Bula do Neodia para o Profissional

Bula do Neodia produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Neodia
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a - Profissional

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BULA COMPLETA DO NEODIA PARA O PROFISSIONAL

NEODIA®

(levonorgestrel)

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.

Comprimido

1,5mg

Neodia®

– Comprimido – Bula para o profissional de saúde 1

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

levonorgestrel

APRESENTAÇÃO

Embalagem contendo 1 comprimido.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

levonorgestrel.......................................................................................................................................1,5mg

excipientes q.s.p. ......................................................................................................................1 comprimido

(amidoglicolato de sódio, lactose monoidratada, amido, celulose microcristalina, dióxido de silício, talco

e estearato de magnésio).

– Comprimido – Bula para o profissional de saúde 2

II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado à profilaxia de gravidez, após uma relação sexual sem proteção por método

contraceptivo, ou quando há suspeita de falha do método anticoncepcional rotineiramente utilizado.

NEODIA®

é um contraceptivo de emergência e deve ser utilizado apenas nas seguintes situações:

• em casos de suspeita de falha do método contraceptivo normalmente utilizado (por exemplo:

ruptura ou deslocamento do preservativo masculino ou feminino, que tenha permitido contato do

esperma na genitália feminina; deslocamento, ruptura ou remoção antecipada do diafragma ou

capuz cervical; falha na interrupção o coito com contato do esperma na genitália feminina,

cálculo incorreto do método periódico de abstinência; expulsão/extrusão de D.I.U ou implante

subcutâneo.;em caso de ter ocorrido relação sexual desprotegida em momento de uso incorreto

da pílula anticoncepcional rotineira);

• em casos de relação sexual sem proteção por método contraceptivo;

• em casos de agressão sexual por meio de força física.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Após um coito único, a probabilidade de ocorrer gravidez, desde que nenhum método contraceptivo tenha

sido utilizado, é de aproximadamente 8%, considerando um ciclo menstrual regular, sendo que com a

substância ativa levonorgestrel (1,5mg em uma única dose e utilizado dentro de 72 horas após coito

desprotegido) é de 2%. Quanto mais tardio for o uso em relação ao ato sexual desprotegido, maior o

índice de falha. Dessa forma, após um único ato de coito desprotegido, o levonorgestrel pode falhar em

cerca de 2% das mulheres que o usam corretamente (as chances de gravidez são aproximadamente quatro

vezes maiores quando nenhum contraceptivo de emergência é usado).

Após um único ato de coito desprotegido, o tratamento pode falhar em cerca de 2% das mulheres que

usam levonorgestrel mesmo dentro do prazo de administração de 72 horas após o coito. O índice de falha

de levonorgestrel está baseado em uma única utilização do medicamento. Caso levonorgestrel seja usado

em mais que uma ocasião, o índice de falha cumulativo poderá ser mais elevado.

Em geral, as pílulas contraceptivas de emergência são menos eficazes que os métodos contraceptivos

regulares. Uma vez que o índice de gravidez é baseado em uma única utilização, tais índices não podem

ser comparados com os índices de falha dos contraceptivos usados regularmente, os quais são baseados

em um ano completo de uso.

Se as pílulas utilizadas para contracepção de emergência tivessem a indicação para serem usadas

frequentemente, o índice de falha durante um ano completo de uso seria mais elevado do que o dos

contraceptivos hormonais regulares. Portanto, as pílulas contraceptivas de emergência são inapropriadas

para uso regular, não devendo ser utilizadas como método contraceptivo de rotina. O tratamento não deve

ser desnecessariamente tardio já que a eficácia pode declinar com o tempo.

Não há recomendação para aumento da dose de levonorgestrel em mulheres obesas ou com sobrepeso.

Até o momento, não foram observados maiores índices de falhas com levonorgestrel nesse subgrupo

populacional, de acordo com dados clínicos de farmacovigilância pós-comercialização do produto.

Os métodos de contracepção de emergência em dose única ou duas doses de levonorgestrel foram

avaliados em estudo randomizado com 118 voluntárias alocadas entre dois grupos: levonorgestrel, duas

doses de 0,75mg, em intervalo de 12 horas (grupo A) e levonorgestrel, dose única de 1,5 mg (grupo B).

Onze casos de gestação (1,0%) foram relatados (7 no grupo A e 4 no grupo B). O risco relativo bruto de

gestações foi similar nos dois grupos (RR = 0,71, 95% CI = 0,32-1,55, p> 0,05). Por outro lado, a taxa de

eficácia estimada de 86,80% no grupo A foi significativamente inferior ao de 92,99% (p <0,05) do grupo

B. As taxas de gravidez aumentaram com atraso no início do tratamento e se atos de relação sexual

desprotegida ocorreram após o tratamento. Concluiu-se que ambos os regimes eram eficazes e seguros.

O levonorgestrel foi comparado ao acetato de ulipristal na prevenção da gravidez, quando administrado

72 horas após coito desprotegido, de acordo com um estudo randomizado, simples-cego (n=2221). O

estudo era cego para os participantes, mas não para os investigadores. As pacientes foram randomizadas,

baseadas no local do estudo e no tempo do coito desprotegido (dentro de 72 horas e de 72 a 120 horas),

para receberem acetato de ulipristal 30mg (n=844) ou levonorgestrel 1,5mg (n=852). Na análise de

eficácia avaliável da população que recebeu contracepção de emergência dentro de 72 horas após o coito

(endpoint primário), houve 22 casos de gravidez (2,6%; 95% de intervalo de confiança, 1,7 a 3,9) no

grupo de levonorgestrel. Ambos os grupos de tratamento tiveram taxas significativamente baixas

observadas em comparação com a taxa esperada de gravidez na ausência de contracepção de emergência

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dentro de 72 horas do coito desprotegido; sendo de 2,6% taxa de gravidez observada VS 5,4% de taxa de

gravidez esperada, para o grupo de levonorgestrel (p=0,001). A menstruação apresentou atraso após a

contracepção de emergência em 2,1 +/- 8,2 dias no grupo de ulipristal e ocorreu 1,2 +/- 7,9 dias mais cedo

que o esperado no grupo de levonorgestrel (p=0,001). A duração do sangramento não foi afetada.

Um estudo esclareceu se o levonorgestrel possui efeito sobre a fertilização ou implantação. Nesse estudo,

99 mulheres participaram, sendo recrutadas no momento em que precisaram de contracepção de

emergência. Todas as mulheres receberam levonorgestrel 1,5 mg em dose única durante a consulta

clínica. Amostras sanguíneas foram colhidas imediatamente antes da ingestão do comprimido para

estimativa do LH sérico, níveis de estradiol e progesterona para o cálculo do dia da ovulação. Baseandose

nos dados endócrinos, os autores estimaram que o tempo de ovulação manteve-se em torno do período de

± 24 horas com acurácia em torno de 80%. As mulheres foram seguidas por 4 a 6 semanas para

averiguação da ocorrência de gravidez. A efetividade do método contraceptivo, quando tomado antes e

após a ovulação, foi determinada. Três mulheres engravidaram, apesar do uso de levonorgestrel (taxa de

gravidez: 3,0%). O dia 0 foi determinado como dia da ovulação. As três mulheres que engravidaram

tiveram ato sexual desprotegido entre os dias 1 e 0 e tomaram o levonorgestrel no dia 2, baseados nos

dados endócrinos. Entre as 17 mulheres que tiveram o ato no período fértil do ciclo e que utilizaram o

levonorgestrel após a ovulação (dia 1 a 2), os autores puderam esperar três ou quatro casos de gravidez,

sendo constatados três casos. Entre as 34 mulheres que se submeteram ao intercurso sexual nos dias -5 e -

2 do período fértil e que utilizaram o levonorgestrel antes ou no dia da ovulação, quatro casos de gravidez

foram esperados, mas não foram observados. Concluindo, o fato de que todos os três casos de gravidez

deste estudo ocorreram quando as mulheres utilizaram o levonorgestrel por volta de 2 dias após a

ovulação sugerem que o levonorgestrel pode ser menos eficaz ou ineficaz se tomado no período

pósfertilização.

AROWOJOLU AO, OKEWKIE IA, et al. Comparative evaluation of the effectiveness and safety of two

regimens of levonorgestrel for emergency contraception in Nigerians. Contraception. 2002: 66(4);269-73.

GLASIER AF, CAMERON ST, FINEPM, et al: Ulipristal acetate versus levonorgestrel for emergency

contraception: a randomised non-inferiority trial and meta-analysis. Lancet 2010; 375(9714):555-562.

NOVIKOVA N, WEISBERG E, STANCZYK FZ, CROXATTO HB, FRASER IS: Effectiveness of

levonorgestrel emergency contraception given before or after ovulation – a pilot study. Contraception 75

(2007) 112-118.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O mecanismo de ação do levonorgestrel quando usado na contracepção de emergência pode variar

dependendo da fase do ciclo menstrual em que for utilizado. Sua ação pode se dar: inibindo ou retardando

a ovulação; alterando a motilidade tubária e, com isso, dificultando a passagem do óvulo e/ou do

espermatozoide pela mesma; dificultando a penetração do espermatozóide no muco cervical. O

levonorgestrel não exerce efeitos de interrupção sobre uma gravidez após a implantação da blástula no

endométrio.

Propriedades Farmacocinéticas

Quimicamente o levonorgestrel é a d(-)-13-beta-etil-17-alfa-etinil-17-beta-hidroxigon-4-en-3-ona, um

progestogênio totalmente sintético. Sua absorção é rápida e completa após administração oral com

biodisponibilidade de quase 100%.

Diferentemente do norgestrel, o levonorgestrel não sofre efeito de primeira passagem, um importante

contribuidor para a variabilidade interindividual, e apresenta alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas

(97,5%).

Após uma única dose de levonorgestrel (1,5mg), os parâmetros farmacocinéticos obtidos foram: Cmáx =

39,3nmol/l; Tmáx = 2,5 horas; Vd = 260,0L; T1/2 = 43,3 horas; AUC nas primeiras 12 horas foi de

282,4nmol/L/h e nas primeiras 24 horas foi de 415,9nmol/L/h.

O levonorgestrel apresenta vários metabólitos, sendo os principais, 3a,5b e 3a,5a-tetraidrolevonorgestrel,

que são excretados principalmente pela urina e, em menor proporção, pelas fezes. Não está ainda

determinado se seus metabólitos são biologicamente ativos ou não. O levonorgestrel radiomarcado

penetra no leite materno.

O tempo médio estimado para início da ação terapêutica após a administração de NEODIA®

é de 1 hora.

Neodia®

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4. CONTRAINDICAÇÕES

NEODIA®

não deve ser utilizado quando houver sangramento genital anormal ou de origem

desconhecida ou quando há hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula. NEODIA®

não deve ser utilizado durante a gravidez.

não deve ser administrado em casos de gravidez confirmada ou suspeita.

Categoria de risco na gravidez: X.

Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara

evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas

durante o tratamento.

Este medicamento é contraindicado para uso por homens.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

NEODIA®

não deve ser utilizado como método anticoncepcional de rotina.

tem taxas elevadas de hormônio e seu uso repetido ainda não têm sua segurança estabelecida.

Para uso rotineiro há outros métodos anticoncepcionais mais eficazes.

não protege para risco de gravidez por relações sexuais sem proteção anticoncepcional que

tenham ocorrido antes do período para o qual foi indicado, e nem protege para relações sexuais

desprotegidas que ocorram após seu uso.

Após o uso do NEODIA®

deve-se usar outros métodos anticoncepcionais (por exemplo, o preservativo)

até a próxima menstruação.

não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.

Antes de iniciar o tratamento é aconselhável fazer exame de laboratório para verificar se já existe

gravidez.

Este medicamento causa malformação ao bebê se usado durante a gravidez.

não deve ser usado em casos de gravidez confirmada ou suspeita. Nestes casos ele não impede

a evolução da gravidez.

O levonorgestrel pode passar para o leite humano. O uso durante a amamentação é contra-indicado antes

das 6 semanas após o parto. Em caso de uso do NEODIA®

é recomendável suspender a amamentação

temporariamente.

Estudo em lactentes de usuárias portadoras de implantes de levonorgestrel não evidenciou alterações nos

bebês. Entretanto, não foram estudados os efeitos sobre o lactente e sobre a lactação em usuárias de

levonorgestrel no esquema posológico empregado para contracepção de emergência. Recomenda-se

interrupção temporária da amamentação em caso de uso do NEODIA®

.

Se após o uso do NEODIA®

a menstruação atrasar mais de sete dias da data prevista, deve-se avaliar a

possibilidade de ocorrência de gravidez.

Em caso de falha da contracepção de emergência, com ocorrência de gravidez, recomenda-se avaliação

por exame complementar para verificar a posição normal da gravidez (gestação tópica ou ectópica).

Se após o uso de NEODIA®

houver atraso ou irregularidade menstrual acompanhados de dor no abdômen

inferior, a possibilidade de gravidez ectópica deverá ser excluída.

O uso de NEODIA®

pode causar tontura. Nestes casos deve-se evitar dirigir veículos ou operar

máquinas.

Em pacientes portadoras ou com história de doenças hepáticas ativas ou tumores hepáticos; em doenças

da vesícula biliar; carcinoma de mama, útero ou ovário; tromboflebite ativa ou doenças tromboembólicas,

cardiopatia isquêmica, acidente vascular cerebral, trombose de retina, embolia pulmonar prévia; diátese

hemorrágica; história prévia de hipertensão intracraniana idiopática, de gestação ectópica, de icterícia

gravídica ou decorrente do uso de anticoncepcionais, NEODIA®

deve ser administrado após consideração

cautelosa da relação risco/benefício.

Neodia®

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Outras condições que também requerem observação cautelosa são: asma, doenças cardiovasculares

graves, hipertensão, enxaqueca, epilepsia, doenças renais, diabetes mellitus, hiperlipidemias

(hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia) e história de estados depressivos graves.

A eficácia de NEODIA®

pode ficar reduzida nas seguintes situações:

• se ocorrer vômitos dentro de 3-4 horas da ingestão do medicamento;

• nos casos de síndromes malabsortivas (como Doença de Chron e retocolite ulcerativa);

• com o uso concomitantes com medicamentos que interagem com o levonorgestrel (vide item 6

“INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”);

• se utilizado de maneira não adequada (após 72 horas do intercurso sexual, antes de intercurso

sexual desprotegido, após a ocorrência de concepção – vide item 8 “POSOLOGIA E MODO DE

USAR”).

O tratamento não deve ser tardio já que a eficácia pode declinar se o mesmo for iniciado após as primeiras

24 horas.

é recomendado somente para as situações de emergência listadas acima (vide “Indicações”),

não sendo indicado para o uso rotineiro como contraceptivo.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco:

Este medicamento é para uso em mulheres adultas em idade fértil. Os dados de segurança obtidos com

emprego de levonorgestrel em mulheres jovens com potencial para engravidar e menores de 17 anos de

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Medicamento-medicamento:

Gravidade: Moderada

Efeito da interação: algumas drogas podem acelerar o metabolismo de contraceptivos orais quando

tomados concomitantemente, sendo assim, estas tem capacidade de reduzir a eficácia dos contraceptivos

orais.

Medicamentos: barbitúricos, fenitoína, fenilbutazona, rifampicina, griseofulvina, determinados

antibióticos das classes de penicilâmicos, cefalosporinas e tetraciclinas (amoxicilina, ampicilina,

oxacilina, penicilina G, penicilina G procaína, penicilina V, ticarcilina, àcido clavulâmico, cefaclor,

cefadroxil, cefixime, ceftazidime, cefuroxime, tetraciclina, oxitetraciclina, cloxacilina, dicloxacilina,

doxiciclina, eritromicina, limeciclina, tigeciclina ou minociclina), oxcarbazepina, carbamazepina,

primidona, clobazam, antirretrovirais (delavirdina, efavirenz, nelfinavir, nevirapina, ritonavir),

griseofulvina, goma guar, isotretinoína, micofenolato mofetil e aminoglutetimida.

Efeito da interação: aumento da exposição aos contraceptivos orais.

Medicamentos: amiodarona, teriflunomida.

Efeito da interação: aumento da exposição ao medicamento e sua toxicidade (não contraceptivo).

Medicamentos: ciclosporina, fentanil.

Efeito da interação: aumenta do risco tromboembólico.

Medicamento: ácido trenaxêmico.

Efeito da interação: aumenta do medicamento (não contraceptivo).

Medicamento: betametasona, hidrocortisona, prednisona, prednisolona, clomipramina, lamotrigina,

metoprolol.

Efeito da interação: aumenta ou diminui a eficácia anticoagulante.

Medicamento: dicumarol, varfarina.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Validade do produto: 24 meses.

Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

NEODIA®

apresenta-se como comprimido circular e branco.

Neodia®

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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O comprimido de NEODIA®

deve ser administrado por via oral o mais breve possível após a relação

sexual desprotegida, não ultrapassando 72 horas, pois ocorre diminuição da eficácia significativa quando

há demora para a administração do comprimido. Quanto mais longe do momento do intercurso sexual

desprotegido for a administração do medicamento, menor será sua eficácia.

Se ocorrer vômito dentro de 3-4 horas após a ingestão do comprimido, deve-se repetir a dose.

A segurança e eficácia de NEODIA®

somente são garantidas na administração por via oral.

NEODIA®

deve ser administrado no limite máximo de um comprimido de 1,5 mg ao dia e em dose única.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reações adversas muito comuns (> 1/10):

Sangramento uterino irregular (alterações do padrão menstrual, menstruação irregular, menorragia)

Alterações no volume ou duração do fluxo menstrual ou na data esperada para o início do ciclo menstrual

seguinte ao uso do NEODIA®

. Algumas mulheres podem experimentar pequenos sangramentos de escape

após tomar NEODIA®

.

A maioria das mulheres terá seu período menstrual seguinte ao uso do NEODIA®

na data esperada ou

mais cedo. A menstruação pode se alterar após a utilização de NEODIA®

. Em geral, o fluxo menstrual

será semelhante ao habitual, porém em alguns casos, o fluxo poderá ser maior ou menor. Os padrões de

menstruação podem ser irregulares entre as mulheres que fizeram uso da medicação. A maioria das

mulheres terá sua menstruação ocorrendo dentro do prazo previsto. Em 57% dos casos, a menstruação

ocorrerá dentro de um intervalo de 2 dias em relação ao dia esperado. Em 5% dos casos, pode ocorrer

atraso superior a 7 dias. Em casos de atraso menstrual superior a uma semana, deve-se considerar a

possibilidade de ocorrência de gravidez. Antecipação da menstruação também pode ocorrer.

Outras reações adversas muito comuns: náusea, fadiga, dor abdominal inferior, cefaleia e tontura.

Reações adversas comuns (> 1/100 e < 1/10):

Sensibilidade mamária, diarreia e vômito.

Reações adversas sem frequência conhecida:

aumento de peso, icterícia, elevação da pressão arterial, elevação do colesterol, elevação da glicemia,

gestação ectópica.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.