Bula do Lomdor produzido pelo laboratorio Laboratórios Osório Moraes Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
LOMDOR
Laboratórios Osório de Moraes Ltda.
Solução oral
500mg/mL
MODELO DE BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
LOMDOR®
dipirona sódica
APRESENTAÇÕES
Solução oral (Gotas) 500 mg/mL: frascos com 10 mL.: cartucho contendo 01 frasco
USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 MESES.
COMPOSIÇÃO
Cada mL contém 500 mg de dipirona sódica.
Excipientes: edetato trissódico, metabissulfito de sódio, sorbitol 70% e água deionizada.
Cada 1 mL de LOMDOR equivale a 20 gotas e 1 gota equivale a 25 mg de dipirona
sódica.
II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é indicado como analgésico e antipirético.
Pacientes pediátricos:
Estudo clínico comparativo, multinacional, randomizado, duplo-cego, comparou a
eficácia antipirética de dipirona, paracetamol e ibuprofeno em 628 crianças com febre,
com idade entre 6 meses a 6 anos. Os três fármacos foram eficazes em baixar a
temperatura em 555 pacientes que completaram o estudo. Taxas de normalização de
temperatura no grupo dipirona e ibuprofeno (82% e 78%, respectivamente) foram
significativamente maiores do que no grupo paracetamol (68%, P = 0,004). Depois de 4
a 6 horas, a temperatura média no grupo da dipirona foi significativamente menor que
os demais grupos, demonstrando maior normalização da temperatura com a dipirona
(Wong et al, 2001).
Em outro estudo clínico aberto, não comparativo foi usada dipirona oral na dose de 10-
15 mg/kg cada 6-8 horas para avaliar a redução de temperatura em 93 pacientes
pediátricos (3 meses a 12 anos) com febre (>38,5ºC). Resposta boa ou satisfatória foi
observada em 92% dos pacientes (Izhar T, 1999).
Pacientes adultos:
Em estudo clínico, randomizado, duplo-cego, de grupos paralelos, controlado por
placebo, foi comparada a eficácia analgésica de dipirona solução oral 500mg/ml (gotas),
cetoprofeno formulação líquida (25 mg ou 50 mg) e placebo em 108 pacientes com
idade acima de 18 anos (26 a 28 pacientes por tratamento) com dor pós episiotomia.
Todos os tratamentos ativos foram significativamente superiores ao placebo para várias
medidas de analgesia, incluindo 4-horas e 6-hora SPID e pontuações TOTPAR. A
avaliação global foi considerada como "bom" ou "excelente" por mais de 75% dos
pacientes nos grupos de tratamento ativo comparado com 7,4% dos pacientes no grupo
placebo (Olson et al, 1999).
Propriedades farmacodinâmicas
A dipirona é um derivado pirazolônico não narcótico com efeitos analgésico,
antipirético e espasmolítico.
A dipirona é uma pró-droga cuja metabolização gera a formação de vários metabólitos
entre os quais há 2 com propriedades analgésicas: 4-metil-aminoantipirna (4-MAA) e o
4-amino-antipirina (4-AA).
Como a inibição da ciclooxigenase (COX-1, COX-2 ou ambas) não é suficiente para
explicar este efeito antinociceptivo, outros mecanismos alternativos foram propostos,
tais como: inibição de síntese de prostaglandinas preferencialmente no sistema nervoso
central, dessensibilizacão dos nociceptores periféricos envolvendo atividade via óxido
nítrico-GMPc no nociceptor, uma possível variante de COX-1 do sistema nervoso
central seria o alvo específico e, mais recentemente, a proposta de que a dipirona
inibiria uma outra isoforma da ciclooxigenase, a COX-3.
Os efeitos analgésico e antipirético podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a
administração e geralmente duram cerca de 4 horas.
Propriedades farmacocinéticas
A farmacocinética da dipirona e de seus metabólitos não está completamente elucidada,
mas as seguintes informações podem ser fornecidas:
Após administração oral, a dipirona é completamente hidrolisada em sua porção ativa,
4-N-metilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta da MAA é de
aproximadamente 90%, sendo um pouco maior após administração oral quando
comparada à administração intravenosa. A farmacocinética da MAA não se altera em
qualquer extensão quando a dipirona é administrada concomitantemente a alimentos.
Principalmente a MAA, mas também a 4-aminoantipirina (AA), contribuem para o
efeito clínico. Os valores de AUC para AA constituem aproximadamente 25% do valor
de AUC para MAA. Os metabólitos 4-N-acetilaminoantipirina (AAA) e 4-N-
formilaminoantipirina (FAA) parecem não apresentar efeito clínico. São observadas
farmacocinéticas não-lineares para todos os metabólitos. São necessários estudos
adicionais antes que se chegue a uma conclusão sobre o significado clínico destes
resultados. O acúmulo de metabólitos apresenta pequena relevância clínica em
tratamentos de curto prazo.
O grau de ligação às proteínas plasmáticas é de 58% para MAA, 48% para AA, 18%
para FAA e 14% para AAA.
Após administração intravenosa, a meia-vida plasmática é de aproximadamente 14
minutos para a dipirona. Aproximadamente 96% e 6% da dose radiomarcada
administrada por via intravenosa foram excretadas na urina e fezes, respectivamente.
Foram identificados 85% dos metabólitos que são excretados na urina, quando da
administração oral de dose única, obtendo-se 3% ± 1% para MAA, 6% ± 3% para AA,
26% ± 8% para AAA e 23% ± 4% para FAA. Após administração oral de dose única de
1 g de dipirona, o clearance renal foi de 5 mL ± 2 mL/min para MAA, 38 mL ± 13
mL/min para AA, 61 mL ± 8 mL/min para AAA, e 49 mL ± 5 mL/min para FAA. As
meias-vidas plasmáticas correspondentes foram de 2,7 ± 0,5 horas para MAA, 3,7 ± 1,3
horas para AA, 9,5 ± 1,5 horas para AAA, e 11,2 ± 1,5 horas para FAA.
Em pacientes idosos, a exposição (AUC) aumenta 2 a 3 vezes. Em pacientes com
cirrose hepática, após administração oral de dose única, a meia-vida de MAA e FAA
aumentou 3 vezes (10 horas), enquanto para AA e AAA este aumento não foi tão
marcante.
Os pacientes com insuficiência renal não foram extensivamente estudados até o
momento. Os dados disponíveis indicam que a eliminação de alguns metabólitos (AAA
e FAA) é reduzida.
Dados de segurança pré-clínicos
Toxicidade aguda:
As doses mínimas letais de dipirona em camundongos e ratos são: aproximadamente
4000 mg/kg de peso corporal por via oral, aproximadamente 2300 mg de dipirona por
kg de peso corporal ou 400 mg de MAA por kg de peso corporal por via intravenosa.
Os sinais de intoxicação foram sedação taquipneia e convulsões pré-morte.
Toxicidade crônica:
As injeções intravenosas de dipirona em ratos (peso corporal 150 mg/kg por dia) e cães
(50 mg/kg de peso corporal por dia) durante um período de 4 semanas foram toleradas.
Foram realizados estudos de toxicidade oral crônica ao longo de um período de 6 meses
em ratos e cães: doses diárias de até 300 mg de peso corporal/kg em ratos e até 100
mg/kg de peso corporal de peso em cães não causaram sinais de intoxicação. Doses
mais elevadas em ambas espécies causaram alterações químicas do soro e
hemossiderose no fígado e baço, também foram detectados sinais de anemia e
toxicidade da medula óssea.
Mutagenicidade:
Estão descritos na literatura tanto resultados positivos bem como negativos. No entanto,
estudos in vitro e in vivo com material específico grau Hoechst não deu indicação de um
potencial mutagênico.
Carcinogenicidade:
Em estudos em ratos e camundongos NMRI em tempo de vida, a dipirona não mostrou
efeitos cancerígenos.
Toxicidade reprodutiva:
Estudos em ratos e coelhos não indicam potencial teratogênico.
LOMDOR não deve ser administrada a pacientes:
- com hipersensibilidade à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação
ou a outras pirazolonas (ex. fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex.
fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de
agranulocitose com uma destas substâncias;
- com função da medula óssea prejudicada (ex. após tratamento citostático) ou doenças
do sistema hematopoiético;
- que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafilactoides (isto é
urticária, rinite, angioedema) com analgésicos tais como salicilatos, paracetamol,
diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno;
- com porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria);
- com deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD) (risco de
hemólise);
- gravidez e lactação (vide Advertências e Precauções – Gravidez e Lactação).
Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando
menos de 5 kg.
Categoria de risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
ADVERTÊNCIAS
Agranulocitose induzida por dipirona é uma casualidade de origem imunoalérgica,
durável por pelo menos 1 semana. Embora essa reação seja muito rara, pode ser grave
que implique em risco para a vida, podendo ser fatal. Não é dose dependente e pode
ocorrer em qualquer momento durante o tratamento. Todos os pacientes devem ser
advertidos a interromper o uso da medicação e consultar seu médico imediatamente se
alguns dos seguintes sinais ou sintomas, possivelmente relacionados a neutropenia,
ocorrerem: febre, calafrios, dor de garganta, ulceração na cavidade oral. Em caso de
ocorrência de neutropenia (menos de 1500 neutrófilos/mm3) o tratamento deve ser
imediatamente descontinuado e a contagem sanguínea completa deve ser urgentemente
controlada e monitorada até retornar aos níveis normais.
Pancitopenia: em caso de pancitopenia o tratamento deve ser imediatamente
descontinuado e uma completa monitorização sanguínea deve ser realizada até
normalização dos valores. Todos os pacientes devem ser aconselhados a procurar
atendimento médico imediato se desenvolverem sinais e sintomas sugestivos de
discrasias do sangue (mal estar geral p. ex., infecção, febre persistente, hematomas,
sangramento, palidez) durante o uso de medicamentos contendo dipirona.
Choque anafilático: essa reação ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto,
a dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia atópica ou
asma (vide Contraindicações).
Reações cutâneas graves: reações cutâneas com risco de vida, como síndrome de
Stevens – Johnson (SSJ) e Necrólise Epidérmica Tóxica (NET) têm sido relatadas com
o uso de dipirona. Se desenvolverem sinais ou sintomas de SSJ ou NET (tais como
exantema progressivo muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa), o tratamento com
a dipirona deve ser descontinuado imediatamente e não deve ser retomado. Os pacientes
devem ser avisados dos sinais e sintomas e acompanhados de perto para reações de pele,
particularmente nas primeiras semanas de tratamento.
PRECAUÇÕES
Reações anafiláticas/anafilactoides
Em particular, os seguintes pacientes apresentam risco especial para possíveis reações
anafiláticas graves relacionadas à dipirona (vide Contraindicações):
- pacientes com asma brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa
concomitante;
- pacientes com urticária crônica;
- pacientes com intolerância ao álcool, por exemplo, pacientes que reagem até mesmo a
pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros,
lacrimejamento e rubor pronunciado da face. A intolerância ao álcool pode ser
indicativa da síndrome de asma analgésica prévia não diagnosticada;
Antes da administração de LOMDOR, os pacientes devem ser questionados
especificamente. Em pacientes que estão sob risco potencial para reações anafiláticas,
LOMDOR só deve ser administrada após cuidadosa avaliação dos possíveis riscos em
relação aos benefícios esperados. Se LOMDOR for administrada em tais circunstâncias,
é requerido que seja realizado sob supervisão médica e em locais onde recursos para
tratamento de emergência estejam disponíveis.
Reações hipotensivas isoladas
A administração de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas (vide Reações
Adversas). Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior
probabilidade após administração parenteral.
Para evitar as reações hipotensivas graves desse tipo:
- reverter a hemodinâmica em pacientes com hipotensão pré-existente, em pacientes
com redução dos fluidos corpóreos ou desidratação, ou com instabilidade circulatória ou
insuficiência circulatória incipiente;
- deve-se ter cautela em pacientes com febre alta.
Nestes pacientes, a dipirona deve ser utilizada com extrema cautela e a administração de
LOMDOR em tais circunstâncias deve ser realizada sob cuidadosa supervisão médica.
Podem ser necessárias medidas preventivas (como estabilização da circulação) para
reduzir o risco de reação hipotensiva.
A dipirona só deve ser utilizada sob cuidadoso monitoramento hemodinâmico em
pacientes nos quais a diminuição da pressão sanguínea deve ser evitada, tais como
pacientes com doença cardíaca coronariana grave ou estenose dos vasos sanguíneos que
irrigam o cérebro.
Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, recomenda-se que o uso de altas
doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes
pacientes.
Gravidez e lactação
A dipirona atravessa a barreira placentária. Não existem evidências de que o
medicamento seja prejudicial ao feto: a dipirona não apresentou efeitos teratogênicos
em ratos e coelhos, e fetotoxicidade foi observada apenas com doses elevadas que foram
maternalmente tóxicas. Entretanto, não existem dados clínicos suficientes sobre o uso
de LOMDOR durante a gravidez.
Recomenda-se não utilizar LOMDOR durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso
de LOMDOR durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa
avaliação do potencial risco/benefício pelo médico.
LOMDOR não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez, uma vez que,
embora a dipirona seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a
possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais
devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser
excluída.
Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. A lactação deve ser evitada
durante e por até 48 horas após a administração de LOMDOR.
Populações especiais
Pacientes idosos: deve-se considerar a possibilidade das funções hepática e renal
estarem prejudicadas.
Crianças: menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser
tratadas com LOMDOR. É recomendada supervisão médica quando se administra
dipirona a crianças pequenas.
Outros grupos de risco: vide Contraindicações e Advertências.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade de se concentrar e
reagir é conhecido. Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve-se levar em
consideração que as habilidades para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas,
constituindo risco em situações onde estas habilidades são de importância especial (por
exemplo, operar carros ou máquinas), especialmente quando álcool foi consumido.
Sensibilidade cruzada
Pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona podem apresentar um risco
especial para reações semelhantes a outros analgésicos não narcóticos.
Pacientes que apresentam reações anafiláticas ou outras imunologicamente-mediadas,
ou seja, reações alérgicas (ex. agranulocitose) à dipirona podem apresentar um risco
Medicamento-medicamento: a dipirona pode causar redução dos níveis plasmáticos de
ciclosporina. As concentrações da ciclosporina devem, portanto, ser monitoradas
quando a dipirona é administrada concomitantemente.
A administração concomitante da dipirona com metotrexato pode aumentar a
hematotoxicidade do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta
combinação deve ser evitada.
Medicamento-alimentos: não há dados disponíveis até o momento sobre a interação
entre alimentos e dipirona.
Medicamento-exames laboratoriais: não há dados disponíveis até o momento sobre a
interferência de dipirona em exames laboratoriais.
LOMDOR deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da
luz.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Solução límpida, incolor a levemente amarelo-esverdeada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MODO DE USAR
Coloque o frasco na posição vertical com a tampa para o lado de cima, gire-a até romper
o lacre.
Vire o frasco com o conta-gotas para o lado de baixo e aperte o frasco levemente para
iniciar o gotejamento.
POSOLOGIA
A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem do efeito analgésico
desejado e das condições do paciente. Em muitos casos, a administração oral ou retal é
suficiente para obter analgesia satisfatória.
Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou quando a administração
por via oral ou retal for contraindicada, recomenda-se a administração por via
intravenosa ou intramuscular.
O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente,
inerentes à retirada da medicação.
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas em administração única ou até o
máximo de 40 gotas 4 vezes ao dia.
As crianças devem receber LOMDOR conforme seu peso seguindo a orientação deste
esquema:
Peso
(média de idade)
Dose Gotas
5 a 8 kg (3 a 11 meses) Dose única
Dose máxima diária
2 a 5 gotas
20 (4 tomadas x 5 gotas)
9 a 15 kg (1 a 3 anos) Dose única
3 a 10 gotas
40 (4 tomadas x 10 gotas)
16 a 23 kg (4 a 6 anos) Dose única
5 a 15 gotas
60 (4 tomadas x 15 gotas)
24 a 30 kg (7 a 9 anos) Dose única
8 a 20 gotas
80 (4 tomadas x 20 gotas)
31 a 45 kg (10 a 12 anos) Dose única
10 a 30 gotas
120 (4 tomadas x 30 gotas)
46 a 53 kg (13 a 14 anos) Dose única
15 a 35 gotas
140 (4 tomadas x 35 gotas)
Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser
tratadas com LOMDOR.
Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído,
a dose pode ser repetida respeitando-se a posologia e a dose máxima diária, conforme
descrito em posologia.
Não há estudos dos efeitos de LOMDOR administrada por vias não recomendadas.
Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração
deve ser somente por via oral.
Populações especiais
Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, recomenda-se que o uso de altas
doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes
pacientes. Entretanto, para tratamento no curto prazo não é necessária redução da dose.
Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com
insuficiência renal ou hepática.
Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade das
funções hepática e renal estarem prejudicadas.
As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte
convenção:
Reação muito comum (> 1/10)
Reação comum (> 1/100 e < 1/10)
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100)
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000)
Reação muito rara (< 1/10.000)
Distúrbios do sistema imunológico
A dipirona pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/anafilactoides que
podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações
podem ocorrer mesmo após LOMDOR ter sido utilizada previamente em muitas
ocasiões sem complicações.
Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a
administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes
eventos ocorram na primeira hora após a administração.
Normalmente, reações anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de
sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais como: prurido, ardor, rubor, urticária, edema),
dispneia e, menos frequentemente, doenças/ queixas gastrintestinais.
Estas reações leves podem progredir para formas graves com urticária generalizada,
angioedema grave (até mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias
cardíacas, queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da
pressão sanguínea) e choque circulatório.
Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de intolerância aparecem
tipicamente na forma de ataques asmáticos.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Além das manifestações de mucosas e cutâneas de reações anafiláticas/anafilactoides
mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas;
raramente exantema, e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson (reação
alérgica grave, envolvendo erupção cutânea na pele e mucosas) ou síndrome de Lyell ou
Necrólise Epidérmica Tóxica (síndrome bolhosa rara e grave, caracterizada
clinicamente por necrose em grandes áreas da epiderme. Confere ao paciente aspecto de
grande queimadura) (vide Advertências). Deve-se interromper imediatamente o uso de
medicamentos suspeitos.
Distúrbios do sangue e sistema linfático
Anemia aplástica, agranulocitose e pancitopenia, incluindo casos fatais, leucopenia e
trombocitopenia. Estas reações são consideradas imunológicas por natureza. Elas
ocasiões, sem complicações.
Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.
orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente
persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo terapia com antibiótico,
os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação
eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos
é tipicamente leve ou ausente.
Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para sangramento e
aparecimento de petéquias na pele e membranas mucosas.
Distúrbios vasculares
Reações hipotensivas isoladas
Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias
isoladas (possivelmente por mediação farmacológica e não acompanhadas por outros
sinais de reações anafiláticas/anafilactoides); em casos raros, estas reações apresentam-
se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.
Distúrbios renais e urinários
Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença renal, pode
ocorrer piora aguda da função renal (insuficiência renal aguda), em alguns casos com
oligúria, anúria ou proteinúria.
Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda.
Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina. Isso pode
ocorrer devido à presença do metabólito ácido rubazônico, em baixas concentrações.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em ww.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,
ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Sintomas
Após superdose aguda foram registradas reações como: náuseas, vômito, dor
abdominal, deficiência da função renal/insuficiência renal aguda (ex. devido à nefrite
intersticial) e, mais raramente, sintomas do sistema nervoso central (vertigem,
sonolência, coma, convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes
progredindo para choque) bem como arritmias cardíacas (taquicardia). Após a
administração de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido
rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina.
Tratamento
Não existe antídoto específico conhecido para dipirona. Em caso de administração
recente, deve-se limitar a absorção sistêmica adicional do princípio ativo por meio de
procedimentos primários de desintoxicação, como lavagem gástrica ou aqueles que
reduzem a absorção (ex. carvão vegetal ativado). O principal metabólito da dipirona (4-
N-metilaminoantipirina) pode ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração,
hemoperfusão ou filtração plasmática.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
III - DIZERES LEGAIS
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas, procure
orientação médica.
MS 1.0504.0021
Farm. Resp.: Maria Angelina Nardy Mattos - CRFMG n° 10.437
LABORATÓRIOS OSÓRIO DE MORAES LTDA.
Av. Cardel Eugênio Pacelli, nº 2281 – CEP 32.210-001
Cidade Industrial – Contagem - MG
CNPJ 19.791.813/0001-75
Indústria Brasileira
® Marca Registrada
Atendimento ao Consumidor: DDG: 0800 031 0844 (Ligação Gratuita)
Esta Bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em
28/03/2013.
Histórico de Alteração de Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
Nº do
Assunto Data do
Assunto Data de
aprovação
Itens de bula Versões
(VP/VPS)
Apresentações
relacionadas
25/10/2013 0900046/13-1 Inclusão Incial
de Texto de
Bula – RDC
60/12
- - - - N/A VPS SOLUÇÃO ORAL
(GOTAS)
10/06/2014 NA –
Objeto de
pleito dessa
notificação
eletrônica
Notificação de
Alteração de
Texto de Bula –
RDC .60/12
- - - -
IDENTIFICAÇÃO DO
MEDICAMENTO
INDICAÇÕES
COMO ESTE
FUNCIONA?
CARACTERÍSTICAS
FARMACOLÓGICAS
CONTRA-
ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
CUIDADOS DE
ARMAZENAMENTO
DO MEDICAMENTO
VPS SOLUÇÃO ORAL
POSOLOGIA E
MODO DE USAR
REAÇÕES
ADVERSAS
SUPERDOSE