Bula do Loritil para o Profissional

Bula do Loritil produzido pelo laboratorio Geolab Indústria Farmacêutica S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Loritil
Geolab Indústria Farmacêutica S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO LORITIL PARA O PROFISSIONAL

V.02 _10/2014

LORITIL

Geolab Indústria Farmacêutica S/A

Comprimido

10mg

______________________________________________________________________________

MODELO DE BULA PARA O PACIENTE

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Loritil

loratadina

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido de 10mg: Embalagem contendo 480 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

loratadina........................................................................................................................................................................10mg

Excipientes: dióxido de silício, celulose microcristalina, copovidona, crospovidona e estearato de magnésio.

1. INDICAÇÕES

Alívio temporário dos sintomas associados com rinite alérgica (por exemplo: febre do feno), como: coceira nasal, nariz

escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos; é também indicado para o alívio dos sinais e sintomas de

urticária e outras alergias da pele.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos clínicos: rinite alérgica sazonal

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de 10mg

A eficácia da loratadina em pacientes com rinite alérgica sazonal foi avaliada em um estudo multicêntrico de

determinação de dose e em vários estudos multicêntricos de eficácia/segurança.

No estudo randomizado e duplo-cego de determinação da dose, os pacientes com rinite alérgica sazonal receberam 10,

20 ou 40mg de loratadina uma vez por dia (1x/dia) durante 14 dias³. Embora os efeitos terapêuticos dos três esquemas

de dosagem não tenham sido estatisticamente diferentes entre si, cada um deles foi significantemente mais eficiente que

o placebo na redução dos sinais e sintomas da rinite alérgica (p < 0,04).

Em outros dois estudos randomizados, duplo-cegos e multicêntricos de grande porte, a eficácia da loratadina foi

comparada com a da clemastina, terfenadina e placebo⁴ ⁵. No primeiro desses estudos, a loratadina e a clemastina

administradas por via oral na dose de 10mg 1x/dia e 1mg 2x/dia, respectivamente, durante 14 dias, foram

significantemente mais eficazes que o placebo na redução dos sintomas de rinite alérgica durante todo o estudo (p <

0,01)⁴. Além disso, ao final do período do estudo, a melhora dos sintomas dos pacientes tratados com a loratadina foi

maior que aquela dos pacientes tratados com a clemastina, e significantemente maior que aquela dos pacientes que

receberam o placebo (p < 0,01).

V.02 _10/2014

O segundo estudo multicêntrico de 14 dias comparou a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia com a terfenadina 60mg

2x/dia e placebo⁵. A análise de endpoint mostrou que a redução média no escore de sintomas de pacientes tratados com

a loratadina foi significantemente maior que aquela dos pacientes tratados com o placebo (p = 0,03). Isso é

especialmente digno de nota já que a redução dos sintomas não foi significantemente diferente entre os grupos tratados

com terfenadina e placebo. Além do mais, embora a loratadina e a terfenadina tenham sido mais eficazes que o placebo

em melhorar os espirros, o prurido nasal e o prurido/queimação nos olhos, a loratadina, mas não a terfenadina, foi

significantemente mais eficaz que o placebo no alívio da secreção nasal (p ≤ 0,02).

Em outros três estudos comparativos, duplo-cegos e multicêntricos, a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia foi comparada

com a mequitazina 5mg 2x/dia, astemizol 10mg 1x/dia e clemastina 1mg 2x/dia⁶,⁷. Os resultados desses estudos clínicos

corroboraram com os achados anteriores por terem demonstrado que a loratadina foi tão eficaz quanto os agentes

comparativos ativos e mais eficaz que o placebo no tratamento de pacientes com rinite alérgica sazonal.

Essas investigações clínicas demonstram com clareza que a administração de loratadina uma vez por dia reduz

eficazmente os sintomas da rinite alérgica sazonal e é tão eficaz quanto outros agentes anti-histamínicos comparativos

que exigem uma administração duas vezes por dia.

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de 40mg

Em oito estudos multicêntricos e duplo-cegos, um esquema de dosagem de 40mg 1x/dia foi utilizado para avaliar

adicionalmente a eficácia da loratadina em relação à clemastina 1mg 2x/dia, terfenadina 60mg 2x/dia, astemizol 10mg

1x/dia, mequitazina 5mg 2x/dia e ao placebo8-12, 28-30

. Além disso, um desses estudos comparou a eficácia da loratadina

em esquemas de dosagem de 20mg 2x/dia e 40mg 1x/dia8

. Os resultados desses estudos indicaram que a loratadina na

dose de 40mg 1x/dia foi tão eficaz quanto outros agentes comparativos ativos e foi significantemente mais eficaz que o

placebo na redução dos sintomas da rinite alérgica sazonal (p ≤ 0,01). Além do mais, a eficácia da loratadina em um

esquema de dosagem de 20mg 2x/dia não foi significantemente diferente daquela do esquema de 40mg 1x/dia. De fato,

a comparação da melhora alcançada com o esquema de dosagem de 40mg 1x/dia e 10mg 1x/dia sugere que ambas as

dosagens devem produzir efeitos clínicos semelhantes, confirmando, portanto, a ausência de uma dose-resposta

significante observada no estudo de determinação de dose.

O início de ação nos pacientes tratados com a loratadina nas doses de 10mg e 40mg 1x/dia foi comparado com

astemizol 10mg 1x/dia ou placebo4, 12

. Em ambos os esquemas de dosagem, 10mg e 40mg 1x/dia, os pacientes tratados

com a loratadina apresentaram um alívio dos sintomas significantemente mais cedo que aqueles tratados com astemizol

ou placebo (p < 0,01). Um alívio parcial dos sintomas nos pacientes tratados com a loratadina foi observado no prazo de

quatro horas após o primeiro tratamento.

Rinite alérgica perene

A eficácia da loratadina em pacientes com rinite alérgica perene foi avaliada em várias investigações clínicas duplo-

cegas e multicêntricas13-17

.

Em dois estudos, a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60mg 2x/dia e placebo13, 14

. Os

resultados de um dos estudos demonstraram reduções comparáveis nos escores dos sintomas totais nos grupos da

loratadina e terfenadina13

. Os escores dos sintomas nesses grupos foram significantemente maiores que no grupo do

placebo (p ≤ 0,04). Νa análise de endpoint, as reduções nos escores dos sintomas totais foram de 51%, 48% e 19% nos

grupos da loratadina, terfenadina e placebo, respectivamente.

No segundo estudo, as reduções em relação ao período basal nos escores médios dos sintomas totais para o grupo de

tratamento com a loratadina também foram comparáveis àquelas no grupo da terfenadina e clinicamente significativos,

bem como numericamente maiores que aquelas no grupo do placebo14

. As reduções nos escores médios dos sintomas

totais durante todo o estudo variaram de 51% a 65% no grupo da terfenadina e de 44% a 58% no grupo tratado com o

placebo.

Em outros três estudos, a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60mg 2x/dia, clemastina

1mg 2x/dia ou placebo para um curso terapêutico de três a seis meses15-17

. Em dois desses estudos, a loratadina e os

comparativos ativos não foram significantemente diferentes nem entre si, nem em relação ao placebo15, 16

. Essa falta de

significância foi atribuída a uma elevada resposta do placebo em relação aos tratamentos ativos. Mesmo sem

sazonalidade, existem alterações frequentes na prevalência de alérgenos que causam a rinite perene e, portanto, uma alta

resposta do placebo poderia ser esperada e representa a remissão dos sintomas por causa da variabilidade da fonte de

alérgenos.

O terceiro estudo foi desenhado com um número maior de pacientes que receberam loratadina, com a finalidade de

obter dados adicionais de segurança por longo prazo¹⁷. A loratadina 10mg 1x/dia ou clemastina 1mg 2x/dia foi

administrada em pacientes durante seis meses. Os efeitos do tratamento foram estatisticamente comparados com os

valores basais.

Os resultados demonstraram que tanto a loratadina como a clemastina foram comparáveis e reduziram

significantemente os escores dos sintomas totais em comparação com os escores basais (p ≤ 0,001).

Em termos globais, os resultados dessas investigações indicam que a administração uma vez por dia de 10mg de

loratadina é geralmente mais eficaz que o placebo e comparável à terfenadina e à clemastina, administradas duas vezes

por dia, no alívio dos sintomas de rinite alérgica perene.

Urticária crônica e outras dermatoses alérgicas

A eficácia da loratadina em pacientes com urticária idiopática crônica e outras afecções dermatológicas alérgicas foi

avaliada durante até 28 dias em estudos clínicos multicêntricos e duplo-cegos18-21

Em um desses estudos, 10mg de loratadina 1x/dia foi significantemente mais eficaz que o placebo, conforme indicado

pela melhora nos escores dos sintomas totais, nos pacientes com urticária crônica (p < 0,01). Esses resultados foram

substanciados pela avaliação feita pelos médicos, que também revelou que os comprimidos de loratadina eram

significantemente mais eficazes que o placebo (p < 0,01)18

Em outro estudo, a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60mg 2x/dia e placebo em

pacientes com urticária crônica. No 7º dia, a melhora nos escores dos sintomas foi maior para os grupos de tratamento

com a loratadina (50%) e terfenadina (30%) que para o grupo tratado com placebo (12%). Na análise de endpoint, as

reduções médias nos escores dos sintomas nos pacientes tratados com loratadina e com terfenadina, de 55% e 37%

respectivamente, foram significantemente maiores que nos pacientes tratados com placebo, 18% (p < 0,01)19

Em um terceiro estudo comparativo em pacientes com urticária crônica, as reduções médias nos escores dos sintomas

totais para loratadina e terfenadina variaram aproximadamente de 50% a 55%, tanto no 7º dia quanto no endpoint20

Em mais um outro estudo clínico, a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia foi comparada com aquela da terfenadina 60mg

2x/dia em pacientes com transtornos cutâneos alérgicos crônicos. Ambos os agentes terapêuticos apresentaram eficácia

comparável e reduziram significantemente os escores dos sintomas em relação aos escores basais (p < 0,01)21

Os resultados desses estudos clínicos demonstram que a administração 1x/dia de loratadina alivia eficazmente os sinais

e sintomas de urticária crônica e outras dermatoses alérgicas crônicas. Além disso, uma única dose 1x/dia de loratadina

é tão eficaz quanto à terfenadina, que exige administração 2x/dia.

Estudos clínicos pediátricos: rinite alérgica sazonal e transtornos cutâneos alérgicos crônicos

A eficácia da loratadina em uma formulação xarope foi avaliada em crianças com rinite alérgica sazonal ou com

transtornos cutâneos alérgicos crônicos22 - 27

Um estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias em pacientes com 3 a 6 anos de idade comparou a eficácia da loratadina

xarope a terfenadina em suspensão. Os pacientes tratados com loratadina foram designados de acordo com o peso

corporal a receber 5 ou 10mg 1x/dia. Todos os pacientes no grupo de tratamento com a terfenadina receberam 15mg

2x/dia²². Os resultados demonstraram que tanto a loratadina como a terfenadina reduziram significantemente (p < 0,05)

os escores dos sintomas totais em comparação com os escores basais em todas as visitas de avaliação. Além disso, no

endpoint, não houve diferenças significantes entre os grupos de tratamento comparativo. As reduções nos escores

médios dos sintomas totais para os dois grupos de tratamento foram de 73%.

Com base na avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, os pacientes tratados com loratadina e terfenadina

exibiram uma resposta favorável ao tratamento. Durante o curso do estudo o número de pacientes com resposta

terapêutica boa ou excelente aumentou nos dois grupos de tratamento. No endpoint, 82% e 60% dos pacientes tratados

com loratadina e terfenadina, respectivamente, apresentaram uma resposta boa ou excelente ao tratamento.

Em outro estudo de 14 dias, a eficácia da loratadina xarope foi comparada com a do maleato de clorfeniramina xarope

ou placebo em crianças de 6 a 12 anos de idade com rinite alérgica sazonal23

. Os pacientes foram designados de acordo

com o peso corporal a receber loratadina nas doses de 5 ou 10mg 1x/dia, maleato de clorfeniramina nas doses de 2 ou

4mg três vezes por dia (3x/dia) ou placebo. Depois de três dias de tratamento, as reduções nos escores médios dos

sintomas em relação aos valores basais nos grupos de tratamento com loratadina e clorfeniramina foram

significantemente maiores (p ≤ 0,05), que no grupo placebo. As reduções nos escores dos sintomas totais entre os

grupos de tratamento da loratadina e clorfeniramina não foram significantemente diferentes. No endpoint, as reduções

em relação aos valores basais nos grupos de tratamento com loratadina e clorfeniramina foram numericamente maiores,

mas não significantemente diferentes (p > 0,05) daquelas do grupo do placebo. Novamente, os tratamentos ativos não

foram estatisticamente diferentes entre si. A falta de significância estatística em relação ao placebo não foi atribuída a

uma diminuição na eficácia dos agentes ativos, mas a uma maior resposta do placebo no endpoint. As diminuições em

relação aos valores basais nos escores médios dos sintomas no endpoint foram de 27%, 30% e 24% nos grupos

loratadina, clorfeniramina e placebo, respectivamente.

A avaliação feita pelo médico indicou que no 4º dia os pacientes tratados com loratadina e clorfeniramina apresentaram

uma resposta terapêutica mais favorável que os que receberam placebo. Nesse ponto de avaliação, 21% e 25% dos

pacientes tratados com loratadina e clorfeniramina, respectivamente, demonstraram uma boa ou excelente resposta ao

tratamento, em comparação com 11% dos pacientes tratados com placebo. No endpoint, 31% dos pacientes tratados

com loratadina, 36% daqueles tratados com maleato de clorfeniramina e 28% dos pacientes que receberam placebo

apresentaram uma boa ou excelente resposta ao tratamento. Uma vez mais, a falta de significância nos resultados não

foi atribuída a uma diminuição na eficácia dos agentes ativos, mas a um aumento considerável na resposta do placebo.

Um terceiro estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias também comparou a eficácia da loratadina xarope, maleato de

clorfeniramina xarope e placebo nos pacientes com 6 a 12 anos de idade24

. A dose, calculada de acordo com o peso

corporal, foi de 5 ou 10mg 1x/dia de loratadina, 2 ou 4mg 3x/dia de clorfeniramina ou placebo. Por causa das diferenças

no desenho do estudo, a gravidade dos sintomas exigida para a inclusão foi menor que aquela exigida para outros

estudos clínicos. Consequentemente, os escores dos sintomas basais para os pacientes neste estudo foram relativamente

baixos em comparação com os de outros estudos clínicos.

De uma maneira geral, os dois tratamentos ativos foram numericamente superiores ao placebo na redução dos sinais e

sintomas de rinite alérgica sazonal. Na maioria dos casos, nem os resultados da loratadina nem da clorfeniramina foram

estatisticamente diferentes daqueles do placebo, nem diferentes entre si. A falta de significância estatística em relação

ao placebo é atribuída a uma alta resposta ao placebo durante todo o estudo e aos baixos escores dos sintomas no

período basal. No endpoint, as reduções nos escores médios dos sintomas foram de 36%, 41% e 30% nos grupos de

tratamento da loratadina, clorfeniramina e placebo, respectivamente.

Com base na avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, os pacientes tratados com a loratadina e

clorfeniramina revelaram uma resposta mais favorável ao tratamento que aqueles que receberam placebo. No endpoint,

49% dos pacientes tratados com loratadina e 53% daqueles tratados com clorfeniramina apresentaram boa ou excelente

resposta em comparação com 34% dos pacientes que receberam o placebo.

Foi realizada uma análise adicional para pacientes que tinham sido incluídos no estudo com sintomas mais graves (um

maior escore de sintomas totais no período basal). Essa análise produziu resultados mais tipicamente observados com a

loratadina e clorfeniramina em adultos. Nesse subgrupo de pacientes, ambos os tratamentos ativos foram mais eficazes

que o placebo. No endpoint, a redução nos escores dos sintomas foi de 53%, 39% e 34% nos grupos loratadina,

clorfeniramina e placebo, respectivamente.

Três estudos de desenho semelhante compararam a eficácia da loratadina xarope com aquela da terfenadina em

suspensão em pacientes com 2 a 12 anos de idade com sinais e sintomas de transtornos cutâneos alérgicos25 - 27

Aproximadamente 70% dos pacientes avaliáveis quanto à eficácia apresentaram diagnóstico de dermatite atópica. Os

outros 30% apresentaram uma variedade de transtornos cutâneos, inclusive urticária, prurido, eczema numular, prurido

actínico e disidrose. Em todos os estudos, os pacientes tratados com loratadina receberam 5 ou 10mg 1x/dia de acordo

com seu peso. Em dois estudos, os pacientes tratados com terfenadina que tinham menos de 6 anos de idade receberam

15mg 2x/dia, ao passo que aqueles com seis anos de idade ou mais receberam 30mg 2x/dia26, 27

. Em um estudo que

avaliou pacientes que tinham 2 a 6 anos de idade, a dose de terfenadina administrada foi de 30mg 2x/dia25

Os resultados desses três estudos demonstraram que tanto a loratadina como a terfenadina reduziram significantemente

(p < 0,01) os sinais e sintomas de transtornos cutâneos alérgicos quando comparados com os valores basais. Ambos os

tratamentos ativos foram igualmente eficazes. As análises no endpoint mostraram que as diminuições nos escores

médios dos sintomas totais variaram de 41% a 68% nos grupos de tratamento com loratadina e de 41% a 54% nos

grupos da terfenadina.

De acordo com a avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, 44% a 80% dos pacientes tratados com loratadina

e 46% a 78% com terfenadina atingiram um alívio acentuado ou total dos sinais e sintomas.

Avaliação de segurança

Os resultados de três estudos de farmacologia clínica de dose única indicam que a loratadina, em doses variando de 10 a

160mg, foi segura e bem tolerada nos voluntários saudáveis1, 2, 31

. Cefaleia foi a reação adversa mais frequentemente

relatada, ocorrendo aproximadamente na mesma frequência que no grupo do placebo. Sedação foi relatada em 2% a 6%

dos indivíduos que receberam as dosagens maiores de loratadina (40, 80 e 160mg), em 6% dos indivíduos no grupo do

placebo e em 13% daqueles que receberam o anti-histamínico sedativo maleato de clorfeniramina. Além do mais, nos

estudos de doses múltiplas (10, 20 e 40mg 2x/dia durante 28 dias), 8% dos indivíduos em um único grupo de esquema

de dosagem de loratadina relataram sedação em comparação com 8% e 67% nos grupos do placebo e da clorfeniramina,

respectivamente2, 32

Em um estudo de segurança de longo prazo com voluntários normais do sexo masculino que receberam 40mg de

loratadina 1x/dia durante 13 semanas, a tolerância foi boa e não houve alterações clínicas fora do comum nos valores de

testes laboratoriais, eletrocardiograma ou exames físicos. Ao contrário de outros agentes catiônicos anfifílicos, a

loratadina não induziu fosfolipidose e as únicas reações adversas relacionadas à droga relatadas foram soluços e

cefaleia³².

Um perfil farmacocinético semelhante foi demonstrado em pacientes de 1 a 2 anos de idade que receberam dose única

de loratadina xarope contendo 2,5mg de loratadina, em comparação com crianças mais velhas e adultos que receberam a

dose recomendada apropriada de loratadina xarope.

Perfil de segurança com esquema de dosagem de 10mg:

Nos estudos clínicos que utilizaram um esquema de dosagem da loratadina 10mg 1x/dia em pacientes adultos com rinite

alérgica sazonal, as reações adversas mais frequentemente relatadas foram fadiga (6%), sedação (5%), cefaleia (3%) e

boca seca (3%). Essas reações, entretanto, também ocorreram nos grupos placebo e dos comparativos,

aproximadamente na mesma frequência. Todas as outras reações adversas relatadas ocorreram em 2% ou menos dos

pacientes ⁴⁻⁷.

Referências bibliográficas:

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29 – Bruttmann, G. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40 mg OD Versus Mequitazine 5 mg BID and Placebo in

Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-212/I85-206).

30 – Etholm, B. et al: Study of the Effect of SCH 29851 in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-

Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-218).

31 – Hannigan, J.J. et al: Rising Single Dose Safety and Tolerance of SCH 29851 in Normal Volunteers, 1985,

Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C82-104).

32 – Herron, J.M. and Kisicki, J.C.: Long-Term Safety and Tolerance of SCH 29851 in Normal Male Volunteers, 1985,

Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C85-003).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Loritil é um anti-histamínico tricíclico potente, de ação prolongada, com atividade seletiva e antagônica nos receptores

H₁ periféricos.

Loritil é rapidamente absorvido no tubo digestivo, após a ingestão oral. As concentrações plasmáticas máximas são

atingidas em 1 hora e sua meia-vida é de 17 a 24 horas. A loratadina é metabolizada no fígado, de forma intensa, em

descarboetoxiloratadina, que é o metabólito ativo. Sua ligação às proteínas plasmáticas é de 97% a 99%, e a do

metabólito ativo é de 73% a 76%.

A insuficiência renal não modifica de forma significativa a farmacocinética de Loritil.

Em caso de insuficiência hepática, há modificação dos parâmetros farmacocinéticos; a dose de Loritil deve ser

diminuída. Nos pacientes idosos, não há necessidade de alteração da dose, pois os parâmetros farmacocinéticos não se

modificam de forma significativa.

Estudos de farmacologia clínica

Supressão de pápulas cutâneas induzidas pela histamina

A atividade anti-histamínica e o perfil de dose-resposta da loratadina foram avaliados em estudos de farmacologia

clínica utilizando um modelo de supressão de pápulas cutâneas induzidas pela histamina.

Dois estudos randomizados e cegos avaliaram os efeitos de supressão de pápulas da loratadina em doses orais únicas

que variaram de 10 a 160mg. Nessas doses, a loratadina demonstrou um rápido início de ação; a supressão das pápulas

ocorreu em um prazo de uma hora do tratamento. Além disso, todas as doses foram significantemente mais eficazes que

o placebo na supressão da formação de pápulas cutâneas induzidas pela histamina (p = 0,001).

Em um terceiro estudo randomizado e duplo-cego, os efeitos supressores da loratadina sobre a formação de pápulas

induzidas pela histamina foram medidos em doses que variaram de 10 a 40mg administradas por via oral, duas vezes

por dia (2x/dia) durante 28 dias. A supressão de pápulas foi observada em um prazo de duas horas após a primeira dose

de cada tratamento e permaneceu constante durante todo o período de estudo (28 dias). Além disso, todos os três

esquemas de dosagem foram significantemente mais eficazes que o placebo na supressão da formação de pápulas (p <

0,05); os efeitos de supressão estavam relacionados à dose.

Um estudo randomizado, cruzado tridirecional em pacientes pediátricos comparou a atividade da loratadina xarope,

terfenadina suspensão e placebo na redução de pápulas e eritemas induzidos pela histamina. Nesse estudo, doses únicas

de 10mg de loratadina xarope e de 60mg de terfenadina suspensão foram comparáveis na redução das pápulas e

eritemas induzidos pela histamina e ambos os tratamentos foram significantemente mais eficazes que o placebo.

Farmacocinética clínica

No ser humano, a disposição farmacocinética e metabólica da loratadina com 3

H e 14

C foi investigada em voluntários

normais saudáveis, após doses orais únicas. O perfil farmacocinético da loratadina e do seu metabólito ativo (porém

menos relevante), a descarboetoxiloratadina, foram avaliados após doses únicas e múltiplas administradas em

voluntários saudáveis, voluntários geriátricos saudáveis e em voluntários com comprometimento renal ou hepático.

Além disso, foram determinadas as proporcionalidades de dose, biodisponibilidade, extensão da excreção em leite de

mulheres em lactação, efeito da alimentação sobre a absorção e a ligação da loratadina às proteínas plasmáticas.

A via metabólica da loratadina no ser humano é qualitativamente semelhante àquela nos animais. Após uma

administração oral, a loratadina é bem absorvida e quase totalmente metabolizada.

Em indivíduos adultos normais, as meias-vidas médias de eliminação foram de 8,4 horas (variando de 3 a 20 horas) para

a loratadina e de 28 horas (variando de 8,8 a 92 horas) para a descarboetoxiloratadina, o principal metabólito ativo. Em

quase todos os pacientes, a exposição (AUC) ao metabólito foi maior que ao composto original.

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Aproximadamente 40% da dose são excretados na urina e 41% nas fezes durante um período de 10 dias.

Aproximadamente 27% da dose são eliminados na urina durante as primeiras 24 horas.

Os resultados dos estudos de ligação a proteínas plasmáticas revelaram que a loratadina está altamente ligada às

proteínas plasmáticas humanas (97% a 99%); a descarboetoxiloratadina está moderadamente ligada (73% a 76%).

Em indivíduos idosos (66 a 78 anos de idade) a AUC e o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) da loratadina e do seu

metabólito foram aproximadamente 50% maiores que nos indivíduos mais jovens.

Em pacientes com comprometimento renal crônico (depuração de creatinina menor que 30mL/min), tanto a AUC

quanto o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) aumentaram em média aproximadamente 73% para a loratadina e 120%

para o metabólito, em comparação com as AUCs e os picos de níveis plasmáticos (Cmáx) de pacientes com função

renal normal. As meias-vidas médias de eliminação da loratadina (7,6 horas) e do seu metabólito (23,9 horas) não foram

significantemente diferentes daquelas observadas em indivíduos normais. A hemodiálise não apresenta efeito sobre a

farmacocinética da loratadina ou de seu metabólito em indivíduos com comprometimento renal crônico.

Em pacientes com doença hepática alcoólica crônica a AUC e o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) da loratadina foram

o dobro, ao passo que o perfil farmacocinético do metabólito ativo não foi significantemente alterado em relação àquele

de pacientes com função hepática normal. As meias-vidas de eliminação da loratadina e do seu metabólito foram de 24

horas e 37 horas, respectivamente, e aumentaram com a maior gravidade da doença hepática.

No ser humano, o parâmetro de biodisponibilidade da loratadina e descarboetoxiloratadina é proporcional à dose. Os

estudos de biodisponibilidade demonstraram a bioequivalência da loratadina administrada por via oral em forma de

cápsula, comprimido, suspensão, solução e xarope.

A ingestão concomitante de alimento com a loratadina pode retardar ligeiramente a absorção (em aproximadamente

uma hora), mas sem afetar significantemente a AUC. Do mesmo modo, o efeito clínico não é significantemente

influenciado.

A loratadina e a descarboetoxiloratadina são eliminadas no leite de mulheres em lactação, com as concentrações sendo

semelhantes às plasmáticas. Cerca de 48 horas após a administração, somente 0,029% da dose de loratadina é eliminada

no leite na forma de descarboetoxiloratadina e loratadina sem alteração.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que tenham demonstrado qualquer tipo de reação

alérgica ou incomum a qualquer um dos componentes da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Advertências

A segurança e a eficácia de Loritil em crianças abaixo de 2 anos ainda não foram estabelecidas.

Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses baixas de Loritil, uma vez que podem ter uma

depuração reduzida de loratadina; uma dose inicial de 10mg em dias alternados é recomendada.

Uso durante a gravidez e lactação

Categoria B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não está estabelecido se o uso de Loritil pode acarretar riscos durante a gravidez ou lactação. Portanto, o medicamento

só deverá ser utilizado se os benefícios potenciais para a mãe justificarem o risco potencial para o feto ou o recém-

nascido.

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Considerando que a loratadina é excretada no leite materno e devido ao aumento de risco do uso de anti-histamínicos

por crianças, particularmente por recém-nascidos e prematuros, deve-se optar ou pela descontinuação da amamentação

ou pela interrupção do uso do produto.

Pacientes idosos

Nos pacientes idosos não há necessidade de alteração de dose, pois não ocorrem alterações da metabolização decorrente

da idade. Devem-se seguir as mesmas orientações dadas aos demais adultos.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Quando administrado concomitantemente com álcool, a loratadina não exerce efeitos potencializadores, como foi

demonstrado por avaliações em estudos de desempenho psicomotor.

Aumento das concentrações plasmáticas de loratadina tem sido relatado em estudos clínicos controlados, após o uso

concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina, porém, sem alterações clinicamente significativas

(incluindo eletrocardiográficas). Outros medicamentos conhecidamente inibidores do metabolismo hepático devem ser

coadministrados com cautela, até que estudos definitivos de interação possam ser completados.

Alterações em exames laboratoriais

O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar qualquer tipo de

prova cutânea, já que podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam positivas e, portanto,

indicativas de reatividade dérmica.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Loritil deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30°C), protegido da luz e umidade.

O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

Loritil apresenta-se na forma de comprimido circular plano com vinco e coloração branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Adultos e crianças acima de 12 anos ou com peso corporal acima de 30Kg: Um comprimido de Loritil (10mg) uma vez

por dia. Não administrar mais de 1 comprimido em 24 horas.

No caso de esquecimento de alguma dose, oriente seu paciente a tomar a medicação assim que possível e a manter o

mesmo horário da tomada do medicamento pelo restante do tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Loritil não apresenta propriedades sedativas clinicamente significativas quando utilizado na dose recomendada de

10mg diários.

As reações adversas relatadas comumente incluem fadiga, cefaleia, sonolência, boca seca, transtornos gastrintestinais

como náuseas e gastrite e também manifestações alérgicas cutâneas (exantema ou rash).

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Durante a comercialização de loratadina comprimidos, foram relatadas raramente as seguintes reações adversas:

alopecia, anafilaxia (incluindo angioedema), função hepática alterada, taquicardia, palpitações, tontura e convulsão.

Da mesma forma, a incidência de reações adversas com a loratadina xarope tem sido comparável à do placebo. Em

estudos clínicos pediátricos controlados, a incidência de cefaleia, sedação, nervosismo, relacionada ao tratamento, foi

similar à do placebo, além do que tais eventos foram raramente relatados.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.