Bula do Lorazepam produzido pelo laboratorio Ranbaxy Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Modelo de bula – Paciente
Lorazepam 2 mg
lorazepam
Comprimidos
2 mg
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico – Lei nº 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
lorazepam 2 mg: embalagens com 20 e 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de lorazepam 2 mg contém:
lorazepam..............................................................................................................2 mg
Excipientes....................................................................................q.s.p. 1 comprimido
Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, polacrilina potássica e estearato de magnésio.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O lorazepam é indicado para:
1. Controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto prazo, dos sintomas da ansiedade ou da ansiedade
associada com sintomas depressivos. A ansiedade ou tensão associadas ao estresse da vida cotidiana não requer,
usualmente, tratamento com um ansiolítico (classe medicamentosa do lorazepam). Seu médico deve, periodicamente,
reavaliar a utilidade da droga, considerando cada paciente individualmente.
2. Tratamento do componente ansiedade em estados psicóticos e depressão intensa, quando estiver indicada terapia
adjuvante (complementar).
3. Como medicação pré-operatória, tomada na noite anterior e/ou uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico.
O lorazepam é um medicamento do grupo dos benzodiazepínicos. Como todo benzodiazepínico, o mecanismo de
ação de lorazepam permanece desconhecido. Acredita-se que age em diversos receptores específicos em diferentes
locais do Sistema Nervoso Central, diminuindo, assim, a geração do estímulo nervoso dos neurônios (células do
sistema nervoso), melhorando a ansiedade. A ação do medicamento inicia, aproximadamente, 30 minutos após sua
ingestão.
O lorazepam está indicado no controle da ansiedade. Não está indicado no tratamento da depressão primária e de
doenças psiquiátricas.
O lorazepam está contraindicado para pacientes com alergia aos benzodiazepínicos (classe medicamentosa do
lorazepam) ou a qualquer componente de sua fórmula.
Este medicamento é contraindicado para menores que 12 anos de idade.
Informe seu médico sobre o diagnóstico ou tratamento de glaucoma (aumento da pressão intraocular) agudo, caso
seja de seu conhecimento.
O uso de lorazepam pode provocar depressão respiratória potencialmente fatal.
Em pacientes idosos ou debilitados, a dose diária inicial não deve exceder 2 mg, para evitar sedação excessiva ou
falta de coordenação dos movimentos do corpo.
Há relatos de perturbação da memória associados ao uso de benzodiazepínicos (classe medicamentosa do lorazepam).
Reações alérgicas graves foram relatadas com o uso de benzodiazepínicos (classe medicamentosa do lorazepam).
Casos envolvendo a língua, glote ou laringe, necessitando de atendimento médico de emergência, foram relatados em
pacientes após a utilização das primeiras ou subsequentes doses de benzodiazepínicos (classe medicamentosa do
lorazepam).
Pacientes que desenvolveram reações alérgicas após o tratamento com benzodiazepínicos (classe medicamentosa do
lorazepam) não deverão ser submetidos a um novo tratamento com esse tipo de medicamento.
Não deve ser utilizado durante a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe seu médico ou
cirurgião dentista se iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
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Modelo de bula – Paciente
Lorazepam 2 mg
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção
podem estar prejudicadas.
O uso de benzodiazepínicos (classe medicamentosa do lorazepam) pode causar dependência. Portanto,
lorazepam só deve ser utilizado sob rigorosa orientação médica.
O lorazepam deve ser usado com cautela em pacientes com comprometimento da função respiratória [p.ex., Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Síndrome da Apneia do Sono].
Indivíduos propensos ao abuso, tais como os dependentes de drogas ou álcool, devem evitar o uso de
benzodiazepínicos, incluindo lorazepam devido a sua predisposição para desenvolvimento de dependência.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O lorazepam aumenta o efeito de sedação (sonolência) de bebidas alcoólicas, barbitúricos e outros medicamentos que
produzam depressão do Sistema Nervoso Central. Os pacientes em tratamento com lorazepam devem evitar ingestão
alcoólica. O uso de medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central, quando necessário, deve ser feito com
cautela e em doses reduzidas, de acordo com a orientação do médico responsável.
Interações com Exames Laboratoriais
O uso de lorazepam associado com pirimetamina (medicamento utilizado no tratamento da malária e outras doenças
infecciosas) pode alterar testes de função hepática (do fígado).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar o medicamento em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original
Os comprimidos de lorazepam 2 mg são brancos, redondos, com um sulco em um lado e planos do outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Os comprimidos de lorazepam devem ser administrados por via oral.
DOSAGEM
O lorazepam deve ser utilizado na menor dose e menor prazo possível, de acordo com estrita orientação de seu
médico.
A interrupção do uso de lorazepam deve ser feita gradualmente. Somente seu médico deve aumentar a dose ou
interromper o tratamento.
A dose média diária para tratamento da ansiedade é 2 a 3 mg, administrada em doses divididas. Entretanto pode-se
chegar a limites compreendidos entre 1 e 10 mg ao dia. Para insônia devido à ansiedade ou distúrbio situacional
transitório, uma única dose diária de 1 a 2 mg pode ser administrada, geralmente ao deitar. Para pacientes idosos ou
debilitados, recomenda-se uma dose inicial de 1 ou 2 mg/dia (em doses divididas), que será ajustada segundo as
necessidades e a tolerância do paciente. Como medicação pré-operatória, recomenda-se uma dose de 2 a 4 mg de
lorazepam na noite anterior à cirurgia e/ou uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico. A dose diária é
estabelecida pelo seu médico, segundo necessidade de cada paciente.
O período de tratamento não deve ser prolongado sem uma reavaliação da necessidade da manutenção do tratamento.
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Modelo de bula – Paciente
Lorazepam 2 mg
Pacientes idosos e debilitados: para pacientes idosos e debilitados, a dose inicial deve ser reduzida em
aproximadamente 50% e a posologia deve ser ajustada conforme a necessidade e a tolerabilidade do paciente.
Uso em pacientes com insuficiência hepática (diminuição da função do fígado): a posologia para pacientes com
insuficiência hepática grave pode ser ajustada cuidadosamente de acordo com a resposta do paciente. Doses mais
baixas podem ser suficientes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal (diminuição da função dos rins): não há recomendação específica de
posologia para pacientes com insuficiência renal.
COMO USAR
Os comprimidos de lorazepam devem ser administrados por via oral conforme a prescrição de seu médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você esquecer de usar lorazepam no horário estabelecido pelo seu médico, use-o assim que lembrar. Entretanto, se
já estiver perto do horário de usar a próxima dose, pule a dose esquecida e use a próxima, continuando normalmente
o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não use o medicamento em dobro para compensar
doses esquecidas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
O lorazepam pode causar reações desagradáveis tais como:
Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sensação de cansaço,
sonolência.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): alteração do
caminhar e da coordenação, confusão, depressão, tontura, fraqueza muscular.
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): náuseas, alteração
do desejo sexual, impotência, orgasmo diminuído.
Frequência indeterminada: reações alérgicas (de pele e inchaços de mucosas e vias aéreas internas), aumento da
quantidade de urina, diminuição do sódio no sangue, temperatura corporal baixa, queda da pressão arterial, náusea,
intestino preso, aumento de enzimas produzidas pelo fígado, diminuição de plaquetas e/ou glóbulos brancos (células
da defesa) e/ou vermelhos no sangue, tremores, vertigem (tontura), distúrbios visuais (incluindo visão dupla e visão
turva), fala arrastada, dor de cabeça, convulsões, amnésia, desinibição, euforia, coma, tentativa/ideação suicida,
atenção / concentração prejudicada, desordem no equilibro, ansiedade, agitação, excitação, hostilidade, agressão,
raiva, distúrbios do sono/insônia, excitação sexual, alucinações, depressão respiratória, falta de ar, falta de ar durante
o sono, piora de doença pulmonar obstrutiva e queda de cabelo.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.