Para o tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão: A dose
recomendada normalmente é 10mg ao dia. Dependendo da resposta individual, a dose pode
ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20mg ao dia. Usualmente 2-4 semanas
são necessárias para obter uma resposta antidepressiva. Após remissão dos sintomas,
tratamento por pelo menos 6 meses é requerido para consolidação da resposta.
Para o tratamento do transtorno do pânico com ou sem agorafobia: A dose inicial para
a 1ª semana é de 5mg ao dia (apenas para iniciar o tratamento), aumentada a seguir para
10mg ao dia, a dose terapêutica. Esta dose também pode ser aumentada até um máximo de
20mg ao dia pelo seu médico, se ele achar necessário.
Pacientes suscetíveis a ataques de pânico podem apresentar um aumento da ansiedade logo
após o início do tratamento, que geralmente se normaliza nas 2 primeiras semanas de uso
do medicamento. Uma dose inicial menor é recomendada para evitar ou amenizar esse
efeito. A melhora total é atingida após aproximadamente 3 meses. O tratamento é de longa
duração.
Para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG): A dose inicial
usual é de 10mg ao dia. Pode ser aumentada até um máximo de 20mg ao dia pelo seu
médico. Tratamento por 3 meses é recomendado para consolidação da resposta. Tratamento
por no mínimo 6 meses mostrou prevenir novos episódios e deve ser considerado pelo
médico, pois a resposta é individual. Por isso, seu médico deve lhe avaliar regularmente.
Para o tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social): A dose usual
terapêutica é de 10mg ao dia. Conforme a resposta individual, a dose pode ser diminuída
para 5mg ao dia (para proporcionar melhor tolerabilidade ao tratamento) ou aumentada até
um máximo de 20mg ao dia pelo seu médico (dose terapêutica que também pode ser
utilizada se necessário).
Geralmente, para o alívio dos sintomas, é necessário um período mínimo de 2 a 4 semanas.
Tratamento por no mínimo 3 meses é recomendado para consolidação da resposta.
Tratamento por até 6 meses mostrou prevenir novos episódios e deve ser considerado pelo
Para o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC): A dose inicial usual é de
10mg ao dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20mg ao
dia.
Como o TOC é uma doença crônica, você deve ser tratado por um período suficiente até
estar livre dos sintomas. Este período pode ser durante vários meses, de acordo com o
critério de seu médico. Os benefícios do tratamento e a dose devem ser reavaliados
regularmente.
Pacientes idosos (> 65 anos de idade): Pacientes idosos devem iniciar o tratamento com o
oxalato de escitalopram com metade da dose mínima usualmente recomendada, ou seja,
5mg/dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até 10mg por dia.
Crianças e adolescentes (<18 anos): O oxalato de escitalopram não é recomendado para
crianças e adolescentes .
Uso em crianças e em adolescentes com menos de 18 anos de idade: Lexaprass®
normalmente não deve ser usado no tratamento de crianças e adolescentes com menos de
18 anos de idade. Você também deve saber que os pacientes com menos de 18 anos de
idade apresentam um risco maior para alguns efeitos adversos, tais como tentativas de
suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressividade,
comportamento opositor e raiva), se fizerem uso desta classe de medicamentos. Apesar
disto, seu médico pode prescrever oxalato de escitalopram para pacientes com menos de 18
anos se achar necessário. Se o seu médico prescreveu o oxalato de escitalopram para um
paciente com menos de 18 anos de idade, por favor, volte ao seu médico e converse com
ele. Você deve informar ao seu médico se algum dos sintomas mencionados acima
surgirem ou piorarem em pacientes com menos de 18 anos. Os efeitos a longo prazo em
relação ao desenvolvimento do crescimento, maturação, aprendizado e comportamento em
pacientes desta faixa etária e oxalato de escitalopram ainda não foram demonstrados.
Este medicamento não é recomendado em crianças.
função renal reduzida: Não é necessário ajuste de dose em pacientes com
comprometimento renal leve ou moderado. Deve-se haver cuidado com pacientes com
função renal gravemente reduzida (depuração de creatinina < 30mL/min).
Função hepática reduzida: Recomenda-se que os pacientes com problemas no fígado
leves ou moderados utilizem uma dose inicial de 5mg ao dia durante as duas primeiras
semanas do tratamento. Dependendo da resposta individual, seu médico pode aumentar
para 10mg ao dia, a dose terapêutica usual.
Duração do tratamento com oxalato de escitalopram: Como ocorre com outros
medicamentos para depressão e transtorno do pânico, a ação do medicamento demora
algumas semanas para ser percebida.
Nunca trocar a dose do medicamento sem antes falar com seu médico.
A duração do tratamento é individual. Usualmente, o período mínimo do tratamento é de 6
meses.
Pacientes que tem depressão recorrente se beneficiam de tratamento continuado, às vezes
por vários anos, para a prevenção de novos episódios.
Não interrompa o uso do oxalato de escitalopram até que o seu médico lhe diga para fazê-
lo.
Quando você tiver terminado o seu período de tratamento, é recomendado, geralmente, que
a dose do oxalato de escitalopram seja gradualmente reduzida por algumas semanas.
Quando você interrompe o tratamento com este medicamento, especialmente se de forma
abrupta, você pode sentir sintomas de descontinuação. Eles são comuns quando o
tratamento com o oxalato de escitalopram é interrompido. O risco é maior quando se usa o
oxalato de escitalopram por períodos longos, em doses altas ou quando a dose é reduzida
muito rápida. A maioria das pessoas acha que estes sintomas são amenos e toleráveis, e
permanecem assim por até 2 semanas. Porém, em alguns pacientes eles podem ser de
grande intensidade ou prolongados (2-3 meses ou mais). Se você apresentar sintomas de
descontinuação graves quando parar de usar o oxalato de escitalopram, por favor, contate o
seu médico. Ele poderá pedir para você retomar o uso do oxalato de escitalopram e retirá-lo
mais lentamente.
Esses sintomas não são indicativos de vício.
Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tontura (instabilidade), sensações de
agulhas na pele, sensações de queimação e de choques elétricos (menos comuns) –
inclusive na cabeça, alterações do sono (sonhos vívidos, pesadelos, dificuldade para
dormir), ansiedade, dores de cabeça, náusea, suor aumentado (inclui suores noturnos),
inquietude ou agitação, tremores, confusão ou desorientação, inconstância emocional,
irritabilidade, diarreia, alterações visuais, palpitações.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
MEDICAMENTO?
Se você esqueceu de tomar uma dose, e lembrou-se até antes de deitar-se para dormir, pode
fazer uso da dose excepcionalmente neste momento. No dia seguinte, retome o horário
usual de uso do medicamento.
Se você lembrar-se somente no meio da noite, ou no dia seguinte, ignore a dose esquecida e
retome o tratamento como de costume. Não tomar a dose em dobro.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista.
Como todos os medicamentos, o oxalato de escitalopram pode causar efeitos adversos,
apesar do que, nem todos os pacientes os apresentam.
Os efeitos adversos são geralmente amenos e desaparecem espontaneamente após alguns
dias de tratamento. Por favor, esteja atento, pois muitos desses sintomas podem ser da sua
doença e desaparecerão quando você melhorar.
Procure o seu médico se você apresentar algum dos efeitos adversos listados abaixo
durante o seu tratamento:
Reação muito comum - ocorre em mais de 10% (> 1/10) dos pacientes que utilizam este
medicamento:
-Náusea.
Reação comum - ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e ≤ 1/10) dos pacientes que utilizam este
-Nariz entupido ou com coriza (sinusite);
-Aumento ou diminuição do apetite;
-Ansiedade, inquietude, sonhos anormais, dificuldades para dormir, sonolência diurna,
tonturas, bocejos, tremores, sensação de agulhadas na pele;
-Diarreia, constipação, vômitos, boca seca;
-Aumento do suor;
-Dores musculares e nas articulações (mialgias e artralgias);
-Distúrbios sexuais (retardo ejaculatório, dificuldades de ereção, diminuição do desejo
sexual e, em mulheres, dificuldades para chegar ao orgasmo);
-Cansaço, febre;
-Aumento do peso.
Reação incomum - ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ≤ 1/100) dos pacientes que
utilizam este medicamento :
-Sangramentos inesperados, o que inclui sangramentos gastrointestinais;
-Urticária, eczemas (rash), coceira (prurido);
-Ranger de dentes, agitação, nervosismo, ataque de pânico, estado confusional;
-Alterações no sono, alterações no paladar e desmaio;
-Pupilas aumentadas (midríase), distúrbios visuais, barulhos nos ouvidos (tinnitus);
-Perda de cabelo;
-Sangramento vaginal;
-Diminuição de peso;
-Aceleração dos batimentos cardíacos;
-Inchaços nos braços ou pernas;
-Sangramento nasal.
Reação rara - ocorre entre 0,01% e 0,1% (>1/10.000 e ≤ 1/1000) dos pacientes que
utilizam este medicamento:
-Se você sentir inchaço na pele, língua, lábios ou face, ou apresentar dificuldades para
respirar ou engolir (reação alérgica), contate o seu médico ou vá diretamente para um
hospital com serviço de emergência;
-Se você apresentar febre alta, agitação, confusão, espasmos e contrações abruptas dos
músculos, esses podem ser sinais de uma condição rara denominada síndrome
serotoninérgica. Se você se sentir assim, contate o seu médico imediatamente;
-Agressividade, despersonalização, alucinação;
-Diminuição dos batimentos do coração.
Alguns pacientes já apresentaram (frequência não pode ser estimada a partir dos
dados disponíveis):
-Pensamentos suicidas e de autoflagelação
-Níveis diminuídos de sódio no sangue (os sintomas são náuseas, mal-estar, fraqueza
muscular e confusão);
-Tontura ao levantar-se por queda da pressão (hipotensão ortostática);
-Alterações nos exames de função hepática (aumento das enzimas hepáticas no sangue);
-Transtornos do movimento (movimentos involuntários dos músculos);
-Ereção dolorosa (priapismo);
-Alterações de coagulação, que incluem sangramentos da pele e mucosas (equimoses) e
diminuição do número de plaquetas no sangue (trombocitopenia);
-Edema agudo da pele ou mucosas (angioedemas);
-Aumento da quantidade de urina excretada (secreção inadequada do hormônio
antidiurético);
-Presença de leite em mulheres que não estão amamentando;
-Mania;
-Um aumento do risco de fraturas ósseas foi observado em pacientes que utilizam este tipo
de medicamento;
-Alteração do ritmo cardíaco (chamada “Prolongamento do intervalo QT”, observada em
exame de eletrocardiograma, exame que avalia a atividade elétrica do coração).
Outros efeitos adversos ocorrem com todos os medicamentos que agem de forma
semelhante ao escitalopram. São eles:
-Inquietude (acatisia);
-Anorexia.
Se você apresentar algum dos efeitos adversos abaixo listados, você deve contatar
imediatamente o seu médico ou ir diretamente para um hospital com serviço de
emergência:
-Dificuldade para urinar;
-Convulsões;
-Cor amarelada da pele ou no branco dos olhos. Podem ser sinais de problemas no
fígado/hepatite;
-Batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, desmaios que podem ser sintomas de uma
condição que causa risco à vida conhecida como Torsade de Pointes.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu
serviço de atendimento.
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Contatar o médico imediatamente ou ir ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de
desconforto ou sinais de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos
adequados. Não existe antídoto específico.
O tratamento é sintomático e de suporte. Levar a caixa de Lexaprass®
ao médico ou
hospital.
Sintomas de superdose incluem tonturas, tremores, agitação, vômitos convulsões, coma,
náuseas, mudança no ritmo cardíaco, diminuição da pressão arterial e alteração do
equilíbrio líquido/sal do corpo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para
0800 722 6001, se precisar de mais orientações.