Bula do Lozeprel produzido pelo laboratorio Multilab Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Lozeprel®
Multilab Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda
cápsulas
20 mg
omeprazol
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FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Cápsulas com 20 mg de omeprazol - Embalagens contendo 14, 28, 56, ou 350 cápsulas.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
omeprazol (na forma de microgrânulos gastrorresistentes) ............................................................ 20 mg
Excipientes.....................................................................q.s.q...............................................1 comprimido
(manitol, sacarose, fosfato de sódio dibásico, laurilsulfato de sódio, carbonato de cálcio, amido,
croscarmelose sódica, metilparabeno sódico, propilparabeno sódico, hipromelose, dióxido de titânio,
polimetacrílicocopoliacrilato de etila, talco, polissorbato 80, ftalato de etila e hidróxido de sódio)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Indicado para tratar certas condições em que ocorra muita produção de ácido no estômago. É usado
para tratar úlceras gástricas (estômago) e duodenais (intestino) e refluxo gastroesofágico (quando o
suco gástrico do estômago volta para o esôfago). Muitas vezes o omeprazol é usado também na
combinação com outros antibióticos para tratar as úlceras associadas às infecções causadas pela
bactéria Helycobacter pylori. O omeprazol também pode ser usado para tratar a doença de Zollinger-
Ellison, que ocorre quando o estômago passa a produzir ácido em excesso. Também é utilizado para
tratar dispepsia, condição que causa acidez, azia, arrotos ou indigestão. Pode ser usado também para
evitar sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes seriamente doentes.
Lozeprel®
é um medicamento cuja substância ativa, o omeprazol, atua diminuindo a quantidade de
ácido produzida pelo estômago.
Não deve ser utilizado por pessoas alérgicas ao omeprazol ou a qualquer componente de sua
formulação.
Antes da utilização de Lozeprel®
, você deve informar o seu médico sobre a presença das seguintes
condições: reação alérgica a este tipo de medicamento ou a quaisquer outros medicamentos; outros
tipos de alergias, como a algum alimento, corante, conservante ou a animais. A presença de outros
problemas de saúde pode afetar o uso deste medicamento. Avise seu médico se você apresentar:
doença no fígado ou história de doença hepática – essa doença pode levar ao aumento do omeprazol no
seu organismo.
Mulheres grávidas: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores
de diabetes.
Cada cápsula de Lozeprel
®
20 mg contém 0,11 g de sacarose.
O uso de Lozeprel®
com alguns tipos de medicamentos não é recomendado, mas poderá ser necessário.
Nesses casos, seu médico poderá alterar a dose e a frequência dos medicamentos, como por exemplo:
atazanavir, clorazepato, delavirdine, metotrexato.
A utilização de álcool e tabaco também pode causar interações com alguns medicamentos. Converse
com seu médico a respeito.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Este medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e
da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Cápsulas de cor verde e branca contendo microgrânulos, brancos ou quase brancos, uniformes.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Você deve tomar as cápsulas com líquido, por via oral imediatamente antes das refeições,
preferencialmente pela manhã. Para pacientes que tiverem dificuldade em engolir, as cápsulas podem
ser abertas e os microgrânulos intactos misturados com pequena quantidade de suco de frutas ou água
fria e tomados imediatamente. Os microgrânulos não devem ser mastigados e nem misturados com
leite antes da administração. Pode demorar vários dias até que ocorra alívio das dores estomacais. Para
ajudar no alívio dessas dores, podem ser usados antiácidos junto com omeprazol, salvo orientação
contrária do seu médico. Utilize este medicamento durante o tratamento estabelecido pelo seu médico
e mesmo que você já esteja se sentindo bem, só interrompa o tratamento quando seu médico assim
determinar.
- Adultos
Úlceras duodenais: 20mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante duas a quatro semanas.
Úlceras gástricas e esofagite de refluxo: 20mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante
quatro a oito semanas.
Profilaxia de úlceras duodenais e esofagite de refluxo: 10mg ou 20mg antes do café da manhã.
Síndrome de Zollinger-Ellison: a dosagem deve ser individualizada de maneira a se administrar a
menor dose capaz de reduzir a secreção gástrica adequadamente. A posologia inicial é normalmente de
60mg em dose única; posologias superiores a 80mg ao dia devem ser administradas em duas vezes.
- Esofagite de refluxo em crianças
Crianças com mais de 1 ano de idade: 10mg em dose única administrada pela manhã com o auxilio
de líquido (água ou suco de frutas; mas não leite).
Crianças acima de 20 kg: 20mg. Caso a criança tenha dificuldade para engolir, as cápsulas podem ser
abertas e o seu conteúdo pode ser misturado com líquido (água ou suco de frutas; mas não em leite) e
ingerido imediatamente. Se necessária, a dose poderá ser aumentada, a critério médico, até, no
máximo, 40mg ao dia.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de tomar uma dose, procure tomá-la assim que possível. Se estiver próximo ao
horário da dose seguinte, despreze a dose esquecida e volte ao seu esquema normal. Não tome duas
doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-
dentista.
Informe seu médico da ocorrência de efeitos, tais como:
Reação comum (ocorrem entre ≥ 1% e < 10% dos pacientes): cefaleia (dor de cabeça), diarreia,
constipação, dor abdominal, náusea, flatulência (gases), vômito, regurgitação, infecção do trato
respiratório superior, tontura, rash (erupção cutânea), astenia (fraqueza), dor nas costas e tosse.
Reação incomum: (ocorrem entre ≥ 0,1% e < 1% dos pacientes): parestesia (sensação de
formigamento), sonolência, insônia, vertigem. Aumento das enzimas hepáticas (alanina,
aminotransferase, transaminase-glutâmico-oxalacética-sérica, transpeptidase-gamaglutamil, fosfatase
alcalina e bilirrubina). Erupção ou prurido, urticária, mal estar.
Reação rara (ocorrem entre ≥ 0,01% e < 0,1% dos pacientes): confusão mental reversível,
agitação, agressividade, depressão, alucinações (especialmente em estado grave), ginecomastia
(crescimento de mamas em homens), xerostomia (boca seca), trombocitopenia (diminuição das
plaquetas no sangue), agranulocitose (diminuição dos glóbulos brancos do sangue), pancitopenia
(diminuição das células do sangue), encefalopatia hepática (em pacientes com insuficiência hepática
grave pré-existente), hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática, artralgia (dor nas
articulações), fraqueza muscular, mialgia (dor muscular), fotossensibilidade (sensibilidade à luz),
eritema multiforme (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações que podem acontecer
em todo o corpo), síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por
bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), necrólise epidérmica tóxica (grandes extensões da pele
ficam vermelhas e morrem), alopecia (queda de cabelo), reações de hipersensibilidade (angioedema,
febre, broncoespasmo, nefrite intersticial, choque anafilático), aumento da transpiração, edema
periférico, turvação da visão, alteração do paladar, hiponatremia (diminuição da concentração de sódio
no sangue).
Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e não necessitam de atenção médica. Esses efeitos
indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à
medicação. Seu médico pode também ser capaz de lhe dizer quais as maneiras de se prevenir ou
reduzir muitos desses efeitos indesejáveis. Converse com seu médico se alguns desses efeitos
persistirem ou incomodarem ou se você tiver dúvidas.
- Experiência pós-comercialização
As reações adversas descritas abaixo foram identificadas durante a comercialização de omeprazol.
Estas reações foram relatadas espontaneamente por uma população de tamanho desconhecido, portanto
não é possível estimar a real frequência ou estabelecer uma relação de causalidade com o medicamento
Desordens cardíacas: angina, taquicardia (aumento da frequência cardíaca), bradicardia (diminuição
da frequência cardíaca), palpitação.
Desordens da pele e tecido subcutâneo: eritema nodoso (nódulos vermelhos na pele), rash (erupção
cutânea), inflamação da pele, petéquias (pequenos pontos vermelhos na pele), púrpura (presença de
sangue fora dos vasos), pele seca.
Desordens do ouvido e labirinto: tinido (zumbido).
Desordens do sistema linfático e hematológicas: anemia, leucopenia (redução dos glóbulos brancos
no sangue), leucocitose (aumento dos glóbulos brancos no sangue), neutropenia (diminuição dos
neutrófilos no sangue), anemia hemolítica (anemia causada pela quebra de hemácias), anemia
megaloblástica (produção de hemácias gigantes e imaturas).
Desordens do sistema nervoso: tremor, letargia.
Desordens do sistema reprodutivo e mama: dor testicular.
Desordens do tecido músculo esquelético e conectivo: dor nas costas, espasmo muscular (cãibra),
distúrbio muscular, fratura óssea, miosite (inflamação muscular), dor nos membros inferiores,
rabdomiólise (ruptura das fibras musculares).
Desordens gastrintestinais: pancreatite, cólon irritável, descoloração fecal, estomatite, colite
microscópica (inflamação do cólon), gastrite atrófica, polipose glandular fúndica de estômago (tipo de
pólipo), hipergastrinemia (secreção excessiva de gastrina), esofagite (inflamação no esôfago),
duodenite (inflamação no duodeno), distensão abdominal. Durante o tratamento prolongado, foi
observada alta frequência de aparecimento de cistos glandulares gástricos. Essas alterações são
consequências fisiológicas da pronunciada inibição da secreção ácida, sendo benignas e parecendo
reversíveis.
Desordens genéticas, familiares ou congênitas: mutação genética.
Desordens gerais e problemas no local de administração: fadiga (cansaço), dor no peito, edema
periférico (inchaço em braços e pernas), atrofia da mucosa da língua.
Desordens hepatobiliares: necrose hepática, doença hepatocelular, doença colestática (doença das
vias biliares).
Desordens metabólicas e nutricionais: hipomagnesemia (diminuição da concentração de magnésio
no sangue), hipoglicemia (diminuição da glicose no sangue), hipercalemia (aumento da concentração
de potássio no sangue), diminuição da absorção de vitamina B12,
anorexia (diminuição do apetite).
Desordens oculares: diplopia (visão dupla), irritação e inflamação ocular, síndrome do olho seco,
atrofia óptica (perda de fibras do nervo óptico), neuropatia óptica isquêmica anterior (infarto do nervo
óptico) e neurite óptica (inflamação do nervo óptico).
Desordens psiquiátricas: desordens psiquiátricas, desordens do sono, apatia, nervosismo, ansiedade,
sonhos anormais.
Desordens renais e urinárias: polaciúria (aumento da frequência urinária), nefrite intersticial
(inflamação do tecido renal), piúria microscópica (presença de leucócitos na urina), proteinúria
(presença de proteína na urina), hematúria (presença de hemácias na urina), glicosúria (presença de
glicose na urina), lesões renais, dificuldade urinária.
Desordens respiratórias, torácicas e mediastinais: epistaxe (sangramento nasal), dor de garganta,
dispneia (dificuldade para respirar).
Desordens vasculares: hipotensão (diminuição da pressão arterial), vasculite leucoclástica cutânea
(inflamação em vaso sanguíneo).
Infecções e infestações: infecções do trato urinário, pneumonia, candidíase esofágica, diarreia por
Clostridium difficile, superinfecção.
Investigação: creatinina sérica elevada, aumento da pressão arterial, aumento de peso.
Lesão, envenenamento ou complicações por procedimentos: efeito carcinogênico.
Neoplasias benignas, malígnas e indefinidas: câncer gastroduodenal tem sido reportado em pacientes
com síndrome Zollinger Ellison em tratamentos longos com omeprazol e acredita-se ser uma
manifestação da doença subjacente, que é conhecido por estar associado com tais tumores.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de
atendimento.