Bula do Lfm - Acido Acetil Salicilico produzido pelo laboratorio Laboratório Farmacêutico da Marinha
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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LFM-ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO
LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DA MARINHA – LFM
COMPRIMIDOS SIMPLES
100mg
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LFM-ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 100mg
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
DCB: ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
APRESENTAÇÕES:
Forma Farmacêutica: Comprimidos simples de 100 mg. Cada caixa contém 500 comprimidos.
“USO ORAL.”
“USO ADULTO e PEDIÁTRICO.”
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido simples contém 100mg de Ácido acetilsalicílico.
Excipientes: celulose microcristalina MC-101, amido de milho, talco R2BL, sacarina sódica, glicolato de amido e sódio,
aroma de laranja e corante amarelo alumínio laca nº. 5.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O ácido acetilsalicílico é usado em doses orais de 0,3 a 1,0 g para o alívio das dores musculares e das articulações. Também
é usado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite reumatóide, osteoartrite e espondilite anquilosante.
O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxana A2 nas plaquetas.
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são a principal causa de morte, incapacidade prematura e por um grande
número de internações hospitalares. Por esse motivo, muitos esforços têm sido empregados para reduzir a
morbimortalidade dessas doenças cardiovasculares, como a modificação do estilo de vida, com o incentivo à prática de
atividade física, dieta saudável e a cessação do tabagismo, além do controle das principais doenças que atuam como fatores
de risco, como hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus e dislipidemia. Fora isso, alguns estudos
demonstraram que o uso de ácido acetilsalicílico, tanto na prevenção primária (pessoas com idade acima de 40 anos com
pelo menos dois fatores de risco: HAS, diabetes mellitus e/ou dislipidemia), quanto na prevençãosecundária (pacientes com
história de AVC isquêmico, infarto agudo do miocárdio e/ou com angina pectoris) pode levar a uma importante redução de
eventos cardiovasculares, que pode ser de até 40%.1
. Estima-se que 80% dos diabéticos morrerão devido à eventos
cardiovasculares. Assim sendo, o tratamento dos fatores de risco (FR) é essencial na redução desses índices. Uma parte
desse tratamento pode ser a utilização de antiagregantes plaquetários, nomeadamente, o ácido acetilsalicílico. Em estudos
clínicos realizados com pacientes diabéticos não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos
ácido acetilsalicílico e placebo relativamente à ocorrência de eventos cardiovasculares. Porém, observou-se uma redução
significativa de enfarte de miocárdio nos homens e do acidente vascular cerebral nas mulheres, em estudos de populações
aparentemente saudáveis, em que os subgrupos dos diabéticos tiveram igualbeneficio. 2
Durante um estudo realizado nos Estados Unidos, observou-se o aumento do volume de consultas ambulatoriais de
pacientes classificados como sendo de alto risco para futuros eventos cardiovasculares, e também aqueles considerados
como situação de risco intermediário. O número de visitas de pacientes de alto risco aumentou em 33%, de 44,2 milhões
em 1993-1994 para 58,8 milhões em 2001-2002. O número de visitas de pacientes de risco intermediário em que um
diagnóstico de DM foi observado mais do que duplicou, de 40,5 para 83,3 milhões, e para aqueles com múltiplos fatores de
risco, o aumento foi de 57%, de 70,2 para110,4 milhões. O número de visitas de pacientes de baixo risco aumentou
23%,passando de 975,4 milhões para 1,20 bilhões. Ao longo do tempo, esse estudo mostrou substancialmente a utilização
do ácido acetilsalicílico na categoria de risco mais elevado e intermédio, com uma melhoria nos quadros vista a partir de
1999-2000. A probabilidade de uso de ácido acetilsalicílico pelos pacientes em 1993-1994 foi de 21,7% para a categoria de
alto risco, de 3,5% para os pacientes diabéticos e de 3,6% para a categoria de risco intermediário. As probabilidades para as
três categorias de risco oscilaram, mas permaneceu essencialmente inalterada de 1999-2000. Aumentos significativos
foram notados em 2001-2002 e persistiu em 2003. A probabilidade de uso de ácido acetilsalicílico em 2003 foi de 32,8%
para a categoria de alto risco, 11,7% para o diabético, e de 16,3% para a categoria de risco intermediário. O uso do ácido
acetilsalicílico permaneceu entre 1% e 3% nas visitas de pacientes de baixo risco (STAFFORD; MA; MONTI, 2005).
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1. VIANNA, C. A.; GONZÁLEZ, D. A.; MATIJASEVICH, A. Utilização de ácido acetilsalicílico (AAS) na prevenção de
doenças cardiovasculares: um estudo de base populacional. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 28 (6):1122-1132,
jun,2012.
2. MACHADO, R. Prevenção Primária das Doenças Cardiovasculares no Diabetes: o Papel do Ácido Acetilsalicílico.
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar/Centro Hospitalar do Porto, EPE, 2008.
3. STAFFORD, R.S.; MONTI, V.; MA, J. Underutilization of aspirin persists in US ambulatory care for the secondary and
primary prevention of cardiovascular disease. PLOS Medicine, V. 2, 12. ed., California, United States of America,
December, 2005.
Propriedades farmacodinâmicas
O ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. Seu
mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da ciclooxigenase (COX-1). Esse efeito inibitório é especialmente
acentuado nas plaquetas, porque estas não são capazes de sintetizar novamente essa enzima. Acredita-se que o ácido
acetilsalicílico tenha outros efeitos inibitórios sobre as plaquetas. Por essa razão é usado para várias indicações relativas ao
sistema vascular.
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais, com propriedades analgésicas,
antipiréticas e antiinflamatórias. Altas doses orais são usadas para o alívio da dor e nas afecções febris menores, tais como
resfriados e gripe, para a redução da temperatura e alívio das dores musculares e das articulações e distúrbios inflamatórios
agudos e crônicos, tais como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante.
Propriedades farmacocinéticas
Após a administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Durante e
após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em ácido salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis
plasmáticos máximos de ácido acetilsalicílico são atingidos após 10 a 20 minutos e os de ácido salicílico após 0,3 a 2 horas.
Tanto o ácido acetilsalicílico como o ácido salicílico ligam-se amplamente às proteínas plasmáticas e são rapidamente
distribuídos a todas as partes do organismo. O ácido salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta. O ácido
salicílico é eliminado principalmente por metabolismo hepático; os metabólitos incluem o ácido salicilúrico, o glicuronídeo
salicilfenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico. A cinética da eliminação do ácido
salicílico é dependente da dose, uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. Desse
modo, a meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com doses altas. O ácido
salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente por via renal.
Dados de segurança pré-clínicos
O perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico está bem documentado. Nos estudos com animais, os salicilatos
causaram dano renal em altas doses, mas nenhuma outra lesão orgânica.
O ácido acetilsalicílico tem sido extensamente estudado in vitro e in vivo quanto à mutagenicidade. Não foi observado
nenhum indício relevante de potencial mutagênico. O mesmo se aplica para os estudos de carcinogenicidade. Em estudos
com animais de diferentes espécies, os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos.
Após a exposição durante o período pré-natal, foram descritos efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, distúrbios de
implantação e dificuldade na capacidade de aprendizado dos descendentes.
O ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado nos seguintes casos:
• Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro componente do produto;
• Histórico de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar, principalmente fármacos
anti-inflamatórios não-esteroidais;
• Úlceras gastrintestinais agudas;
• Diátese hemorrágica;
• Insuficiência renal grave;
• Insuficiência hepática grave;
• Insuficiência cardíaca grave;
• Combinação com metotrexato em dose de 15 mg/semana ou mais (veja item “Interações medicamentosas”);
• Último trimestre de gravidez (veja subitem “Gravidez”).
“Categoria D – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.”
O ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela nos seguintes casos:
• Hipersensibilidade a analgésicos, anti-inflamatórios ou antirreumáticos;
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• Histórico de úlceras gastrintestinais, incluindo úlcera crônica ou recidivante ou histórico de sangramentos gastrintestinais;
• Uso concomitante de ácido acetilsalicílico e metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana é contraindicado.
• Anticoagulantes, por exemplo, cumarina e heparina aumentando o risco de sangramento;
• Em pacientes com insuficiência renal ou pacientes com insuficiência cardiovascular, uma vez que o ácido acetilsalicílico
pode aumentar o risco de dano renal ou insuficiência renal aguda;
• Em pacientes que sofrem com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase), doença hereditária que afeta as
células vermelhas do sangue, podendo induzir a hemólise (destruição das células sanguíneas) ou anemia hemolítica, com
risco aumentado nos casos de dose alta, febre ou infecções agudas;
• O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo e induzir ataques de asma ou outras reações de
hipersensibilidade;
• Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção do ácido úrico. Essa redução pode desencadear crises de gota
em pacientes predispostos;
• Produtos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados por crianças e adolescentes para quadros de infecções
virais com ou sem febre, sem antes consultar um médico. Em certas doenças virais, especialmente as causadas por varicela
e vírus influenza A e B, há risco da Síndrome de Reye, uma doença muito rara, mas com potencial risco para a vida do
paciente, que requer ação médica imediata. O risco pode aumentar quando o ácido acetilsalicílico é administrado
concomitantemente na vigência desta doença embora a relação causal não tenha sido comprovada. Vômitos persistentes na
vigência destas doenças podem ser um sinal de Síndrome de Reye.
Crianças e adolescentes
CRIANÇAS OU ADOLESCENTES NÃO DEVEM USAR ESTE MEDICAMENTO PARA CATAPORA OU
SINTOMAS GRIPAIS ANTES QUE UM MÉDICO SEJA CONSULTADO SOBRE A SÍNDROME DE REYE,
UMA RARA, MAS GRAVE DOENÇA ASSOCIADA A ESTE MEDICAMENTO.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não se observaram efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Não há necessidade de recomendações especiais para o uso do produto em idosos, crianças ou grupos de risco, desde que
observadas as advertências, precauções e posologia mencionadas.
Gravidez
A inibição da síntese de prostaglandinas pode afetar adversamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio/fetal. Dados
de estudos epidemiológicos consideram a possibilidade de aumento do risco de aborto e de malformações após o uso de
inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Acredita-se que o risco aumente com a dose e a duração do
tratamento. Os dados disponíveis não revelam nenhuma associação entre o uso do ácido acetilsalicílico e o aumento do
risco de aborto. Os dados epidemiológicos disponíveis para o ácido acetilsalicílico, sobre malformações, não são
consistentes, mas não se pode excluir o aumento do risco de gastrosquise. Um estudo prospectivo com cerca de 32.000
pares mãe-filho expostos precocemente durante a gestação (1º ao 4º mês) não demonstrou qualquer associação com um
índice elevado de malformações. Durante a gravidez, os salicilatos devem ser tomados somente após rigorosa avaliação de
risco-benefício. Nos últimos 3 meses de gravidez, a administração de salicilatos em altas doses (›300 mg por dia) pode
levar a um prolongamento de período gestacional, a fechamento prematuro do ductus anteriouse inibição das contrações
uterinas. Observou-se uma tendência a aumento de hemorragia tanto na mãe como na criança.
Categoria D – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Lactação
Como precaução, caso esteja amamentando ou planejando amamentar, você deverá consultar um médico antes de usar este
Interações contraindicadas:
• metotrexato em doses de 15 mg/semana ou mais: Aumento da toxicidade hematológica de metotrexato (diminuição da
depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato de sua ligação na
proteína plasmática pelos salicilatos) (veja item “Contraindicações”);
Combinações que requerem precauções para o uso:
• metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana:
Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-
inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato de sua ligação na proteína plasmática pelos salicilatos);
•Anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/hemostase:
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Aumento do risco de sangramento;
• Outros anti-inflamatórios não-esteroidais com salicilatos em doses elevadas:
Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico;
• Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRIs):
Aumento do risco de sangramento gastrintestinal superior possivelmente em razão do efeito sinérgico;
• Digoxina:
Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina em função da diminuição da excreção renal;
• Antidiabéticos, por exemplo, insulina e sulfonilureias:
Aumento do efeito hipoglicêmico por altas doses do ácido acetilsalicílico por ação hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e
deslocamento da sulfonilureia de sua ligação nas proteínas plasmáticas;
• Diuréticos em combinação com ácido acetilsalicílico em altas doses:
Diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese renal de prostaglandina;
• Glicocorticoides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na doença de Addison:
Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteroides e risco de superdose de salicilato
após interrupção do tratamento, devido ao aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteróides;
• Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em combinação com ácido acetilsalicílico em altas doses:
Diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras. Além de diminuição do efeito anti-
hipertensivo;
• Ácido valproico:
Aumento da toxicidade do ácido valproico devido ao deslocamento dos sítios de ligação com as proteínas.
• Álcool:
Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido a efeitos aditivos do ácido
acetilsalicílico e do álcool;
• Uricosúricos como benzbromarona, probenecida:
Diminuição do efeito uricosúrico (competição na eliminação renal tubular do ácido úrico).
Conservar os comprimidos na sua embalagem original, em temperatura ambiente, entre 15 - 30°C.
Proteger da luz e da umidade.
Aspecto do medicamento: comprimido circular de cor branco-amarelado.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem original.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Crianças de 6 meses a 1 ano: ½ a 1 comprimido
Crianças de 1 a 3 anos: 1 comprimido
Crianças de 4 a 6 anos: 2 comprimidos
Crianças de 7 a 9 anos: 3 comprimidos
Crianças de 9 a 12 anos: 4 comprimidos
Estas doses podem ser repetidas em intervalos de 4 a 8 horas, se necessário até um máximo de 3 doses por dia.
Em pacientes com mau funcionamento do fígado e dos rins, deve-se diminuir as doses ou aumentar o intervalo entre elas.
Tomar preferencialmente após as refeições.
Efeitos gastrintestinais: dor abdominal, azia, náusea, vomita, úlcera e perfuração gastroduodenal. Hemorragia
gastrintestinal oculta ou evidente (hematêmese, melena) que pode causar anemia por deficiência de ferro. Esse tipo de
sangramento é mais comum quando a posologia é maior. Foram descritos casos isolados de perturbações da função
hepática (aumento da transaminase);
Efeitos sobre o sistema nervoso central: tontura e zumbido, que geralmente indicam superdose;
Efeitos hematológicos: devido ao efeito sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode ser associado com
aumento do risco de sangramento;
Reações de hipersensibilidade: por exemplo, urticária, reações cutâneas, reações anafiláticas, asma e edema de Quincke.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal e
entre em contato com o setor de Farmacovigilância do Laboratório Farmacêutico da Marinha pelo telefone (21)
3860-2859.”
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A intoxicação em idosos e, sobretudo em crianças pequenas (superdose terapêutica ou envenenamento acidental, que é
freqüente) deve ser temida, pois pode ser fatal.
Sintomatologia:
• Intoxicação moderada: zumbido, sensação de perda da audição, dor de cabeça, vertigem e confusão mental. Esses
sintomas podem ser controlados com a redução da posologia.
• Intoxicação grave: febre, hiperventilação, cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, coma, choque cardiovascular,
insuficiência respiratória, hipoglicemia acentuada.
Tratamento de emergência:
Transferência imediata a uma unidade hospitalar especializada;
Lavagem gástrica, administração de carvão ativado, controle do equilíbrio ácido-base. Possibilidade de hemodiálise em
intoxicação grave; perdas líquidas devem ser repostas; tratamento sintomático; diurese alcalina para obter um pH da urina
entre 7,5 e 8. Deve-se considerar diurese alcalina forçada quando a concentração de salicilato no plasma for maior que 500
mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.
“Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”