Bula do Neosartan produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
NEOSARTAN
(valsartana)
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
Comprimido Revestido
80mg, 160mg e 320mg
Neosartan – Comprimido revestido – Bula para o profissional da saúde 1
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
valsartana
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido 80mg. Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.
Comprimido revestido 160mg. Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.
Comprimido revestido 320mg. Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÕES
Cada comprimido revestido contém:
valsartana................................................................................................................................................80mg
excipientes q.s.p. .......................................................................................................1 comprimido revestido
(celulose microcristalina, lactose monoidratada, crospovidona, dióxido de silício, talco, estearato de
magnésio, álcool polivinílico, macrogol, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro
vermelho).
valsartana..............................................................................................................................................160mg
magnésio, álcool polivinílico, macrogol, dióxido de titânio, corante marrom sicovit, óxido de ferro
amarelo e óxido de ferro vermelho).
valsartana..............................................................................................................................................320mg
magnésio, álcool polivinílico, macrogol, dióxido de titânio, corante marrom sicovit e corante laca amarelo
FD&CN 6).
Neosartan – Comprimido revestido – Bula para o profissional da saúde 2
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE:
• Tratamento da hipertensão arterial.
• Tratamento de insuficiência cardíaca (classes II a IV da NYHA) em pacientes recebendo tratamento
padrão tais como diuréticos, digitálicos e também inibidores da enzima de conversão da angiotensina
(ECA) ou betabloqueadores, mas não ambos; a presença de todas estas terapêuticas padronizadas não é
obrigatória. NEOSARTAN melhora a morbidade nesses pacientes, principalmente através da redução da
hospitalização por insuficiência cardíaca. NEOSARTAN retarda também a progressão da insuficiência
cardíaca, melhora a classe funcional da NYHA, a fração de ejeção, os sinais e sintomas da insuficiência
cardíaca e melhora a qualidade de vida versus o placebo (vide “Características farmacológicas”).
• NEOSARTAN é indicado para melhorar a sobrevida após infarto do miocárdio em pacientes
clinicamente estáveis com sinais, sintomas ou evidência radiológica de insuficiência ventricular esquerda
e/ou com disfunção sistólica ventricular esquerda (vide “Características farmacológicas”).
2. RESULTADO DE EFICÁCIA
Hipertensão
A administração de valsartana em pacientes com hipertensão ocasiona redução da pressão arterial sem
alterar a frequência cardíaca.
Na maioria dos pacientes, após a administração de uma dose oral única, o início da atividade anti-
hipertensiva ocorre dentro de duas horas e o pico de redução da pressão arterial é atingido em 4 – 6 horas.
O efeito anti-hipertensivo persiste por 24 horas após a administração. Durante administrações repetidas, a
redução máxima da pressão arterial com qualquer dose é geralmente atingida em 2 – 4 semanas e se
mantém durante a terapêutica a longo prazo. Em associação com hidroclorotiazida, obtém-se uma redução
adicional significativa na pressão arterial.
A retirada abrupta de valsartana não foi associada com hipertensão de rebote ou outro efeito clínico
adverso.
Em estudos de doses múltiplas em pacientes hipertensos, valsartana não demonstrou efeitos significativos
sobre as dosagens do colesterol total, dos triglicérides em jejum, da glicemia de jejum ou do ácido úrico.
Insuficiência cardíaca
Hemodinâmica e neuro-hormônios
A hemodinâmica e os neuro-hormônios plasmáticos foram medidos em pacientes com insuficiência
cardíaca classe II – IV da NYHA (New York Heart Association) com pressão capilar pulmonar > 15
mmHg em 2 estudos de tratamento crônico de curta duração. Em um estudo, que incluiu pacientes
cronicamente tratados com inibidores da ECA, doses únicas e múltiplas de valsartana administradas em
combinação com inibidores da ECA melhoraram a hemodinâmica, incluindo a pressão capilar pulmonar
(PCP), a pressão diastólica da artéria pulmonar (PDAP) e a pressão arterial sistólica (PAS). Foi observada
uma redução nos níveis da aldosterona plasmática (AP) e da noradrenalina plasmática (NP) após 28 dias
de tratamento. No segundo estudo, que incluiu somente pacientes não tratados com inibidores da ECA por
pelo menos 6 meses antes da inclusão, a valsartana melhorou significativamente a PCP, a resistência
vascular sistêmica (RVS), o débito cardíaco (DC) e a PAS após 28 dias de tratamento. No estudo a longo
prazo Val-HeFT, a noradrenalina plasmática e o peptídeo cerebral natriurético (PCN) foram
significativamente reduzidos em relação à fase inicial no grupo valsartana quando comparado ao placebo.
Morbidade e mortalidade
O Val-HeFT foi um estudo multinacional, randomizado e controlado em que se comparou valsartana ao
placebo na morbidade e mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca classe II (62%), III (36%) e
IV (2%) da NYHA recebendo terapêutica usual com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <
40% e diâmetro diastólico interno do ventrículo esquerdo (DDIVE) > 2,9 cm/m2
. Foram incluídos 5.010
pacientes no estudo em 16 países, que foram randomizados para receber valsartana ou placebo em adição
a todas as outras terapêuticas apropriadas incluindo os inibidores da ECA (93%), os diuréticos (86%), a
digoxina (67%) e os betabloqueadores (36%). A duração média do acompanhamento foi de
aproximadamente dois anos. A dose média diária de valsartana no estudo Val-HeFT foi de 254mg. O
estudo teve 2 desfechos primários: mortalidade por todas as causas (tempo até o óbito) e a morbidade da
insuficiência cardíaca (tempo até o primeiro evento mórbido) definido como morte, morte súbita com
ressuscitação, hospitalização por insuficiência cardíaca, ou administração intravenosa de drogas
inotrópicas ou vasodilatadoras por quatro horas ou mais sem hospitalização. Mortalidade por todas as
Neosartan – Comprimido revestido – Bula para o profissional da saúde 3
causas foi similar nos grupos tratados com valsartana e com placebo. A morbidade foi significativamente
reduzida em 13,2% com a valsartana comparada ao placebo. O principal benefício foi uma redução de
27,5% no risco para o tempo até a primeira hospitalização por insuficiência cardíaca. Os maiores
benefícios foram nos pacientes que não estavam recebendo um inibidor da ECA ou um betabloqueador.
Entretanto, reduções de risco favorecendo o placebo foram observadas para aqueles pacientes tratados
com a tripla combinação de um betabloqueador, um inibidor da ECA e valsartana. Estudos adicionais
como o VALIANT (vide “Pós-infarto do miocárdio”), nos quais a mortalidade não foi aumentada nesses
pacientes, reduziram as preocupações em relação à tripla combinação.
Capacidade e tolerância ao exercício
Os efeitos da valsartana em adição à terapêutica usual da insuficiência cardíaca na tolerância ao exercício
usando o Protocolo Modificado de Naughton foram medidos em pacientes com insuficiência cardíaca das
classes II – IV da NYHA com disfunção ventricular esquerda (FEVE ≤ 40%). O aumento do tempo de
exercício em relação à fase inicial foi observado para todos os grupos do tratamento. Aumentos médios
maiores em relação à fase inicial no tempo de exercício foram observados para o grupo valsartana
comparado ao grupo placebo, embora não tenha atingido significância estatística. As melhoras mais
importantes foram observadas no subgrupo dos pacientes que não estavam recebendo terapêutica com
inibidor da ECA, nos quais as variações médias no tempo de exercício foram 2 vezes maiores para o
grupo valsartana comparado ao grupo placebo. Os efeitos da valsartana comparados aos do enalapril na
capacidade ao exercício utilizando o teste da caminhada de seis minutos foram determinados nos
pacientes com insuficiência cardíaca classes II e III da NYHA e com fração de ejeção do ventrículo
esquerdo ≤ 45% que estavam recebendo terapêutica com inibidor da ECA por, pelo menos, 3 meses antes
do início do estudo. Valsartana de 80mg a 160mg uma vez ao dia foi tão eficaz quanto enalapril de 5mg a
10 mg duas vezes ao dia, com referência à capacidade ao exercício, conforme avaliado pelo teste da
caminhada dos seis minutos nos pacientes estabilizados previamente com inibidores da ECA e
diretamente substituídos para valsartana ou enalapril.
Classe da NYHA, sinais e sintomas, qualidade de vida e fração de ejeção
No estudo clínico Val-HeFT, os pacientes tratados com valsartana demonstraram uma melhora
significativa na classe da NYHA e nos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, incluindo dispneia,
fadiga, edema e estertores em comparação ao placebo. Os pacientes tratados com valsartana tiveram uma
melhor qualidade de vida como demonstrado pelas mudanças na pontuação do questionário “Minnesota
Living with Heart Failure Quality of Life” em relação ao placebo. A fração de ejeção em pacientes
tratados com valsartana aumentou significativamente e o DDIVE foi reduzido significativamente no
desfecho em relação à fase inicial quando comparado ao placebo.
Pós-infarto do miocárdio
O estudo de valsartana no infarto agudo do miocárdio (VALIANT) foi randomizado, controlado,
multinacional e duplo-cego em 14.703 pacientes com infarto do miocárdio agudo e sinais, sintomas ou
evidência radiológica de insuficiência cardíaca congestiva e/ou evidência de disfunção sistólica do
ventrículo esquerdo (manifestado como uma fração de ejeção ≤ 40% por ventriculografia por
radionuclídeos ou ≤ 35% por ecocardiografia ou angiografia ventricular de contraste). Os pacientes foram
randomizados dentro de 12 horas a 10 dias após o início dos sintomas de infarto do miocárdio em um dos
três grupos de tratamento: valsartana (titulada a partir de 20mg duas vezes ao dia para a maior dose
tolerada até um máximo de 160mg duas vezes ao dia), o inibidor de ECA captopril (titulado a partir de
6,25mg três vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 50mg três vezes ao dia) ou a
combinação de valsartana mais captopril. No grupo de combinação, a dose de valsartana foi titulada a
partir de 20mg duas vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 80mg duas vezes ao dia; a
dose de captopril foi a mesma para monoterapia. A duração média do tratamento foi de dois anos. A dose
diária média de valsartana no grupo de monoterapia foi de 217mg.
A terapêutica basal incluiu ácido acetilsalicílico (91%), betabloqueadores (70%), inibidores da ECA
(40%), trombolíticos (35%) e estatinas (34%). A população estudada foi de 69% de homens, 94% de
caucasianos e 53% com 65 anos de idade ou mais velhos. O desfecho primário foi o tempo para a
mortalidade por todas as causas.
A valsartana foi pelo menos tão efetiva quanto o captopril na redução da mortalidade por todas as causas
pós-infarto do miocárdio. A mortalidade por todas as causas foi similar nos grupos de valsartana (19,9%),
captopril (19,5%) e valsartana + captopril (19,3%). A valsartana foi também efetiva na prolongação do
tempo para redução da mortalidade cardiovascular, hospitalização por insuficiência cardíaca, infarto do
Neosartan – Comprimido revestido – Bula para o profissional da saúde 4
miocárdio recorrente, parada cardíaca ressuscitada e em acidente vascular cerebral não-fatal (desfecho
composto secundário).
Uma vez que este foi um estudo com um controle ativo (captopril), uma análise adicional da mortalidade
por todas as causas foi realizada para estimar o quanto a valsartana desempenhou versus placebo. Usando
os resultados das referências prévias dos estudos do infarto do miocárdio – SAVE, AIRE e TRACE – o
efeito estimado da valsartana preservou 99,6% do efeito do captopril (97,5% CI = 60 – 139%). Combinar
valsartana com captopril não adicionou mais benefícios sobre o captopril isolado. Não houve diferença na
mortalidade por todas as causas com base na idade, sexo, raça, terapêuticas basais ou doença de base.
Não houve diferença na mortalidade por todas as causas ou mortalidade cardiovascular ou morbidade
quando betabloqueadores foram administrados juntos com a combinação de valsartana + captopril,
valsartana isolada ou captopril isolado. Independentemente do tratamento da droga estudada, a
mortalidade foi maior no grupo de pacientes não tratados com um betabloqueador, sugerindo que o
conhecido benefício do betabloqueador nesta população foi mantido neste estudo. Além disto, os
benefícios do tratamento da combinação de valsartana + captopril, monoterapia de valsartana e
monoterapia de captopril foram mantidos em pacientes tratados com betabloqueadores.
Referências Bibliográficas
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Neosartan – Comprimido revestido – Bula para o profissional da saúde 5
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15. A multicenter, double-blind, randomized, placebo- and active-controlled, between patient trial to
assess the cardiac hemodynamic effects of valsartan 40 mg, 80 mg and 160 mg, all twice daily, in patients
with chronic, stable, congestive heart failure (NYHA Class II-IV) treated for four weeks. Study Report
Protocol 103; Ciba-Geigy AG, Basel, Switzerland, 20-May-97. [80]
16. A multicountry, randomized, double-blind, parallel, placebo-controlled trial to assess the effect of
valsartan on morbidity and mortality, signs and symptoms, and quality of life in patients with stable,
chronic congestive heart failure (NYHA Class II-IV). Study Report Protocol 107, Novartis Pharma AG,
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comparing the efficacy and safety of long-term treatment with valsartan, captopril and their combination
in high-risk patients after myocardial infarction. Study Report Protocol 108. Novartis Pharmaceuticals
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18. A multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled, parallel trial to assess the effect of
valsartan on exercise capacity, quality of life, and signs and symptoms, in patients with stable, chronic,
congestive heart failure (NYHA Class II-IV). Study Report Protocol 106, Novartis Pharmaceuticals
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and safety of valsartan compared to enalapril on exercise capacity in patients with stable, moderate,
chronic heart failure (NYHA class II-III). Study Report Protocol 110; Novartis Pharma AG, Basel,
Switzerland; 20-Dec-00. [82]
20. Diovan®, (Valsartan) 40 mg, 80 mg and 160 mg film-coated tablets, Congestive Heart Failure. Expert
Report on the clinical documentation, Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland. 20-Apr-01. [78]
Hipersensibilidade conhecida à valsartana ou a qualquer dos excipientes de NEOSARTAN (vide
“Composição”).
Uso concomitante de bloqueadores de receptores de angiotensina – incluindo NEOSARTAN – ou
inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) com alisquireno em pacientes com diabetes tipo
2 (vide “Interações medicamentosas – Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina (SRA) com BRA`s,
IECAs ou alisquireno”).
Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.
Este medicamento é contraindicado durante a gravidez.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez D: O fármaco demonstrou evidências
positivas de risco fetal humano, no entanto os benefícios potenciais para a mulher podem,
eventualmente, justificar o risco, como por exemplo, em casos de doenças graves ou que ameaçam a
vida, e para as quais não existam outras drogas mais seguras.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Método de administração
NEOSARTAN pode ser administrado independentemente das refeições e deve ser administrado com água
por via oral.
Hipertensão
A dose inicial recomendada de NEOSARTAN é de um comprimido revestido de 80mg ou 160mg uma
vez ao dia, independente da raça, idade ou sexo. O efeito anti-hipertensivo manifesta-se efetivamente
dentro de 2 semanas e o efeito máximo após 4 semanas. Nos pacientes que não apresentarem controle
adequado da pressão arterial, a dose diária pode ser aumentada para um comprimido revestido de 320mg,
ou um diurético pode ser associado.
NEOSARTAN pode ser administrado concomitantemente com outros agentes anti-hipertensivos.
Insuficiência cardíaca
A titulação para 80mg e 160mg duas vezes ao dia deve ser feita para a maior dose conforme tolerado pelo
paciente. Deve-se considerar a redução da dose dos diuréticos concomitantes. A dose máxima diária
administrada nos estudos clínicos é de 320mg em doses fracionadas.
A avaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca deve sempre incluir a avaliação da função renal.
Pós-infarto do miocárdio
A terapêutica com valsartana deve ser titulada para um comprimido revestido de 80mg e 160mg duas
vezes ao dia durante as próximas semanas.
A dose-alvo máxima é 160mg duas vezes ao dia. Em geral, é recomendado que os pacientes atinjam um
nível de dose de 80mg duas vezes ao dia por duas semanas após o início do tratamento e que o
atingimento da dose-alvo máxima ocorra em três meses com base na tolerabilidade do paciente à
valsartana durante a titulação. Se hipotensão sintomática ou disfunção renal ocorrer, deve-se considerar a
redução da dose.
A valsartana pode ser usada em pacientes tratados com outras terapêuticas do pós-infarto do miocárdio,
por exemplo, trombolíticos, ácido acetilsalicílico, betabloqueadores ou estatinas.
A avaliação em pacientes com pós-infarto do miocárdio deve sempre incluir uma avaliação da função
renal.
Insuficiência hepática
Pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada somente devem tomar doses acima de 80mg
duas vezes ao dia se o benefício clínico for superior ao risco associado com a exposição aumentada à
valsartana.
OBSERVAÇÃO para todas as indicações: nenhum ajuste de dose é requerido para pacientes com a
disfunção renal ou para pacientes com insuficiência hepática de origem não biliar e sem colestase.
No Brasil, NEOSARTAN não é aprovado para crianças e adolescentes (menores de 18 anos).
A dose máxima diária de NEOSARTAN é de 320mg.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
VP/VPS
Comprimido
A superdose com NEOSARTAN pode resultar em acentuada hipotensão que pode levar a uma depressão
do nível de consciência, colapso circulatório e/ou choque. Se a ingestão foi recente, deve-se induzir o
vômito. Caso a ingestão tenha ocorrido há mais tempo, o tratamento usual seria a infusão intravenosa de
solução salina fisiológica.
É improvável que a valsartana seja removida por hemodiálise.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.
Neosartan – Comprimido revestido – Bula para o profissional da saúde 14
III – DIZERES LEGAIS:
Registro M.S. nº 1.5584.0417
Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho - CRF-GO nº 3.524
Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: VIDE CARTUCHO
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-020
C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10 - Indústria Brasileira
Neosartan – Comprimido revestido – Bula para o profissional da saúde 15
ANEXO B
Histórico de Alteração da Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
No.
Assunto
N° do
Data de
aprovação
Itens de bula
Versões
(VP/VPS)
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10457 - SIMILAR -
Inclusão Inicial de
Texto de Bula – RDC
60/12
Texto de Bula –
RDC 60/12
21/03/2014 Versão inicial VP/VPS
Comprimido
Revestido
10/02/2015
10450 - SIMILAR –
Notificação de
Alteração de Texto de
Bula – RDC 60/12
Alteração de Texto
de Bula – RDC
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR
ESTE MEDICAMENTO?