Bula do Neotaflan para o Profissional

Bula do Neotaflan produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Neotaflan
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a - Profissional

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BULA COMPLETA DO NEOTAFLAN PARA O PROFISSIONAL

NEOTAFLAN®

(diclofenaco potássico)

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.

Comprimidos revestidos

50mg

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

diclofenaco potássico

APRESENTAÇÃO

Neotaflan®

comprimidos revestidos 50mg: embalagem contendo 20 comprimidos revestidos.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 14 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

diclofenaco potássico ........................................................................................................................... 50mg

excipientes q.s.p........................................................................................................ 1 comprimido revestido

(lactose, amido, celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de magnésio, dióxido de titânio,

corante laca azul FDC nº 01, corante laca vermelho FDC nº 40 e corante amarelo de TARTRAZINA

(FDC nº 05), amidoglicolato de sódio, croscarmelose sódica, hipromelose, macrogol e povidona).

II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:

1. INDICAÇÕES

Uso adulto (pacientes acima de 14 anos de idade)

Tratamento de curto prazo das seguintes condições agudas:

- Estados dolorosos inflamatórios pós-traumáticos como, por exemplo, os causados por entorses;

- Dor e inflamação no pós-operatório como, por exemplo, após cirurgias ortopédicas ou odontológicas;

- Condições dolorosas e, ou inflamatórias em ginecologia como, por exemplo, dismenorreia primária ou

anexite;

- Síndromes dolorosas da coluna vertebral;

- Reumatismo não articular;

- No tratamento da dor, da inflamação e da febre que acompanham os processos infecciosos de ouvido,

nariz ou garganta como, por exemplo, nas faringoamigdalites e otites, respeitando os princípios

terapêuticos gerais de que a doença básica deve ser adequadamente tratada. Febre isolada não é uma

indicação.

Uso pediátrico (pacientes entre 1 e 14 anos de idade)

- Artrite Juvenil Crônica

Para tratamento de pacientes abaixo de 14 anos estão disponíveis somente as apresentações em gotas e em

suspensão.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Diversos estudos clínicos têm demonstrado que o diclofenaco potássico possui eficácia na redução das

dores de crises de enxaqueca 1, 2, 3

. Doses únicas de 50 a 100mg de diclofenaco potássico aliviam

enxaquecas e os efeitos do medicamento via oral pode ser observado após 90 minutos da ingestão 4,5

.

Observou-se a eficácia do diclofenaco potássico em uma variedade de síndromes de dor, incluindo dor

pós-operatórias (após cirurgias ginecológicas, orais ou ortopédicas), osteoartrite dos joelhos e

dismenorreia primária. Modelos de dose simples para dor incluem dor de dente (pós-extração do dente) e

pós-cirurgia ginecológica, com eficácia do diclofenaco potássico de 50 e de 100mg comparados ao ácido

acetilsalicílico 650mg, com uma duração prolongada de analgesia. Modelos de doses múltiplas para dor

incluiu pós-cirurgia ortopédica e dismenorreia primária. A dose inicial recomendada para a fórmula da

liberação imediata é 50mg via oral a cada 8 horas. Uma dose inicial de 100mg, seguida de 50mg a cada 8

horas, pode oferecer um alívio melhor para dores agudas recorrentes, como dismenorreia6

O diclofenaco tem efeito positivo especialmente na dor relativa à inflamação tecidual7

. Diversos estudos

demonstraram a diminuição do consumo de narcóticos devido ao decréscimo de dores pós-operatórias,

quando foi administrado diclofenaco intramuscular, 75mg, uma ou duas vezes ao dia, ou a mesma dose,

via endovenosa, em infusão de 5mg/hora 8,9,10,11

. O diclofenaco é efetivo na supressão dos sinais de

inflamação pós-operatória12

Três doses diárias de diclofenaco, 50mg, aliviaram as dores e outros sinais da inflamação de diversos

tipos de injúrias teciduais quando comparadas ao placebo em um estudo multicêntrico, duplo-cego com

229 pacientes13

Doses baixas de diclofenaco potássico (25mg) são melhores que placebo e semelhantes ao ibuprofeno no

controle de febre, de 30 minutos a 6 horas após a administração, como observado em estudo

multicêntrico, randomizado e duplo-cego com 356 pacientes14

. Dores da coluna têm sua intensidade

diminuída quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou um estudo multicêntrico, randomizado,

duplo-cego entre 227 pacientes15

e em outro entre 124 pacientes tratados com doses de 25mg a 75 mg por

dia de diclofenaco potássico, administrado em múltiplas doses16

Estudos abertos e controlados demonstraram que anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), entre eles o

diclofenaco, são efetivos no tratamento da cólica biliar 17, 18

Referências bibliográficas

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14. Greber W, Ionescu E, Gold MS, Liu JM, Frank WO. A multicenter, randomized, double-blind,

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15. Schattenkirchner M, Milachowski KA. A double-blinde, multicentre, randomised clinical trial

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18. Thornell E, Jansson R, Kral JG et al. Inhibition of prostaglandin synthesis as a treatment for biliary

pain. Lancet 1979, 1:584.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: anti-inflamatórios e antirreumáticos não-esteroidais derivados do ácido

acético e substâncias relacionadas (código ATC: M01A B05).

Mecanismo de ação

Neotaflan®

gotas contém o diclofenaco resinato, um composto não-esteroide com acentuadas

propriedades antirreumática, analgésica, anti-inflamatória e antipirética.

possui um rápido início de ação, o que o torna particularmente adequado para o tratamento de

estados dolorosos e, ou inflamatórios agudos. A inibição da biossíntese das prostaglandinas, demonstrada

experimentalmente, é considerada fundamental no mecanismo de ação do diclofenaco. As prostaglandinas

desempenham papel importante na gênese da inflamação, dor e febre.

in vitro, nas concentrações equivalentes àquelas alcançadas no homem, não suprime a

biossíntese de proteoglicanos nas cartilagens.

Farmacodinâmica

Efeitos farmacodinâmicos: por meio de ensaios clínicos foi possível demonstrar que Neotaflan®

exerce

pronunciado efeito analgésico em estados dolorosos moderados ou graves. Na presença de inflamação,

por exemplo, causada por trauma ou após intervenção cirúrgica, Neotaflan®

alivia rapidamente tanto a dor

espontânea quanto a relacionada ao movimento e diminui o inchaço inflamatório e o edema do ferimento.

Farmacocinética

- Absorção

O diclofenaco é completamente absorvido a partir da suspensão de resinato. A absorção inicia-se

imediatamente após a administração.

O pico da concentração plasmática de cerca de 0,9mcg/mL (2,75mcmol/L) é atingido em uma hora, após

administração única das gotas em dose correspondendo a 50mg de diclofenaco potássico.

Como aproximadamente metade do diclofenaco é metabolizado durante sua primeira passagem pelo

fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após administração

oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral equivalente.

O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo

desde que sejam observados os intervalos de dosagem recomendados.

- Distribuição

99,7% do diclofenaco liga-se às proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%). O volume de

distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17L/kg. O diclofenaco penetra no fluído sinovial, onde as

concentrações máximas são medidas de 2-4 horas após serem atingidos os valores de pico plasmático. A

meia-vida aparente de eliminação do fluido sinovial é de 3-6 horas. Duas horas após atingidos os valores

de pico plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido sinovial que no

plasma, permanecendo mais altas por até 12 horas. O diclofenaco foi detectado em baixa concentração

(100ng/mL) no leite materno em uma lactante. A quantidade estimada ingerida por uma criança que

consume leite materno é equivalente a uma dose de 0,03mg/kg/dia.

- Biotransformação/ metabolismo

A biotransformação do diclofenaco ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas

principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos

fenólicos (3’-hidroxi-, 4’-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4’,5-dihidroxi- e 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco), a

maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses metabólitos fenólicos são

biologicamente ativos, mas em extensão muito menor que o diclofenaco.

- Eliminação

O clearance (depuração) sistêmico total do diclofenaco do plasma é de 263 ± 56mL/min (valor médio ±

DP). A meia vida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos metabólitos, incluindo os dois ativos,

também têm meia-vida plasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito, 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco,

tem meia-vida plasmática mais longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo.

Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como conjugado glicurônico da molécula intacta

e como metabólitos, a maioria dos quais são também convertidos a conjugados glicurônicos. Menos de

1% é excretada como substância inalterada. O restante da dose é eliminado como metabólitos através da

bile nas fezes.

- Linearidade/ não linearidade

A quantidade absorvida é linearmente proporcional ao tamanho da dose.

- Populações especiais

Não foram observadas diferenças idade-dependentes relevantes na absorção, metabolismo ou excreção do

fármaco. Em pacientes com insuficiência renal não se pode inferir, a partir da cinética de dose-única, o

acúmulo da substância ativa inalterada quando se aplica o esquema normal de dose. A um clearance

(depuração) de creatina < 10mL/min, os níveis plasmáticos de steady-state (estado de equilíbrio)

calculados dos hidróximetabólitos são cerca de 4 vezes maiores que em indivíduos normais. Entretanto,

os metabólitos são, ao final, excretados através da bile. Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não

descompensada, a cinética e metabolismo do diclofenaco é a mesma que em pacientes sem doença

hepática.

Dados de segurança pré-clínicos

Dados pré-clínicos de estudos de toxicidade com doses agudas ou repetidas, bem como estudos de

genotoxicidade, mutagenicidade e carcinogenicidade com diclofenaco revelaram que diclofenaco nas

doses terapêuticas recomendadas não causa nenhum dano específico para humanos. Em estudos pré-

clínicos padrão com animais, não houve nenhuma evidência de que diclofenaco possui potencial efeito

teratogênico em camundongos, ratos e coelhos.

O diclofenaco não influencia a fertilidade das matrizes (ratos). Exceto por efeitos fetais mínimos em

doses maternais tóxicas. O desenvolvimento pré, perinatal e pós-natal da prole também não foi afetado.

A administração de AINEs (incluindo diclofenaco) inibiu a ovulação em coelhos, a implantação e

placentação em ratos e levou ao fechamento prematuro do canal arterial em ratas grávidas. Doses

maternais tóxicas de diclofenaco foram associadas com distocia, gestação prolongada, diminuição da

sobrevivência fetal e retardo do crescimento intrauterino em ratos. Os leves efeitos do diclofenaco sobre

os parâmetros de reprodução e do parto, bem como a constrição do canal arterial no útero, são

consequências farmacológicas desta classe de inibidores da síntese de prostaglandinas (vide

“CONTRAINDICAÇÕES” e “Gravidez e lactação”).

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para:

- Hipersensibilidade conhecida à substância ativa ou a qualquer outro componente da formulação.

- Úlcera gástrica ou intestinal ativa, sangramento ou perfuração (vide “ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES” e “REAÇÕES ADVERSAS”).

- No último trimestre de gravidez (vide “Gravidez e lactação”).

- Falência hepática.

- Falência renal.

- Insuficiência cardíaca grave (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

- Como outros agentes anti-inflamatórios não-esteroidais, Neotaflan®

também é contraindicado em

pacientes nos quais crises de asma, urticária ou rinite aguda são causadas pelo ácido acetilsalicílico ou por

outros fármacos com atividade inibidora da prostaglandina-sintetase (vide “ADVERTÊNCIAS E

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com falência hepática e falência renal.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca grave (vide

“ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

No 3º trimestre este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez D, portanto, este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Efeitos gastrintestinais

Sangramento, ulcerações ou perfuração gastrintestinal, que podem ser fatais, foram relatados com todos

os AINEs, incluindo diclofenaco, podendo ocorrer a qualquer momento durante o tratamento com ou sem

sintomas de advertência ou história prévia de eventos gastrintestinais sérios. Estes, em geral, apresentam

consequências mais sérias em pacientes idosos. Se ocorrer sangramento ou ulceração gastrintestinal em

pacientes recebendo Neotaflan®

, o medicamento deve ser descontinuado.

Assim como com outros AINEs, incluindo diclofenaco, acompanhamento médico rigoroso é

imprescindível e deve-se ter cautela particular quando prescrever Neotaflan®

a pacientes com sintomas

indicativos de distúrbios gastrintestinais ou histórico sugestivo de ulceração gástrica ou intestinal,

sangramento ou perfuração (vide “REAÇÕES ADVERSAS”). O risco de sangramento gastrintestinal é

maior com o aumento das doses de AINEs e em pacientes com histórico de úlcera, complicando

particularmente em casos de hemorragia ou perfuração, e em pacientes idosos.

Para reduzir o risco de toxicidade gastrintestinal em pacientes com histórico de úlcera, complicando

particularmente em casos de hemorragia ou perfuração, e em pacientes idosos, o tratamento deve ser

iniciado e mantido com a menor dose eficaz.

Para estes pacientes, uma terapia concomitante com agentes protetores (ex.: inibidores da bomba de

próton) deve ser considerada, e também para pacientes que precisam usar concomitantemente

medicamentos com ácido acetilsalicílico em baixa dose ou outros medicamentos que podem aumentar o

risco gastrintestinal.

Pacientes com histórico de toxicidade gastrintestinal, particularmente os idosos, devem reportar quaisquer

sintomas abdominais não usuais (especialmente sangramento gastrintestinal). Para pacientes tomando

medicações concomitantes que podem aumentar o risco de ulceração ou sangramento, como por exemplo,

corticoides sistêmicos, anticoagulantes, agentes antiplaquetários ou inibidores seletivos da recaptação de

serotonina, recomenda-se cuidado especial ao usar Neotaflan®

(vide “INTERAÇÕES

MEDICAMENTOSAS”). Acompanhamento médico estreito e cautela devem ser exercidos em pacientes

com colite ulcerativa ou Doença de Crohn, uma vez que esta condição pode ser exacerbada (vide

“REAÇÕES ADVERSAS”).

Efeitos cardiovasculares

O tratamento com AINEs, incluindo o diclofenaco, particularmente em doses elevadas e de longa

duração, pode ser associado com um pequeno aumento no risco de eventos trombóticos cardiovasculares

graves (incluindo infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral).

O tratamento com Neotaflan®

geralmente não é recomendado a pacientes com doença cardiovascular

estabelecida (insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca isquêmica, doença arterial periférica) ou

hipertensão não controlada. Se necessário, os pacientes com doença cardiovascular estabelecida,

hipertensão não controlada, ou fatores de risco para doença cardiovascular (ex., hipertensão,

hiperlipidemia, diabetes mellitus e tabagismo) devem ser tratados com Neotaflan®

só depois de cuidadosa

avaliação e apenas em doses ≤ 100mg ao dia, quando o tratamento continuar por mais de 4 semanas.

Como os riscos cardiovasculares do diclofenaco podem aumentar com a dose e duração da exposição, a

menor dose diária efetiva deve ser utilizada no menor período possível. A necessidade do paciente para o

alívio sintomático e a resposta à terapia deve ser reavaliada periodicamente, especialmente quando o

tratamento continuar por mais de 4 semanas.

Os pacientes devem estar atentos para os sinais e sintomas de eventos aterotrombóticos sérios (ex., dor no

peito, falta de ar, fraqueza, fala arrastada), que podem ocorrer sem avisos. Os pacientes devem ser

instruídos a procurar o médico imediatamente em caso de um evento como estes.

Efeitos hematológicos

O uso de Neotaflan®

é recomendado somente para tratamento de curta duração. Porém, se Neotaflan®

for

administrado por períodos prolongados, é aconselhável, como ocorre com outros AINEs, o

monitoramento do hemograma.

Assim como outros AINEs, Neotaflan®

pode inibir temporariamente a agregação plaquetária. Os

pacientes com distúrbios hemostáticos devem ser cuidadosamente monitorados.

Efeitos respiratórios (asma pré-existente)

Em pacientes com asma, rinites alérgicas sazonais, inchaço na mucosa nasal (ex.: pólipos nasais), doenças

pulmonares obstrutivas crônicas ou infecções crônicas do trato respiratório (especialmente se relacionado

a sintomas alérgicos como rinites), reações devido aos AINEs como exacerbação da asma (chamada como

intolerância a analgésicos/asma induzida por analgésicos), edema de Quincke ou urticária, são mais

frequentes que em outros pacientes. Desta forma, recomenda-se precaução especial para estes pacientes

(prontidão para emergência). Esta recomendação aplica-se também a pacientes alérgicos a outras

substâncias, como por exemplo, aparecimento de reações cutâneas, prurido ou urticária.

Efeitos hepatobiliares

Acompanhamento médico estreito é necessário quando prescrito Neotaflan®

a pacientes com função

hepática debilitada, uma vez que esta condição pode ser exacerbada.

Do mesmo modo que com outros AINEs, incluindo diclofenaco, pode ocorrer elevação dos níveis de uma

ou mais enzimas hepáticas. Durante tratamentos prolongados com Neotaflan®

, é recomendado o

monitoramento constante da função hepática como medida preventiva. Se os testes anormais para a

função hepática persistirem ou piorarem, se os sinais e sintomas clínicos consistentes com a doença

hepática se desenvolverem, ou se outras manifestações ocorrerem (ex. eosinofilia, rash), Neotaflan®

deve

ser descontinuado. Hepatite poderá ocorrer com o uso de diclofenaco sem sintomas prodrômicos.

Deve-se ter cautela ao administrar Neotaflan®

a pacientes com porfiria hepática, uma vez que o

medicamento pode desencadear uma crise.

Reações cutâneas

Reações cutâneas sérias, algumas delas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-

Johnson e necrólise epidérmica tóxica foram relatadas muito raramente associadas ao uso de AINEs,

incluindo Neotaflan®

(vide “REAÇÕES ADVERSAS”). Os pacientes aparentemente tem maior risco para

estas reações logo no início do tratamento, com o início da reação ocorrendo, na maioria dos casos, no

primeiro mês de tratamento. Neotaflan®

deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de rash

cutâneo, lesões nas mucosas ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Assim como com outros AINEs, reações alérgicas incluindo reações anafiláticas/anafilactoides, podem

também ocorrer em casos raros com diclofenaco, sem exposição prévia ao medicamento.

Efeitos renais

Efeitos renais como retenção de líquidos e edema foram reportados em associação à terapia com AINEs,

incluindo diclofenaco, deve ser dedicada atenção especial a pacientes com deficiência da função cardíaca

ou renal, história de hipertensão, pacientes idosos, pacientes sob tratamento concomitante com diuréticos

ou outros medicamentos que podem impactar significativamente na função renal e àqueles com depleção

substancial do volume extracelular de qualquer origem, por exemplo, nas condições pré ou pós-operatória

no caso de cirurgias de grande porte (vide “CONTRAINDICAÇÕES”). Nestes casos, ao utilizar

Neotaflan®

, é recomendado o monitoramento da função renal como medida preventiva. A descontinuação

do tratamento é seguida pela recuperação do estado de pré-tratamento.

Interações com AINEs

O uso concomitante de Neotaflan®

com outros AINEs sistêmicos incluindo inibidores seletivos da COX-2

deve ser evitado devido ao potencial aumento de reações adversas (vide “Interações medicamentosas”).

Mascarando sinais de infecções

, assim como outros AINEs, pode mascarar os sinais e sintomas de infecção devido à suas

propriedades farmacodinâmicas.

Pacientes idosos

Recomenda-se precaução em idosos por motivos médicos básicos. Em particular, recomenda-se que a

dose mais baixa eficaz seja utilizada em pacientes idosos debilitados ou naqueles com baixo peso

corporal.

Crianças e adolescentes

gotas somente é indicado para crianças acima de 1 ano de idade.

O diclofenaco não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite

juvenil crônica. Neste caso de artrite juvenil crônica, somente estão disponíveis, para crianças a

partir de 1 ano de idade, Neotaflan®

suspensão oral.

Gravidez e lactação

- Mulheres em idade fértil

Não há dados que sugerem quaisquer recomendações para as mulheres em idade fértil.

- Gravidez

O uso de diclofenaco em mulheres grávidas não foi estudado. Desta forma, Neotaflan®

não deve ser

usado nos 2 primeiros trimestres de gravidez a não ser que o benefício esperado para mãe justifique o

risco potencial para o feto. Assim como outros AINEs, o uso do diclofenaco é contraindicado nos três

últimos meses de gestação pela possibilidade de ocorrer inércia uterina e, ou fechamento prematuro do

canal arterial (vide “CONTRAINDICAÇÕES”).

Estudos em animais não demonstraram nenhum efeito prejudicial direto ou indireto na gravidez, no

desenvolvimento embrionário/fetal, no nascimento ou no desenvolvimento pós-natal (vide “Dados de

segurança pré-clínicos”).

No 1º e 2º trimestres este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez C, portanto, este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

No 3º trimestre este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez D, portanto, este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

- Lactação

Assim como outros AINEs, pequenas quantidades de diclofenaco passam para o leite materno. Desta

forma, Neotaflan®

não deve ser administrado durante a amamentação para evitar efeitos indesejáveis no

recém-nascido.

- Fertilidade

Assim como outros AINEs, o uso de Neotaflan®

pode prejudicar a fertilidade feminina e por isto, deve ser

evitado por mulheres que estão tentando engravidar. Para mulheres que tenham dificuldade de engravidar

ou cuja fertilidade está sob investigação, a descontinuação do Neotaflan®

deve ser considerada.

Habilidade de dirigir e/ou operar máquinas

é improvável de afetar a capacidade de dirigir, operar máquinas ou fazer outras

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

As interações a seguir incluem aquelas observadas com Neotaflan®

gotas e/ou outras formas

farmacêuticas contendo diclofenaco:

Interações observadas a serem consideradas

-inibidores potentes da CYP2C9: recomenda-se precaução ao prescrever diclofenaco juntamente com

inibidores potentes da CYP2C9 (como voriconazol), que poderia resultar em um significante aumento no

pico de concentração plasmática e exposição ao diclofenaco, devido à inibição do metabolismo do

diclofenaco.

-lítio: se usados concomitantemente, diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio. Neste

caso, recomenda-se monitoramento do nível de lítio sérico.

-digoxina: se usados concomitantemente, diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas de

digoxina. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de digoxina sérica.

-diuréticos e agentes anti-hipertensivos: assim como outros AINEs, o uso concomitante de diclofenaco

com diuréticos ou anti-hipertensivos (ex.: beta-bloqueadores, inibidores da ECA), pode diminuir o efeito

anti-hipertensivo. Desta forma, esta combinação deve ser administrada com cautela e pacientes,

especialmente idosos, devem ter sua pressão sanguínea periodicamente monitorada. Os pacientes devem

estar adequadamente hidratados e deve-se considerar o monitoramento da função renal após o início da

terapia concomitante e periodicamente durante o tratamento, particularmente para diuréticos e inibidores

da ECA devido ao aumento do risco de nefrotoxicidade (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

-ciclosporina: diclofenaco, assim como outros AINEs, pode aumentar a toxicidade nos rins, causada pela

ciclosporina, devido ao seu efeito nas prostaglandinas renais. Desta forma, diclofenaco deve ser

administrado em doses inferiores àquelas usadas em pacientes que não estão em tratamento com

ciclosporina.

-medicamentos conhecidos por causar hipercalemia: tratamento concomitante com diuréticos

poupadores de potássio, ciclosporina, tacrolimo ou trimetoprima podem estar associados com o aumento

dos níveis séricos de potássio, o qual deve ser monitorado frequentemente (vide “ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES”).

-antibacterianos quinolônicos: houve relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso

concomitante de quinolonas e AINEs.

Interações previstas a serem consideradas

-outros AINEs e corticoides: a administração concomitante de diclofenaco e outros AINEs sistêmicos

ou corticoides, pode aumentar a frequência de efeitos gastrintestinais indesejáveis (vide

“ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

-anticoagulantes e agentes antiplaquetários: deve-se ter cautela no uso concomitante uma vez que pode

aumentar o risco de hemorragias (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). Embora investigações

clínicas não indiquem que diclofenaco possa afetar a ação dos anticoagulantes, existem casos isolados do

aumento do risco de hemorragia em pacientes recebendo diclofenaco e anticoagulantes

concomitantemente. Desta maneira, recomenda-se monitoramento próximo nestes pacientes.

-inibidores seletivos da recaptação da serotonina: a administração concomitante com AINEs

sistêmicos, incluindo diclofenaco e inibidores seletivos da recaptação da serotonina, pode aumentar o

risco de sangramento gastrintestinal (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

-antidiabéticos: estudos clínicos têm demonstrado que o diclofenaco pode ser administrado juntamente

com agentes antidiabéticos orais sem influenciar em seus efeitos clínicos. Entretanto, existem relatos

isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes, determinando a necessidade de ajuste posológico dos agentes

antidiabéticos durante o tratamento com diclofenaco. Por esta razão, o monitoramento dos níveis de

glicose no sangue deve ser realizado como medida preventiva durante a terapia concomitante.

-fenitoína: quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenaco, o acompanhamento das

concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um esperado aumento na exposição à

fenitoína.

-metotrexato: deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são administrados menos de 24

horas antes ou após tratamento com metotrexato uma vez que pode elevar a concentração sérica do

metotrexato, aumentando a sua toxicidade.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O produto deve ser guardado em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C) e protegido da luz e

umidade.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto: Neotaflan®

gotas é uma suspensão de cor amarelada, sabor e odor tutti-frutti.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

Como uma recomendação geral, a dose deve ser individualmente ajustada. As reações adversas podem ser

minimizadas utilizando a menor dose efetiva no período de tempo mais curto necessário para controlar os

sintomas (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). As gotas devem ser ingeridas.

Neotaflan®

gotas não é solúvel em água, sucos de frutas, leite, etc.

O frasco deve ser bem agitado por 1 minuto antes da abertura. O número de gotas necessário deve ser

contado em uma colher e o conteúdo da colher deve ser ingerido, preferencialmente durante as refeições.

Para administrar corretamente o medicamento, siga as instruções da figura abaixo:

AGITE BEM ANTES DE USAR

UTILIZAR UMA COLHER

Posologia

População alvo geral

Estão disponíveis outras formas farmacêuticas para uso adulto (como por exemplo comprimidos

revestidos). Entretanto, em alguns casos específicos Neotaflan®

gotas pode ser indicado para uso adulto.

A dose inicial diária, neste caso, é de 100 a 150mg. Em casos mais leves, 75 a 100mg diariamente

geralmente são suficientes. A dose total diária deve ser dividida em 2 a 3 ingestões separadas.

Populações especiais

- Pacientes pediátricos

gotas é particularmente adequado para uso pediátrico uma vez que pode-se ajustar a dose

individualmente de acordo com o peso corpóreo da criança, conforme esquema terapêutico (1mL equivale

a 27 gotas – 1 gota = 0,5mg). Crianças com um ano ou mais e adolescentes, dependendo da gravidade da

afecção, devem receber doses diárias de 0,5 a 2mg por kg de peso corpóreo (1 a 4 gotas), divididas em

duas a três ingestões. Para adolescentes de 14 anos ou mais, 75 a 100mg diariamente, divididos em 2 ou 3

tomadas, são geralmente suficientes. A dose diária máxima de 150mg não deve ser excedida.

- Pacientes geriátricos (pacientes com 65 anos ou mais)

Não é necessário ajuste da dose inicial para idosos (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

- Doença cardiovascular estabelecida ou fatores de risco cardiovascular significativos

O tratamento com Neotaflan®

geralmente não é recomendado em pacientes com doença cardiovascular

estabelecida ou hipertensão não controlada. Se necessário, pacientes com doença cardiovascular

estabelecida, hipertensão não controlada, ou fatores de risco significativos para doenças cardiovasculares,

devem ser tratados com Neotaflan®

somente após avaliação cuidadosa e somente para doses diárias ≤

100MG, SE TRATADO POR MAIS DO QUE 4 SEMANAS (VIDE “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

- Insuficiência renal

Neotaflan®

é contraindicado a pacientes com insuficiência renal (vide “CONTRAINDICAÇÕES”). Não

foram realizados estudos específicos em pacientes com insuficiência renal, portanto não pode ser feita

recomendação no ajuste específico da dose. Recomenda-se cautela quando Neotaflan®

é administrado a

pacientes com insuficiência renal leve a moderada (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

- Insuficiência hepática

é contraindicado a pacientes com insuficiência hepática (vide “CONTRAINDICAÇÕES”).

Não foram realizados estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática, portanto não pode ser

feita recomendação no ajuste específico da dose. Recomenda-se cautela quando Neotaflan®

é

administrado a pacientes com insuficiência hepática leve a moderada (vide “ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES”).

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas a partir de estudos clínicos e/ou relatos espontâneos ou relatos da literatura estão

listadas de acordo com o sistema de classe de órgãos do MedDRA. Dentro de cada classe de órgão, as

reações adversas estão listadas por frequência, com as reações mais frequentes primeiro. Dentro de cada

grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade. Além

disso, a categoria de frequência correspondente para cada reação adversa baseia-se na seguinte convenção

(CIOMS III):

Muito comum: >1/10

Comum: ≥ 1/100; < 1/10

Incomum: ≥ 1/1.000; < 1/100

Rara: ≥ 1/10.000; < 1/1.000

Muito rara: < 1/10.000

As reações adversas a seguir incluem aquelas reportadas com Neotaflan®

e/ou outras formas

farmacêuticas contendo diclofenaco em uso por curto ou longo prazo.

- Distúrbios do sangue e sistema linfático

Muito rara: trombocitopenia, leucopenia, anemia (incluindo hemolítica e aplástica) e agranulocitose.

- Distúrbios do sistema imunológico

Rara: reações de hipersensibilidade, anafiláticas e anafilactoides (incluindo hipotensão e choque).

Muito rara: angioedema (incluindo edema facial).

- Distúrbios psiquiátricos

Muito rara: desorientação, depressão, insônia, pesadelos, irritabilidade, distúrbios psicóticos.

- Distúrbios do sistema nervoso

Comum: cefaleia, tontura.

Rara: sonolência.

Muito rara: parestesia, distúrbios da memória, convulsões, ansiedade, tremores, meningite asséptica,

disgeusia, acidente cerebrovascular.

- Distúrbios oculares

Muito rara: comprometimento da visão, visão borrada, diplopia.

- Distúrbios do labirinto e do ouvido

Comum: vertigem.

Muito rara: zumbido, deficiência auditiva.

- Distúrbios cardíacos

Incomum*: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, palpitação, dores no peito.

- Distúrbios vasculares

Muito rara: hipertensão, vasculite.

- Distúrbios mediastinais, torácico e respiratório

Rara: asma (incluindo dispneia).

Muito rara: pneumonite.

- Distúrbios do trato gastrintestinal

Comum: epigastralgia, náusea, vômito, diarreia, dispepsia, cólicas abdominais, flatulência, diminuição do

apetite, irritação local.

Rara: gastrites, sangramento gastrintestinal, hematêmese, diarreia sanguinolenta, melena, úlcera

gastrintestinal (com ou sem sangramento ou perfuração).

Muito rara: colites (incluindo colite hemorrágica e exacerbação da colite ulcerativa ou doença de Crohn),

constipação, estomatite aftosa, glossite, distúrbios esofágicos, doença intestinal diafragmática,

pancreatite.

- Distúrbios hepatobiliares

Comum: elevação das transaminases.

Rara: hepatite, icterícia, distúrbios hepáticos.

Muito rara: hepatite fulminante, necrose hepática, insuficiência hepática.

- Distúrbios da pele dos tecidos subcutâneos

Comum: rash.

Rara: urticária.

Muito rara: dermatite bolhosa, eczema, eritema, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson,

síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), dermatite esfoliativa, alopecia, reação de

fotossensibilidade, púrpura, púrpura de Henoch-Schonlein alérgica e prurido.

- Distúrbios urinários e renais

Muito rara: insuficiência renal aguda, hematúria, proteinúria, síndrome nefrótica, nefrite

tubulointersticial, necrose papilar renal.

- Distúrbios gerais e no local da administração

Rara: edema.

* A frequência reflete os dados do tratamento a longo prazo com uma dose elevada (150mg por dia).

Descrição das reações adversas selecionadas

Eventos aterotrombóticos

Dados de meta-análise e farmacoepidemiológicos apontam em relação a um pequeno aumento do risco de

eventos aterotrombóticos (ex., infarto do miocárdio), associado ao uso de diclofenaco, particularmente em

doses elevadas (150mg por dia) e durante tratamento a longo prazo (vide “ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES”).

Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sintomas

Não há quadro clínico típico associado a superdose com diclofenaco.

A superdose pode causar sintomas tais como vômito, hemorragia gastrintestinal, diarreia, tontura,

zumbido ou convulsões. No caso de intoxicação significante, insuficiência aguda nos rins e insuficiência

no fígado podem ocorrer.

Tratamento

O tratamento de intoxicações agudas com AINEs, incluindo diclofenaco, consiste essencialmente em

medidas sintomáticas e de suporte. Tratamento sintomático e de suporte deve ser administrado em casos

de complicações tais como hipotensão, insuficiência renal, convulsões, distúrbio gastrintestinal e

depressão respiratória.

Medidas específicas tais como diurese forçada, diálise ou hemoperfusão provavelmente não ajudam na

eliminação de AINEs, incluindo diclofenaco, devido a seu alto índice de ligação à proteínas e

metabolismo extenso.

Em casos de superdose potencialmente tóxica, a ingestão de carvão ativado pode ser considerada para

desintoxicação do estômago (ex.: lavagem gástrica e vômito) após a ingestão de uma superdose

potencialmente letal.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III – DIZERES LEGAIS:

Registro M.S. nº 1.5584.0357

Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho - CRF-GO nº 3.524

Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: VIDE CARTUCHO

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.

VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-020

www.neoquimica.com.br

C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10 - Indústria Brasileira

Prezado Cliente:

Você acaba de receber um produto Brainfarma Ind. Quím. e Farm. S.A.

Em caso de alguma dúvida quanto ao produto, lote, data de fabricação, ligue

para nosso SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor.

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Assunto

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xx/03/2014

Notificação de

Alteração de

NA

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comercial do

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VP/VPS

Suspensão oral –

embalagem

contendo 20mL

da suspensão oral

(gotas)

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.