Bula do Mesigyna produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Mesigyna®
Bayer S.A.
Solução Injetável
50 mg/ml enantato de noretisterona + 5 mg/ml valerato de estradiol.
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enantato de noretisterona
valerato de estradiol
APRESENTAÇÕES:
Cartucho contendo 1 seringa pré-carregada com 1 mL de solução injetável + agulha.
USO INTRAMUSCULAR
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Mesigyna®
contém 50 mg de enantato de noretisterona e 5 mg de valerato de
estradiol.
Excipientes: óleo de rícino e benzoato de benzila.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
1. INDICAÇÃO:
é indicado para contracepção hormonal.
Quando usado corretamente, o índice de falha é de aproximadamente 1% ao ano. O índice de
falha pode aumentar quando os intervalos entre as injeções são prolongados.
Propriedades Farmacodinâmicas
Mesigyna®
previne a gravidez primeiramente inibindo a ovulação e alterando o muco cervical.
O efeito produzido no endométrio é similar ao observado com o uso de contraceptivos orais
combinados (COCs). Um padrão de sangramento semelhante à menstruação normal é obtido
com o uso de Mesigyna®
.
Um grande estudo de coorte prospectivo, de três braços demonstrou que a frequência de
diagnóstico de TEV (Tromboembolismo Venoso) varia entre 8 e 10 por 10.000 mulheres por
ano que utilizam COC com baixa dose de estrogênio (< 0,05 mg etinilestradiol). Dados mais
recentes sugerem que a frequência de diagnóstico de TEV é de aproximadamente 4,4 por
10.000 mulheres por ano não usuárias de COCs e não grávidas. Essa faixa está entre 20 a 30
por 10.000 mulheres grávidas ou no pós-parto.
A eficácia contraceptiva das injeções mensais de Mesigyna®
compara-se favoravelmente à
eficácia de métodos que utilizam progestágenos isolados e à eficácia dos contraceptivos orais.
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Como Mesigyna®
contém um estrogênio e um progestágeno, as precauções relacionadas a seu
uso são similares àquelas dos COCs. O componente estrogênico presente em Mesigyna®
é um
estrogênio natural e seus níveis sanguíneos alcançam os picos da fase pré-ovulatória do ciclo
menstrual normal. O componente progestagênico, o enantato de noretisterona, exerce efeitos
progestagênico típicos em mulheres, tais como efeitos antigonadotrópicos, transformação
secretória do endométrio e espessamento do muco cervical.
apresenta efeitos favoráveis no metabolismo lipídico.
Os contraceptivos injetáveis combinados como Mesigyna®
demonstraram ter efeito mínimo na
função hepática em usuárias saudáveis e não apresentam efeito de primeira passagem hepática.
Entretanto, uma vez que os hormônios esteróides contidos em contraceptivos injetáveis
combinados são metabolizados no fígado, eles poderiam, teoricamente, provocar efeitos
adversos em mulheres cuja função hepática já estivesse comprometida.
Propriedades Farmacocinéticas
Os componentes farmacologicamente ativos, noretisterona e estradiol, encontram-se
totalmente biodisponíveis após injeção intramuscular de enantato de noretisterona e valerato
de estradiol. Após injeção intramuscular de 50 mg de enantato de noretisterona em
combinação com 5 mg de valerato de estradiol, a concentração plasmática máxima de estradiol
(média entre 852 e 1570 pmol/L) é atingida em aproximadamente 2 dias e a concentração
plasmática máxima de noretisterona de 4,7 a 10,1 nmol/L em aproximadamente 4,1 a 4,8 dias
após a injeção intramuscular. Uma vez que a meia-vida terminal de estradiol é
consideravelmente mais curta que a de noretisterona (a qual, por sua vez, é decorrente das
diferentes taxas de liberação dos ésteres a partir do depósito), a segunda parte do período após
a administração é dominada pelo componente progestagênico.
Ambos os componentes são completamente metabolizados. Uma pequena parte da
noretisterona é transformada, in vivo, em etinilestradiol. A partir da administração de 1 mg de
noretisterona ou de acetato de noretisterona por via oral, o etinilestradiol formado em humanos
é equivalente a uma dose oral de cerca de 4 mcg ou 6 mcg, respectivamente.
Considerando que a estrogenicidade da noretisterona já é conhecida e vivenciada na prática
clínica, a descoberta de suas características metabólicas não altera as recomendações de uso
preexistentes.
A biotransformação do estradiol segue a mesma via do hormônio endógeno.
Os metabólitos da noretisterona são excretados com a urina e fezes em proporções
semelhantes. A excreção dos metabólitos do estradiol ocorre predominantemente por via renal.
Cerca de 85% da dose de ambas as substâncias são excretadas dentro do intervalo de 28 dias
após a injeção.
A administração repetida de Mesigyna®
em intervalos de 28 dias provoca um leve acúmulo de
enantato de noretisterona, alcançando-se um estado de equilíbrio logo após a terceira
administração.
Com relação à farmacocinética e biotransformação dos fármacos, não se espera uma interação
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entre o enantato de noretisterona e o valerato de estradiol, já que é pouco provável que ocorra
uma sobrecarga do metabolismo, devido às taxas de liberação lentas a partir do depósito
intramuscular e às consequentes baixas concentrações séricas dos princípios ativos.
Dados de segurança pré-clínica
Não foram observados efeitos que indicassem risco inesperado a humanos durante estudos de
tolerância sistêmica após administração de doses repetidas.
Estudos de longa duração em animais não indicaram potencial tumorigênico no caso de uso
terapêutico de Mesigyna®
em humanos.
O teste de Ames foi realizado com estradiol, noretisterona, enantato de noretisterona e acetato
de noretisterona; a noretisterona também foi investigada no teste UDS. Estes estudos não
indicaram potencial mutagênico ou genotóxico dos componentes.
Estudos sobre a embriotoxicidade e teratogenicidade do valerato de estradiol não indicaram
risco de reações adversas em humanos após o uso inadvertido durante a gravidez.
Em geral, não foi observada atividade teratogênica após a administração de enantato de
noretisterona em ratos, coelhos e macacos; por outro lado, a administração de doses elevadas
de enantato de noretisterona ou acetato de noretisterona durante o período de desenvolvimento
dos órgãos genitais externos do feto provocou sinais de virilização em fetos do sexo feminino
(em ratas e macacas).
A avaliação da tolerância local da base oleosa de Mesigyna®
(óleo de rícino e benzoato de
benzila) em coelhos indicou um leve potencial de irritação.
Como Mesigyna® contém uma combinação de estrogênio e progestágeno, as precauções
relacionadas ao seu uso são similares às de contraceptivos orais combinados (COCs).
Mesigyna® não deve ser usado em presença de qualquer uma das condições listadas
abaixo:
- presença ou história de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos,
como por exemplo: trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio;
ou de um acidente vascular cerebral;
- presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose (por exemplo:
episódio isquêmico transitório, angina pectoris);
- um alto risco para trombose venosa ou arterial (veja item “Advertências e
Precauções”);
- história de enxaqueca com sintomas neurológicos focais;
- diabetes mellitus com alterações vasculares;
- doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao
normal;
- presença ou história de tumores hepáticos (benignos ou malignos);
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- diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteróides sexuais (por exemplo,
dos órgãos genitais ou das mamas);
- sangramento vaginal não-diagnosticado;
- diagnóstico ou suspeita de gravidez;
- hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos componentes de
Mesigyna®.
Se qualquer uma das condições citadas anteriormente ocorrer pela primeira vez durante
o uso de Mesigyna®, a sua utilização deve ser descontinuada.
Não há estudos epidemiológicos com contraceptivos injetáveis combinados (CICs) que
avaliem fatores de risco. De modo geral, a experiência com o uso de contraceptivos orais
combinados (COCs), relativa às precauções e advertências, deve ser considerada como
base para a utilização de CICs.
Em caso de ocorrência de qualquer uma das condições ou fatores de risco mencionados a
seguir, os benefícios da utilização dos contraceptivos combinados devem ser avaliados
frente aos possíveis riscos para cada usuária individualmente e discutidos com a mesma
antes de optar pelo início de sua utilização. Em casos de agravamento, exacerbação ou
aparecimento pela primeira vez de qualquer uma dessas condições ou fatores de risco, a
usuária deve entrar em contato com seu médico. Nesses casos, a continuação do uso do
produto deve ficar a critério médico.
Distúrbios circulatórios
Estudos epidemiológicos sugerem associação entre a utilização de COCs e um aumento
do risco de distúrbios tromboembólicos e trombóticos arteriais e venosos, como infarto
do miocárdio, trombose venosa profunda, embolia pulmonar e acidentes vasculares
cerebrais. A ocorrência destes eventos é rara.
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso é mais elevado durante o primeiro
ano de uso do contraceptivo hormonal. Este risco aumentado está presente após iniciar
pela primeira vez o uso de COC ou ao reiniciar o uso (após um intervalo de quatro
semanas ou mais sem uso de pílula) do mesmo COC ou de outro COC. Dados de um
grande estudo de coorte prospectivo, de três braços, sugerem que este risco aumentado
está presente principalmente durante os três primeiros meses. O risco geral de TEV em
usuárias de contraceptivos orais contendo estrogênio em baixa dose (< 0,05 mg de
etinilestradiol) é duas a três vezes maior que em não usuárias de COCs que não estejam
grávidas e continua a ser menor do que o risco associado à gravidez e ao parto.
O TEV pode provocar risco para a vida da paciente ou pode ser fatal (em 1 a 2% dos
casos). O tromboembolismo venoso (TEV) se manifesta como trombose venosa profunda
e/ou embolia pulmonar, e pode ocorrer durante o uso de qualquer contraceptivo
hormonal combinado.
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Em casos extremamente raros, tem sido observada a ocorrência de trombose em outros
vasos sanguíneos como, por exemplo, em veias e artérias hepáticas, mesentéricas, renais,
cerebrais ou retinianas em usuárias de COCs. Não há consenso sobre a associação da
ocorrência destes eventos e o uso de COCs.
Sintomas de trombose venosa profunda (TVP) podem incluir: inchaço unilateral em
membro inferior ou ao longo da veia da perna, dor ou sensibilidade na perna que pode
ser sentida apenas quando se está em pé ou andando, calor aumentado na perna afetada,
descoloração ou hiperemia da pele da perna.
Sintomas de embolia pulmonar (EP) podem incluir: início súbito e inexplicável de
dispneia ou taquipneia, tosse de início abrupto que pode levar a hemoptise, angina aguda
que pode aumentar com a respiração profunda, ansiedade, tontura grave ou vertigem,
taquicardia ou arritmia cardíaca. Alguns destes sintomas (por exemplo, dispneia, tosse)
não são específicos e podem ser erroneamente interpretados como eventos mais comuns
ou menos graves (por exemplo, infecções do trato respiratório).
Um evento tromboembólico arterial pode incluir acidente vascular cerebral, oclusão
vascular ou infarto do miocárdio (IM). Sintomas de um acidente vascular cerebral
podem incluir: diminuição da sensibilidade ou da força motora afetando, de forma
súbita a face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo, confusão súbita,
dificuldade para falar ou compreender; dificuldade repentina para enxergar com um ou
ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou de
coordenação, cefaleia repentina, intensa ou prolongada, sem causa conhecida, perda de
consciência ou desmaio, com ou sem convulsão. Outros sinais de oclusão vascular podem
incluir: dor súbita, inchaço e cianose de uma extremidade, abdome agudo.
Sintomas de infarto do miocárdio (IM) podem incluir: dor, desconforto, pressão, peso,
sensação de aperto ou estufamento no peito, braço ou abaixo do esterno; desconforto que
se irradia para as costas, mandíbula, pescoço, braços, estômago; saciedade, indigestão ou
sensação de asfixia, sudorese, náuseas, vômitos ou tontura, fraqueza extrema, ansiedade
ou dispneia, taquicardia ou arritmia cardíaca.
Eventos tromboembólicos arteriais podem provocar risco para a vida da paciente ou
podem ser fatais.
O potencial para um risco sinérgico aumentado de trombose deve ser considerado em
mulheres que possuem uma combinação de fatores de risco ou apresentem um fator de
risco individual mais grave. Este risco aumentado pode ser maior que um simples risco
cumulativo de fatores. Um CIC não deve ser prescrito em caso de uma avaliação risco-
benefício negativa (veja item “Contraindicações”).
O risco de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos, ou de acidente
vascular cerebral, aumenta com:
- idade;
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- obesidade (índice de massa corpórea superior a 30 Kg/m2);
- história familiar positiva (isto é, tromboembolismo venoso ou arterial detectado em um
(a) irmão (ã) ou em um dos progenitores em idade relativamente jovem) - se há suspeita
ou conhecimento de predisposição hereditária, a usuária deve ser encaminhada a um
especialista antes de decidir pelo uso de qualquer CIC;
- imobilização prolongada, cirurgia de grande porte, qualquer intervenção cirúrgica em
membros inferiores ou trauma extenso. Nestes casos, é aconselhável descontinuar o uso
do contraceptivo injetável combinado (CIC) - em casos de cirurgia programada a última
injeção deve ter sido aplicada pelo menos com oito semanas de antecedência - e não
reiniciá-lo até, pelo menos, duas semanas após o total restabelecimento;
- tabagismo (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se
ainda maior, especialmente em mulheres com idade superior a 35 anos);
- dislipoproteinemia;
- hipertensão;
- enxaqueca;
- valvopatia;
- fibrilação atrial.
Não há consenso quanto à possível influência de veias varicosas e de tromboflebite
superficial na gênese do tromboembolismo venoso em usuárias de contraceptivos orais
combinados.
Deve-se considerar o aumento do risco de tromboembolismo no puerpério. (para
informações sobre gravidez e lactação veja item “Gravidez e lactação”).
Outras condições clínicas que também foram associadas aos eventos adversos
circulatórios em usuárias de contraceptivos orais combinados incluem: diabetes mellitus,
lúpus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-urêmica, patologia intestinal
inflamatória crônica (doença de Crohn ou colite ulcerativa). Não existem dados
disponíveis sobre o uso de CICs em usuárias que apresentam anemia falciforme,
entretanto, usuárias que apresentam anemia falciforme homozigota podem ter um risco
aumentado de trombose.
Um aumento da frequência ou da intensidade de enxaquecas durante o uso de CICs pode
ser motivo para a suspensão imediata do mesmo, dada a possibilidade deste quadro
representar o início de um evento vascular cerebral.
Os fatores bioquímicos que podem indicar predisposição hereditária ou adquirida para
trombose venosa ou arterial incluem: resistência à proteína C ativada (PCA), hiper-
homocisteinemia, deficiências de antitrombina III, de proteína C e de proteína S,
anticorpos antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico).
Na avaliação da relação risco/benefício, o médico deve considerar que o tratamento
adequado de uma condição clínica pode reduzir o risco associado de trombose e que o
risco associado à gestação é mais elevado do que aquele associado ao uso de
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contraceptivos hormonais.
Tumores
Há pouca evidência empírica a respeito dos efeitos de contraceptivos injetáveis
combinados (CICs) e o risco de neoplasia. De modo geral, pode-se tomar como base a
experiência observada com o uso de COCs.
- Câncer cervical
Em um estudo epidemiológico em mulheres da América Latina, não foi observada
qualquer associação entre o uso de contraceptivos injetáveis mensais (contendo
diidroxiprogesterona e um éster de estradiol) e o risco de câncer cervical. Não foi
observado um aumento no risco de desenvolvimento de lesões cervicais de células
escamosas intraepiteliais em usuárias de contraceptivos injetáveis nos EUA.
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente por HPV
(papilomavírus humano). Alguns estudos epidemiológicos indicaram que o uso de COCs
por período prolongado pode contribuir para este risco aumentado, mas continua
existindo controvérsia sobre a extensão em que esta ocorrência possa ser atribuída aos
efeitos concorrentes, por exemplo, da realização de citologia cervical e do
comportamento sexual, incluindo a utilização de contraceptivos de barreira.
- Câncer de mama / Câncer de ovário
O efeito do estrogênio e do progestágeno contidos em Mesigyna® sobre o risco de
desenvolvimento de câncer de mama e de câncer de ovário não foi avaliado.
Para mulheres que utilizam COCs, a avaliação do risco de câncer de mama está baseada
em uma meta-análise de 54 estudos epidemiológicos, que relatou haver um pequeno
aumento no risco relativo (RR = 1,24) para o diagnóstico de câncer de mama. Este
aumento desaparece gradualmente nos 10 anos subsequentes à suspensão do uso do
COC. Uma vez que o câncer de mama é raro em mulheres com idade inferior a 40 anos,
o aumento no número de diagnósticos de câncer de mama em usuárias atuais e recentes
de COCs é pequeno, se comparado ao risco total de câncer de mama. Estes estudos não
fornecem evidências de causalidade. O padrão observado de aumento do risco pode ser
devido ao diagnóstico precoce de câncer de mama em usuárias de COCs, aos efeitos
biológicos dos COCs ou à combinação de ambos. Os casos de câncer de mama
diagnosticados em usuárias de primeira vez de COCs tendem a ser clinicamente menos
avançados do que os diagnosticados em mulheres que nunca utilizaram COCs.
- Tumores hepáticos
Foram observados, em casos raros, tumores hepáticos benignos e, mais raramente,
malignos em usuárias de COCs. Em casos isolados, esses tumores provocaram
hemorragias intra-abdominais com risco para a vida da paciente. A possibilidade de
tumor hepático deve ser considerada no diagnóstico diferencial em usuárias de
Mesigyna® que apresentarem dor intensa em abdome superior, aumento do tamanho do
fígado ou sinais de hemorragia intra-abdominal.
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Tumores malignos podem provocar risco para a vida da paciente ou podem ser fatais.
Outras condições
Embora tenham sido relatados discretos aumentos da pressão arterial em muitas
usuárias de COCs, os casos de relevância clínica são raros. Entretanto, no caso de
desenvolvimento e manutenção de hipertensão clinicamente significativa, é prudente que
o médico descontinue o uso do produto e trate a hipertensão. Se for considerado
apropriado, o uso de Mesigyna® pode ser reiniciado, caso os níveis pressóricos se
normalizem com o uso de terapia anti-hipertensiva.
Foi descrita a ocorrência ou agravamento das seguintes condições, tanto durante a
gestação quanto durante o uso de contraceptivo oral, e podem ocorrer em usuárias de
CICs, no entanto, a evidência de uma associação é inconclusiva: icterícia e/ou prurido
relacionados à colestase; formação de cálculos biliares; porfiria; lúpus eritematoso
sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica; coreia de Sydenham; herpes gestacional; perda
da audição relacionada com a otosclerose.
Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou
exacerbar os sintomas de angioedema.
Como os hormônios esteroidais contidos nos contraceptivos injetáveis combinados
(CICs) são metabolizados no fígado, eles poderiam, teoricamente, ocasionar efeitos
adversos em mulheres cuja função hepática esteja comprometida. Os distúrbios agudos
ou crônicos da função hepática podem requerer a descontinuação do uso de Mesigyna®,
até que os marcadores da função hepática retornem aos valores normais. A recorrência
de icterícia colestática que tenha ocorrido pela primeira vez durante a gestação, ou
durante o uso anterior de esteróides sexuais, requer a descontinuação do uso de
Mesigyna®.
Embora os CICs possam exercer efeito sobre a resistência periférica à insulina e sobre a
tolerância à glicose, não há qualquer evidência da necessidade de alteração do regime
terapêutico em usuárias diabéticas. Entretanto, deve-se manter cuidadosa vigilância
enquanto estas pacientes estiverem utilizando CICs.
As seguintes condições foram associadas com o uso de COCs e podem estar presentes em
usuárias de CICs: doença de Crohn e colite ulcerativa, cloasma, especialmente em
mulheres com história de cloasma gravídico. Mulheres predispostas ao desenvolvimento
de cloasma devem evitar a exposição ao sol ou à radiação ultravioleta enquanto
estiverem usando contraceptivo hormonal.
Como ocorre com todas as soluções oleosas, Mesigyna® deve ser injetado de forma muito
lenta e exclusivamente por via intramuscular. Microembolismo pulmonar por soluções
oleosas pode levar a sinais e sintomas como tosse, dispneia e dor no peito. Podem existir
outros sinais e sintomas que incluem reações vasovagais como mal-estar, hiperidrose,
tontura, parestesia ou síncope. Estas reações podem ocorrer durante ou imediatamente
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após a injeção e são reversíveis. O tratamento é, geralmente, de suporte como, por
exemplo, pela administração de oxigênio.
Consultas/exames médicos
Antes de iniciar ou retomar o uso de Mesigyna®, é necessário obter história clínica
detalhada e realizar exame clínico completo, considerando os itens descritos em
“Contraindicações” e “Advertências e Precauções”; estes acompanhamentos devem ser
repetidos periodicamente. A avaliação médica periódica é igualmente importante porque
as contraindicações (por exemplo, episódio isquêmico transitório) ou fatores de risco (por
exemplo, história familiar de trombose arterial ou venosa) podem aparecer pela primeira
vez durante a utilização de CICs. A frequência e a natureza dessas avaliações devem ser
baseadas nas condutas médicas estabelecidas e ser adaptadas a cada usuária, mas devem,
em geral, incluir atenção especial à pressão arterial, mamas, abdome e órgãos pélvicos,
incluindo citologia cervical.
As usuárias devem ser informadas de que os CICs não protegem contra infecções
causadas pelo HIV (AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Redução da eficácia
A eficácia de Mesigyna® pode ficar reduzida no caso de, por exemplo, prolongamento do
intervalo recomendado entre as injeções (veja o item “Posologia e Modo de Usar”) ou
por uso concomitante de outros medicamentos (veja o item “Interações
Medicamentosas”).
Redução do controle do ciclo
Como ocorre com todos os contraceptivos hormonais, pode surgir sangramento irregular
(gotejamento ou sangramento de escape), especialmente durante os primeiros meses de
uso. Portanto, a avaliação de qualquer sangramento irregular somente será significativa
após um intervalo de adaptação de cerca de três ciclos.
Com Mesigyna®, foi observada baixa frequência de sangramento irregular (<8%) e
amenorreia (<3%) e baixa taxa de descontinuação devido a sangramento irregular
(5,1%). Após a primeira injeção de Mesigyna®, observa-se uma redução na duração do
ciclo (11 – 15 dias).
Uma ou duas semanas após a primeira injeção, ocorrerá sangramento semelhante ao
menstrual. Isto é normal e, com a continuação do uso de Mesigyna®, o sangramento
ocorrerá geralmente em intervalos de 30 dias. Normalmente, o dia da injeção mensal
estará dentro do intervalo livre de sangramento.
Se o sangramento irregular persistir ou ocorrer após ciclos anteriormente regulares,
devem ser consideradas causas não-hormonais e, nesses casos, são indicados
procedimentos diagnósticos apropriados para exclusão de neoplasia ou gestação. Estas
medidas podem incluir a realização de curetagem.
É possível que em algumas usuárias não ocorra o sangramento dentro de 30 dias após a
injeção. Nestes casos, a possibilidade de gravidez deve ser excluída, utilizando-se testes
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adequados. Entretanto, se Mesigyna® foi aplicada de acordo com as instruções descritas
no item “Posologia e Modo de Usar”, é pouco provável que a usuária esteja grávida.
Retorno da fertilidade
Nenhum efeito inibitório prolongado do eixo pituitária-ovário foi observado em mulheres
que usaram Mesigyna® por 2 a 3 anos. Após a interrupção do uso de Mesigyna®, 19%
das mulheres ovularam no primeiro ciclo e 67% no segundo ciclo após o tratamento.
Gravidez e lactação
Mesigyna® é contraindicada durante a gravidez. Caso a usuária engravide durante o uso
de Mesigyna®, as aplicações posteriores devem ser descontinuadas. Entretanto, estudos
epidemiológicos abrangentes não revelaram risco aumentado de malformações
congênitas em crianças nascidas de mulheres que utilizaram contraceptivos hormonais
antes da gestação. Também não foram verificados efeitos teratogênicos decorrentes do
uso inadvertido de contraceptivos hormonais no início da gestação.
“Categoria X: (em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou
anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que
qualquer benefício possível para a paciente) - Este medicamento não deve ser utilizado
para mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.”
Os contraceptivos hormonais podem afetar a lactação, uma vez que podem reduzir a
quantidade e alterar a composição do leite materno.
Não existem dados suficientes sobre os efeitos dos CICs na quantidade e qualidade do
leite materno ou na duração da lactação. Para Mesigyna®, não há evidência de influência
sobre a prolactina ou sobre a produção do leite. Entretanto, o uso de CICs não é
recomendado, geralmente, até seis meses após o parto ou até que a lactante tenha
suspendido completamente a amamentação do seu filho. Pequenas quantidades dos
esteróides contraceptivos e/ou de seus metabólitos podem ser excretadas com o leite.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não foram conduzidos estudos sobre os efeitos na habilidade de dirigir veículos ou
operar máquinas. Não foram observados efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou
- Efeitos de outros medicamentos sobre Mesigyna®
As interações medicamentosas podem ocorrer com indutores das enzimas microssomais,
o que pode resultar em depuração aumentada dos hormônios sexuais, podendo levar a
sangramento de escape e/ou diminuição da eficácia do contraceptivo. Usuárias sob
tratamento com qualquer uma destas substâncias devem utilizar temporária e
adicionalmente um método contraceptivo de barreira ou escolher um outro método
contraceptivo. O método de barreira deve ser usado concomitantemente, assim como nos
28 dias posteriores à sua descontinuação.
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Para contraceptivos orais combinados as seguintes interações foram relatadas na
literatura e também podem ser relevantes para CICs.
- Substâncias que aumentam a depuração dos CICs (diminuindo o efeito dos CICs por
indução enzimática), por exemplo:
fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e também,
possivelmente, com oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina e produtos
contendo Erva de São João.
- Substâncias com efeito variável na depuração dos CICs, por exemplo:
Quando coadministrado com COCs, muitos inibidores das HIV/HCV proteases e
inibidores não nucleosídios da transcriptase reversa podem aumentar ou diminuir as
concentrações plasmáticas de estrogênios e progestógenos. Essas alterações podem ser
clinicamente relevantes em alguns casos.
- Efeitos dos CICs sobre outros medicamentos
Os contraceptivos hormonais podem interferir no metabolismo de outros fármacos.
Consequentemente, as concentrações plasmáticas e teciduais destes fármacos podem ser
afetadas (por exemplo, ciclosporina).
Devem-se avaliar também as informações contidas na bula do medicamento utilizado
concomitantemente a fim de identificar interações em potencial.
Alterações em exames laboratoriais
O uso de esteróides contraceptivos pode influenciar os resultados de certos exames
laboratoriais, incluindo parâmetros bioquímicos das funções hepática, tireoidiana,
adrenal e renal; níveis plasmáticos de proteínas (transportadoras), por exemplo,
globulina de ligação à corticosteróides e frações lipídicas/lipoprotéicas; parâmetros do
metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação e fibrinólise. As alterações
geralmente permanecem dentro do intervalo laboratorial considerado normal.
O medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30o
C). Proteger da
luz.
O prazo de validade da apresentação em seringa pré-carregada é de 48 meses a partir da data
de sua fabricação.
O prazo de validade das apresentações em ampola é de 60 meses a partir da data de sua
fabricação.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.”
Mesigyna®
é uma solução límpida.
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“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Método de administração
Mesigyna®
deve ser sempre administrado por via intramuscular profunda (de preferência na
região glútea e, como alternativa, no braço).
Regime de dose
- Como usar Mesigyna®
As injeções devem ser administradas de forma extremamente lenta (veja os itens
“Advertências e Precauções” e “Reações Adversas”). A solução oleosa deve ser injetada
imediatamente após a preparação da seringa. É recomendável ocluir o local onde se aplicou a
injeção para evitar qualquer refluxo da solução.
Início do uso de Mesigyna®
- Quando nenhum outro método contraceptivo hormonal está sendo usado
A primeira injeção deve ser administrada no primeiro dia do ciclo menstrual (primeiro dia de
sangramento).
- Mudando de um contraceptivo hormonal combinado (contraceptivo oral
combinado/COC), anel vaginal ou adesivo transdérmico para Mesigyna®
De preferência, a mulher deve iniciar o uso de Mesigyna®
imediatamente após a ingestão de
comprimidos ativos (contendo hormônio) do COC por pelo menos sete dias ou após a ingestão
do último comprimido ativo (contendo hormônio) da cartela em uso. Se estiver mudando de
anel vaginal ou adesivo transdérmico, deve começar preferencialmente no dia da retirada do
último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação.
- Mudando da minipílula, implante ou injeção (apenas progestágeno) ou SIU (Sistema
Intra-Uterino) com progestágeno para Mesigyna®
A troca do método contraceptivo pode ser feita em qualquer dia no caso da minipílula (ou no
dia da retirada do implante ou SIU ou da aplicação do contraceptivo injetável usado
anteriormente), mas, em todos estes casos deve ser recomendado o uso adicional de um
método contraceptivo de barreira durante os primeiros sete dias após a injeção.
Abortamento de primeiro trimestre
Neste caso, pode-se iniciar o uso a qualquer momento dentro da primeira semana após o
abortamento, sem necessidade de utilizar medidas contraceptivas adicionais.
Após parto ou abortamento de segundo trimestre
Para amamentação, veja o item “Gravidez e lactação”.
A injeção de Mesigyna®
deve ser administrada no período entre o 21° e o 28° dia após o
procedimento ou na primeira menstruação do pós-parto. Quando o uso for iniciado mais tarde,
deve-se aconselhar o uso adicional de um método de barreira durante os primeiros sete dias
após a injeção de Mesigyna®
. Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a possibilidade de
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gravidez deve ser excluída antes do início do uso de Mesigyna®
ou deve-se aguardar a
primeira menstruação.
Manutenção das injeções posteriores
A segunda injeção, assim como as injeções posteriores devem ser administradas,
independentemente do padrão do ciclo, em intervalos de 30 ± 3 dias, isto é, no mínimo 27 e no
máximo 33 dias.
Transcorrendo intervalo de injeção superior a 33 dias, não se pode contar, a partir desta data,
com o grau necessário de segurança contraceptiva, e a usuária deverá utilizar um método
contraceptivo adicional.
Se dentro dos 30 dias posteriores à administração de Mesigyna®
não ocorrer sangramento por
privação hormonal, deve-se descartar a possibilidade de gravidez por meio de teste adequado.
Instrução para preparo da seringa
Seringa com êmbolo já acoplado
- Segure firmemente o protetor da agulha com uma mão; com a outra, segure o cilindro de
plástico localizado no encaixe da agulha e gire, a fim de quebrar o lacre de proteção (Figura
1);
- Remova o cilindro de plástico, expondo o encaixe da agulha (Figura 2);
- Com a seringa em posição vertical (êmbolo para baixo), retire o protetor de borracha;
- Encaixe a agulha na seringa (Figura 3);
- Retire o protetor da agulha e expulse o ar.
A esterilidade do produto só é garantida se a embalagem não tiver sofrido prévia abertura.
Incompatibilidades: não diluir com água.
Informações adicionais para populações especiais
- Crianças e adolescentes
é indicado apenas para uso após a menarca.
- Pacientes idosas
Não aplicável. Mesigyna®
não é indicado para uso após a menopausa.
- Pacientes com insuficiência hepática
é contraindicado em mulheres com doença hepática grave. Veja item
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“Contraindicações”.
- Pacientes com insuficiência renal
não foi estudada especificamente em pacientes com insuficiência renal. Dados
disponíveis não sugerem alteração no tratamento desta população de pacientes.
Foram observadas as seguintes reações adversas em usuárias de contraceptivos
hormonais, sem que a exata relação de causalidade tenha sido estabelecida:
Classificação por
sistema corpóreo
Comum
(≥ 1/100)
Incomum
(≥ 1/1.000 a <
1/100)
Raro
(< 1/1.000)
Distúrbios no sistema
imunológico
reações de
hipersensibilidade
Distúrbios metabólicos
e nutricionais
retenção de
líquido
Distúrbios
psiquiátricos
estados depressivos,
alterações de humor
diminuição da
libido
aumento da libido
nervoso
cefaleia enxaqueca
Distúrbios nos olhos intolerância a lentes
de contato
gastrintestinais
náuseas, dor
abdominal
vômitos, diarreia
Distúrbios cutâneos e
nos tecidos subcutâneos
erupção cutânea,
urticária
eritema nodoso,
eritema multiforme
reprodutivo e nas
mamas
dor e
nas mamas
aumento do
tamanho das
secreção vaginal,
secreção das mamas
Distúrbios gerais e
condições no local da
administração
reações no local da
injeção
Investigações aumento de peso
corporal
diminuição de peso
Foi utilizado o termo MedDRA (versão12.0) mais apropriado para descrever uma
determinada reação. Seus sinônimos e condições relacionadas não listadas também
devem ser considerados.
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As seguintes reações adversas graves, que estão descritas no item “Advertências e
Precauções” foram reportadas em mulheres que utilizam contraceptivos hormonais
combinados:
- distúrbios tromboembólicos venosos;
- distúrbios tromboembólicos arteriais;
- acidentes vasculares cerebrais;
- hipertensão;
- alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica a insulina;
- tumores hepáticos (benignos e malignos);
- distúrbios das funções hepáticas;
- cloasma;
- em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou
intensificar sintomas de angioedema;
- ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não é
conclusiva: icterícia e/ou prurido relacionado à colestase; formação de cálculos biliares,
porfiria, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-urêmica, coreia de Sydenham,
herpes gestacional, otosclerose – relacionada à perda de audição, doença de Crohn, colite
ulcerativa, câncer cervical;
- injeções de soluções oleosas como Mesigyna® foram associadas com reações sistêmicas:
tosse, dispneia, dor no peito. Podem existir outros sinais e sintomas incluindo reações
vasovagais como mal-estar, hiperidrose, tontura, parestesia ou síncope.
A frequência de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias de
CO. Como o câncer de mama é raro em mulheres abaixo de 40 anos o aumento do risco é
pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama. A causalidade com uso de COC é
desconhecida. Para mais informações veja os itens “Contraindicações” e “Advertências e
Precauções”.
“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.”