Bula do Loratadina para o Profissional

Bula do Loratadina produzido pelo laboratorio Medquimica Indústria Farmacêutica S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Loratadina
Medquimica Indústria Farmacêutica S.a - Profissional

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BULA COMPLETA DO LORATADINA PARA O PROFISSIONAL

loratadina

“Medicamento genérico lei nº 9787, de 1999"

MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA S.A.

Xarope 1mg/mL

xarope

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome Genérico:

Forma Farmacêutica e Apresentações:

Xarope 1 mg / mL em frasco plástico contendo 100 mL + 1 copo-medida.

Xarope 1 mg / mL em embalagem hospitalar contendo 50 frascos de 100 mL + 50 copos-medida

VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

Composição:

Cada mL contém:

loratadina.................................................................................................................................................1 mg

Veículos QSP..........................................................................................................................................1 mL

(propilenoglicol, benzoato de sódio, butil-hidroxianisol, edetato dissódico di-hidratado, sacarose, ácido

cítrico, ciclamato de sódio, sacarina sódica di-hidratada, aroma natural de laranja e água purificada).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Alívio temporário dos sintomas associados com rinite alérgica (por exemplo: febre do feno), como:

coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos; é também indicado para o

alívio dos sinais e sintomas de urticária e outras alergias da pele.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos clínicos: rinite alérgica sazonal

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de 10 mg

A eficácia da loratadina em pacientes com rinite alérgica sazonal foi avaliada em um estudo multicêntrico

de determinação de dose e em vários estudos multicêntricos de eficácia/segurança.

No estudo randomizado e duplo-cego de determinação da dose, os pacientes com rinite alérgica sazonal

receberam 10, 20 ou 40 mg de loratadina uma vez por dia (1x/dia) durante 14 dias3

. Embora os efeitos

terapêuticos dos três esquemas de dosagem não tenham sido estatisticamente diferentes entre si, cada um

deles foi significantemente mais eficiente que o placebo na redução dos sinais e sintomas da rinite

alérgica (p < 0,04).

Em outros dois estudos randomizados, duplo-cegos e multicêntricos de grande porte, a eficácia da

loratadina foi comparada com a da clemastina, terfenadina e placebo4, 5

. No primeiro desses estudos, a

loratadina e a clemastina administradas por via oral na dose de 10 mg 1x/dia e 1 mg 2x/dia,

respectivamente, durante 14 dias, foram significantemente mais eficazes que o placebo na redução dos

sintomas de rinite alérgica durante todo o estudo (p < 0,01)4

. Além disso, ao final do período do estudo, a

melhora dos sintomas dos pacientes tratados com a loratadina foi maior que aquela dos pacientes tratados

com a clemastina, e significantemente maior que aquela dos pacientes que receberam o placebo (p <

0,01).

O segundo estudo multicêntrico de 14 dias comparou a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia com a

terfenadina 60 mg 2x/dia e placebo5

. A análise de endpoint mostrou que a redução média no escore de

sintomas de pacientes tratados com a loratadina foi significantemente maior que aquela dos pacientes

tratados com o placebo (p = 0,03). Isso é especialmente digno de nota já que a redução dos sintomas não

foi significantemente diferente entre os grupos tratados com terfenadina e placebo. Além do mais, embora

a loratadina e a terfenadina tenham sido mais eficazes que o placebo em melhorar os espirros, o prurido

nasal e o prurido/queimação nos olhos, a loratadina, mas não a terfenadina, foi significantemente mais

eficaz que o placebo no alívio da secreção nasal (p ≤ 0,02).

Em outros três estudos comparativos, duplo-cegos e multicêntricos, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia

foi comparada com a mequitazina 5 mg 2x/dia, astemizol 10 mg 1x/dia e clemastina 1 mg 2x/dia6, 7

. Os

resultados desses estudos clínicos corroboraram com os achados anteriores por terem demonstrado que a

loratadina foi tão eficaz quanto os agentes comparativos ativos e mais eficaz que o placebo no tratamento

de pacientes com rinite alérgica sazonal.

Essas investigações clínicas demonstram com clareza que a administração de loratadina uma vez por dia

reduz eficazmente os sintomas da rinite alérgica sazonal e é tão eficaz quanto outros agentes anti-

histamínicos comparativos que exigem uma administração duas vezes por dia.

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de 40 mg

Em oito estudos multicêntricos e duplo-cegos, um esquema de dosagem de 40 mg 1x/dia foi utilizado

para avaliar adicionalmente a eficácia da loratadina em relação à clemastina 1 mg 2x/dia, terfenadina 60

mg 2x/dia, astemizol 10 mg 1x/dia, mequitazina 5 mg 2x/dia e ao placebo8-12, 28-30

. Além disso, um desses

estudos comparou a eficácia da loratadina em esquemas de dosagem de 20 mg 2x/dia e 40 mg 1x/dia8

resultados desses estudos indicaram que a loratadina na dose de 40 mg 1x/dia foi tão eficaz quanto outros

agentes comparativos ativos e foi significantemente mais eficaz que o placebo na redução dos sintomas da

rinite alérgica sazonal (p ≤ 0,01). Além do mais, a eficácia da loratadina em um esquema de dosagem de

20 mg 2x/dia não foi significantemente diferente daquela do esquema de 40 mg 1x/dia. De fato, a

comparação da melhora alcançada com o esquema de dosagem de 40 mg 1x/dia e 10 mg 1x/dia sugere

que ambas as dosagens devem produzir efeitos clínicos semelhantes, confirmando, portanto, a ausência de

uma dose-resposta significante observada no estudo de determinação da dose.

O início de ação nos pacientes tratados com a loratadina nas doses de 10 mg e 40 mg 1x/dia foi

comparado com astemizol 10 mg 1x/dia ou placebo4, 12

. Em ambos os esquemas de dosagem, 10 e 40 mg

1x/dia, os pacientes tratados com a loratadina apresentaram um alívio dos sintomas significantemente

mais cedo que aqueles tratados com astemizol ou placebo (p < 0,01). Um alívio parcial dos sintomas nos

pacientes tratados com a loratadina foi observado no prazo de quatro horas após o primeiro tratamento.

Rinite alérgica perene

A eficácia da loratadina em pacientes com rinite alérgica perene foi avaliada em várias investigações

clínicas duplo-cegas e multicêntricas13-17

.

Em dois estudos, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60 mg 2x/dia e

placebo13, 14

. Os resultados de um dos estudos demonstraram reduções comparáveis nos escores dos

sintomas totais nos grupos da loratadina e terfenadina13

. Os escores dos sintomas nesses grupos foram

significantemente maiores que no grupo do placebo (p ≤ 0,04). Na análise de endpoint, as reduções nos

escores dos sintomas totais foram de 51%, 48% e 19% nos grupos da loratadina, terfenadina e placebo,

respectivamente.

No segundo estudo, as reduções em relação ao período basal nos escores médios dos sintomas totais para

o grupo de tratamento com a loratadina também foram comparáveis àquelas no grupo da terfenadina e

clinicamente significativos, bem como numericamente maiores que aquelas no grupo do placebo14

. As

reduções nos escores médios dos sintomas totais durante todo o estudo variaram de 51% a 65% no grupo

da terfenadina e de 44% a 58% no grupo tratado com o placebo.

Em outros três estudos, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60 mg

2x/dia, clemastina 1 mg 2x/dia ou placebo para um curso terapêutico de três a seis meses15-17

. Em dois

desses estudos, a loratadina e os comparativos ativos não foram significantemente diferentes nem entre si,

nem em relação ao placebo15, 16

. Essa falta de significância foi atribuída a uma elevada resposta do

placebo em relação aos tratamentos ativos. Mesmo sem sazonalidade, existem alterações frequentes na

prevalência de alérgenos que causam a rinite perene e, portanto, uma alta resposta do placebo poderia ser

esperada e representa a remissão dos sintomas por causa da variabilidade da fonte de alérgenos.

O terceiro estudo foi desenhado com um número maior de pacientes que receberam loratadina, com a

finalidade de obter dados adicionais de segurança por longo prazo17

. A loratadina 10 mg 1x/dia ou

clemastina 1 mg 2x/dia foi administrada em pacientes durante seis meses. Os efeitos do tratamento foram

estatisticamente comparados com os valores basais.

Os resultados demonstraram que tanto a loratadina como a clemastina foram comparáveis e reduziram

significantemente os escores dos sintomas totais em comparação com os escores basais (p ≤ 0,001).

Em termos globais, os resultados dessas investigações indicam que a administração uma vez por dia de 10

mg de loratadina é geralmente mais eficaz que o placebo e comparável à terfenadina e à clemastina,

administradas duas vezes por dia, no alívio dos sintomas de rinite alérgica perene.

Urticária crônica e outras dermatoses alérgicas

A eficácia da loratadina em pacientes com urticária idiopática crônica e outras afecções dermatológicas

alérgicas foi avaliada durante até 28 dias em estudos clínicos multicêntricos e duplo-cegos18-21.

Em um desses estudos, 10 mg de loratadina 1x/dia foi significantemente mais eficaz que o placebo,

conforme indicado pela melhora nos escores dos sintomas totais, nos pacientes com urticária crônica (p <

0,01). Esses resultados foram substanciados pela avaliação feita pelos médicos18

Em outro estudo, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60 mg 2x/dia e

placebo em pacientes com urticária crônica. No 7º dia, a melhora nos escores dos sintomas foi maior para

os grupos de tratamento com a loratadina (50%) e terfenadina (30%) que para o grupo tratado com

placebo (12%). Na análise de endpoint, as reduções médias nos escores dos sintomas nos pacientes

tratados com loratadina e com terfenadina, de 55% e 37% respectivamente, foram significantemente

maiores que nos pacientes tratados com placebo, 18% (p < 0,01)19

Em um terceiro estudo comparativo em pacientes com urticária crônica, as reduções médias nos escores

dos sintomas totais para loratadina e terfenadina variaram aproximadamente de 50% a 55%, tanto no 7º

dia quanto no endpoint20

Em mais um outro estudo clínico, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia foi comparada com aquela da

terfenadina 60 mg 2x/dia em pacientes com transtornos cutâneos alérgicos crônicos. Ambos os agentes

terapêuticos apresentaram eficácia comparável e reduziram significantemente os escores dos sintomas em

relação aos escores basais (p < 0,01)21

Os resultados desses estudos clínicos demonstram que a administração 1x/dia de loratadina alivia

eficazmente os sinais e sintomas de urticária crônica e outras dermatoses alérgicas crônicas. Além disso,

uma única dose 1x/dia de loratadina é tão eficaz quanto a terfenadina, que exige administração 2x/dia.

Estudos clínicos pediátricos: rinite alérgica sazonal e transtornos cutâneos alérgicos crônicos

A eficácia da loratadina em uma formulação xarope foi avaliada em crianças com rinite alérgica sazonal

ou com transtornos cutâneos alérgicos crônicos22-27

Um estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias em pacientes com 3 a 6 anos de idade comparou a eficácia

da loratadina xarope a terfenadina em suspensão. Os pacientes tratados com loratadina foram designados

de acordo com o peso corporal a receber 5 ou 10 mg 1x/dia. Todos os pacientes no grupo de tratamento

com a terfenadina receberam 15 mg 2x/dia22

. Os resultados demonstraram que tanto a loratadina como a

terfenadina reduziram significantemente (p < 0,05) os escores dos sintomas totais em comparação com

os escores basais em todas as visitas de avaliação. Além disso, no endpoint, não houve diferenças

significantes entre os grupos de tratamento comparativo. As reduções nos escores médios dos sintomas

totais para os dois grupos de tratamento foram de 73%.

Com base na avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, os pacientes tratados com loratadina e

terfenadina exibiram uma resposta favorável ao tratamento. Durante o curso do estudo o número de

pacientes com resposta terapêutica boa ou excelente aumentou nos dois grupos de tratamento. No

endpoint, 82% e 60% dos pacientes tratados com loratadina e terfenadina, respectivamente, apresentaram

uma resposta boa ou excelente ao tratamento.

Em outro estudo de 14 dias, a eficácia da loratadina xarope foi comparada com a do maleato de

clorfeniramina xarope ou placebo em crianças de 6 a 12 anos de idade com rinite alérgica sazonal23

pacientes foram designados de acordo com o peso corporal a receber loratadina nas doses de 5 ou 10 mg

1x/dia, maleato de clorfeniramina nas doses de 2 ou 4 mg três vezes por dia (3x/dia) ou placebo. Depois

de três dias de tratamento, as reduções nos escores médios dos sintomas em relação aos valores basais nos

grupos de tratamento com loratadina e clorfeniramina foram significantemente maiores (p ≤ 0,05) que no

grupo placebo. As reduções nos escores dos sintomas totais entre os grupos de tratamento da loratadina e

clorfeniramina não foram significantemente diferentes. No endpoint, as reduções em relação aos valores

basais nos grupos de tratamento com loratadina e clorfeniramina foram numericamente maiores, mas não

significantemente diferentes (p > 0,05) daquelas do grupo do placebo. Novamente, os tratamentos ativos

não foram estatisticamente diferentes entre si. A falta de significância estatística em relação ao placebo

não foi atribuída a uma diminuição na eficácia dos agentes ativos, mas a uma maior resposta do placebo

no endpoint. As diminuições em relação aos valores basais nos escores médios dos sintomas no endpoint

foram de 27%, 30% e 24% nos grupos loratadina, clorfeniramina e placebo, respectivamente.

A avaliação feita pelo médico indicou que no 4º dia os pacientes tratados com loratadina e clorfeniramina

apresentaram uma resposta terapêutica mais favorável que os que receberam placebo. Nesse ponto de

avaliação, 21% e 25% dos pacientes tratados com loratadina e clorfeniramina, respectivamente,

demonstraram uma boa ou excelente resposta ao tratamento, em comparação com 11% dos pacientes

tratados com placebo. No endpoint, 31% dos pacientes tratados com loratadina, 36% daqueles tratados

com maleato de clorfeniramina e 28% dos pacientes que receberam placebo apresentaram uma boa ou

excelente resposta ao tratamento. Uma vez mais, a falta de significância nos resultados não foi atribuída a

uma diminuição na eficácia dos agentes ativos, mas a um aumento considerável na resposta do placebo.

Um terceiro estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias também comparou a eficácia da loratadina

xarope, maleato de clorfeniramina xarope e placebo nos pacientes com 6 a 12 anos de idade24

. A dose,

calculada de acordo com o peso corporal, foi de 5 ou 10 mg 1x/dia de loratadina, 2 ou 4 mg 3x/dia de

clorfeniramina ou placebo. Por causa das diferenças no desenho do estudo, a gravidade dos sintomas

exigida para a inclusão foi menor que aquela exigida para outros estudos clínicos. Consequentemente, os

escores dos sintomas basais para os pacientes neste estudo foram relativamente baixos em comparação

com os de outros estudos clínicos.

De uma maneira geral, os dois tratamentos ativos foram numericamente superiores ao placebo na redução

dos sinais e sintomas de rinite alérgica sazonal. Na maioria dos casos, nem os resultados da loratadina

nem da clorfeniramina foram estatisticamente diferentes daqueles do placebo, nem diferentes entre si. A

falta de significância estatística em relação ao placebo é atribuída a uma alta resposta ao placebo durante

todo o estudo e aos baixos escores dos sintomas no período basal. No endpoint, as reduções nos escores

médios dos sintomas foram de 36%, 41% e 30% nos grupos de tratamento da loratadina, clorfeniramina e

placebo, respectivamente.

Com base na avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, os pacientes tratados com a loratadina e

clorfeniramina revelaram uma resposta mais favorável ao tratamento que aqueles que receberam placebo.

No endpoint, 49% dos pacientes tratados com loratadina e 53% daqueles tratados com clorfeniramina

apresentaram boa ou excelente resposta em comparação com 34% dos pacientes que receberam o placebo.

Foi realizada uma análise adicional para pacientes que tinham sido incluídos no estudo com sintomas

mais graves (um maior escore de sintomas totais no período basal). Essa análise produziu resultados mais

tipicamente observados com a loratadina e clorfeniramina em adultos. Nesse subgrupo de pacientes,

ambos os tratamentos ativos foram mais eficazes que o placebo. No endpoint, a redução nos escores dos

sintomas foi de 53%, 39% e 34% nos grupos loratadina, clorfeniramina e placebo, respectivamente.

Três estudos de desenho semelhante compararam a eficácia da loratadina xarope com aquela da

terfenadina em suspensão em pacientes com 2 a 12 anos de idade com sinais e sintomas de transtornos

cutâneos alérgicos25-27

. Aproximadamente 70% dos pacientes avaliáveis quanto à eficácia apresentaram

diagnóstico de dermatite atópica. Os outros 30% apresentaram uma variedade de transtornos cutâneos,

inclusive urticária, prurido, eczema numular, prurido actínico e disidrose. Em todos os estudos, os

pacientes tratados com loratadina receberam 5 ou 10 mg 1x/dia de acordo com seu peso. Em dois estudos,

os pacientes tratados com terfenadina que tinham menos de 6 anos de idade receberam 15 mg 2x/dia, ao

passo que aqueles com seis anos de idade ou mais receberam 30 mg 2x/dia26, 27

. Em um estudo que

avaliou pacientes que tinham 2 a 6 anos de idade, a dose de terfenadina administrada foi de 30 mg

2x/dia25

Os resultados desses três estudos demonstraram que tanto a loratadina como a terfenadina reduziram

significantemente (p < 0,01) os sinais e sintomas de transtornos cutâneos alérgicos quando comparados

com os valores basais. Ambos os tratamentos ativos foram igualmente eficazes. As análises no endpoint

mostraram que as diminuições nos escores médios dos sintomas totais variaram de 41% a 68% nos grupos

de tratamento com loratadina e de 41% a 54% nos grupos da terfenadina.

De acordo com a avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, 44% a 80% dos pacientes tratados

com loratadina e 46% a 78% com terfenadina atingiram um alívio acentuado ou total dos sinais e

sintomas.

Avaliação de segurança

Os resultados de três estudos de farmacologia clínica de dose única indicam que a loratadina, em doses

variando de 10 a 160 mg, foi segura e bem-tolerada nos voluntários saudáveis1, 2, 31

. Cefaleia foi a reação

adversa mais frequentemente relatada, ocorrendo aproximadamente na mesma frequência que no grupo

do placebo. Sedação foi relatada em 2% a 6% dos indivíduos que receberam as dosagens maiores de

loratadina (40, 80 e 160 mg), em 6% dos indivíduos no grupo do placebo e em 13% daqueles que

receberam o anti-histamínico sedativo maleato de clorfeniramina. Além do mais, nos estudos de doses

múltiplas (10, 20 e 40 mg 2x/dia durante 28 dias), 8% dos indivíduos em um único grupo de esquema de

dosagem de loratadina relataram sedação em comparação com 8% e 67% nos grupos do placebo e da

clorfeniramina, respectivamente2, 32

Em um estudo de segurança de longo prazo com voluntários normais do sexo masculino que receberam

40 mg de loratadina 1x/dia durante 13 semanas, a tolerância foi boa e não houve alterações clínicas fora

do comum nos valores de testes laboratoriais, eletrocardiograma ou exames físicos. Ao contrário de

outros agentes catiônicos anfifílicos, a loratadina não induziu fosfolipidose e as únicas reações adversas

relacionadas à droga relatadas foram soluços e cefaleia32

Um perfil farmacocinético semelhante foi demonstrado em pacientes de 1 a 2 anos de idade que

receberam dose única de loratadina xarope contendo 2,5 mg de loratadina, em comparação com crianças

mais velhas e adultos que receberam a dose recomendada apropriada de loratadina xarope.

Perfil de segurança com esquema de dosagem de 10 mg:

Nos estudos clínicos que utilizaram um esquema de dosagem da loratadina 10 mg 1x/dia em pacientes

adultos com rinite alérgica sazonal, as reações adversas mais frequentemente relatadas foram fadiga (6%),

sedação (5%), cefaleia (3%) e boca seca (3%). Essas reações, entretanto, também ocorreram nos grupos

placebo e dos comparativos, aproximadamente na mesma frequência. Todas as outras reações adversas

relatadas ocorreram em 2% ou menos dos pacientes4-7.

Referências bibliográficas:

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Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1986. (I85-

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17 - Berkowitz, R.B. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in Patients with Perennial

Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1985.

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18 - Bernstein, D.I. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in the Management of

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Kenilworth,N.J., 1990. (C88-005).

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and Placebo in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute,

Kenilworth, N.J. (I84-212/I85-206).

30 – Etholm, B. et al: Study of the Effect of SCH 29851 in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985,

Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-218).

31 – Hannigan, J.J. et al: Rising Single Dose Safety and Tolerance of SCH 29851 in Normal Volunteers,

1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C82-104).

32 – Herron, J.M. and Kisicki, J.C.: Long-Term Safety and Tolerance of SCH 29851 in Normal Male

Volunteers, 1985, ScheringPlough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C85-003).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Loratadina é um anti-histamínico tricíclico potente, de ação prolongada, com atividade seletiva e

antagônica nos receptores H1periféricos.

Loratadina é rapidamente absorvido no tubo digestivo, após a ingestão oral. As concentrações plasmáticas

máximas são atingidas em 1 hora e sua meia-vida é de 17 a 24 horas. A loratadina é metabolizada no

fígado, de forma intensa, em descarboetoxiloratadina, que é o metabólito ativo. Sua ligação às proteínas

plasmáticas é de 97% a 99%, e a do metabólito ativo é de 73% a 76%.

A insuficiência renal não modifica de forma significativa a farmacocinética de loratadina.

Em caso de insuficiência hepática, há modificação dos parâmetros farmacocinéticos; a dose de loratadina

deve ser diminuída. Nos pacientes idosos, não há necessidade de alteração da dose, pois os parâmetros

farmacocinéticos não se modificam de forma significativa.

Estudos de farmacologia clínica

Supressão de pápulas cutâneas induzidas pela histamina

A atividade anti-histamínica e o perfil de dose-resposta da loratadina foram avaliados em estudos de

farmacologia clínica utilizando um modelo de supressão de pápulas cutâneas induzidas pela histamina.

Dois estudos randomizados e cegos avaliaram os efeitos de supressão de pápulas da loratadina em doses

orais únicas que variaram de 10 a 160 mg. Nessas doses, a loratadina demonstrou um rápido início de

ação; a supressão das pápulas ocorreu em um prazo de uma hora do tratamento. Além disso, todas as

doses foram significantemente mais eficazes que o placebo na supressão da formação de pápulas cutâneas

induzidas pela histamina (p = 0,001).

Em um terceiro estudo randomizado e duplo-cego, os efeitos supressores da loratadina sobre a formação

de pápulas induzidas pela histamina foram medidos em doses que variaram de 10 a 40 mg administradas

por via oral, duas vezes por dia (2x/dia) durante 28 dias. A supressão de pápulas foi observada em um

prazo de duas horas após a primeira dose de cada tratamento e permaneceu constante durante todo o

período de estudo (28 dias). Além disso, todos os três esquemas de dosagem foram significantemente

mais eficazes que o placebo na supressão da formação de pápulas (p < 0,05); os efeitos de supressão

estavam relacionados à dose.

Um estudo randomizado, cruzado tridirecional em pacientes pediátricos comparou a atividade da

loratadina xarope, terfenadina suspensão e placebo na redução de pápulas e eritemas induzidos pela

histamina. Nesse estudo, doses únicas de 10 mg de loratadina xarope e de 60 mg de terfenadina suspensão

foram comparáveis na redução das pápulas e eritemas induzidos pela histamina e ambos os tratamentos

foram significantemente mais eficazes que o placebo.

Farmacocinética clínica

No ser humano, a disposição farmacocinética e metabólica da loratadina com 3

H e 14

C foi investigada em

voluntários normais saudáveis, após doses orais únicas. O perfil farmacocinético da loratadina e do seu

metabólito ativo (porém menos relevante), a descarboetoxiloratadina, foram avaliados após doses únicas e

múltiplas administradas em voluntários saudáveis, voluntários geriátricos saudáveis e em voluntários com

comprometimento renal ou hepático. Além disso, foram determinadas as proporcionalidades de dose,

biodisponibilidade, extensão da excreção em leite de mulheres em lactação, efeito da alimentação sobre

a absorção e a ligação da loratadina às proteínas plasmáticas.

A via metabólica da loratadina no ser humano é qualitativamente semelhante àquela nos animais. Após

uma administração oral, a loratadina é bem absorvida e quase totalmente metabolizada.

Em indivíduos adultos normais, as meias-vidas médias de eliminação foram de 8,4 horas (variando de 3 a

20 horas) para a loratadina e de 28 horas (variando de 8,8 a 92 horas) para a descarboetoxiloratadina, o

principal metabólito ativo. Em quase todos os pacientes, a exposição (AUC) ao metabólito foi maior que

ao composto original.

Aproximadamente 40% da dose são excretados na urina e 41% nas fezes durante um período de 10 dias.

Aproximadamente 27% da dose são eliminados na urina durante as primeiras 24 horas.

Os resultados dos estudos de ligação a proteínas plasmáticas revelaram que a loratadina está altamente

ligada às proteínas plasmáticas humanas (97% a 99%); a descarboetoxiloratadina está moderadamente

ligada (73% a 76%).

Em indivíduos idosos (66 a 78 anos de idade) a AUC e o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) da

loratadina e do seu metabólito foram aproximadamente 50% maiores que nos indivíduos mais jovens.

Em pacientes com comprometimento renal crônico (depuração de creatinina menor que 30 mL/min),

tanto a AUC quanto o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) aumentaram em média aproximadamente 73%

para a loratadina e 120% para o metabólito, em comparação com as AUCs e os picos de níveis

plasmáticos (Cmáx) de pacientes com função renal normal. As meias-vidas médias de eliminação da

loratadina (7,6 horas) e do seu metabólito (23,9 horas) não foram significantemente diferentes daquelas

observadas em indivíduos normais. A hemodiálise não apresenta efeito sobre a farmacocinética da

loratadina ou de seu metabólito em indivíduos com comprometimento renal crônico.

Em pacientes com doença hepática alcoólica crônica a AUC e o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) da

loratadina foram o dobro, ao passo que o perfil farmacocinético do metabólito ativo não foi

significantemente alterado em relação àquele de pacientes com função hepática normal. As meias-vidas

de eliminação da loratadina e do seu metabólito foram de 24 horas e 37 horas, respectivamente, e

aumentaram com a maior gravidade da doença hepática.

No ser humano, o parâmetro de biodisponibilidade da loratadina e descarboetoxiloratadina é proporcional

à dose. Os estudos de biodisponibilidade demonstraram a bioequivalência da loratadina administrada por

via oral em forma de cápsula, comprimido, suspensão, solução e xarope.

A ingestão concomitante de alimento com a loratadina pode retardar ligeiramente a absorção (em

aproximadamente uma hora), mas sem afetar significantemente a AUC. Do mesmo modo, o efeito clínico

não é significantemente influenciado.

A loratadina e a descarboetoxiloratadina são eliminadas no leite de mulheres em lactação, com as

concentrações sendo semelhantes às plasmáticas. Cerca de 48 horas após a administração, somente

0,029% da dose de loratadina é eliminada no leite na forma de descarboetoxiloratadina e loratadina sem

alteração.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que tenham demonstrado qualquer tipo

de reação alérgica ou incomum a qualquer um dos componentes da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Advertências

A segurança e a eficácia de loratadina em crianças abaixo de 2 anos ainda não foram estabelecidas.

Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses baixas de loratadina, uma vez que

podem ter uma depuração reduzida de loratadina; uma dose inicial de 5 mL diários ou de 10 mL em dias

alternados é recomendada.

Uso durante a gravidez e lactação

Categoria B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Não está estabelecido se o uso de loratadina pode acarretar riscos durante a gravidez ou lactação.

Portanto, o medicamento só deverá ser utilizado se os benefícios potenciais para a mãe justificarem o

risco potencial para o feto ou o recém-nascido.

Considerando que a loratadina é excretada no leite materno e devido ao aumento de risco do uso de anti-

histamínicos por crianças, particularmente por recém-nascidos e prematuros, deve-se optar ou pela

descontinuação da amamentação ou pela interrupção do uso do produto.

Pacientes idosos

Nos pacientes idosos não há necessidade de alteração de dose, pois não ocorrem alterações da

metabolização decorrente da idade.

Devem-se seguir as mesmas orientações dadas aos demais adultos.

Atenção: loratadina xarope contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de

Diabetes.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Quando administrado concomitantemente com álcool, loratadina não exerce efeitos potencializadores,

como foi demonstrado por avaliações em estudos de desempenho psicomotor.

Aumento das concentrações plasmáticas de loratadina tem sido relatado em estudos clínicos controlados,

após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina, porém, sem alterações

clinicamente significativas (incluindo eletrocardiográficas).

Outros medicamentos conhecidamente inibidores do metabolismo hepático devem ser co-administrados

com cautela, até que estudos definitivos de interação possam ser completados.

Alterações em exames laboratoriais

O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar

qualquer tipo de prova cutânea, já que podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam

positivas e, portanto, indicativas de reatividade dérmica.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.

O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto Físico:

Solução translúcida, levemente amarelada, com sabor e odor de laranja, isenta de material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Adultos e crianças acima de 12 anos: 10 mL de loratadina (10 mg) uma vez por dia. Não administrar mais

de 10 mL em 24 horas.

Crianças de 2 a 12 anos:

Peso corporal abaixo de 30 Kg: 5 mL (5 mg) de loratadina uma vez por dia. Não administrar mais de 5

mL em 24 horas.

Peso corporal acima de 30 Kg: 10 mL (10 mg) de loratadina uma vez por dia. Não administrar mais de 10

No caso de esquecimento de alguma dose, oriente seu paciente a tomar a medicação assim que possível e

a manter o mesmo horário da tomada do medicamento pelo restante do tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Loratadina não apresenta propriedades sedativas clinicamente significativas quando utilizado na dose

recomendada de 10 mg diários.

As reações adversas relatadas comumente incluem fadiga, cefaleia, sonolência, boca seca, transtornos

gastrintestinais como náuseas e gastrite e também manifestações alérgicas cutâneas (exantema ou rash).

Durante a comercialização de loratadina, foram relatadas raramente as seguintes reações adversas:

alopecia, anafilaxia (incluindo angioedema), função hepática alterada, taquicardia, palpitações, tontura e

convulsão.

Da mesma forma, a incidência de reações adversas com loratadina xarope tem sido comparável à do

placebo. Em estudos clínicos pediátricos controlados, a incidência de cefaleia, sedação, nervosismo,

relacionada ao tratamento, foi similar à do placebo, além do que tais eventos foram raramente relatados.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.