Bula do Loratadina + Sulfato de Pseudoefedrina produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
loratadina
sulfato de pseudoefedrina
Xarope 1mg/mL + 12mg/mL
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 01, 25, 50 e 100 frascos com 60mL + 01, 25, 50 e 100 copos-medida.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada mL do xarope contém:
Loratadina..........................................................................................................................1mg
sulfato de pseudoefedrina.................................................................................................12mg
Veículo q.s.p......................................................................................................................1mL
Excipientes: álcool etílico, propilenoglicol, glicerol, óleo de rícinopolioxilado, aroma de
pêssego, sacarose, água de osmose reversa, ácido cítrico, benzoato de sódio e sacarina
sódica.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é indicado para o alívio dos sintomas associados à rinite alérgica e ao
resfriado comum, incluindo congestão nasal, espirros, rinorreia, prurido e lacrimejamento.
Este medicamento é recomendado quando são necessárias as propriedades anti-histamínicas
da loratadina e os efeitos descongestionantes do sulfato de pseudoefedrina.
O uso de loratadina + sulfato de pseudoefedrina Xarope está embasado em estudos
realizados com outras formas farmacêuticas1,2,3,4,5
de loratadina + sulfato de
pseudoefedrina, em estudos patrocinados6,7,8,9
e em literaturas publicadas10,11,12,13
.
Referências bibliográficas:
1. A Double-Blind, Placebo-Controlled Study of the Effect of SCH 434 Compared to its
Components in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis. S85-034. Schering-Plough
Corporation, Kenilworth, NJ.
2. A Double-Blind, Placebo-Controlled Study of the Effect of SCH 434 Compared to its
Components in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, I86-305. Schering-Plough
3. A Double-Blind, Placebo-Controlled Study of the Effect of SCH 434 Compared to its
Components in Patients with Seasonal allergic Rhinitis. S85-033. Schering-Plough
4. A Double-Blind, Placebo-Controlled Study of the Effect of SCH 434 Compared to its
Components in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis. I86-203/304. Schering-Plough
5. A Study of the Safety and Efficacy of SCH 434 Compared with Placebo in Patients with
Seasonal Allergic Rhinitis. S85-035. Schering-Plough Corporation, Kenilworth, NJ.
6. Prieto U et al. Efficacy and safety of three different dosages of loratadine associated with
pseudoephedrine, in children with allergic rhinitis. SCH 434 P92-002 Mexico Children’s
Hospital, Mexico City, Mexico April 1993.
7. Davila Velazquez et al. Therapeutic Evaluation of Antihistamine and Pseudoephedrine
Combinations in Children with Perennial Allergic Rhinitis. Invest Med Int 1993;(20):85-
91.
8. González Gámez J et al. Efficacy and Safety of Two New Generation Antihistamines
Associated to Pseudoephedrine in the Treatment of Children with Allergic Rhinitis: A
Comparative Study. Invest Med Int 1993;(20):80-84.
9. Sánchez García M et al. Efficacy and Safety of Loratadine Plus Pseudoephedrine,
Pediatric Solution, in Children with Allergic Rhinitis. Invest Med Int 1993;(20):92-98.
10. Cruz et al. A comparative study between astemizole-D and loratadine-D in the
treatment of seasonal allergic rhinitis. Invest Med Int (Mexico) 1993;20(4):147-154.
11. Trejo Tapia D et al. Hacia un major control sintomatico de rinitis alergica. Invest Med
Int (Mexico) 1993;20(2):76-79.
12. Paz Martinez D et al. Comparative assessment of astemizole-pseudoephedrine and
loratadine pseudoephedrine in children with allergic rhinitis. Rev Alerg Mex.
1995;42(6):105-109.
13. Serra HA. Loratadine pseudoephedrine in children with allergic rhinitis: A controlled
double-blind trial. Br J Clin Pharmacol 1998;45(2):147-150.
A loratadina é um anti-histamínico tricíclico potente, de ação prolongada, com atividade
seletiva e antagônica nos receptores H1 periféricos.
O sulfato de pseudoefedrina é um agente vasoconstritor para administração por via oral;
tem efeito descongestionante gradual, mas constante, das vias aéreas superiores. A
membrana mucosa das vias respiratórias descongestiona-se pela ação simpatomimética.
A ação antialérgica inicial ocorre a partir de 1 a 3 horas após a administração oral.
Propriedades farmacodinâmicas:
Durante os estudos dos efeitos sobre o sistema nervoso central (SNC), a loratadina não
apresentou atividade depressora nem atividade anticolinérgica aguda.
A loratadina apresentou afinidade muito baixa aos receptores da membrana do córtex
cerebral e não penetra facilmente no SNC.
Estudos autorradiográficos de corpo inteiro em ratos e macacos, estudos de distribuição nos
tecidos radiomarcados em camundongos e ratos, e estudos com radioligantes in vivo em
ratos, mostraram que nem a loratadina nem os seus metabólitos atravessam facilmente a
barreira hematoencefálica.
Estudos de ligação com radioligantes e receptores H1 pulmonares e cerebrais de cobaias
indicam que houve ligação preferencial aos receptores H1 periféricos em relação aos
receptores H1 do sistema nervoso central.
O perfil de sedação da loratadina, 10mg diariamente, é comparável ao do placebo e, durante
o tratamento a longo prazo, não houve mudanças clinicamente significativas nos sinais
vitais, valores em exames laboratoriais, exames físicos ou eletrocardiogramas. Em estudos
com comprimidos de loratadina com doses duas a quatro vezes superiores à dose
recomendada de 10mg, foi observado aumento dependente da dose na incidência de
sonolência.
A loratadina não possui atividade significativa sobre os receptores H2, não inibe a
recaptação da norepinefrina e praticamente não possui qualquer influência sobre a função
cardiovascular ou sobre a atividade intrínseca do marcapasso cardíaco. Em um estudo em
que foram administrados comprimidos de loratadina com doses quatro vezes a dose clínica
por 90 dias, não foi observado aumento clinicamente significativo do QTc nos ECGs.
A pseudoefedrina age diretamente sobre os receptores α-, e em menor grau, sobre os
receptores β-adrenérgicos. Acredita-se que os efeitos α-adrenérgicos resultem da inibição
da produção da adenosina 3',5'-monofosfato cíclico (AMP) pela inibição da enzima
adenilato ciclase, enquanto os efeitos β-adrenérgicos resultam da estimulação da atividade
do adenilato ciclase. Como a efedrina, a pseudoefedrina também apresenta efeito indireto
através da liberação da noradrenalina a partir de seus sítios de armazenagem.
A pseudoefedrina atua diretamente nos receptores α-adrenérgicos da mucosa do trato
respiratório promovendo vasoconstrição que resulta na redução das membranas das
mucosas nasais congestionadas, redução da hiperemia e do edema dos tecidos, da congestão
nasal, e no aumento da permeabilidade da via aérea nasal. A drenagem das secreções dos
seios é aumentada e a trompa de Eustáquio obstruída pode ser aberta.
A pseudoefedrina pode relaxar o músculo liso bronquial através da estimulação dos
receptores β2-adrenérgicos; no entanto, broncodilatação substancial não foi demonstrada de
forma consistente após a administração oral do medicamento.
A administração oral de doses usuais de pseudoefedrina a pacientes normotensos
geralmente produz efeito desprezível na pressão sanguínea. A pseudoefedrina pode
aumentar a irritabilidade do músculo cardíaco e pode alterar a função rítmica dos
ventrículos, especialmente em doses elevadas ou após a administração aos pacientes com
doença cardíaca que são hipersensíveis aos efeitos miocárdicos de medicamentos
simpatomiméticos. Podem ocorrer taquicardia, palpitação, e/ou extrassístoles ventriculares
multifocais. A pseudoefedrina pode causar estimulação leve no SNC, especialmente em
pacientes sensíveis aos efeitos de medicamentos simpatomiméticos.
Propriedades farmacocinéticas:
-loratadina
Após administração oral, a loratadina é rápida, intensamente absorvida e sofre um extenso
metabolismo de primeira passagem. Em indivíduos normais, a meia-vida de distribuição
plasmática da loratadina e seu metabólito ativo é cerca de 1 e 2 horas, respectivamente. Os
dados iniciais em indivíduos normais demonstraram meia-vida média de eliminação de 12,4
horas para a loratadina e 19,6 horas para o metabólito ativo.
Dados adicionais em indivíduos adultos normais demonstraram meia-vida média de
eliminação de 8,4 horas (intervalo = 3 a 20 horas) para a loratadina e de 28 horas (intervalo
= 8,8 a 92 horas) para o principal metabólito ativo. Em quase todos os pacientes, a
exposição (ASC) do metabólito foi maior do que a exposição ao composto de origem.
A loratadina é altamente ligada (97% a 99%) às proteínas plasmáticas, e seu metabólito
ativo, moderadamente ligado (73% a 76%) ligado. Os parâmetros de biodisponibilidade da
loratadina e do seu metabólito ativo são proporcionais à dose.
Aproximadamente 40% da dose é excretada na urina e 42% nas fezes durante um período
de 10 dias, principalmente na forma de metabólitos conjugados.
Aproximadamente 27% da dose é eliminada na urina durante as primeiras 24 horas. Traços
de loratadina inalterada e do seu metabólito ativo foram encontrados na urina.
O perfil farmacocinético da loratadina e dos seus metabólitos é comparável em voluntários
adultos sadios e em voluntários geriátricos sadios.
Em pacientes com insuficiência renal crônica, tanto a ASC quanto os níveis plasmáticos
máximos (Cmax) da loratadina e do seu metabólito, aumentaram em comparação à ASC e
aos níveis plasmáticos máximos (Cmax) em pacientes com função renal normal.
A meia-vida média de eliminação da loratadina e do seu metabólito não foi
significativamente diferente da observada em indivíduos normais. A hemodiálise não tem
efeito sobre a farmacocinética da loratadina ou de seu metabólito ativo em indivíduos com
insuficiência renal crônica.
Em pacientes com doença hepática alcoólica crônica, a ASC e os níveis plasmáticos
máximos (Cmax) da loratadina dobraram, enquanto o perfil farmacocinético do metabólito
ativo não foi significativamente alterado em relação aos dos pacientes com função hepática
normal. A meia-vida de eliminação da loratadina e do seu metabólito foi de 24 horas e 37
horas, respectivamente, e aumentou com a gravidade da doença hepática.
A loratadina e seu metabólito ativo são excretados no leite materno de mulheres lactantes.
Quarenta e oito horas após a administração da dose, apenas 0,029% da dose de loratadina é
detectada no leite como loratadina inalterada e seu metabólito ativo.
-pseudoefedrina:
Absorção: após a administração oral de 60mg de cloridrato de pseudoefedrina como
comprimidos ou solução oral, o descongestionamento nasal ocorre no período de 30
minutos e persiste durante 4-6 horas. O descongestionamento nasal pode persistir durante 8
horas após a administração oral de 60mg e até 12 horas após 120mg do medicamento em
preparações de liberação prolongada.
Distribuição: embora faltem informações específicas, presume-se que a pseudoefedrina
possa atravessar a placenta e penetrar no fluido cerebroespinal (FCE). O medicamento
também pode ser distribuído para o leite.
Eliminação: a pseudoefedrina não é completamente metabolizada no fígado para um
metabólito inativo através da N-desmetilação.
O medicamento e seu metabólito são excretados na urina; 55-75% da dose é excretada
inalterada. A taxa de excreção urinária da pseudoefedrina é acelerada quando a urina é
acidificada a um pH de cerca de 5 por administração prévia de cloreto de amônio.
Quando a urina é alcalinizada a um pH de cerca de 8 por administração prévia de
bicarbonato de sódio, uma parte do fármaco é reabsorvido no túbulo renal e a taxa de
excreção urinária é retardada.
Este medicamento é contraindicado para uso por:
-pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade ou idiossincrasia a seus
componentes, a agentes adrenérgicos e a outros fármacos de estrutura química similar;
-pacientes em uso de inibidores da monoaminoxidase ou nos 14 dias após a suspensão
destes;
-pacientes com glaucoma de ângulo estreito; retenção urinária; hipertensão grave; doença
coronariana grave e hipertireoidismo.
Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos.
Advertências
Este medicamento deve ser administrado com cautela a pacientes com glaucoma, úlcera
péptica estenosante, obstrução piloroduodenal, hipertrofia prostática ou obstrução do colo
da bexiga, doença cardiovascular, aumento da pressão intraocular ou diabetes mellitus e
em pacientes em uso de digitálicos.
Este medicamento pode causar estímulo do sistema nervoso central (SNC), excitabilidade,
convulsões e/ou colapso cardiovascular associado com hipotensão.
Pacientes com comprometimento hepático grave devem receber uma dose inicial menor,
pois podem apresentar redução da depuração da loratadina. Recomenda-se uma dose inicial
de metade da dose normal.
Uso durante a gravidez e lactação
Categoria de risco na gravidez: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Não está estabelecido se o uso de loratadina + sulfato de pseudoefedrina pode acarretar
riscos durante a gravidez. Portanto, o medicamento só deverá ser utilizado se, após
julgamento médico criterioso, os benefícios potenciais para a mãe justificarem o risco
potencial para o feto.
Considerando que a loratadina e a pseudoefedrina são excretadas no leite materno, deve-se
optar ou pela descontinuação da lactação ou pela interrupção do uso do produto.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia de loratadina + sulfato de pseudoefedrina Xarope em crianças
menores de 6 anos ainda não foram estabelecidas.
Pacientes Geriátricos
Em pacientes acima de 60 anos, os agentes simpatomiméticos podem causar reações
adversas como confusão, alucinações, depressão do SNC e morte. Deve-se proceder com
cautela quando se administra uma fórmula de ação repetida para pacientes geriátricos.
Abuso e dependência
Devido à presença de sulfato de pseudoefedrina nesta formulação, o uso abusivo deste
medicamento pode causar melhora do humor, diminuição do apetite, sensação de maior
energia física, maior capacidade e agilidade mental e também ansiedade, irritabilidade e
loquacidade. O uso contínuo de loratadina + sulfato de pseudoefedrina produz tolerância e
o seu uso em doses crescentes causa toxicidade. Nesses casos, a suspensão súbita do
medicamento pode causar depressão.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois
sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em
portadores de Diabetes.
Quando administrada concomitantemente com álcool, a loratadina não exerce efeitos
potencializadores, como demonstrado através de avaliações em estudos de desempenho
psicomotor.
Um aumento das concentrações plasmáticas de loratadina tem sido relatado em estudos
clínicos controlados, após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina,
porém sem alterações clinicamente significativas (incluindo eletrocardiográficas). Outros
medicamentos conhecidamente inibidores do metabolismo hepático devem ser
coadministrados com cautela, até que estejam completos os estudos de interação.
Quando agentes simpatomiméticos são administrados a pacientes em uso de inibidores da
monoaminoxidase (IMAOs), podem ocorrer elevações da pressão arterial, inclusive crises
hipertensivas. Os efeitos anti-hipertensivos da metildopa, mecamilamina, reserpina e dos
alcaloides derivados do veratrum podem ser reduzidos pelos compostos simpatomiméticos.
Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos também podem interagir com os
simpatomiméticos. Quando se usa a pseudoefedrina concomitantemente com digitálicos,
pode-se aumentar a atividade de marca-passos ectópicos. Os antiácidos aumentam a taxa de
absorção da pseudoefedrina, e o caolim a diminui.
Alterações em exames laboratoriais
O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente dois dias antes
de se efetuar qualquer tipo de prova cutânea, já que estes fármacos podem impedir ou
diminuir as reações que, de outro modo, seriam positivas como indicadores de reatividade
celular.
A agregação in vitro da pseudoefedrina a soros que contêm a isoenzima cardíaca CKMB
inibe progressivamente a atividade da enzima. A inibição completa-se em seis horas.
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características físicas e organolépticas: Xarope de cor amarelada com aroma de pêssego.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Loratadina + sulfato de pseudoefedrina Xarope
Adultos e crianças acima de 6 anos de idade e com peso corporal acima de 30kg: 5mL a
cada 12 horas.
Crianças de 6 a 12 anos de idade e com peso corporal até 30kg: 2,5mL a cada 12 horas.
Durante os estudos clínicos controlados utilizando a posologia recomendada do fármaco, a
incidência de efeitos adversos associados com a loratadina + sulfato de pseudoefedrina foi
comparável à observada com o placebo, com exceção de insônia e boca seca, as quais
foram relacionadas ao princípio ativo.
Outras reações adversas comunicadas, associadas com a loratadina + sulfato de
pseudoefedrina e com o placebo, incluíram cefaleia e sonolência.
Reações adversas raras, em ordem decrescente de frequência, incluíram: nervosismo,
tontura, fadiga, náuseas, distúrbios abdominais, anorexia, sede, taquicardia, faringite, rinite,
acne, prurido, erupção cutânea, urticária, artralgia, confusão, disfonia, hipercinesia,
hipoestesia, diminuição da libido, parestesia, tremores, vertigem, rubor, hipotensão
ortostática, aumento da sudorese, distúrbios oculares, dor no ouvido, zumbido,
anormalidades no paladar, agitação, apatia, depressão, euforia, perturbações do sono,
aumento do apetite, mudança nos hábitos intestinais, dispepsia, eructação, hemorroidas,
descoloração da língua, vômitos, função hepática anormal passageira, desidratação,
aumento de peso, hipertensão, palpitação, cefaleia intensa, broncoespasmo, tosse, dispneia,
epistaxe, congestão nasal, espirros, irritação nasal, disúria, distúrbios na micção, nictúria,
poliúria, retenção urinária, astenia, dor na coluna, cãibras, mal-estar e calafrios.
Durante a comercialização da loratadina, foram relatadas raramente alopecia, anafilaxia,
tontura, função hepática alterada e convulsão.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,
ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Caso ocorra, deve-se começar imediatamente um tratamento sintomático geral e
coadjuvante a ser mantido durante o tempo necessário.
A sintomatologia da superdose pode variar desde depressão do sistema nervoso central
(sedação, apneia, diminuição da capacidade mental, cianose, coma, colapso cardiovascular)
a estímulo (insônia, alucinação, tremores e convulsão), até parada cardiorrespiratória.
Outros sinais e sintomas podem incluir euforia, excitação, taquicardia, palpitação, sede,
sudorese, náuseas, tontura, zumbidos, ataxia, visão turva e hipertensão ou hipotensão. O
risco de estímulo é mais provável em crianças, como também são os sinais e sintomas
similares aos produzidos pela atropina (boca seca, pupilas fixas e dilatadas, rubor,
hipertermia e sintomas gastrintestinais).
Em doses elevadas, os agentes simpatomiméticos podem provocar: tontura, náuseas,
cefaleia, vômitos, sudorese, sede, taquicardia, dor precordial, palpitação, dificuldade de
micção, debilidade e tensão muscular, ansiedade, nervosismo e insônia. Muitos pacientes
podem apresentar psicose tóxica com alucinações. Alguns podem desenvolver arritmias
cardíacas, colapso circulatório, convulsões, coma e insuficiência respiratória. Os valores de
DL50 oral, para este produto associado, foram maiores de 525mg/kg e de 1.839mg/kg em
camundongos e ratos, respectivamente.
Tratamento
Considerar as medidas padrão para remoção de qualquer medicação que não foi absorvida
pelo estômago, tais como: adsorção por carvão vegetal ativado administrado sob a forma de
suspensão em água e lavagem gástrica. O agente preferido para a lavagem gástrica em
crianças é a solução salina fisiológica. Em adultos poderá ser usada água filtrada;
entretanto, antes de se proceder à instilação seguinte, deverá ser retirado o maior volume
possível do líquido já administrado. Os agentes catárticos salinos atraem água para os
intestinos por osmose e, portanto, podem ser valiosos por sua ação diluente rápida do
conteúdo intestinal. Após administrar-se tratamento de emergência, o paciente deverá
permanecer sob observação clínica.
O tratamento dos sinais e sintomas da superdose é sintomático e coadjuvante. Não devem
ser usados analépticos (agentes estimulantes). Podem-se usar vasoconstritores para o
tratamento da hipotensão. Os barbitúricos de ação curta, diazepam ou paraldeído, podem
ser administrados para controlar as convulsões. A hiperpirexia, especialmente em crianças,
pode necessitar de tratamento com banhos de esponja com água morna ou com manta
hipotérmica. A apneia é tratada com auxílio ventilatório.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.