Bula do Lfm-Mefloquina para o Paciente

Bula do Lfm-Mefloquina produzido pelo laboratorio Laboratório Farmacêutico da Marinha
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Lfm-Mefloquina
Laboratório Farmacêutico da Marinha - Paciente

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BULA COMPLETA DO LFM-MEFLOQUINA PARA O PACIENTE

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LFM-MEFLOQUINA

(CLORIDRATO DE MEFLOQUINA)

LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DA MARINHA – LFM

COMPRIMIDOS REVESTIDOS

250mg

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

DCB: CLORIDRATO DE MEFLOQUINA

APRESENTAÇÕES

Forma Farmacêutica: Comprimidos revestidos de 250 mg. Cada caixa contém 250 ou 500 comprimidos.

“USO ORAL.”

“USO ADULTO E PEDIATRICO ACIMA DE 6 MESES.”

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém 274 mg de cloridrato de mefloquina (equivalente a 250 mg de mefloquina base)

Excipientes: celulose microcristalina, polivinilpirrolidona, crospovidona, lactose “spray-dried”, dióxido de silício coloidal,

talco R2BL, estearato de magnésio, opadry gástrico, álcool etílico 96°GL.

INFORMAÇÕES PARA O PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado para a prevenção da malária em viajantes com destino para áreas onde exista o risco de serem

acometidos por essa doença.

Adicionalmente, a mefloquina é usada para o tratamento da malária causada por um determinado tipo de agente, quando

combinada com outro medicamento conhecido como Artesunato.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

LFM-Mefloquina é um medicamento antimalárico pertencente à classe das aminoquinolinas que possui atividade sobre o

ciclo assexuado da vida do parasita que ocorre dentro das células sanguíneas, o medicamento atua formando complexos

com o grupamento heme do sangue impedindo a inativação destes pelo parasita, os complexos formados assim como o

grupamento heme livre são tóxicos para o parasita. A mefloquina não possui atividade contra formas hepáticas do parasita e

tão pouco contra formas sexuadas do mesmo.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

LFM-Mefloquina é contraindicada para crianças com menos de 5 Kg ou com menos de 6 meses, gestantes, durante a

amamentação, em pacientes sensíveis à mefloquina. Também não deve ser usado em pacientes com problemas nos rins e

fígado ou com casos de convulsões e graves problemas neuropsiquiátricos.

Mefloquina não deve ser administrado a pacientes com:

▪ histórico de terapia recente com halofantrina;

▪ histórico de doença psiquiátrica (depressão, distúrbio afetivo bipolar, neurose de ansiedade grave) – a mefloquina pode

precipitar ou exacerbar esses distúrbios;

▪ epilepsia - mefloquina pode aumentar o risco de convulsões;

▪ hipersensibilidade conhecida à mefloquina, ou compostos relacionados tais como a quinina.

“Este medicamento é contraindicado para menores de 6 meses.”

“Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes no primeiro trimestre de gravidez.”

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deverá informar ao seu médico, caso alguns sinais surjam durante o tratamento com a mefloquina: vertigem,

condições de falta de coordenação dos movimentos, dor de cabeça, transtornos visuais e auditivos, desorientação e

convulsões.

Advertências

Em caso de risco de morte do paciente, se existir alternativas limitadas de medicamentos eficazes contra a malária, a

mefloquina deve ser considerada como opção terapêutica mesmo na presença de contraindicações.

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Precauções

Indivíduos que utilizem mefloquina para o tratamento de malária devem receber o tratamento completo, assegurando-se a

repetição de doses em caso de vômito.

O tratamento e profilaxia com mefloquina foram associados, em raras instâncias, a distúrbios de condução cardíaca

clinicamente significativos. Deve haver cautela ao usar mefloquina em pacientes com alteração de condução cardíaca

subjacente e distúrbios arrítmicos (irregularidade e desigualdade das contrações cardíacas) conhecidos.

Efeitos sobre a habilidade para dirigir veículos ou operar máquinas

O uso de mefloquina pode causar tonteira e grave vertigem. Se você apresentar algum destes efeitos colaterais durante o

tratamento ou se tais efeitos persistam após o tratamento não deverá dirigir, operar máquinas ou realizar tarefas que exijam

um alto grau de destreza psicomotora e/ou manual.

Gravidez e Amamentação

Mulheres grávidas com malária sintomática aguda são um grupo de alto risco e devem receber medicamentos antimaláricos

eficazes. A malária na gravidez está associada com baixo peso ao nascimento, anemia aumentada e, em áreas de baixa

transmissão, a um maior risco de malária grave com consequente aumento da mortalidade materna e fetal.

O uso da mefloquina só é considerado seguro no segundo e terceiro trimestres da gravidez.

A Mefloquina passa para o leite materno, podendo resultar em danos para os recém-nascidos. Consulte o seu médico se

será necessária a interrupção da amamentação ou se você deverá usar um outro medicamento.

Categoria de risco: D

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe imediatamente a seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Crianças

A mefloquina não dever ser usada em crianças menores de 6 meses ou com menos de 5 Kg.

Interações medicamentosas

Converse com seu médico sobre outros medicamentos que esteja tomando ou pretenda tomar, pois isso poderá interferir na

ação da mefloquina.

Pode diminuir a ação do ácido valpróico, aumentar a possibilidade de efeitos adversos da quinina e o risco de convulsões

quando administrada com cloroquina. No caso de associação com antagonistas de canais de cálcio, beta-bloqueadores,

quinidina ou quinina pode ocorrer diminuição da freqüência cardíaca ou parada cardíaca.

Avise seu médico caso esteja tomando medicamentos para epilepsia ou para o coração.

Agentes antimicrobianos (exceto os antimaláricos): Concentrações de mefloquina são aumentadas com a co-administração

de ampicilina e tetraciclina. As concentrações de mefloquina são reduzidas com o uso concomitante com rifampicina.

Há um relato isolado de risco aumentado de arritmia ventricular com o uso concomitante de mefloquina e uma nova

quinolona, moxifloxacina.

Mefloquina reduz os níveis plasmáticos de anticonvulsivantes (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, ácido

valpróico).

Vacinas

A mefloquina pode causar atenuação da vacina oral de febre tifóide (Ty21). Especialistas recomendam a conclusão do

curso de vacinação para febre tifóide antes de iniciar a profilaxia com a mefloquina, com intervalos de tempo variando em

um máximo de uma semana.

“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.”

“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.”

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

LFM-Mefloquina deve ser mantido em temperatura ambiente (15-30° C) e protegido da luz e umidade.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”

“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”

O comprimido de LFM-MEFLOQUINA 250 mg é de cor branca, circular, revestido, e biconvexo.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.”

“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

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6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser tomado por via oral, inteiros sem mastigar com um copo cheio de água e durante as refeições.

Não tome LFM-Mefloquina com o estômago vazio.

Seu médico irá lhe prescrever uma dosagem individualizada, com base na sua doença específica, gravidade e sua resposta

ao medicamento.

Não há estudos dos efeitos do uso desse medicamento por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia

deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.

Uso adulto:

Quando usado como medicamento para a prevenção, o Guia para Profissionais de Saúde sobre a Prevenção da Malária em

viajantes, do Ministério da Saúde, recomenda o seguinte esquema:

5 mg/kg/ semana

Dose adulto: 250mg/semana

Iniciar pelo menos 1semana* (preferencialmente 2 a 3 semanas) antes da viagem e manter até 4 semanas após o retorno.

*A profilaxia com mefloquina pode ser iniciada uma semana antes da viagem, porém em virtude dos eventos adversos

graves ocorrerem habitualmente até a terceira dose, sugere-se iniciar três semanas antes da viagem a fim de monitorá-los.

Alternativamente, pode-se utilizar mefloquina na dose de ataque de 750mg dose única e iniciar o esquema com 250mg

semanal.

“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.”

“Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.”

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte

espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo.

“Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.”

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações que foram relatadas, entre outras, são as seguintes: Tontura, cefaléia, náuseas, dor abdominal e diarréia.

Ocasionais: insônia, alucinações, alteração da coordenação, alteração do humor, agitação, agressividade, reações

paranóides.

“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também a empresa através do seu Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC), ou pelo

Setor de Farmacovigilância da empresa pelo telefone (21) 3860-2859.”

Bula do Lfm-Mefloquina
Laboratório Farmacêutico da Marinha - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.