Bula do Lorazepam (Port.344/98, Lista B1) produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
lorazepam
Comprimido 2mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕESMODELO DE
BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 30 e 100 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
lorazepam...........................................................................................................................2mg
Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido
Excipientes: celulose microcristalina, amido, crospovidona, óleo vegetal hidrogenado e
corante óxido de ferro amarelo.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Lorazepam é indicado para:
1. Controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto prazo, dos sintomas da
ansiedade ou da ansiedade associada com sintomas depressivos. A ansiedade ou tensão
associadas ao estresse da vida cotidiana não requer, usualmente, tratamento com um
ansiolítico (classe medicamentosa do lorazepam). Seu médico deve, periodicamente,
reavaliar a utilidade da droga, considerando cada paciente individualmente.
2. Tratamento do componente ansiedade em estados psicóticos e depressão intensa, quando
estiver indicada terapia adjuvante (complementar).
3. Como medicação pré-operatória, tomada na noite anterior e/ou uma a duas horas antes do
procedimento cirúrgico.
Lorazepam é um medicamento do grupo dos benzodiazepínicos. Como todo
benzodiazepínico, o mecanismo de ação de lorazepam permanece desconhecido. Acredita-
se que age em diversos receptores específicos em diferentes locais do Sistema Nervoso
Central, diminuindo, assim, a geração do estímulo nervoso dos neurônios (células do
sistema nervoso), melhorando a ansiedade. A ação do medicamento inicia,
aproximadamente, 30 minutos após sua ingestão.
Lorazepam está indicado no controle da ansiedade. Não está indicado no tratamento da
depressão primária e de doenças psiquiátricas.
Lorazepam está contraindicado para pacientes com alergia aos benzodiazepínicos (classe
medicamentosa do lorazepam) ou a qualquer componente de sua fórmula.
Este medicamento é contraindicado para menores que 12 anos de idade.
Informe seu médico sobre o diagnóstico ou tratamento de glaucoma (aumento da pressão
intra ocular) agudo, caso seja de seu conhecimento.
O uso de lorazepam pode provocar depressão respiratória potencialmente fatal.
Em pacientes idosos ou debilitados, a dose diária inicial não deve exceder 2mg, para evitar
sedação excessiva ou falta de coordenação dos movimentos do corpo.
Há relatos de perturbação da memória associados ao uso de benzodiazepínicos (classe
medicamentosa do lorazepam).
Reações alérgicas graves foram relatadas com o uso de benzodiazepínicos (classe
medicamentosa do lorazepam). Casos envolvendo a língua, glote ou laringe, necessitando
de atendimento médico de emergência, foram relatados em pacientes após a utilização das
primeiras ou subsequentes doses de benzodiazepínicos (classe medicamentosa do
lorazepam).
Pacientes que desenvolveram reações alérgicas após o tratamento com benzodiazepínicos
(classe medicamentosa do lorazepam) não deverão ser submetidos a um novo tratamento
com esse tipo de medicamento.
Não deve ser utilizado durante a amamentação, exceto sob orientação médica.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se iniciar amamentação durante o uso deste
medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois
sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
O uso de benzodiazepínicos (classe medicamentosa do lorazepam) pode causar
dependência. Portanto, lorazepam só deve ser utilizado sob rigorosa orientação
médica.
Lorazepam deve ser usado com cautela em pacientes com comprometimento da função
respiratória [p.ex., Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Síndrome da Apneia do
Sono].
Indivíduos propensos ao abuso, tais como os dependentes de drogas ou álcool, devem evitar
o uso de benzodiazepínicos, incluindo lorazepam, devido a sua predisposição para
desenvolvimento de dependência.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Lorazepam, aumenta o efeito de sedação (sonolência) de bebidas alcoólicas, barbitúricos e
outros medicamentos que produzam depressão do Sistema Nervoso Central. Os pacientes
em tratamento com lorazepam devem evitar ingestão alcoólica. O uso de medicamentos
depressores do Sistema Nervoso Central, quando necessário, deve ser feito com cautela e
em doses reduzidas, de acordo com a orientação do médico responsável.
Interações com Exames Laboratoriais
O uso de lorazepam associado com pirimetamina (medicamento utilizado no tratamento da
malária e outras doenças infecciosas) pode alterar testes de função hepática (do fígado).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
5. ONDE COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE
MEDICAMENTO?
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original
Características do medicamento: Os comprimidos de lorazepam 2mg são circulares, de
cor amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Lorazepam comprimidos deve ser administrado por via oral.
DOSAGEM
Lorazepam deve ser utilizado na menor dose e menor prazo possível, de acordo com estrita
orientação de seu médico.
A interrupção do uso de lorazepam deve ser feita gradualmente. Somente seu médico deve
aumentar a dose ou interromper o tratamento.
A dose média diária para tratamento da ansiedade é 2 a 3mg, administrada em doses
divididas. Entretanto pode-se chegar a limites compreendidos entre 1 e 10mg ao dia. Para
insônia devida à ansiedade ou distúrbio situacional transitório, uma única dose diária de 1 a
2mg pode ser administrada, geralmente ao deitar. Como medicação pré-operatória,
recomenda-se uma dose de 2 a 4mg de lorazepam na noite anterior à cirurgia e/ou uma a
duas horas antes do procedimento cirúrgico. A dose diária é estabelecida pelo seu médico,
segundo necessidade de cada paciente.
O período de tratamento não deve ser prolongado sem uma reavaliação da necessidade da
manutenção do tratamento.
Pacientes idosos e debilitados: para pacientes idosos e debilitados, a dose inicial deve ser
reduzida em aproximadamente 50% e a posologia deve ser ajustada conforme a necessidade
e a tolerabilidade do paciente.
Uso em pacientes com insuficiência hepática (diminuição da função do fígado): a
posologia para pacientes com insuficiência hepática grave pode ser ajustada
cuidadosamente de acordo com a resposta do paciente. Doses mais baixas podem ser
suficientes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal (diminuição da função dos rins): não há
recomendação específica de posologia para pacientes com insuficiência renal.
COMO USAR
Lorazepam comprimidos deve ser administrado por via oral conforme a prescrição de seu
médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
MEDICAMENTO?
Se você esquecer de usar lorazepam no horário estabelecido pelo seu médico, use-o assim
que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de usar a próxima dose, pule a dose
esquecida e use a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado
pelo seu médico. Neste caso, não use o medicamento em dobro para compensar doses
esquecidas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista.
Lorazepam pode causar reações desagradáveis tais como:
Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): sensação de cansaço, sonolência.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): alteração do caminhar e da coordenação, confusão, depressão, tontura,
fraqueza muscular.
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): náuseas, alteração do desejo sexual, impotência, orgasmo diminuído.
Frequência indeterminada: reações alérgicas (de pele e inchaços de mucosas e vias aéreas
internas), aumento da quantidade de urina, diminuição do sódio no sangue, temperatura
corporal baixa, queda da pressão arterial, náusea, intestino preso, aumento de enzimas
produzidas pelo fígado, diminuição de plaquetas e/ou glóbulos brancos (células da defesa)
e/ou vermelhos no sangue, tremores, vertigem (tontura), distúrbios visuais (incluindo visão
dupla e visão turva), fala arrastada, dor de cabeça, convulsões, amnésia, desinibição,
euforia, coma, tentativa/ideação suicida, atenção / concentração prejudicada, desordem no
equilibro, ansiedade, agitação, excitação, hostilidade, agressão, raiva, distúrbios do
sono/insônia, excitação sexual, alucinações, depressão respiratória, falta de ar, falta de ar
durante o sono, piora de doença pulmonar obstrutiva e queda de cabelo.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu
serviço de atendimento.
MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Na experiência pós-comercialização, ocorreu superdosagem com lorazepam
predominantemente em administração concomitante a álcool e/ou outros medicamentos.
Sintomas
Os sintomas podem variar em termos de gravidade e incluem sonolência, confusão mental,
vagarosidade, dificuldade para falar, alteração do caminhar, depressão do Sistema Nervoso
Central, sensação de corpo “mole”, queda de pressão arterial, depressão respiratória,
diminuição do batimento cardíaco, coma e morte.
Tratamento
Procurar um hospital imediatamente após a ingestão de maior quantidade de comprimidos
de lorazepam.
Não se recomenda a indução de vômitos caso haja risco do paciente aspirar o conteúdo do
vômito para o pulmão.
Pode haver indicação de lavagem gástrica se esse procedimento for realizado logo após a
ingestão ou em pacientes sintomáticos. Porém, isso só deve ser feito em hospital e por um
médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.