Bula do Lopressor produzido pelo laboratorio Novartis Biociencias S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Lopressor®
(tartarato de metoprolol)
Novartis Biociências SA
Comprimidos revestidos
100 mg
VPS2 = Lopressor_Bula_Profissional 1
LOPRESSOR®
tartarato de metoprolol
APRESENTAÇÕES
Lopressor
100 mg – embalagens contendo 20 comprimidos revestidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Lopressor
contém 100 mg de tartarato de metoprolol.
Excipientes: dióxido de silício, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, polissorbato
80, talco, hipromelose e dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Distúrbios do ritmo cardíaco, inclusive arritmias ventriculares e supraventriculares;
Infarto agudo do miocárdio suspeito ou confirmado; para prevenção secundária após infarto do miocárdio;
Hipertensão: como monoterapia ou em associação com outros anti-hipertensivos, como por exemplo, diuréticos,
vasodilatadores periféricos ou inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECAs);
Angina do peito: para profilaxia em longo prazo. A nitroglicerina deve ser usada, se necessário, para alívio das
crises agudas;
Hipertireoidismo (como medicação coadjuvante);
Distúrbios cardíacos funcionais com palpitação;
Prevenção da enxaqueca.
Nos pacientes com angina do peito, metoprolol reduz a frequência e a gravidade dos episódios isquêmicos e aumenta a
capacidade de trabalho físico. Esse efeito benéfico pode ser causado pelo decréscimo na demanda de oxigênio do
miocárdio que ocorre em resposta à redução da frequência cardíaca e à contratilidade do miocárdio.
Em pacientes com taquicardia supraventricular, com fibrilação atrial, com extrassístoles ventriculares ou outra arritmia
ventricular, metoprolol tem efeito regulador sobre a frequência cardíaca. Sua atividade antiarrítmica deve-se,
principalmente, à inibição da automaticidade das células marcapasso e ao prolongamento da condução atrioventricular.
Em pacientes com infarto do miocárdio suspeito ou confirmado, metoprolol diminui a mortalidade. Esse efeito atribui-
se, possivelmente, ao decréscimo na incidência de arritmias ventriculares graves, bem como à limitação do tamanho do
infarto. O metoprolol tem demonstrado reduzir também a incidência de reinfartos do miocárdio não fatais.
Por seu efeito betabloqueador, o metoprolol é adequado para o tratamento de distúrbios cardíacos funcionais com
palpitação, para prevenção de enxaqueca e tratamento coadjuvante do hipertireoidismo.
O tratamento a longo prazo com metoprolol pode reduzir a sensibilidade à insulina. No entanto, metoprolol interfere em
menor grau na liberação de insulina e no metabolismo dos carboidratos, quando comparado aos betabloqueadores não
seletivos.
Em estudos de curto prazo, demonstrou-se que o metoprolol pode alterar o perfil dos lipídios sanguíneos. Ele pode levar
ao aumento dos triglicérides e à diminuição dos ácidos graxos livres, em alguns casos, um pequeno decréscimo na
fração de lipoproteína de alta densidade (HDL) tem sido observado, embora, em extensão menor do que o observado
com betabloqueadores não seletivos. Em um estudo de longo prazo com duração de muitos anos, encontrou-se redução
nos níveis de colesterol.
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Grupo farmacoterapêutico: betabloqueadores cardiosseletivos, código ATC: C07A B02.
Mecanismo de ação
O metoprolol é um betabloqueador cardiosseletivo, o qual bloqueia os receptores adrenérgicos beta1 (que estão
localizados principalmente no coração) em doses menores do que as necessárias para o bloqueio de receptores beta2,
localizados principalmente nos brônquios e vasos periféricos. O metoprolol não apresenta efeito estabilizador de
membrana nem atividade agonista parcial (simpatomimética intrínseca).
Farmacodinâmica
O efeito estimulante das catecolaminas no coração é reduzido ou inibido pelo metoprolol. Isto leva ao decréscimo da
frequência cardíaca, da contratilidade cardíaca e do débito cardíaco.
O metoprolol reduz a pressão arterial elevada, tanto em posição supina como na ortostática. Também reduz o aumento
de pressão arterial que ocorre em resposta a exercícios físicos. O tratamento resulta, inicialmente, em aumentos na
resistência vascular periférica, que durante a administração em longo prazo é normalizada ou, em alguns casos,
reduzida. Como para todos os betabloqueadores, o mecanismo preciso do efeito anti-hipertensivo de metoprolol não
está completamente elucidado. No entanto, a redução da pressão arterial em longo prazo, observada com metoprolol,
parece ser paralela ao decréscimo gradual na resistência periférica total.
Nos pacientes com angina do peito, metoprolol reduz a frequência e a gravidade dos episódios isquêmicos e aumenta a
capacidade de trabalho físico. Esse efeito benéfico pode ser causado pelo decréscimo na demanda de oxigênio do
miocárdio que ocorre em resposta à redução da frequência cardíaca e à contratilidade do miocárdio.
Em pacientes com taquicardia supraventricular, com fibrilação atrial, com extrassístoles ventriculares ou outra arritmia
ventricular, metoprolol tem efeito regulador sobre a frequência cardíaca. Sua atividade antiarrítmica deve-se,
principalmente, à inibição da automaticidade das células marcapasso e ao prolongamento da condução atrioventricular.
Em pacientes com infarto do miocárdio suspeito ou confirmado, metoprolol diminui a mortalidade. Esse efeito atribui-
se, possivelmente, ao decréscimo na incidência de arritmias ventriculares graves, bem como à limitação do tamanho do
infarto. O metoprolol tem demonstrado reduzir também a incidência de reinfartos do miocárdio não fatais.
Por seu efeito betabloqueador, o metoprolol é adequado para o tratamento de distúrbios cardíacos funcionais com
palpitação, para prevenção de enxaqueca e tratamento coadjuvante do hipertireoidismo.
O tratamento em longo prazo com metoprolol pode reduzir a sensibilidade à insulina. No entanto, metoprolol interfere
em menor grau na liberação de insulina e no metabolismo dos carboidratos, quando comparado aos betabloqueadores
não seletivos.
Em estudos de curto prazo, demonstrou-se que o metoprolol pode alterar o perfil dos lipídios sanguíneos. Ele pode levar
ao aumento dos triglicérides e à diminuição dos ácidos graxos livres, em alguns casos, um pequeno decréscimo na
fração de lipoproteína de alta densidade (HDL) tem sido observado, embora, em extensão menor do que o observado
com betabloqueadores não seletivos. Em um estudo de longo prazo com duração de muitos anos, encontrou-se redução
nos níveis de colesterol. Estudos farmacocinéticos e farmacodinâmicos indicam que 30% da atividade máxima dos
antagonistas dos receptores adrenérgicos beta1 é essencial para o efeito farmacodinâmico mínimo, que é observado com
cerca de 45 nmol/L de metoprolol no plasma.
Farmacocinética
- Absorção
Após administração oral de comprimidos convencionais, o metoprolol é rapidamente e quase completamente absorvido
no trato gastrintestinal. O fármaco é absorvido uniformemente através do trato gastrintestinal. Picos de concentração
plasmática são atingidos após cerca de 1,5 a 2 horas com comprimidos convencionais. As concentrações plasmáticas de
metoprolol aumentam aproximadamente em proporção à dose na faixa de 50 mg a 200 mg. Por seu extenso
metabolismo hepático de primeira passagem, aproximadamente 50% de uma dose oral única de metoprolol atinge a
circulação sistêmica. A extensão da eliminação pré-sistêmica difere entre os indivíduos por causa das diferenças
genéticas no metabolismo oxidativo. Embora os perfis plasmáticos exibam grande variabilidade interindividuais, eles
VPS2 = Lopressor_Bula_Profissional 5
demonstram boa reprodutibilidade no próprio indivíduo. Após administrações repetidas a porcentagem de dose
sistemicamente disponível é aproximadamente 40% maior do que após dose única (que é cerca de 70%). Este fato pode
ser causado pela saturação parcial do metabolismo de primeira passagem ou por seu clearance (depuração) reduzido
resultante do fluxo hepático reduzido. A ingestão com alimentos pode aumentar a disponibilidade sistêmica da dose oral
única em aproximadamente 20% a 40%.
Após injeção intravenosa, o metoprolol é distribuído muito rapidamente com meia-vida de 5 a 15 minutos. No intervalo
de dose de 10 a 20 mg, as concentrações plasmáticas aumentam linearmente em relação à dose. Metoprolol exibe
farmacocinética estéreo-específica.
- Distribuição
O metoprolol é extensivamente e rapidamente distribuído com um volume de distribuição declarado de 3,2 a 5,6 L/kg.
O volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio em metabolizadores extensos (4,84 L/kg) é relativamente
maior do que em metabolizadores lentos (2,83 L/kg). A meia-vida não é dose-dependente e não se altera em
administrações repetidas. Aproximadamente 10% de metoprolol no plasma encontra-se ligado às proteínas. O
metoprolol atravessa a barreira placentária e é encontrado no leite materno. Em pacientes com hipertensão, as
concentrações de metoprolol no líquor são similares àquelas no plasma. O metoprolol não é um substrato da P-
glicoproteína significativo, indicando que a variabilidade interindividual na farmacocinética do metoprolol pode ser
maior devido ao metabolismo do CYP2D6.
- Biotransformação / metabolismo
O metoprolol é extensivamente metabolizado por enzimas hepáticas do sistema citocromo P450. As principais vias
metabólicas de metoprolol são alfa-hidroxilação, O-demetilação e desaminação oxidativa. Alfa-hidroxilação de
metoprolol é estéreo-seletiva. O metabolismo oxidativo de metoprolol está sob controle genético com uma maior
contribuição do citocromo P450 polimórfico isoforma 2D6 (CYP2D6).
No entanto, o metabolismo de metoprolol dependente do citocromo P450 2D6 parece ter pouco ou nenhum efeito na
segurança ou tolerabilidade do fármaco. Nenhum dos metabólitos de metoprolol contribui significativamente para seu
efeito betabloqueador.
- Eliminação
A meia-vida média de eliminação de metoprolol é de 3 a 4 horas. Nos metabolizadores lentos, a meia-vida pode ser de 7
a 9 horas. Após administração oral única de 100 mg de metoprolol o clearance (depuração) médio foi 31, 168 e 367 L/h
em metabolizadores lentos, metabolizadores extensos e metabolizadores ultrarrápidos, respectivamente. O clearance
(depuração) renal dos estéreos-isômeros não exibe estéreo-seletividade na excreção renal. Aproximadamente 95% da
dose pode ser recuperada na urina. Na maioria dos indivíduos (metabolizadores rápidos), menos de 5% da dose oral são
excretados na urina sob forma inalterada. Em metabolizadores lentos, até 30% da dose oral pode ser excretada de forma
inalterada.
Proporcionalidade de dose
O metoprolol apresenta metabolismo pré-sistêmico saturável, levando ao aumento não proporcional da exposição com o
aumento da dose. No entanto, a farmacocinética da dose de propionato é esperada com formulações de liberação
prolongada.
Efeito dos alimentos
Alimentos aparentam aumentar a taxa de absorção do metoprolol, levando a uma concentração plasmática máxima um
pouco maior mais rapidamente. No entanto, não tem impacto significativo no clearance (depuração) ou no momento em
que o pico de concentração máxima é observado (Tmax).
A fim de minimizar as variações do efeito em cada indivíduo, recomenda-se que o horário da ingestão de Lopressor
deve ser fixado com relação aos horários das refeições. Se o médico pedir ao paciente para tomar Lopressor
antes do
café da manhã ou com o café da manhã, então o paciente deve continuar a tomar Lopressor
no mesmo horário durante
o curso da terapia.
População especial
- Pacientes geriátricos
A população geriátrica pode apresentar concentrações plasmáticas ligeiramente maiores de metoprolol, como resultado
combinado de uma redução do metabolismo do fármaco na população idosa e uma diminuição do fluxo sanguíneo
hepático. No entanto, este aumento não é clinicamente significativo ou com relevância terapêutica. O metoprolol não se
acumula em administração repetida e não há necessidade de ajuste de dose em idosos.
- Paciente com insuficiência renal
VPS2 = Lopressor_Bula_Profissional 6
A farmacocinética do metoprolol não é impactada em pacientes com insuficiência renal. Entretanto, há a possibilidade
de acúmulo de um dos seus metabólitos menos ativos em pacientes com clearance (depuração) de creatinina abaixo de 5
mL/min e, este acúmulo, não influencia nas propriedades betabloqueadoras de metoprolol. Pacientes com insuficiência
renal podem geralmente ser tratados com doses normais.
- Pacientes com insuficiência hepática
Uma vez que o fármaco é primariamente eliminado pelo metabolismo hepático, a insuficiência hepática pode impactar
na farmacocinética do metoprolol. A meia-vida de eliminação do metoprolol é consideravelmente prolongada,
dependendo da gravidade (até 7,2 h), em pacientes com insuficiência hepática.
- Pacientes com anastomose portocava
Pacientes com anastomose portocava têm um clearance (depuração) sistêmico da dose endovenosa de aproximadamente
0,3 L/min e valores de área sob a curva de concentração plasmática até 6 vezes maiores do que os indivíduos sadios.
- Paciente com doenças inflamatórias
Doenças inflamatórias não têm efeito sobre a farmacocinética de metoprolol.
- Pacientes com hipertireoidismo
Hipertireoidismo pode aumentar o clearance (depuração) pré-sistêmico de metoprolol.
- Sensibilidade étnica
O metabolismo oxidativo do metoprolol está sob controle genético com uma maior contribuição do citocromo P450
polimórfico isoforma 2D6 (CYP2D6). Existem diferenças étnicas marcadas na prevalência dos fenótipos de
metabolizadores lentos (ML). Aproximadamente 7% de caucasianos e menos do que 1% de orientais são MLs.
Metabolizadores lentos CYP2D6 exibem concentrações plasmáticas muito mais altas de metoprolol do que
metabolizadores rápidos com atividade de CYP2D6 normal.
- Efeito do gênero
Não há nenhuma evidência significativa para sugerir uma possível diferença na eliminação entre a população masculina
e feminina, recomendações gênero-específicas para a dose de metoprolol não são necessárias.
Estudos clínicos
Nenhum estudo clínico adicional foi realizado.
Dados de segurança pré-clínicos
- Toxicidade reprodutiva
Estudos de toxicidade reprodutiva em camundongos, ratos e coelhos não indicam potencial teratogênico para o tartarato
de metoprolol. Embriotoxicidade e/ou fetotoxicidade em ratos e coelhos foram observados a partir de doses de
50 mg/kg e em ratos e 25 mg/kg em coelhos, demonstrado por aumentos na perda de pré-implantação, diminuição
do número de fetos viáveis por fêmea e/ou diminuição na sobrevivência neonatal. Altas doses foram associadas com
certa toxicidade materna e retardo de crescimento da prole no útero, o que foi refletido
em pesos minimamente inferiores ao nascer. O tartarato de metoprolol tem sido associado a efeitos
adversos reversíveis sobre a espermatogênese a partir de níveis de dose oral de 3,5 mg/kg em ratos, embora outros
estudos não mostraram efeito do tartarato de metoprolol sobre o desempenho reprodutivo em ratos machos.
- Mutagenicidade
O tartarato de metoprolol não apresentou potencial mutagênico/genotóxico em sistemas de células bacterianas (teste de
Ames) e em ensaios in vivo envolvendo células somáticas de mamíferos ou células germinais de camundongos machos.
- Carcinogenicidade
O tartarato de metoprolol não apresentou carcinogenicidade em camundongos e ratos após administração oral de doses
de até 800 mg/kg durante 21 a 24 meses.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com:
Conhecida hipersensibilidade ao metoprolol e derivados relacionados, a qualquer um dos componentes da
formulação ou a outros betabloqueadores (pode ocorrer sensibilidade cruzada entre betabloqueadores);
Bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro graus;
Insuficiência cardíaca descompensada;
Bradicardia sinusal clinicamente relevante (frequência cardíaca menor que 45 a 50 batimentos por minuto);
VPS2 = Lopressor_Bula_Profissional 7
Doença do nó sinusal;
Distúrbios circulatórios arteriais periféricos graves;
Choque cardiogênico;
Feocromocitoma não tratado (vide “Advertências e precauções”);
Hipotensão;
Asma brônquica grave ou história de broncoespasmo grave;
Infarto do miocárdio com frequência cardíaca menor que 45 a 50 batimentos/min, intervalo P-R maior que 0,24
segundos, pressão sistólica menor que 100 mmHg e/ou insuficiência cardíaca grave.
Doenças broncoespásticas
Como regra geral, não se deve administrar betabloqueadores, incluindo Lopressor
, a pacientes com doença
broncoespástica. No entanto, em função de sua relativa cardiosseletividade, Lopressor
oral pode ser administrado com
cautela a pacientes com doença broncoespástica de intensidade leve a moderada, que não respondam ou não tolerem
outros tratamentos adequados. Uma vez que a seletividade por receptores beta1 não é absoluta, um agonista beta2 deve
ser administrado concomitantemente e deve-se usar a menor dose possível de Lopressor
.
Pacientes diabéticos
Lopressor
deve ser usado com cautela em pacientes com diabetes mellitus, especialmente nos que recebem insulina ou
agentes hipoglicemiantes orais (vide “Interações medicamentosas”). Os pacientes diabéticos devem ser alertados de que
os betabloqueadores, incluindo Lopressor
, podem mascarar a taquicardia que ocorre com a hipoglicemia, porém,
outras manifestações de hipoglicemia como tonturas e sudorese podem não ser significativamente suprimidas e a
sudorese pode ser aumentada.
Sistema cardiovascular
Os betabloqueadores, incluindo Lopressor
, não devem ser usados em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva
não tratada (vide “Contraindicações”). Esta condição deve primeiro ser estabilizada.
Em função de seu efeito negativo na condução atrioventricular, os betabloqueadores, incluindo Lopressor
, devem ser
administrados somente com cautela em pacientes com bloqueio atrioventricular de primeiro grau (vide
“Contraindicações”).
Se o paciente desenvolver aumento da bradicardia (frequência cardíaca menor que 50 a 55 batimentos por minuto), a
dose deve ser gradualmente reduzida ou o tratamento gradualmente descontinuado (vide “Contraindicações”).
Infarto do miocárdio
Em pacientes com infarto do miocárdio, se ocorrer hipotensão significativa, Lopressor
deve ser descontinuado e o
estado hemodinâmico do paciente e a extensão da isquemia miocárdica devem ser cuidadosamente avaliados.
Monitoração intensiva da hemodinâmica pode ser necessária e as modalidades adequadas de tratamento devem ser
instituídas. Se a hipotensão estiver associada com bradicardia ou bloqueio atrioventricular significativo, o tratamento
deve ser direcionado para a reversão destes.
Distúrbios circulatórios periféricos
deve ser usado com cautela em pacientes com distúrbios circulatórios arteriais periféricos (por exemplo,
doença ou fenômeno de Raynaud, claudicação intermitente), pois o tratamento com betabloqueadores pode agravar tais
condições (vide “Contraindicações”).
Feocromocitoma
Em pacientes com presença ou suspeita de feocromocitoma, Lopressor
deve sempre ser administrado em associação
com um alfabloqueador e apenas após que o alfabloqueador tenha sido iniciado (vide “Contraindicações”).
Anestesia e cirurgia
A terapia crônica com betabloqueador não deve ser rotineiramente interrompida antes de cirurgia de grande porte. A
capacidade prejudicada do coração em responder a estímulos adrenérgicos pode aumentar o risco de uma anestesia geral
ou procedimento cirúrgico. Se o paciente em tratamento com Lopressor
necessitar de anestesia geral, o anestesista
deve ser informado de que o paciente está recebendo um betabloqueador. Um agente anestésico com o menor efeito
cardiodepressor possível deve ser utilizado (vide “Interações medicamentosas”). Se for extremamente necessária a
interrupção da terapia com betabloqueador, incluindo Lopressor
, isso deve ser feito gradualmente e se completar cerca
de 48 horas antes da anestesia geral.
Retirada abrupta
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O tratamento com Lopressor
não deve ser interrompido repentinamente, sobretudo em pacientes com doença cardíaca
isquêmica. Para prevenir a exacerbação de angina pectoris, a dosagem deve ser reduzida gradualmente em 1 a 3
semanas e, se necessário, terapia de substituição deve ser iniciada ao mesmo tempo.
Reações anafiláticas
Reações anafiláticas precipitadas por outros agentes podem ser particularmente graves em pacientes que recebem
betabloqueadores e podem ser resistentes a doses normais de adrenalina. Sempre que possível, deve-se evitar o uso de
betabloqueadores, incluindo Lopressor
, em pacientes que apresentam risco aumentado de anafilaxia.
Angina de Prinzmetal
Em pacientes com angina de Prinzmetal (angina do peito variante), os betabloqueadores podem aumentar o número e a
duração das crises de angina. Bloqueadores de receptor beta1 relativamente seletivos, como Lopressor
, podem ser
utilizados nesses pacientes, mas somente com a máxima cautela.
Tireotoxicose
Os betabloqueadores mascaram alguns dos sintomas clínicos de tireotoxicose. Portanto, quando Lopressor
for
administrado a pacientes que têm tireotoxicose ou são suspeitos de desenvolvê-la, ambas as funções, tireoidiana e
cardíaca, devem ser monitoradas cuidadosamente.
Síndrome oculomucocutânea
A síndrome oculomucocutânea total, não foi relatada com Lopressor
. No entanto, parte dessa síndrome [olhos secos
isoladamente ou, ocasionalmente, com rash (erupção) cutânea] tem ocorrido. Na maioria dos casos, os sintomas são
revertidos quando o tratamento com Lopressor
é suspenso. Os pacientes devem ser cuidadosamente observados em
relação a efeitos oculares potenciais. Se esses efeitos ocorrerem, deve-se considerar a descontinuação do tratamento
com Lopressor
Interações
Bloqueador dos canais de cálcio do tipo verapamil (fenilalquilamina) não deve ser administrado por via intravenosa em
pacientes recebendo Lopressor
, pois há risco de parada cardíaca nesta situação (vide “Interações medicamentosas”).
Populações especiais
- Insuficiência hepática
O metoprolol passa por um extenso metabolismo de primeira passagem e é eliminado principalmente via metabolismo
hepático (vide “Farmacocinética”). Portanto, a insuficiência hepática pode aumentar a biodisponibilidade sistêmica de
metoprolol e reduzir seu clearance (depuração) total, levando ao aumento da concentração plasmática.
- Pacientes geriátricos
Pacientes idosos devem ser tratados com cautela. Um decréscimo excessivo na pressão arterial ou na frequência de
pulso pode reduzir o suprimento de sangue aos órgãos vitais a níveis inadequados.
Mulheres em idade fértil
Após a confirmação do diagnóstico de gravidez, as mulheres devem informar o médico imediatamente,
Gravidez
Há uma quantia limitada de dados do uso de metoprolol em mulheres grávidas. A experiência com metoprolol nos
primeiros 3 meses de gestação é limitada, mas nenhuma má formação fetal atribuível a metoprolol foi relatada. Porém,
os betabloqueadores podem reduzir a perfusão placentária.
Estudos limitados em animais não indicaram direta ou indiretamente efeitos prejudiciais no que diz respeito à toxicidade
reprodutiva (vide “Dados de segurança pré-clínicos”). O risco para o feto/mãe é desconhecido.
deve ser dado a mulheres grávidas apenas se claramente necessário.
No caso do tratamento com Lopressor
durante a gravidez,
a menor dose possível deve ser usada e a descontinuação do
tratamento deve ser considerada 2 a 3 dias antes do parto para evitar o aumento da contratilidade uterina e efeitos
betabloqueadores no feto (por exemplo, bradicardia, hipoglicemia).
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez C. Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação
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Pequenas quantidades de metoprolol são secretadas no leite materno: com doses terapêuticas, um lactente que consuma
1 L de leite por dia, receberia uma dose menor que 1 mg de metoprolol. Todavia, lactentes devem ser cuidadosamente
observados em relação aos efeitos betabloqueadores.
Fertilidade
Os efeitos de Lopressor
na fertilidade humana não foram estudados.
O tartarato de metoprolol mostrou efeitos na espermatogênese em ratos machos em doses terapêuticas, mas não teve
efeito sobre as taxas de concepção em doses muito mais elevadas em estudos de fertilidade com animais (vide “Dados
de segurança pré-clínicos”).
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Tonturas, cansaço e deficiência visual podem ocorrer durante o tratamento com Lopressor
(vide “Reações adversas”) e
podem afetar adversamente a capacidade do paciente para dirigir veículos e/ou operar máquinas.
Interações observadas resultando em uso concomitante não recomendado
- Bloqueadores do canal de cálcio (uso IV)
Bloqueadores de canal de cálcio, como verapamil e diltiazem podem potencializar o efeito depressivo dos
betabloqueadores sobre a pressão arterial, frequência cardíaca, contratilidade cardíaca e condução atrioventricular. Um
bloqueador de canal de cálcio tipo verapamil (fenilalquilamina) não deve ser administrado por via intravenosa a
paciente recebendo Lopressor
, porque existe risco de parada cardíaca nesta situação (vide “Advertências e
precauções”).
Interações a serem consideradas
Interações resultando em efeitos no metoprolol
- Outros fármacos anti-hipertensivos
Os efeitos de Lopressor
e outros anti-hipertensivos sobre a pressão arterial são normalmente aditivos. Pacientes
recebendo tratamento concomitante com fármacos depletores de catecolaminas, outros betabloqueadores (incluindo
gotas oftálmicas, como o timolol), ou inibidores da monoamino oxidase (MAO), devem ser cuidadosamente
monitorados. Além disso, a hipertensão possivelmente significativa, pode, teoricamente, ocorrer em até 14 dias após a
descontinuação da administração concomitante com um inibidor irreversível da MAO.
- Bloqueadores do canal de cálcio (uso oral)
A administração concomitante de um antagonista beta-adrenérgico com um bloqueador dos canais de cálcio pode
produzir uma redução aditiva na contratilidade do miocárdio, devido aos efeitos cronotrópicos e inotrópicos negativos.
Pacientes tomando bloqueador de canal de cálcio tipo verapamil oral associado ao Lopressor
devem ser
cuidadosamente monitorados.
- Medicamentos antiarrítmicos
Betabloqueadores podem potencializar o efeito inotrópico negativo dos agentes antiarrítmicos e seus efeitos no tempo
de condução atrial. Particularmente, em pacientes com disfunção do nodo sinusal pré-existente, a administração
concomitante de amiodarona pode resultar em efeito eletrofisiológico aditivo, incluindo bradicardia, bloqueio
atrioventricular e sinusal. Agentes antiarrítmicos, como quinidina, tocainida, procainamida, ajmalina, amiodarona,
flecainida e disopiramida podem potencializar os efeitos de Lopressor
sobre a frequência cardíaca e a condução
atrioventricular.
- Nitroglicerina
Pode aumentar o efeito hipotensivo de Lopressor
.
- Anestésicos gerais
Alguns anestésicos de inalação podem aumentar o efeito cardiodepressivo dos betabloqueadores (vide “Advertências e
- Inibidores de CYP2D6
VPS2 = Lopressor_Bula_Profissional 10
Potentes inibidores desta enzima podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol. Fortes inibições de
CYP2D6 podem resultar na mudança de fenótipo para metabolizador lento (fenocópia, vide “Farmacocinética”).
Portanto, deve-se ter cuidado quando coadministrar inibidores potentes de CYP2D6 com metoprolol. Potentes
inibidores conhecidos de CYP2D6 clinicamente significantes são antidepressivos tais como fluvoxamina, fluoxetina,
paroxetina, sertralina, bupropiona, clomipramina, desipramina, antipsicóticos tais como clorpromazina, flufenazina,
haloperidol, tioridazina, antiarrítmicos tais como quinidina ou propafenona, antirretrovirais tais como ritonavir, anti-
histamínicos tais como difenidramina, antimaláricos tais como hidroxicloroquina ou quinidina, antifúngicos, tais como
terbinafina.
- Hidralazina
A administração concomitante de hidralazina pode inibir o metabolismo pré-sistêmico do metoprolol, levando a um
aumento nas concentrações de metoprolol.
- Glicosídeos digitálicos
O uso concomitante de glicosídeos digitálicos pode resultar em bradicardia excessiva e/ou aumento do tempo de
condução atrioventricular. Monitoração da taxa cardíaca e intervalo PR é recomendado.
- Simpatomiméticos
Administração concomitante de medicamentos simpatomiméticos, como adrenalina, noradrenalina, isoprenalina,
efedrina, fenilefrina, fenilpropanolamina e derivados da xantina (incluindo gotas oftálmicas e nasais ou antitussígenos)
com um betabloqueador podem aumentar a resposta pressora resultando em hipertensão devido à inibição mútua dos
efeitos terapêuticos. Entretanto, isto é menos provável com doses terapêuticas de fármacos beta1 seletivos que com
betabloqueadores não-seletivos.
- Medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs)
A administração concomitante de medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais, incluindo inibidores da COX-2 com
um betabloqueador, pode diminuir o efeito anti-hipertensivo do metoprolol, possivelmente como resultado da inibição
da síntese da prostaglandina renal e retenção de sódio e fluido causados por medicamentos anti-inflamatórios não-
esteroidais.
- Indutores de enzima hepática
Podem afetar as concentrações plasmáticas de metoprolol. Por exemplo, a circulação plasmática de metoprolol é
reduzida pela rifampicina.
Interações resultando em efeitos em outros medicamentos
- Agentes antiadrenérgicos
O efeito anti-hipertensivo dos bloqueadores alfa-adrenérgicos, como guanetidina, betanidina, reserpina, alfa-metildopa
ou clonidina pode ser potencializado por betabloqueadores, Bloqueadores beta-adrenégicos também podem
potencializar o efeito hipotensor postural da primeira dose de prozosina, provavelmente, impedindo taquicardia reflexa.
Pelo contrário, bloqueadores beta-adrenérgicos também podem potencializar a resposta hipertensiva à retirada da
clonidina, como pacientes recebendo concomitantemente clonidina e bloqueadores beta-adrenérgicos. Se o paciente é
tratado com clonidina e Lopressor
concomitantemente, e o tratamento com clonidina vai ser descontinuado, o uso de
Lopressor
deve ser suspenso por vários dias antes que a clonidina seja retirada.
- Medicamentos antidiabéticos e insulina
Betabloqueadores podem interferir com a resposta hemodinâmica usual à hipoglicemia e produzir um aumento da
pressão arterial associada com bradicardia grave. Em pacientes diabéticos que usam insulina, o tratamento com
betabloqueadores pode estar associado com o aumento ou com a hipoglicemia prolongada. Betabloqueadores podem
também antagonizar o efeito hipoglicemiante das sulfonilureias. O risco desses efeitos é menor com bloqueadores
seletivos do tipo beta1, tais como o Lopressor
, que com betabloqueadores não-seletivos. Entretanto, pacientes
diabéticos recebendo Lopressor
devem ser monitorados para assegurar que o controle da diabetes está mantido (vide
“Advertências e precauções”).
- Lidocaína (xilocaína)
O metoprolol pode reduzir o clearance (depuração) da lidocaína, levando a um aumento dos efeitos da lidocaína.
- Prazosina
A hipotensão postural aguda que pode ocorrer após a primeira dose de prazosina pode aumentar em pacientes que já
tomam um betabloqueador, incluindo Lopressor
VPS2 = Lopressor_Bula_Profissional 11
- Alcaloides de Ergot
A administração concomitante com betabloqueadores pode aumentar a ação vasoconstritora dos alcaloides de Ergot.
- Dipiridamol
Em geral, a administração de um betabloqueador deve ser retida antes do teste com dipiridamol, com monitoração
cuidadosa da frequência cardíaca após a injeção de dipiridamol.
- Álcool
O metoprolol pode alterar os parâmetros farmacocinéticos do álcool.
O produto deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C), protegido da luz e da umidade.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Lopressor
100 mg: Comprimido branco redondo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Método de administração
Os comprimidos devem ser ingeridos com o auxílio de água sem mastigar.
O horário da ingestão de Lopressor
deve ser fixado com relação aos horários das refeições. Se o médico pedir ao
paciente para tomar Lopressor
antes do café da manhã ou com o café da manhã, então o paciente deve continuar a
tomar Lopressor
no mesmo horário durante o curso da terapia.
Posologia
População alvo geral
A dose deve ser adaptada às necessidades individuais do paciente. As recomendações posológicas a seguir podem ser
tomadas como um guia:
- Distúrbios do ritmo cardíaco
A dose diária é de 100 a 150 mg administradas em 2 ou 3 doses divididas; se necessário, a dose diária pode ser
aumentada para 300 mg.
- Infarto do miocárdio
A dose recomendada pode ser reduzida dependendo do estado hemodinâmico do paciente.
Tratamento de manutenção - a dose oral de manutenção é de 200 mg/dia, administradas em 2 doses divididas. O
tratamento deve continuar por no mínimo 3 meses.
- Hipertensão
A dose oral diária é de 100 a 200 mg, administradas tanto como dose única pela manhã ou em 2 doses divididas (manhã
e noite). Se necessário, pode-se prescrever adicionalmente outro anti-hipertensivo (vide “Indicações”).
- Angina do peito
A dose oral diária é de 100 a 200 mg, administradas em 2 doses divididas; se necessário, a dose diária pode ser
aumentada para até 400 mg.
- Hipertireoidismo
A dose oral diária é de 150 a 200 mg (pode ser aumentada até 400 mg), administradas em 3 a 4 doses divididas.
- Distúrbios da função cardíaca com palpitação; prevenção da enxaqueca
A dose diária é de 100 mg, administradas em dose única pela manhã; se necessário, a dose diária pode ser aumentada
para 200 mg, administradas em 2 doses divididas (manhã e noite).
Populações especiais
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- Pacientes pediátricos
Estudos pediátricos não foram realizados. A segurança e a eficácia de Lopressor
não estão estabelecidas em pacientes
pediátricos.
- Insuficiência renal
Nenhum ajuste de dose de Lopressor
é necessário em pacientes com insuficiência renal.
- Insuficiência hepática
Os níveis sanguíneos de Lopressor
são suscetíveis de aumentar substancialmente em pacientes com insuficiência
hepática. Portanto, Lopressor
deve ser iniciado em doses baixas com cautelosa titulação gradual de dose de acordo com
a resposta clínica.
- Pacientes geriátricos (> 65 anos)
é necessário em pacientes geriátricos, mas deve ser administrado com cautela
devido ao aumento da probabilidade de eventos adversos.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Resumo tabulado com reações adversas a medicamento de estudos clínicos
As reações adversas de estudos clínicos (Tabela 1) são listadas pela classe de sistema de órgão MedDRA. Em cada
classe de sistema de órgão, as reações adversas a medicamento foram classificadas por frequência, com a mais
frequente primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são classificadas em ordem decrescente de
gravidade. Além disso, a categoria de frequência correspondente a cada reação adversa a medicamento é baseada na
seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100, < 1/10); incomum (≥ 1/1.000, < 1/100); raro
(≥ 1/10.000, < 1/1.000) muito raro (< 1/10.000).
Tabela 1: Reações adversas a medicamento de estudos clínicos
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático
Muito rara: trombocitopenia
Distúrbios psiquiátricos
Raras: depressão, pesadelos
Muito raras: distúrbios de personalidade, alucinações
Distúrbios do sistema nervoso
Comuns: tonturas, dor de cabeça
Raras: nível reduzido de consciência, sonolência, insônia, parestesia
Distúrbios oculares
Muito raras: deficiência visual (por ex.: visão borrada), olhos secos, olhos irritados
Distúrbios auditivos e do labirinto
Muito raras: zumbido, distúrbios auditivos1
(por ex.: hipoacusia ou surdez)
Distúrbios cardíacos
Comum: bradicardia
Raras: insuficiência cardíaca, arritmias, palpitações
Muito raras: distúrbios da condução, dor no peito
Distúrbios vasculares
Comum: hipotensão ortostática (ocasionalmente com síncope)
Raras: edema, fenômeno de Raynaud
Muito rara: gangrena2
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
Comum: dispneia de exercício
Rara: broncoespasmo3
Muito rara: rinite
Distúrbios gastrintestinais
Comuns: náusea e vômito, dores abdominais
Raras: diarreia ou constipação
Muito raras: boca seca, fibrose retroperitonial4
Distúrbios hepatobiliares
Muito rara: hepatite
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
VPS2 = Lopressor_Bula_Profissional 13
Rara: rash (erupção) (na forma de urticária, lesões cutâneas psoriasiformes e distróficas)
Muito raras: reação de fotossensibilidade, hiperidrose, alopecia, piora da psoríase
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Raras: espasmos musculares
Muito raras: artrite
Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas
Muito raras: disfunção erétil, distúrbios da libido, doença de Peyronie4
Distúrbios gerais e das condições no local da administração
Comum: fadiga
Laboratorial
Muito raras: Aumento de peso, anormalidade em testes de função hepática
1
Em doses que excedam a recomendada
2
Em pacientes com distúrbios circulatórios periféricos graves pré-existentes
3
O qual pode ocorrer em pacientes sem história de doença pulmonar obstrutiva
4
A relação com Lopressor
não está definitivamente estabelecida
Reações adversas a medicamento de relatos espontâneos e casos de literatura (frequência desconhecida)
As reações adversas a seguir foram derivadas de experiência pós-comercialização com Lopressor
via relatos de caso
espontâneos e casos de literatura. Devido a estas reações terem sido relatadas voluntariamente a partir de uma
população de tamanho incerto e sujeita a fatores de confusão, por isso não é possível estimar suas frequências às quais
são, portanto, categorizadas como desconhecidas. Reações adversas a medicamento são listadas de acordo com o
sistema de classe de órgãos MedDRA. Dentro de cada sistema de classe de órgãos, as reações adversas são classificadas
em ordem decrescente de gravidade.
Tabela 2: Reações adversas a medicamento de relatos espontâneos e casos de literatura (frequência
desconhecida)
Estado de confusão
Aumento dos triglicérides sanguíneos e diminuição de lipoproteínas de alta densidade (HDL)
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.