Bula do Narcan para o Profissional

Bula do Narcan produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Narcan
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. - Profissional

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BULA COMPLETA DO NARCAN PARA O PROFISSIONAL

Narcan®

cloridrato de naloxona

Solução injetável 0,4 mg/mL

Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda.

MODELO DE BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

NARCAN®

FORMA FARMACÊUTICA E DE APRESENTAÇÃO:

Solução injetável.

0,4 mg/mL - Caixa com 10 ampolas de 1 mL.

USO POR VIA IV, IM E SC (INTRAVENOSA, INTRAMUSCULAR E SUBCUTÂNEA)

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL da solução injetável contém:

Cloridrato de naloxona ........................................................... 0,4 mg

Veículo q.s.p. ......................................................................... 1,0 mL

(Veículo: cloreto de sódio, água para injetáveis, ácido clorídrico.)

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

(cloridrato de naloxona), um antagonista de opioide, é um congênere da oximorfona.

Difere estruturalmente da oximorfona pela substituição do grupo metila ligado ao átomo de nitrogênio por um grupo alila.

1. INDICAÇÕES

NARCAN®

(cloridrato de naloxona) é indicado para reversão completa ou parcial da depressão causada por opioide,

inclusive depressão respiratória, induzida por ingestão de narcóticos opioides naturais ou sintéticos, como propoxifeno,

metadona e certos analgésicos agonistas-antagonistas como nalbufina, pentazocina, butorfanol e ciclazocina.

é também indicado para o diagnóstico de superdosagem aguda suspeita ou conhecida por opioides.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Naloxona é utilizado para reversão de efeitos adversos de opioides em adultos e mostrou-se eficaz na dose de 0,4 a 2mg de

acordo com o grau de depressão respiratória e risco de abstinência aos opioides 1

.

Naloxona tem sido utilizado para reversão da depressão respiratória em neonatos de mães que receberam opioides durante o

trabalho de parto e também em crianças tratadas com opioides para manejo da dor 2

Estudos demonstram a eficácia do uso de naloxona em pacientes que apresentaram prurido no pós-operatório induzido pela

morfina utilizando infusões em baixas doses de 0,17 a 2 mcg/kg/h. A grande variação de dose reflete a resposta individual ao

tratamento 3,4,5

1. Anon. Guidelines 2000 for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care: International

Consensus on Science. Part 8: advanced challenges in resuscitation: section 2. toxicology in ECC. Circulation 2000;102(8)

2. Chamberlain JM, Klein BL. A comprehensive review of naloxone for the emergency physician. Ann Emerg Med

1994;12:650-60

3. Vrchoticky T. Naloxone for the treatment of narcotic induced pruritus. J Pediatr Pharm Pract 2000;5(2):92-7.

4. Friedman JD, Dello Buono FA. Opioid antagonists in the treatment of opioid-induced constipation and pruritus. Ann

Pharmacother 2001;35:85-91.

5. Jones EA, Bergasa NV. The pruritus of cholestasis and the opioid system. JAMA 1992;268:3359-62.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

FARMACOLOGIA CLÍNICA

NARCAN®

previne os efeitos dos opioides, incluindo depressão respiratória, sedação e hipotensão. Ele também pode

reverter os efeitos disfóricos ou psicotomiméticos de agentes agonista-antagonistas, tal como a pentazocina.

é um antagonista puro de opioide, isto é, não possui as propriedades agonísticas ou características

morfinomiméticas de outros antagonistas de opioide. NARCAN®

não produz depressão respiratória, efeitos psicotomiméticos

ou contração pupilar.

Na aus€ncia de narc•ticos ou de efeitos antagonistas de outro antagonista do narc•tico ele n‚o apresenta atividade

farmacol•gica.

NARCANƒ

n‚o se mostrou capaz de causar toler„ncia, nem produzir depend€ncia f…sica ou ps…quica.

Na presen†a de depend€ncia f…sica de narc•ticos, NARCANƒ

induzir‡ uma s…ndrome de abstin€ncia. Contudo, na presen†a de

depend€ncia de opioide, os sintomas de abstin€ncia podem aparecer dentro de minutos ap•s a administra†‚o de NARCANƒ

e

persistir por cerca de 2 horas. A gravidade e a dura†‚o da s…ndrome de abstin€ncia est‚o relacionadas com a dose

administrada de NARCANƒ

e ao grau e tipo de depend€ncia.

FARMACODINÂMICA

Enquanto o mecanismo de a†‚o ainda n‚o esteja completamente compreendido, evid€ncia in vitro sugere que o produto

antagoniza os efeitos dos opioides competindo com os s…tios receptores ˆ, κ e σ no sistema nervoso central, com maior

afinidade pelo receptor ˆ.

Quando NARCANƒ

‹ aplicado por via intravenosa a a†‚o aparece, em geral, dentro de dois minutos; a a†‚o s• ‹ levemente

mais lenta, quando ele ‹ aplicado por via subcut„nea ou por via intramuscular. A dura†‚o da a†‚o depende da dose e da via

de aplica†‚o de NARCANƒ

. A aplica†‚o de NARCANƒ

por via intramuscular, produz um efeito mais prolongado do que se

aplicado por via intravenosa.

A necessidade de repeti†‚o de doses de NARCANƒ

, no entanto, depender‡ da quantidade, tipo e via de administra†‚o do

opioide que est‡ sendo antagonizado.

FARMACOCINÉTICA

Seguindo a administra†‚o parenteral, NARCANƒ

‹ rapidamente distribu…do pelo corpo e imediatamente atravessa a placenta.

Ele ‹ metabolizado no f…gado, primeiramente por conjuga†‚o com glicuron…dio e excretado pela urina.

Em um estudo, a meia-vida s‹rica em adultos oscilou de 30 a 81 minutos (em m‹dia 64 Œ 12 minutos). Num estudo neonatal,

a m‹dia de meia-vida plasm‡tica observada foi de 3,1 Œ 0,5 horas. Ap•s uma dose oral ou intravenosa, cerca de 25 a 40% do

f‡rmaco ‹ excretado como metab•litos na urina em 6 horas, cerca de 50% em 24 horas e de 60 a 70% em 72 horas.

4. CONTRAINDICAÇÕES

NARCANƒ

é contraindicado para pacientes que sejam hipersensíveis a ele ou a qualquer componente da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

NARCANƒ

deve ser administrado cuidadosamente a pessoas, incluindo os rec‹m-nascidos de m‚es sob suspeita de

depend€ncia f…sica a opi‡ceos. Nestes casos, uma revers‚o abrupta e completa dos efeitos do narc•tico pode precipitar uma

s…ndrome aguda de abstin€ncia.

Os sinais e sintomas de uma s…ndrome de abstin€ncia em paciente fisicamente dependente de opioides podem incluir o

seguinte: dores no corpo, diarr‹ia, taquicardia, febre, rinite, espirro, arrepio, sudorese, bocejo, n‡usea ou v•mito, nervosismo,

agita†‚o ou irritabilidade, calafrios ou tremores, c•licas abdominais, fraqueza e press‚o arterial alta. No rec‹m-nascido, a

s…ndrome de abstin€ncia pode incluir: convulsŽes, choro excessivo e reflexos hiperativos.

Pelo fato de a dura†‚o da a†‚o de alguns opioides ultrapassarem aquela de NARCANƒ

, o paciente que respondeu

satisfatoriamente ao seu uso, deve ser mantido sob cont…nua vigil„ncia e repetidas doses de NARCANƒ

devem ser

administradas, quando necess‡rio.

n‚o ‹ eficaz sobre a depress‚o respirat•ria causada por f‡rmacos n‚o opioides.

Al‹m do NARCANƒ

, outras medidas de ressuscita†‚o, tais como ventila†‚o artificial, vias a‹reas livres, massagens card…acas

e agentes vasopressores, devem estar dispon…veis e usadas quando necess‡rio, para combater a intoxica†‚o aguda causada por

opioides.

A revers‚o p•s-operat•ria abrupta da depress‚o opi‡cea pode resultar em n‡usea, v•mito, sudorese, tremores, taquicardia,

aumento da press‚o arterial, ataques, taquicardia ventricular e fibrila†‚o, edema pulmonar e parada card…aca que pode resultar

em •bito. O uso de doses excessivas de NARCANƒ

em pacientes de p•s-operat•rios pode resultar em revers‚o da analgesia

e causar agita†‚o.

V‡rios eventos de hipotens‚o, hipertens‚o, taquicardia ventricular e fibrila†‚o, edema pulmonar e parada card…aca t€m sido

relatados e isto tem ocorrido em pacientes de p•s-operat•rios. Como sequela destes eventos foram relatados •bito, coma e

encefalopatia. Tem ocorrido em pacientes, na maioria dos quais, com desordens cardiovasculares preexistentes ou que

tenham recebido outros f‡rmacos com efeitos cardiovasculares adversos semelhantes. Embora n‚o se tenha estabelecido uma

rela†‚o direta de causa e efeito, NARCANƒ

deve ser usado cuidadosamente em pacientes com preexist€ncia de doen†as

card…acas ou que tenham recebido f‡rmacos potencialmente cardiot•xicos.

Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade:

Estudos sobre carcinogenicidade e mutagenicidade não têm sido conduzidos com NARCAN®

. Estudos sobre a reprodução

em camundongos e ratos não demonstraram diminuição na fertilidade.

Gravidez:

Categoria de risco B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Estudos sobre a reprodução em camundongos e ratos com doses até 1.000 vezes a da dosagem humana, não revelaram

evidência de diminuição na fertilidade, nem mesmo qualquer dano ao feto, devido ao uso de NARCAN®

.

Não há, porém, um estudo adequado e bem controlado em mulheres grávidas. Devido aos estudos sobre a reprodução em

animais nem sempre serem indicativos de resposta humana, NARCAN®

deve ser usado durante a gravidez somente em

situações em que haja necessidade absoluta.

Amamentação:

Não se sabe se NARCAN®

é excretado no leite humano. Devido a muitos fármacos serem excretados no leite humano, deve-

se ter cuidado ao administrar NARCAN®

a mulheres que amamentem.

USO GERIÁTRICO:

Os estudos clínicos não incluem número suficiente de pessoas com 65 ou mais anos para se determinar se a população

geriátrica responde diferentemente da mais jovem. Outra experiência clínica não identificou diferenças entre pacientes idosos

e jovens. Em geral, a dose selecionada para um paciente idoso deve ser feita com cautela, iniciando-se com a mais baixa,

devido a maior frequência em ter diminuída suas funções hepática, renal ou cardíaca ou mesmo quando estiver em terapia

com outro fármaco.

Insuficiência Renal/Hepática:

A segurança e eficácia do NARCAN®

em pacientes com insuficiência ou falha renal e doenças hepáticas não foram bem

estabelecidas em estudos clínicos controlados. O produto deve ser administrado com cuidado para esta população de

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:

O produto deve ser usado com precaução em pacientes que tenham usado fármacos potencialmente cardiotóxicos.

São necessárias doses altas de naloxona para antagonizar a buprenorfina, por esta possuir longa duração de ação devido a sua

baixa taxa de ligação e subseqüente lenta dissociação do receptor opioide. O antagonista da buprenorfina é caracterizado pelo

gradual início dos efeitos de reversão a uma diminuída duração de ação da depressão respiratória normalmente prolongada.

O babitúrico metohexital parece bloquear o início agudo dos sintomas de abstinência induzidos pela naloxona em aditos em

opioides.

Recomenda-se que infusões de NARCAN®

não sejam misturadas com preparações contendo bissulfito, metabissulfito,

ânions de cadeia longa ou alto peso molecular ou soluções com pH alcalino.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO:

NARCAN®

deve ser conservado dentro da embalagem original, em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegido da luz.

O prazo de validade é de 36 meses para ampola, e encontra-se gravado na embalagem externa..

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

é uma solução límpida, incolor a levemente amarelada, essencialmente livre de partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR.

NARCAN®

(cloridrato de naloxona) pode ser administrado por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea. O meio mais

rápido de ação é alcançado por injeção intravenosa e é recomendado em situações de emergência.

Pelo fato de o período de ação de alguns opioides poderem exceder aquele do NARCAN®

, o paciente deve ser mantido sob

contínua observação e repetidas doses de NARCAN®

devem ser administradas, se necessário.

Fármacos de uso parenteral, antes de serem ministrados, devem ser fiscalizados visualmente quanto a partículas e/ou

descoloração sempre que a solução e o recipiente o permitirem. NARCAN®

não deve ser misturado com preparados

contendo bissulfito, ânions de cadeia longa ou alto peso molecular, ou qualquer solução contendo pH alcalino. Nenhum

agente ou subst„ncia qu…mica deve ser acrescentada a NARCANƒ

, a menos que seu efeito na estabilidade qu…mica e f…sica da

solu†‚o tenha sido primeiro determinado.

Infus‚o Intravenosa:

deve ser dilu…do, para aplica†‚o intravenosa, em solu†‚o salina normal ou solu†‚o de dextrose a 5%. A adi†‚o de

2 mg de NARCANƒ

em 500 mL de qualquer solu†‚o citada, fornece a concentra†‚o de 0,004 mg/mL. As misturas devem ser

usadas dentro de 24 horas. Ap•s 24 horas a solu†‚o restante n‚o utilizada deve ser descartada. A dose deve ser ajustada de

acordo com a resposta do paciente.

USO EM ADULTO:

Superdosagem de opioide:

Suspeita ou Comprovada - Uma dose inicial de 0,4 mg a 2 mg de NARCANƒ

deve ser aplicada por via intravenosa. Se n‚o

conseguir o n…vel desejado de rea†‚o ou melhora nas fun†Žes respirat•rias, deve-se repetir a dose com 2 ou 3 minutos de

intervalo. Se nenhuma resposta for observada ap•s administra†‚o de 10 mg do NARCANƒ

, o diagn•stico de toxicidade

induzida por narc•ticos deve ser questionado. A aplica†‚o intramuscular ou subcut„nea pode ser necess‡ria, se a aplica†‚o

intravenosa n‚o puder ser feita.

Depress‚o P•s-Operat•ria (por opioide):

Para uma revers‚o parcial de depress‚o causada por narc•ticos ap•s seu uso durante cirurgia, doses menores de NARCANƒ

,

em geral, s‚o suficientes. A dose de NARCANƒ

deve ser titulada de acordo com a rea†‚o do paciente. Para revers‚o inicial

da depress‚o respirat•ria, NARCANƒ

deve ser injetado gradativamente de 0,1 a 0,2 mg por via intravenosa com dois ou tr€s

minutos de intervalo, para se alcan†ar um n…vel desej‡vel de revers‚o, isto ‹, ventila†‚o e estado de consci€ncia adequada,

sem dor ou desconforto significativo. Uma superdosagem de NARCANƒ

pode resultar numa significativa revers‚o da

analgesia e aumento da press‚o sangu…nea. Similarmente, uma revers‚o r‡pida pode ocasionar n‡useas, v•mitos, sudorese e

estresse circulat•rio.

Repetidas doses de NARCANƒ

podem ser necess‡rias, dentro de uma ou duas horas de intervalo, dependendo da quantidade,

tipo (curta ou longa dura†‚o) e intervalo de tempo, desde a •ltima administra†‚o de narc•tico. Doses suplementares, por via

intramuscular t€m mostrado um efeito maior e duradouro.

USO PEDI•TRICO:

Superdosagem de opioides:

Suspeita ou Comprovada - A dosagem inicial comum, em crian†as, ‹ de 0,01 mg/kg/peso, aplicada por via IV. Se esta

dosagem n‚o alcan†ar o n…vel desejado de melhora cl…nica, uma dose subseq‘ente de 0,1 mg/kg/peso pode ser administrada.

Se a via de aplica†‚o IV n‚o for poss…vel, NARCANƒ

pode ser administrado por via IM ou subcut„nea, em doses divididas.

Se necess‡rio, NARCANƒ

pode ser dilu…do com ‡gua para injetav‹is.

Depress‚o Narc•tica P•s-Operat•ria:

Seguir as recomenda†Žes sob o t…tulo “Depress‚o P•s-Operat•ria em Adultos”. Para in…cio da revers‚o da depress‚o

respirat•ria, NARCANƒ

deve ser injetado em doses gradativas de 0,005 mg a 0,01 mg por via intravenosa com 2 ou 3

minutos de intervalo, para se obter um grau desejado de revers‚o.

Uso em Rec‹m-Nascidos:

Depress‚o induzida por narc•tico - a dose inicial comum ‹ de 0,01 mg/kg/peso administrada por via IV, IM ou SC. Esta

dosagem deve ser repetida de acordo com a orienta†‚o prescrita na administra†‚o em adultos, para depress‚o narc•tica p•s-

cir•rgica.

9. REAÇÕES ADVERSAS

P•s-Operat•rio:

Existem relatos de casos de pacientes que receberam naloxona e apresentaram quadro de hipertens‚o, taquicardia ventricular

e fibrila†‚o ou edema pulmonar no p•s-operat•rio. Os pacientes apresentavam doen†a card…aca preexistente e foram

submetidos ” cirurgia card…aca.

O relato de edema pulmonar foi descrito em 2 homens sadios que receberam naloxona com evolu†‚o de 1 caso fatal embora

seja questionada a rela†‚o da naloxona com o •bito.

Hipotens‚o, bradicardia e precipita†‚o de crises convulsivas focais foram relatadas em pacientes que receberam naloxona 4

mg/kg inicialmente seguida de 24 horas de infus‚o na dose de 2 mg/kg/hora ap•s acidente vascular.

Rea†Žes adversas foram relatadas em 6 de 453 pacientes que receberam naloxona para revers‚o de intoxica†‚o por

diamorfina. Os efeitos foram assistolia (1caso), convuls‚o generalizada (3 casos), edema pulmonar (1caso) e comportamento

agressivo (1caso).

Depress‚o por opioides:

Uma abrupta revers‚o da depress‚o por opioides pode resultar em n‡useas, v•mitos, sudorese, taquicardia e aumento da

press‚o arterial, ataques, taquicardia ventricular e fibrila†‚o, edema pulmonar e parada card…aca que pode resultar em •bito.

Depend€ncia de opioides:

Os sinais e sintomas de uma s…ndrome de abstin€ncia em paciente fisicamente dependente de opioides podem incluir o

seguinte: dores no corpo, diarr‹ia, taquicardia, febre, rinite, espirro, arrepio, sudorese, bocejo, n‡usea ou v•mito, nervosismo,

agita†‚o ou irritabilidade, calafrios ou tremores, c•licas abdominais, fraqueza e press‚o arterial alta. No rec‹m-nascido, a

s…ndrome de abstin€ncia pode incluir: convulsŽes, choro excessivo e reflexos hiperativos.

As rea†Žes adversas associadas com o uso p•s-operat•rio do produto est‚o descritas por sistema e em ordem decrescente de

frequ€ncia:

Card…aco: edema pulmonar, parada card…aca, taquicardia, fibrila†‚o ventricular e taquicardia ventricular. Como sequela

desses eventos podem ocorrer •bito, coma e encefalopatia.

Gastrintestinal: v•mito, n‡usea.

Nervoso: agita†‚o, alucina†‚o, tremores.

Respirat•rio: dispn‹ia, depress‚o respirat•ria, hip•xia.

Dermatol•gico: rea†Žes inespec…ficas no local da inje†‚o, sudorese.

Vascular: hipertens‚o, hipotens‚o, rubor.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notifica€•es em Vigil‚ncia Sanitƒria – NOTIVISA, dispon…vel

em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigil‚ncia Sanitƒria Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

A experi€ncia cl…nica com superdosagem de NARCANƒ

em seres humanos ‹ limitada.

O paciente deve ser tratado sintomaticamente em ambiente muito supervisionado. O m‹dico deve contatar um centro de

controle de intoxica†‚o para obter a informa†‚o atualizada para esta supervis‚o.

Em caso de intoxica€†o ligue para 0800 722 6001, se voc‡ precisar de mais orienta€•es.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.