Bula do Loratadina produzido pelo laboratorio Hypermarcas S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
LORATADINA
Hypermarcas S/A
Comprimido
10mg
loratadina – comprimido – Bula para o profissional da saúde 1
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÃO
Comprimido de 10mg em embalagens contendo 12 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de loratadina contém:
loratadina ............................................................ 10 mg
excipientes q.s.p. ..................................... 1 comprimido
(dióxido de silício, lactose monoidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio, amido)
loratadina – comprimido – Bula para o profissional da saúde 2
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE:
Alívio temporário dos sintomas associados com rinite alérgica (por exemplo: febre do feno), como:
coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos; é também indicado para o
alívio dos sinais e sintomas de urticária e outras alergias da pele.
2. RESULTADO DE EFICÁCIA
Estudos clínicos: rinite alérgica sazonal
Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de 10 mg
A eficácia da loratadina em pacientes com rinite alérgica sazonal foi avaliada em um estudo multicêntrico
de determinação de dose e em vários estudos multicêntricos de eficácia/segurança.
No estudo randomizado e duplo-cego de determinação da dose, os pacientes com rinite alérgica sazonal
receberam 10, 20 ou 40 mg de loratadina uma vez por dia (1x/dia) durante 14 dias3
. Embora os efeitos
terapêuticos dos três esquemas de dosagem não tenham sido estatisticamente diferentes entre si, cada um
deles foi significantemente mais eficiente que o placebo na redução dos sinais e sintomas da rinite
alérgica (p < 0,04).
Em outros dois estudos randomizados, duplo-cegos e multicêntricos de grande porte, a eficácia da
loratadina foi comparada com a da clemastina, terfenadina e placebo4-5
. No primeiro desses estudos, a
loratadina e a clemastina administradas por via oral na dose de 10 mg 1x/dia e 1 mg 2x/dia,
respectivamente, durante 14 dias, foram significantemente mais eficazes que o placebo na redução dos
sintomas de rinite alérgica durante todo o estudo (p < 0,01)4
. Além disso, ao final do período do estudo, a
melhora dos sintomas dos pacientes tratados com a loratadina foi maior que aquela dos pacientes tratados
com a clemastina, e significantemente maior que aquela dos pacientes que receberam o placebo (p <
0,01).
O segundo estudo multicêntrico de 14 dias comparou a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia com a
terfenadina 60 mg 2x/dia e placebo5
. A análise de endpoint mostrou que a redução média no escore de
sintomas de pacientes tratados com a loratadina foi significantemente maior que aquela dos pacientes
tratados com o placebo (p = 0,03). Isso é especialmente digno de nota já que a redução dos sintomas não
foi significantemente diferente entre os grupos tratados com terfenadina e placebo. Além do mais, embora
a loratadina e a terfenadina tenham sido mais eficazes que o placebo em melhorar os espirros, o prurido
nasal e o prurido/queimação nos olhos, a loratadina, mas não a terfenadina, foi significantemente mais
eficaz que o placebo no alívio da secreção nasal (p ≤ 0,02).
Em outros três estudos comparativos, duplo-cegos e multicêntricos, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia
foi comparada com a mequitazina 5 mg 2x/dia, astemizol 10 mg 1x/dia e clemastina 1 mg 2x/dia6,7
. Os
resultados desses estudos clínicos corroboraram com os achados anteriores por terem demonstrado que a
loratadina foi tão eficaz quanto os agentes comparativos ativos e mais eficaz que o placebo no tratamento
de pacientes com rinite alérgica sazonal.
Essas investigações clínicas demonstram com clareza que a administração de loratadina uma vez por dia
reduz eficazmente os sintomas da rinite alérgica sazonal e é tão eficaz quanto outros agentes anti-
histamínicos comparativos que exigem uma administração duas vezes por dia.
Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de 40 mg
Em oito estudos multicêntricos e duplo-cegos, um esquema de dosagem de 40 mg 1x/dia foi utilizado
para avaliar adicionalmente a eficácia da loratadina em relação à clemastina 1 mg 2x/dia, terfenadina 60
mg 2x/dia, astemizol 10 mg 1x/dia, mequitazina 5 mg 2x/dia e ao placebo8-12,22-24
. Além disso, um desses
estudos comparou a eficácia da loratadina em esquemas de dosagem de 20 mg 2x/dia e 40 mg 1x/dia8
resultados desses estudos indicaram que a loratadina na dose de 40 mg 1x/dia foi tão eficaz quanto outros
agentes comparativos ativos e foi significantemente mais eficaz que o placebo na redução dos sintomas da
rinite alérgica sazonal (p ≤ 0,01). Além do mais, a eficácia da loratadina em um esquema de dosagem de
20 mg 2x/dia não foi significantemente diferente daquela do esquema de 40 mg 1x/dia. De fato, a
comparação da melhora alcançada com o esquema de dosagem de 40 mg 1x/dia e 10 mg 1x/dia sugere
que ambas as dosagens devem produzir efeitos clínicos semelhantes, confirmando, portanto, a ausência de
uma dose-resposta significante observada no estudo de determinação da dose.
O início de ação nos pacientes tratados com a loratadina nas doses de 10 mg e 40 mg 1x/dia foi
comparado com astemizol 10 mg 1x/dia ou placebo4,12
. Em ambos os esquemas de dosagem, 10 e 40 mg
1x/dia, os pacientes tratados com a loratadina apresentaram um alívio dos sintomas significantemente
loratadina – comprimido – Bula para o profissional da saúde 3
mais cedo que aqueles tratados com astemizol ou placebo (p < 0,01). Um alívio parcial dos sintomas nos
pacientes tratados com a loratadina foi observado no prazo de quatro horas após o primeiro tratamento.
Rinite alérgica perene
A eficácia da loratadina em pacientes com rinite alérgica perene foi avaliada em várias investigações
clínicas duplo-cegas e multicêntricas13-17
.
Em dois estudos, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60 mg 2x/dia e
placebo13,14
. Os resultados de um dos estudos demonstraram reduções comparáveis nos escores dos
sintomas totais nos grupos da loratadina e terfenadina13
. Os escores dos sintomas nesses grupos foram
significantemente maiores que no grupo do placebo (p ≤ 0,04). Na análise de endpoint, as reduções nos
escores dos sintomas totais foram de 51%, 48% e 19% nos grupos da loratadina, terfenadina e placebo,
respectivamente.
No segundo estudo, as reduções em relação ao período basal nos escores médios dos sintomas totais para
o grupo de tratamento com a loratadina também foram comparáveis àquelas no grupo da terfenadina e
clinicamente significativos, bem como numericamente maiores que aquelas no grupo do placebo14
. As
reduções nos escores médios dos sintomas totais durante todo o estudo variaram de 51% a 65% no grupo
da terfenadina e de 44% a 58% no grupo tratado com o placebo.
Em outros três estudos, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60 mg
2x/dia, clemastina 1 mg 2x/dia ou placebo para um curso terapêutico de três a seis meses15-17
. Em dois
desses estudos, a loratadina e os comparativos ativos não foram significantemente diferentes nem entre si,
nem em relação ao placebo15, 16
. Essa falta de significância foi atribuída a uma elevada resposta do
placebo em relação aos tratamentos ativos. Mesmo sem sazonalidade, existem alterações frequentes na
prevalência de alérgenos que causam a rinite perene e, portanto, uma alta resposta do placebo poderia ser
esperada e representa a remissão dos sintomas por causa da variabilidade da fonte de alérgenos.
O terceiro estudo foi desenhado com um número maior de pacientes que receberam loratadina, com a
finalidade de obter dados adicionais de segurança por longo prazo17
. A loratadina 10 mg 1x/dia ou
clemastina 1 mg 2x/dia foi administrada em pacientes durante seis meses. Os efeitos do tratamento foram
estatisticamente comparados com os valores basais.
Os resultados demonstraram que tanto a loratadina como a clemastina foram comparáveis e reduziram
significantemente os escores dos sintomas totais em comparação com os escores basais (p ≤ 0,001).
Em termos globais, os resultados dessas investigações indicam que a administração uma vez por dia de 10
mg de loratadina é geralmente mais eficaz que o placebo e comparável à terfenadina e à clemastina,
administradas duas vezes por dia, no alívio dos sintomas de rinite alérgica perene.
Urticária crônica e outras dermatoses alérgicas
A eficácia da loratadina em pacientes com urticária idiopática crônica e outras afecções dermatológicas
alérgicas foi avaliada durante até 28 dias em estudos clínicos multicêntricos e duplo-cegos18-21
Em um desses estudos, 10 mg de loratadina 1x/dia foi significantemente mais eficaz que o placebo,
conforme indicado pela melhora nos escores dos sintomas totais, nos pacientes com urticária crônica (p <
0,01). Esses resultados foram substanciados pela avaliação feita pelos médicos, que também revelou que
os comprimidos de loratadina eram significantemente mais eficazes que o placebo (p < 0,01)18
Em outro estudo, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60 mg 2x/dia e
placebo em pacientes com urticária crônica. No 7º dia, a melhora nos escores dos sintomas foi maior para
os grupos de tratamento com a loratadina (50%) e terfenadina (30%) que para o grupo tratado com
placebo (12%). Na análise de endpoint, as reduções médias nos escores dos sintomas nos pacientes
tratados com loratadina e com terfenadina, de 55% e 37% respectivamente, foram significantemente
maiores que nos pacientes tratados com placebo, 18% (p < 0,01)19
Em um terceiro estudo comparativo em pacientes com urticária crônica, as reduções médias nos escores
dos sintomas totais para loratadina e terfenadina variaram aproximadamente de 50% a 55%, tanto no 7º
dia quanto no endpoint20
Em mais um outro estudo clínico, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia foi comparada com aquela da
terfenadina 60 mg 2x/dia em pacientes com transtornos cutâneos alérgicos crônicos. Ambos os agentes
terapêuticos apresentaram eficácia comparável e reduziram significantemente os escores dos sintomas em
relação aos escores basais (p < 0,01)21
Os resultados desses estudos clínicos demonstram que a administração 1x/dia de loratadina alivia
eficazmente os sinais e sintomas de urticária crônica e outras dermatoses alérgicas crônicas. Além disso,
uma única dose 1x/dia de loratadina é tão eficaz quanto a terfenadina, que exige administração 2x/dia.
Avaliação de segurança
loratadina – comprimido – Bula para o profissional da saúde 4
Os resultados de três estudos de farmacologia clínica de dose única indicam que a loratadina, em doses
variando de 10 a 160 mg, foi segura e bem-tolerada nos voluntários saudáveis1, 2, 25
. Cefaleia foi a reação
adversa mais frequentemente relatada, ocorrendo aproximadamente na mesma frequência que no grupo
do placebo. Sedação foi relatada em 2% a 6% dos indivíduos que receberam as dosagens maiores de
loratadina (40, 80 e 160 mg), em 6% dos indivíduos no grupo do placebo e em 13% daqueles que
receberam o anti-histamínico sedativo maleato de clorfeniramina. Além do mais, nos estudos de doses
múltiplas (10, 20 e 40 mg 2x/dia durante 28 dias), 8% dos indivíduos em um único grupo de esquema de
dosagem de loratadina relataram sedação em comparação com 8% e 67% nos grupos do placebo e da
clorfeniramina, respectivamente2, 26
Em um estudo de segurança de longo prazo com voluntários normais do sexo masculino que receberam
40 mg de loratadina 1x/dia durante 13 semanas, a tolerância foi boa e não houve alterações clínicas fora
do comum nos valores de testes laboratoriais, eletrocardiograma ou exames físicos. Ao contrário de
outros agentes catiônicos anfifílicos, a loratadina não induziu fosfolipidose e as únicas reações adversas
relacionadas à droga relatadas foram soluços e cefaleia26
Perfil de segurança com esquema de dosagem de 10 mg:
Nos estudos clínicos que utilizaram um esquema de dosagem da loratadina 10 mg 1x/dia em pacientes
adultos com rinite alérgica sazonal, as reações adversas mais frequentemente relatadas foram fadiga (6%),
sedação (5%), cefaleia (3%) e boca seca (3%). Essas reações, entretanto, também ocorreram nos grupos
placebo e dos comparativos, aproximadamente na mesma frequência. Todas as outras reações adversas
relatadas ocorreram em 2% ou menos dos pacientes4-7
Referências bibliográficas:
1 - Batenhorst, R.L. et al: Pharmacologic Evaluation of Loratadine (SCH 2985l), Chlorpheniramine and
Placebo. European Journal of Clinical Pharmacology 31:247-250, 1986. (C83-033).
2 - Roman, I.J. et al: Suppression of Histamine-Induced Wheal Response by Loratadine (SCH 29851)
Over 28 Days in Man. Annals of Allergy 57:253-256, 1986. (C83-100).
3 – Slavin, R. G. et al: Study of the Effect of SCH 29851 (10, 20 and 40 mg OD) Versus Placebo in
Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J.
(C84-008).
4 - Dockhorn, R.J. et al: Safety and Efficacy of Loratadine (SCH 29851) a New Non-Sedating
Antihistamine in Seasonal Allergic Rhinitis. Annals of Allergy 58:407-411, 1987. (C84-111).
5 - Gutkowski, A. et al: Study of the Effect of SCH 29851 10 mg OD Versus Terfenadine 60 mg BID and
Placebo in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research
Division, Kenilworth, N.J., 1985. (I84-317).
6 - Michel, R.B. and Sabbah, A.: Study of the Effect of SCH 29851 10 mg OD Versus Mequitazine 5 mg
BID and Placebo in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical
ResearchDivision, Kenilworth, N.J., 1985. (I85-207).
7 - Meiniche, K. et al: Study of the Effect of SCH 29851 10 mg OD Versus Astemizole 10 mg QD and
Placebo in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical
ResearchDivision, Kenilworth, N.J., 1985.(I85-209).
8 – Bruttmann, G. and Pedrali, P.: Loratadine (Sch 29851 40 mg OD Versus Terfenadine 60 mg BID in
Treatment of Seasonal Allergic Rhinitis. Journal of International Medical Research 15:63-70, 1987 (I848-
206).
9 - Gutkowski, A. et al: Study of the Effect of SCH 29851 10 mg OD Versus Terfenadine 60 mg BID and
Placebo in Ragweed-Sensitive Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research
Institute, Kenilworth, N.J. (I84-305).
10 – Ohman, J.L. et al:Study of the Effect of SCH 29851 (40 mg OD and 20 mg BID) Versus Clemastic 1
mg BID and Placebo in Ragweed-Sensitive Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-
Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C84-069).
11 – Schindl, P.R. et al: Study of the Effect of SCH 29851 (10, 20, and 40 mg OD) Versus Placebo in
(I84-205).
12 – Kutwak, A. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40 mg OD Versus Astemizole 10 mg OD in
(I84-111/118).
13 - Bruttman, G. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in Patients with Perennial
Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1986. (I85-
114).
loratadina – comprimido – Bula para o profissional da saúde 5
14 - Raimondo, N.H. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in Patients with Perennial
15 - Clement, P. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in Patients with Perennial
Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1985. (I85-
217).
16 - Middleton, E. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in Patients with Perennial
Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1984.
(C84-101).
17 - Berkowitz, R.B. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in Patients with Perennial
Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1985.
(C85-060).
18 - Bernstein, D.I. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in the Management of
Idiopathic Chronic Urticaria. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J.,
1985.(C86-044).
19 - Paul, E. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in the Management of Idiopathic
Chronic Urticaria. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., l985.
(I85-216, I85-219).
20 - Herbert, J. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (l0 mg OD) in the Management of Idiopathic
(I85-310).
21 - Saraceno, E.B. et al: The Safety and Efficacy of SCH 2985l (l0 mg OD) in the Management of
Chronic Allergic Skin Disorders. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth,
N.J., 1985.(I85-115).
22 – Kunkel, G. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40 mg OD Versus Astemizole 10 mg OD and
Placebo in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute,
Kenilworth, N.J. (I884-232).
23 – Bruttmann, G. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40 mg OD Versus Mequitazine 5 mg BID
and Placebo in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute,
Kenilworth, N.J. (I84-212/I85-206).
24 – Etholm, B. et al: Study of the Effect of SCH 29851 in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985,
Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-218).
25 – Hannigan, J.J. et al: Rising Single Dose Safety and Tolerance of SCH 29851 in Normal Volunteers,
1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C82-104).
26 – Herron, J.M. and Kisicki, J.C.: Long-Term Safety and Tolerance of SCH 29851 in Normal Male
Volunteers, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C85-003).
A loratadina é um anti-histamínico tricíclico potente, de ação prolongada, com atividade seletiva e
antagônica nos receptores H1 periféricos.
A loratadina é rapidamente absorvida no tubo digestivo, após a ingestão oral. As concentrações
plasmáticas máximas são atingidas em 1 hora e sua meia-vida é de 17 a 24 horas. A loratadina é
metabolizada no fígado, de forma intensa, em descarboetoxiloratadina, que é o metabólito ativo. Sua
ligação às proteínas plasmáticas é de 97% a 99%, e a do metabólito ativo é de 73% a 76%.
A insuficiência renal não modifica de forma significativa a farmacocinética de loratadina.
Em caso de insuficiência hepática, há modificação dos parâmetros farmacocinéticos; a dose de loratadina
deve ser diminuída. Nos pacientes idosos, não há necessidade de alteração da dose, pois os parâmetros
farmacocinéticos não se modificam de forma significativa.
Estudos de farmacologia clínica
Supressão de pápulas cutâneas induzidas pela histamina
A atividade anti-histamínica e o perfil de dose-resposta da loratadina foram avaliados em estudos de
farmacologia clínica utilizando um modelo de supressão de pápulas cutâneas induzidas pela histamina.
Dois estudos randomizados e cegos avaliaram os efeitos de supressão de pápulas da loratadina em doses
orais únicas que variaram de 10 a 160 mg. Nessas doses, a loratadina demonstrou um rápido início de
ação; a supressão das pápulas ocorreu em um prazo de uma hora do tratamento. Além disso, todas as
doses foram significantemente mais eficazes que o placebo na supressão da formação de pápulas cutâneas
induzidas pela histamina (p = 0,001).
loratadina – comprimido – Bula para o profissional da saúde 6
Em um terceiro estudo randomizado e duplo-cego, os efeitos supressores da loratadina sobre a formação
de pápulas induzidas pela histamina foram medidos em doses que variaram de 10 a 40 mg administradas
por via oral, duas vezes por dia (2x/dia) durante 28 dias. A supressão de pápulas foi observada em um
prazo de duas horas após a primeira dose de cada tratamento e permaneceu constante durante todo o
período de estudo (28 dias). Além disso, todos os três esquemas de dosagem foram significantemente
mais eficazes que o placebo na supressão da formação de pápulas (p < 0,05); os efeitos de supressão
estavam relacionados à dose.
Farmacocinética clínica
No ser humano, a disposição farmacocinética e metabólica da loratadina com 3
H e 14
C foi investigada em
voluntários normais saudáveis, após doses orais únicas. O perfil farmacocinético da loratadina e do seu
metabólito ativo (porém menos relevante), a descarboetoxiloratadina, foram avaliados após doses únicas e
múltiplas administradas em voluntários saudáveis, voluntários geriátricos saudáveis e em voluntários com
comprometimento renal ou hepático. Além disso, foram determinadas as proporcionalidades de dose,
biodisponibilidade, extensão da excreção em leite de mulheres em lactação, efeito da alimentação sobre a
absorção e a ligação da loratadina às proteínas plasmáticas.
A via metabólica da loratadina no ser humano é qualitativamente semelhante àquela nos animais. Após
uma administração oral, a loratadina é bem absorvida e quase totalmente metabolizada.
Em indivíduos adultos normais, as meias-vidas médias de eliminação foram de 8,4 horas (variando de 3 a
20 horas) para a loratadina e de 28 horas (variando de 8,8 a 92 horas) para a descarboetoxiloratadina, o
principal metabólito ativo. Em quase todos os pacientes, a exposição (AUC) ao metabólito foi maior que
ao composto original.
Aproximadamente 40% da dose são excretados na urina e 41% nas fezes durante um período de 10 dias.
Aproximadamente 27% da dose são eliminados na urina durante as primeiras 24 horas.
Os resultados dos estudos de ligação a proteínas plasmáticas revelaram que a loratadina está altamente
ligada às proteínas plasmáticas humanas (97% a 99%); a descarboetoxiloratadina está moderadamente
ligada (73% a 76%).
Em indivíduos idosos (66 a 78 anos de idade) a AUC e o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) da
loratadina e do seu metabólito foram aproximadamente 50% maiores que nos indivíduos mais jovens.
Em pacientes com comprometimento renal crônico (depuração de creatinina menor que 30 mL/min),
tanto a AUC quanto o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) aumentaram em média aproximadamente 73%
para a loratadina e 120% para o metabólito, em comparação com as AUCs e os picos de níveis
plasmáticos (Cmáx) de pacientes com função renal normal. As meias-vidas médias de eliminação da
loratadina (7,6 horas) e do seu metabólito (23,9 horas) não foram significantemente diferentes daquelas
observadas em indivíduos normais. A hemodiálise não apresenta efeito sobre a farmacocinética da
loratadina ou de seu metabólito em indivíduos com comprometimento renal crônico.
Em pacientes com doença hepática alcoólica crônica a AUC e o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) da
loratadina foram o dobro, ao passo que o perfil farmacocinético do metabólito ativo não foi
significantemente alterado em relação àquele de pacientes com função hepática normal. As meias-vidas
de eliminação da loratadina e do seu metabólito foram de 24 horas e 37 horas, respectivamente, e
aumentaram com a maior gravidade da doença hepática.
No ser humano, o parâmetro de biodisponibilidade da loratadina e descarboetoxiloratadina é proporcional
à dose. Os estudos de biodisponibilidade demonstraram a bioequivalência da loratadina administrada por
via oral em forma de cápsula, comprimido, suspensão, solução e xarope.
A ingestão concomitante de alimento com a loratadina pode retardar ligeiramente a absorção (em
aproximadamente uma hora), mas sem afetar significantemente a AUC. Do mesmo modo, o efeito clínico
não é significantemente influenciado.
A loratadina e a descarboetoxiloratadina são eliminadas no leite de mulheres em lactação, com as
concentrações sendo semelhantes às plasmáticas. Cerca de 48 horas após a administração, somente
0,029% da dose de loratadina é eliminada no leite na forma de descarboetoxiloratadina e loratadina sem
alteração.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que tenham demonstrado qualquer tipo
de reação alérgica ou incomum a qualquer um dos componentes da fórmula.
loratadina – comprimido – Bula para o profissional da saúde 7
Advertências
A segurança e a eficácia de loratadina em crianças abaixo de 2 anos ainda não foram estabelecidas.
Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses baixas de loratadina, uma vez que
podem ter uma depuração reduzida de loratadina; uma dose inicial de 5 mg ou 5 mL diários ou de 10 mg
ou 10 mL em dias alternados é recomendada.
Uso durante a gravidez e lactação
Categoria B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Não está estabelecido se o uso de loratadina pode acarretar riscos durante a gravidez ou lactação.
Portanto, o medicamento só deverá ser utilizado se os benefícios potenciais para a mãe justificarem o
risco potencial para o feto ou o recém-nascido.
Considerando que a loratadina é excretada no leite materno e devido ao aumento de risco do uso de anti-
histamínicos por crianças, particularmente por recém-nascidos e prematuros, deve-se optar ou pela
descontinuação da amamentação ou pela interrupção do uso do produto.
Pacientes idosos
Nos pacientes idosos não há necessidade de alteração de dose, pois não ocorrem alterações da
Quando administrado concomitantemente com álcool, loratadina não exerce efeitos potencializadores,
como foi demonstrado por avaliações em estudos de desempenho psicomotor.
Aumento das concentrações plasmáticas de loratadina tem sido relatado em estudos clínicos controlados,
após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina, porém, sem alterações
clinicamente significativas (incluindo eletrocardiográficas). Outros medicamentos conhecidamente
inibidores do metabolismo hepático devem ser coadministrados com cautela, até que estudos definitivos
de interação possam ser completados.
Alterações em exames laboratoriais
O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar
qualquer tipo de prova cutânea, já que podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam
positivas e, portanto, indicativas de reatividade dérmica.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de loratadina são oblongos e de cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Adultos e crianças acima de 12 anos ou com peso corporal acima de 30 Kg: um comprimido de loratadina
(10 mg) uma vez por dia. Não administrar mais de 1 comprimido em 24 horas.
A loratadina não apresenta propriedades sedativas clinicamente significativas quando utilizado na dose
recomendada de 10 mg diários.
As reações adversas relatadas comumente incluem fadiga, cefaleia, sonolência, boca seca, transtornos
gastrintestinais como náuseas e gastrite e também manifestações alérgicas cutâneas (exantema ou rash).
Reações adversas como alopecia, anafilaxia, função hepática alterada, taquicardia, palpitações e tontura
foram raramente relatadas com a utilização de loratadina comprimidos.
Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
loratadina – comprimido – Bula para o profissional da saúde 8