Bula do Lisinopril produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
lisinopril
Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999.
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Comprimidos 10 mg e 20 mg
MODELO DE BULA PARA O PACIENTE
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
lisinopril 10 mg ou 20 mg em embalagens com 30 comprimidos
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
lisinopril...............................................................................10 mg........................................................20 mg
excipientes q.s.p ...........................................................1 comprimido......................................1 comprimido
(Excipientes: manitol, fosfato de cálcio dibásico, amido de milho, amido de milho pré-gelatinizado,
estearato de magnésio, corante FD&C Nº 6 amarelo crepúsculo).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
Hipertensão
O lisinopril é indicado para o tratamento da hipertensão (pressão alta) essencial e renovascular. Pode ser
usado como monoterapia (sozinho) ou associado a outras classes de medicamentos anti-hipertensivos.
Insuficiência Cardíaca Congestiva
O lisionopril é indicado para o controle da insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração de
bombear o sangue de maneira adequada), como tratamento adjuvante com diuréticos (que estimulam a
eliminação da urina) e, quando apropriado, digitálicos (medicamento utilizado para problemas do
coração). Doses elevadas reduzem o risco de mortalidade e hospitalização.
Infarto Agudo do Miocárdio
O lisinopril é indicado para o tratamento de pacientes hemodinamicamente estáveis (com circulação
sanguínea adequada) que sofreram infarto agudo do miocárdio nas últimas 24 horas, para prevenir o
desenvolvimento subsequente de disfunção do ventrículo esquerdo (disfunção no músculo do coração) ou
insuficiência cardíaca, além de melhorar a sobrevida. Os pacientes devem receber, apropriadamente, o
tratamento padrão recomendado tal como: trombolíticos (medicamentos utilizados para dissolução de
coágulos sanguíneos), ácido acetilsalicílico e betabloqueadores (medicamentos que agem através do
bloqueio de um receptor específico atuando como antiarrítmicos ou anti-hipertensivos).
Complicações Renais e Retinianas de Diabetes Mellitus
O lisinopril reduz a taxa de excreção urinária de albumina (tipo de proteína) em pacientes diabéticos
normotensos (com pressão arterial normal) insulino-dependentes e em pacientes diabéticos hipertensos
não insulino-dependentes que apresentam nefropatia incipiente (excreção urinária de albumina)
caracterizada por microalbuminúria (tipo de excreção urinária de albumina). O lisinopril reduz o risco de
progressão de retinopatia em pacientes diabéticos normotensos insulino-dependentes.
O uso contínuo de lisinopril controla a pressão arterial; controla os problemas de fraqueza no coração
(insuficiência cardíaca congestiva) quando utilizado com medicamentos que estimulam a eliminação da
urina (diuréticos), diminuindo o risco de hospitalização e mortalidade; previne problemas no coração após
o infarto; protege os rins e os olhos (retina) em pacientes diabéticos.
O lisinopril é efetivo por 24 horas após dose oral única diária.
Você não deve utilizar lisinopril nas seguintes situações:
- Alergia ao lisinopril ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
- Em pacientes com angioedema (dificuldade para respirar ou engolir com ou sem inchaço na face, lábios,
língua e/ou garganta) relacionado ao tratamento prévio com inibidor da enzima conversora da
angiotensina (por exemplo, captopril, enalapril) e angioedema hereditário ou idiopático. Em pacientes no
segundo e terceiro trimestres de gravidez.
- Em pacientes com diabettes mellitus (tipo I e II) ou insuficiência renal moderada que utilizam
medicamentos contendo alisquireno.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
O lisinopril deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:
- Em pacientes com distúrbios vascular do colágeno e renal, deve-se considerar a monitoração periódica
da contagem de glóbulos brancos no sangue.
- Em pacientes com problemas cardiovasculares, com diarreia ou vômito, com problemas renais e que
fazem diálise.
- Em pacientes que estão em terapia diurética, dieta com restrição de sais e tomam suplementos de
potássio ou substituto de sal de cozinha que contém potássio.
- Em pacientes que estão recebendo tratamento de dessensibilização para alguma alergia (ex.: picada de
inseto).
- Em pacientes que têm pressão baixa pode-se notar fraqueza ou tontura.
- Em pacientes que apresentaram as seguintes reações alérgicas: inchaço das mãos, pés, tornozelos, face,
lábios, garganta e/ou língua, com dificuldade de engolir ou respirar.
- Em pacientes negros o efeito pode ser menor quando comparado aos demais pacientes.
- Em pacientes diabéticos em uso de antidiabéticos, principalmente associado à insuficiência renal (mau
funcionamento dos rins) pode haver queda do açúcar no sangue.
- A combinação de lisinopril com alisquireno não é recomendada.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não se espera que lisinopril afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Entretanto,
alguns pacientes podem sentir tontura ou cansaço.
Atenção diabéticos: este medicamento contém manitol.
Interações medicamentosas
O lisinopril deve ser utilizado com cuidado em pacientes que estão tomando os seguintes medicamentos:
diuréticos, antidiabéticos, suplementos de potássio, diuréticos e substitutos do sal que retêm potássio, lítio
(para transtornos psiquiátricos), sais de ouro (por ex.: aurotiomalato de sódio), outros anti-hipertensivos e
indometacina ou anti-inflamatórios não-esteroidais.
A combinação de lisinopril com medicamentos contendo alisquireno deve ser evitada.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Você deve conservar lisinopril em temperatura ambiente (15ºC a 30°C). Protegido da luz e da umidade.
O lisinopril tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
O lisinopril 10 mg são apresentados como comprimidos planos, sulcados e de cor salmão.
O lisinopril 20 mg é apresentado como comprimidos planos, apresentam logotipo, são sulcados e de cor
salmão.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
O lisinopril deve ser ingerido por via oral, com água como uma dose única diária. Como a absorção de
lisinopril não é afetada por alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou após as
refeições. Como ocorre com todas as medicações administradas 1 vez ao dia, o lisinopril deve ser
administrado aproximadamente no mesmo horário todos os dias.
O lisinopril de 5 mg, 10 mg podem ser partidos ao meio.
O lisinopril de 20 mg não pode ser partido.
Este medicamento não deve ser mastigado.
Posologia:
Pressão Alta (Hipertensão essencial)
A dose inicial recomendada é de 10 mg, 1 vez ao dia. A dose usual de manutenção é de 20 mg, 1 vez ao
dia. Em geral, se o efeito terapêutico desejado não puder ser alcançado em um período de 2 a 4 semanas
em um certo nível de dosagem, a dose pode ser aumentada. A dose máxima usada por longo prazo em
estudos clínicos controlados foi de 80 mg por dia. Doses iniciais menores são necessárias na presença de
comprometimento da função renal, em pacientes nos quais a terapêutica diurética não possa ser
descontinuada, em pacientes depletados de volume e/ou sal e em pacientes com hipertensão renovascular.
Pacientes Tratados com Diuréticos
Pode ocorrer hipotensão (pressão arterial baixa) sintomática após o início da terapia com o lisinopril. Isto
é mais provável em pacientes que estejam sendo tratados concomitantemente com diuréticos (que
estimulam a eliminação da urina). Recomenda-se precaução, pois estes pacientes podem estar depletados
de volume e/ou sal. Os diuréticos devem ser descontinuados 2 a 3 dias antes de iniciar o uso de lisinopril.
Em pacientes hipertensos (com pressão alta) nos quais os diuréticos não possam ser descontinuados, a
terapia com lisinopril deve ser iniciada com a dose diária de 5 mg. A dose subsequente de lisinopril deve
ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial. Se necessário, a terapêutica diurética pode
recomeçar.
Pacientes com Insuficiência Renal
A posologia em pacientes com problemas renais deve estar de acordo com as instruções do seu médico
(baseada no clearance de creatinina).
Hipertensão Renovascular
Alguns pacientes com hipertensão renovascular, especialmente aqueles com estenose bilateral da artéria
renal (estreitamento da artéria dos rins) ou estenose da artéria renal em rim único, podem desenvolver
resposta exagerada à primeira dose de lisinopril, recomenda-se uma dose inicial de 2,5 mg ou 5 mg. A
partir daí, a dose pode ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial.
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Como tratamento adicional aos diuréticos e, quando apropriado, com digitálicos, a dose inicial é de 2,5
mg administrada 1 vez ao dia. Para reduzir o risco de mortalidade e hospitalização, a dose de lisinopril
deve ser aumentada por incrementos de no máximo 10 mg, em intervalos de no mínimo 2 semanas, para a
dose mais alta tolerada pelo paciente, no máximo de 35 mg uma vez ao dia. O ajuste da dose deve ser
baseado na resposta clínica individual do paciente.
Pacientes com alto risco de apresentar hipotensão sintomática como, por exemplo, pacientes com
depleção de sal, com ou sem hiponatremia (concentração anormalmente baixa de íons de sódio no
sangue), pacientes com hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo) ou que tenham recebido rigorosa
terapêutica diurética, devem ter estas condições corrigidas, se possível, antes de iniciar a terapia com
lisinopril. O efeito da dose inicial de lisinopril sobre a pressão arterial deve ser monitorado
cuidadosamente.
Infarto Agudo do Miocárdio
O tratamento com lisinopril pode ser iniciado dentro de 24 horas após o início dos sintomas. A primeira
dose de lisinopril é de 5 mg, seguido de 5 mg após 24 horas, 10 mg após 48 horas e então 10 mg, 1 vez ao
dia. Pacientes com baixa pressão sistólica (120 mmHg ou menos) devem receber uma dose menor - 2,5
mg - quando o tratamento é iniciado ou durante os 3 primeiros dias após o infarto. Se ocorrer hipotensão
(pressão sistólica menor ou igual a 100 mmHg), uma dose diária de manutenção de 5 mg pode ser
administrada com reduções temporárias a 2,5 mg, se necessário. Se ocorrer hipotensão prolongada
(pressão sistólica menor que 90 mmHg por mais de uma hora), lisinopril deve ser descontinuado. A
administração deve continuar por 6 semanas. Pacientes que desenvolverem sintomas de insuficiência
cardíaca devem continuar com lisinopril (ver “Insuficiência Cardíaca Congestiva”).
O lisinopril é compatível com trinitrato de gliceril transdérmico ou intravenoso.
Complicações Renais e Retinianas de Diabetes Mellitus
A dose diária de lisinopril é de 10 mg 1 vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 20 mg, se
necessário, para atingir a pressão diastólica, na posição sentada, inferior a 75 mmHg. Em pacientes
diabéticos hipertensos não insulino-dependentes, a dose é a mesma descrita acima para atingir uma
pressão diastólica, na posição sentada, inferior a 90 mmHg.
Idosos
Não há alteração da eficácia e segurança no paciente idoso. Entretanto, quando a idade avançada está
associada à diminuição da função renal, devem ser utilizadas as orientações para pacientes com
insuficiência renal para determinar a dose inicial de lisinopril. A partir daí, a posologia deve ser ajustada
de acordo com a resposta da pressão arterial. Consulte seu médico em relação à dose de lisinopril a ser
administrada nestes casos.
Crianças
A segurança e a eficácia de lisinopril em crianças não foram estabelecidas. O lisinopril deve ser utilizado
continuamente até que o médico defina quando deve ser interrompido o uso deste medicamento.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você se esqueça de tomar um dia o comprimido de lisinopril, não é necessário tomar a dose
esquecida, deve-se apenas tomar a próxima dose, no horário habitual.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Podem ocorrer as seguintes reações adversas:
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): tontura, dor de
cabeça, efeitos ortostáticos (incluindo queda da pressão arterial), tosse, diarreia, vômito e alterações da
função dos rins.
- Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipercalemia
(concentração superior ao normal de íons de potássio no sangue), alterações no humor (incluindo
sintomas de depressão), parestesia (sensação de dormência), vertigem, alterações do paladar e do sono,
alucinações, ataque cardíaco (infarto) e derrame cerebral possivelmente devido à queda de pressão arterial
em pacientes de alto risco, palpitações, taquicardia (aumento da frequência cardíaca) e síncope*
(desmaio), rinite, náusea, dor abdominal, indigestão, lesões na pele com vermelhidão (erupção cutânea),
coceira (prurido), alergia/ inchaço da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe, impotência
sexual, cansaço, fraqueza, uremia (aumento de ureia no sangue), aumento da creatinina no sangue e
aumento nas enzimas hepáticas (do fígado).
- Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hiponatremia
(concentração anormalmente baixa de íons de sódio no sangue), confusão mental, distúrbio olfativo, boca
seca, urticária (coceira), alopecia (queda de cabelo), descamação e vermelhidão na pele (psoríase), uremia
(aumento de ureia no sangue), insuficiência renal aguda (queda súbita da função dos rins), diminuição da
hemoglobina e hematócrito e aumento na bilirrubina sérica.
- Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
hipoglicemia (baixa concentração de glicose no sangue), broncoespasmo (contração do músculo liso nas
paredes de brônquios e bronquíolos, causando o estreitamento dos mesmos), sinusite (inflamação do
nariz), pancreatite (inflamação do pâncreas), angioedema intestinal (inchaço do intestino), diaforese (suor
excessivo), pênfigo (bolhas na pele), necrólise epidermal tóxica (doença de pele semelhante a uma
queimadura de segundo grau), Síndrome de Stevens-Johnson (vermelhidão inflamatória da pele com
presença de bolhas), eritema multiforme (vermelhidão inflamatória da pele), pseudolinfoma cutâneo
(lesões na pele semelhantes a uma queimadura de segundo grau), oligúria/anúria (diminuição/ausência de
micção), hepatite (inflamação do fígado), icterícia (presença de coloração amarela na pele e nos olhos) e
insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado).
*Frequência se refere à população de pacientes hipertensos. A frequência na população de pacientes com
insuficiência cardíaca congestiva é “comum”.
No caso de uso de doses elevadas de lisinopril em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, pode
ocorrer vertigem, um tipo de desmaio chamado de síncope, aumento anormal de cálcio no sangue e
creatinina sérica aumentada.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
DESTE MEDICAMENTO?
Possíveis sintomas
Redução importante da pressão arterial, distúrbio eletrolítico e alteração renal. Em caso de uso de grande
quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.