Bula do Lfm - Complexo Vitamínico com Zinco produzido pelo laboratorio Laboratório Farmacêutico da Marinha
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
1
LFM-COMPLEXO VITAMÍNICO COM ZINCO
(POLIVITAMÍNICO E POLIMINERAL)
LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DA MARINHA – LFM
COMPRIMIDOS REVESTIDOS
2
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
LFM - COMPLEXO VITAMÍNICO COM ZINCO
DCB: POLIVITAMÍNICO E POLIMINERAL
APRESENTAÇÃO
Forma Farmacêutica: comprimidos revestidos em frasco de polietileno opaco. Cada frasco contém 30 comprimidos.
“USO ORAL.”
“USO ADULTO.”
COMPOSIÇÃO:
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL POR COMPRIMIDO QUANTIDADE *% IDR
Ácido Fólico 500 mcg 250
Ácido Pantotênico (como Pantotenato de Cálcio) 25 mg 383
Cobre (como Óxido Cúprico) 3 mg 100
Nicotinamida 100mg 555
Zinco (como Óxido de Zinco) 23,9 mg 159
Vitamina B1 (Mononitrato de Tiamina) 30 mg 2.143
Vitamina B2 (Riboflavina) 10 mg 625
Vitamina B6 (Cloridrato de Piridoxina) 10 mg 500
Vitamina B12 (Cianocobalamina) 25 mcg 2.500
Vitamina C (Ácido Ascórbico) 600 mg 1.000
Vitamina E (Acetato de Tocoferol) 45 UI 300
*% IDR - Teor, em percentagem, referente à dose mínima diária recomendada para adultos.
Excipientes: dióxido de silício coloidal, ácido esteárico pó, estearato de magnésio, celulose microcristalina e Opadry
gástrico.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O LFM-Complexo Vitamínico com Zinco está indicado como suplemento vitamínico-mineral nos seguintes casos:
• como auxiliar do sistema imunológico;
• em dietas restritivas e inadequadas;
• como antioxidante;
• em doenças crônicas ou covalescença; e
• no pós-cirurgico.
Por se tratar de um suplemento vitamínico-mineral, não há dados de eficácia disponíveis.
O LFM-Complexo vitamínico com zinco é um suplemento vitamínico-mineral com formulação especialmente desenvolvida
para corrigir as deficiências vitamínico-minerais do organismo, algumas vezes associadas com o stress fisiológico. As
vitaminas do complexo B, as quais o organismo não é capaz de armazenar e cujo consumo encontra-se aumentado nos casos
de excesso de atividade, alcoolismo e dietas inadequadas, estão presentes na formulação do LFM-Complexo vitamínico com
zinco, visando a repor essas perdas. O ácido ascórbico desempenha papel primordial nos processos de proteção celular contra
lesões desencadeadas por radicais livres de oxigênio e na formação do colágeno, importante etapa do processo de
cicatrização. A presença de elevada concentração de elemento zinco torna o produto diferenciado, uma vez que este é
indispensável em várias reações enzimáticas do organismo, além de ter participação ativa na síntese de proteínas relacionadas
ao processo de regeneração tissular.
3
4. CONTRAINDICAÇÃO
O LFM-Complexo Vitamínico com Zinco não deve ser utilizado por pessoas com hipersensibilidade conhecida aos
componentes da fórmula.
Como qualquer medicamento, se a paciente estiver grávida ou amamentando, este medicamento deve ser empregado sob
orientação médica. O ácido fólico pode ocultar a anemia perniciosa (ocasionada por falta de vitamina B12).
Consulte um médico antes de usar este medicamento caso apresente história de cálculo renal.
“Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade.”
O ácido fólico pode mascarar o quadro clínico da anemia perniciosa revertendo o quadro sanguíneo periférico ao normal
enquanto as manifestações neurológicas podem continuar progredindo.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco:
O LFM-Complexo Vitamínico com Zinco é contraindicado para crianças menores de 12 anos. Não existem dados de
intercorrências, até o presente momento, com o uso do produto por idosos. Entretanto, pode ser necessário redução da dose
do LFM – Complexo Vitamínico com Zinco para pacientes com insuficiência renal ou hepática graves.
Evitar o uso em casos de problemas renais.
Categoria de risco na gravidez: categoria A – em estudos controlados em mulheres grávidas, o fármaco não demonstrou risco
para o feto no primeiro trimestre de gravidez. Não há evidência de risco nos trimestres posteriores, sendo remota a
Interações medicamento - medicamento: não existem evidências suficientes que confirmem a ocorrência de interações
clinicamente relevantes. A vitamina B6 pode reduzir os níveis séricos de fenitoína e fenobarbital. A vitamina B6 interage
com a levodopa, acelerando seu metabolismo sistêmico e consequentemente, acarretando uma redução do efeito terapêutico
da levodopa na doença de Parkinson. Isso não ocorre se esta estiver associada com inibidores da descarboxilase.
Cloranfenicol, etionamida, hidralazina, imunossupressores, isoniazida ou penicilamina podem causar anemia ou neurite
periférica por sua ação antagônica à vitamina B6. A vitamina C pode alterar a eficácia dos contraceptivos orais. Pode
também reduzir a eficácia do tratamento do etilismo com dissulfiram. A interação entre a vitamina C e a deferoxamina pode
potencializar os efeitos tóxicos pelo ferro nos tecidos. A administração concomitante de vitamina C e ferro elementar
aumentar a absorção do ferro no trato gastrintestinal. Pode deixar a urina mais ácida e aumentar os níveis de ácido úrico e
oxalatos na urina. A acidificação da urina seguindo a administração de ácido ascórbico pode resultar na alteração da
excreção de outras drogas. Os salicilatos, juntamente com a vitamina C aumentam a excreção urinária da vitamina C e
elevam os níveis de salicilato no plasma. A administração simultânea entre vitamina C e a flufenazina resulta na diminuição
da flufenazina no plasma.
Medicamentos que interferem na absorção de gorduras como colestiramina, neomicina, orlistat e óleo mineral podem afetar a
absorção de vitaminas lipossolúveis (vitamina E). Grandes quantidades de alumínio, presente em alguns antiácidos podem
precipitar os ácidos biliares no intestino, reduzindo a absorção de vitamina E. A nicotinamida eleva os níveis da
carbamazepina, causando moderados efeitos neurológicos, tais como: ataxia, nistagmo e diplopia. A administração
concomitante de nicotinamida e carbamazepina pode provocar vômitos também. A nicotinamida associada ao ácido
acetilsalicílico pode desencadear “rash” cutâneo e eritema facial. O ácido fólico pode diminuir os efeitos dos
anticonvulsivantes hidantoínicos, como fenitoína. A ingestão concomitante de zinco e levofloxacino pode ocasionar redução
do efeito terapêutico do levofloxacino. Há redução da eficácia de tetraciclinas se administradas juntamente com o zinco.
Interações medicamento – substância química: a utilização de riboflavina juntamente com álcool impede a absorção
intestinal da riboflavina. A ingestão excessiva de álcool pode reduzir a absorção de cianocobalamina no trato
gastrointestinal.
Interações medicamento – exame laboratorial: doses elevadas de vitamina C podem interferir em exames laboratoriais
envolvendo reações de oxi-redução, causando resultados falso positivos ou falso negativos. O ácido ascórbico é um forte
agente redutor, que interfere com testes laboratoriais com base em numerosas reações de oxi-redução. A presença de ácido
ascórbico na urina resulta em falso positivo nas determinações de glicose medidas pelo reagente sulfato cúprico e falso
negativo na concentração de glicose, determinada pelo método da glicose oxidase. O grau de interferência com outros testes
laboratoriais depende de vários fatores (por exemplo, a concentração de ácido ascórbico, o pH resultante, os reagentes
específicos utilizados). O paciente deverá informar ao laboratório que está usando este medicamento, para evitar alterações
nos resultados.
4
O produto deve ser mantido em sua embalagem original, protegido da luz e umidade e em temperatura ambiente (entre 15 –
30 ºC).
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
Características físicas e organolépticas do produto: Comprimido revestido, oblongo de cor amarelada.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
A dose recomendada é de um comprimido ao dia, preferencialmente junto com uma das refeições.
“Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.”
Reações adversas ao uso de vitaminas e minerais não são impossíveis de ocorrer. O uso de LFM-Complexo Vitamínico com
Zinco pode causar, em percentuais bastante reduzidos, o desenvolvimento de:
Reação incomum (>1/1.000 e ≤1/100): distúrbios gastrintestinais.
Reação rara (>1/10.000 e ≤1.000): a utilização de vitaminas pode causar reações alérgicas e idiossincráticas. Após o uso de
nicotinamida podem ocorrer sintomas de prurido, rubor facial, cefaleia, náuseas e irritação gastrintestinal. O uso de elevadas
doses de vitamina C por períodos prolongados pode ocasionar a precipitação de pedras de oxalato no trato urinário.
A cor da urina pode sofrer alterações passando a amarelo escuro ou laranja. Isto se deve a excreção de vitaminas do
complexo B, sendo um fato normal e que não representa qualquer risco para o paciente.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível
em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal e entre em
contato com o setor de Farmacovigilância do Laboratório Farmacêutico da Marinha pelo telefone (21) 3860-2859.”