Bula do Meloxicam para o Paciente

Bula do Meloxicam produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Meloxicam
Eurofarma Laboratórios S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO MELOXICAM PARA O PACIENTE

 

Meloxicam 

Eurofarma Laboratorios S.A. 

Bula para paciente 

Solução Injetável 

15mg/1,5ml 

Essa versão não altera nenhuma anterior

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RDC Nº 47 de 08/09/2009

meloxicam

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

Solução Injetável

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:

Solução injetável 15 mg/1,5 mL.

Embalagem contendo 5 ampolas com 1,5 mL.

USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS

Uso intramuscular

Composição:

Cada 1 mL de solução injetável contém:

meloxicam .............................................................................................................. 10 mg

excipientes q.s.p. ...................................................................................................... 1 mL

Excipientes: meglumina, glicofurol, lutrol F68, cloreto de sódio, glicina, hidróxido de sódio e água para

injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Meloxicam é indicado para o tratamento dos sintomas da artrite reumatoide e osteoartrite (doenças das

articulações), aliviando a dor e a inflamação.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Meloxicam apresenta propriedades anti-inflamatórias contra dor e febre. Ele age inibindo preferencialmente o

funcionamento da enzima responsável pela inflamação, COX-2, e da COX-1 em menor extensão. O tempo

médio para o início da ação é de 80 a 90 minutos após a aplicação

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar meloxicam se tiver alergia a qualquer componente da fórmula, ao ácido acetilsalicílico ou a

outros anti-inflamatórios ou se tiver tido asma, pólipos nasais (obstrução), inchaço da língua, lábios e garganta

ou placas elevadas na pele, geralmente com coceira, após o uso de ácido acetilsalicílico ou outros anti-

inflamatórios.

Você também não deve usar meloxicam se tiver úlcera ou perfuração gastrintestinal ativa ou recente; doença

inflamatória intestinal ativa (doença de Chron ou colite ulcerativa); sangramento gastrointestinal ativo,

sangramento cerebrovascular recente ou distúrbios de sangramento sistêmico estabelecidos; mau funcionamento

grave do fígado e dos rins (não dialisáveis); mau funcionamento grave e não controlado do coração; ou se estiver

usando anticoagulantes orais (pois podem ocorrer hematomas).

Meloxicam é contraindicado para tratamento da dor após cirurgia de revascularização do miocárdio ou

angioplastia.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Este medicamento é contraindicado durante a gravidez e amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você tiver antecedentes de doenças do aparelho digestivo ou estiver em tratamento com anticoagulantes

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RDC Nº 47 de 08/09/2009

(medicamentos para “afinar” o sangue), deve ter cuidado ao usar meloxicam. Caso apresente sintomas

digestivos, você deve ser monitorado durante o uso de meloxicam. Se ocorrer úlcera ou sangramento das vias

digestivas, o tratamento deve ser interrompido.

Podem ocorrer ulceração, perfuração ou sangramento do aparelho digestivo (podendo ser fatal), a qualquer

momento, durante o tratamento com meloxicam, mesmo que você não tenha sintomas prévios ou antecedentes de

problemas digestivos graves. As consequências desse tipo de evento são mais graves em idosos.

Foram relatados muito raramente casos de reações graves da pele, algumas delas fatais, que incluem dermatite

esfoliativa (pele avermelhada, descamativa, espessa), síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise Epidérmica

Tóxica (manifestações graves da pele com aparecimento de bolhas, febre, dor, mal-estar geral e outros sintomas).

Supõe-se que o maior risco dessas reações ocorra durante o início do tratamento, geralmente no primeiro mês.

Caso ocorra lesão na pele ou mucosa (como a boca) ou outro sinal de alergia, o tratamento com meloxicam deve

ser imediatamente interrompido.

O uso de meloxicam pode aumentar o risco de formação grave de trombos dentro dos vasos sanguíneos, bem

como de infarto e derrame, que podem ser fatais. Esse risco pode aumentar se o tratamento for prolongado ou no

caso de fatores de risco ou problemas de coração e circulação.

Pacientes idosos, desidratados, com insuficiência cardíaca congestiva (mau funcionamento do coração), cirrose

hepática (substituição das células saudáveis do fígado por tecido fibroso sem função), síndrome nefrótica

(doença dos rins com perda de proteínas pela urina), mau funcionamento dos rins, em tratamento com diuréticos

(como hidroclorotiazida, espironolactona, furosemida), inibidores da ECA (como captopril, enalapril) e outros

medicamentos para controlar a pressão arterial (como telmisartana, valsartana), ou com baixo volume sanguíneo

após cirurgia de grande porte, têm risco de complicações renais com o uso de meloxicam e devem ser

monitorados no início do tratamento.

Em casos raros, meloxicam pode provocar doenças renais. Se você tem insuficiência renal grave e está em

tratamento com hemodiálise, a dose de meloxicam não deve ser maior que 7,5 mg por dia.

Se você estiver debilitado ou desnutrido, pode ter menor tolerância ao produto e precisará de supervisão

adequada. Idosos precisam de cuidado especial, pois as funções dos rins, do fígado e do coração podem estar

alteradas.

meloxicam pode causar retenção de água e sais minerais, ocasionando inchaço, e diminuir o efeito dos

diuréticos, desencadeando ou piorando o mau funcionamento do coração, ou ainda, pressão alta em pacientes

com predisposição.

Se você estiver usando meloxicam, os sintomas iniciais de uma infecção poderão passar despercebidos.

Durante o tratamento você poderá apresentar reações indesejadas, relacionadas ao sistema nervoso, como visão

borrada, tontura, vertigem ou sonolência. Portanto, você deve ter cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas

e evitar tais tarefas potencialmente arriscadas caso você apresente estas reações.

Fertilidade, Gravidez e Lactação

Você não deve tomar meloxicam se estiver tentando engravidar ou em investigação de infertilidade, pois, o

medicamento pode prejudicar sua fertilidade.

Este medicamento é contraindicado durante a gravidez e amamentação.

O uso de meloxicam durante a gravidez pode causar aumento do risco de aborto, malformação do bebê, aumento

do sangramento e inibição das contrações uterinas na mãe. Você não deve usar meloxicam durante a

amamentação, pois existe a possibilidade deste medicamento passar para o leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Interações Medicamentosas

Podem ocorrer interações no uso de meloxicam com os seguintes medicamentos:

– Outros medicamentos que atuam nas prostaglandinas (como corticoides e ácido acetilsalicílico): podem

aumentar o risco de úlceras e sangramento gastrintestinais. Você não deve usar meloxicam juntamente com

outros anti-inflamatórios (como ácido acetilsalicílico, diclofenaco de sódio, nimesulida);

– Anticoagulantes orais (como varfarina), heparina parenteral (como enoxaparina), trombolíticos (como

estreptoquinase): podem aumentar o risco de sangramento. Caso seja imprescindível a utilização deste tipo de

medicamento, esta só deve ser feita com rigoroso acompanhamento médico dos seus efeitos na coagulação

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-Antiplaquetários (como dipiridamol, ticlopidina, clopidogrel) e inibidores seletivos de recaptação de

serotonina (ISRS – medicamentos para depressão – como fluoxetina, paroxetina, sertralina): aumento do

risco de sangramento, via inibição da função das plaquetas.

– Lítio (usado para tratamento psiquiátrico): pode haver aumento das concentrações de lítio no sangue, podendo

chegar a níveis tóxicos. Se essa combinação for necessária, as concentrações plasmáticas de lítio devem ser

cuidadosamente monitoradas durante o início, ajuste e interrupção da administração de meloxicam;

– Metotrexato (usado, por exemplo, para tratar artrites): pode haver aumento da concentração sanguínea de

metotrexato; por isso não é recomendado o uso com altas doses de metotrexato (maior que 15 mg) ou em

pacientes com doses mais baixas (mas com problemas da função renal). Se o uso combinado for realmente

necessário, o médico deve monitorar a contagem de células sanguíneas e a função renal. O uso concomitante no

período de 3 dias pode aumentar a toxicidade do metotrexato;

– Anticoncepcionais: pode ocorrer a diminuição da eficácia do DIU (dispositivo intrauterino);

– Diuréticos (como hidroclorotiazida, espironolactona, furosemida): pode aumentar o risco de problemas renais

graves em pacientes desidratados. Se o uso for combinado, o médico deve monitorar a função renal antes de

iniciar o tratamento.

– Anti-hipertensivos (para pressão alta, como atenolol, captopril, enalapril, isossorbida, anlodipino): pode haver

diminuição do efeito dos anti-hipertensivos;

– Medicamento usado na pressão alta e problemas cardíacos (antagonistas da ECA, como captopril,

enalapril, e bloqueadores do receptor de angiotensina II, como telmisartana, valsartana): pode aumentar o risco

de lesão renal em pacientes com a função renal comprometida;

– Colestiramina (para controle do colesterol): aumenta a eliminação de meloxicam, podendo diminuir o efeito

deste;

– Ciclosporina (usada em certas doenças reumáticas e após transplantes): pode ocorrer aumento da toxicidade

nos rins pela ciclosporina. Durante o tratamento em conjunto, o médico deve monitorar a função renal.

É possível ainda ocorrer interação com medicamentos hipoglicemiantes orais (usados para controlar os níveis de

glicose em diabéticos).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não

use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Meloxicam é comercializado em ampolas de vidro incolor, contendo uma solução amarela isenta de partículas

estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Meloxicam injetável deve ser administrado por via intramuscular profunda. Nunca utilizar a via intravenosa. A

administração intramuscular só deve ser utilizada durante os primeiros dias de tratamento, ou seja, em curto

prazo e no início do tratamento. Para continuidade do tratamento deve-se optar pelo tratamento por via oral

(comprimidos). meloxicam injetável não deve ser misturado com outras drogas na mesma seringa, devido à

possibilidade de incompatibilidade.

Posologia

A dose recomendada de meloxicam injetável é de até uma ampola (15 mg) por dia, via intramuscular profunda.

Em pacientes com insuficiência renal grave em diálise, a dose total diária não deve exceder 7,5 mg. Em

pacientes com maior risco de ter reações indesejáveis, o tratamento pode ser iniciado com 7,5 mg ao dia. Em

caso de administração combinada de meloxicam injetável e oral, a dose diária total não deve exceder 15 mg. O

uso da solução injetável deve ser restrito a adultos, pois a dosagem em crianças e adolescentes ainda não foi

estabelecida. Em geral, a dose diária de meloxicam não deve ser maior que 15 mg. Quanto maior a dose e o

tempo de uso, maior o risco e a intensidade das reações adversas, por isso deve-se utilizar a menor dose diária

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eficaz durante o menor tempo possível.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose na próxima tomada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações comuns: cefaleia (dor de cabeça), dor abdominal, dispepsia (indigestão), diarreia, náusea (enjoo) e

vômitos, dor e/ou endurecimento no local da injeção. Reações incomuns: anemia, hipersensibilidade imediata

(alergia), tontura, vertigem (sensação de rotação), sonolência, aumento da pressão arterial, rubor facial

(vermelhidão da face), hemorragia gastrintestinal oculta ou macroscópica (sangramento do aparelho digestivo,

podendo ser fatal), gastrite (azia, dor e queimação do estômago), estomatite (inflamação da boca e gengiva),

constipação (prisão de ventre), flatulência (gases), eructação (arrotos), exames da função hepática e renal

anormais (por exemplo, aumento da transaminase ou bilirrubina; aumento da creatinina e/ou ureia séricas),

edema angioneurótico (inchaço da língua, lábios e garganta), rash (vermelhidão, descamação na pele), prurido

(coceira), distúrbios miccionais (problemas urinários, inclusive dificuldade para urinar), edema (inchaço).

Reações raras: alteração de contagem de células do sangue, como diminuição dos glóbulos brancos (leucopenia)

e plaquetas (trombocitopenia), alteração do humor, distúrbio visual (inclusive visão embaçada), conjuntivite

(inflamação no olho), zumbido, palpitações, asma (em indivíduos alérgicos ao ácido acetilsalicílico ou outros

anti-inflamatórios), úlcera de estômago ou duodeno (podendo ser fatal), colite (inflamação do intestino grosso) e

esôfago (esofagite), necrólise epidérmica tóxica (problemas graves da pele com surgimento de bolhas e dor,

febre, mal-estar geral), urticária (placas elevadas na pele, geralmente com coceira).

Reações muito raras: perfuração de úlceras localizadas no estômago ou no intestino (podendo ser fatal), hepatite

(inflamação do fígado), dermatite bolhosa e eritema multiforme (bolhas e ulcerações na pele e mucosa),

insuficiência renal aguda (mau funcionamento dos rins).

Reações com frequência desconhecida: choque anafilático, reação anafilática, reação anafilactoide (reação e

choque alérgico), confusão mental e desorientação, reação de fotossensibilidade (aumento da sensibilidade à

luz).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Meloxicam
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.