Bula do Norditropin produzido pelo laboratorio Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
NORDITROPIN
NORDIFLEX®
NOVO NORDISK FARM. DO BRASIL LTDA.
SISTEMA DE APLICAÇÃO 1,5 ML
SOLUÇÃO INJETÁVEL
5 mg/ 1,5 mL
Bula Norditropin NordiFlex®
(2013, STF Q2-2012, CCDS v. 11, 29.02.2012, ANVISA/2013) Página 1 de 9
Norditropin NordiFlex®
somatropina 5 mg/1,5 mL
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
5 mg/1,5 mL
somatropina
APRESENTAÇÕES
Solução injetável de somatropina
As embalagens de Norditropin NordiFlex®
contêm:
- 1 sistema de aplicação pré-preenchido descartável multidose que contém um carpule de 1,5 mL, vedado permanentemente em um
sistema de aplicação de plástico.
O botão injetor do sistema de aplicação possui cor de acordo com a concentração: 5 mg/1,5 mL (laranja).
VIA SUBCUTÂNEA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada mL de Norditropin NordiFlex®
5 mg/1,5 mL contém:
somatropina.................................................................................................. 3,3 mg
Excipientes: manitol, histidina, poloxâmer, fenol, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
1 mg de somatropina corresponde a 3 UI de somatropina.
INFORMAÇÕES AO PROFISSIONAL DE SAÚDE
Deficiência de crescimento causada por insuficiência de hormônio de crescimento;
Deficiência de crescimento em meninas, causada por disgenesia gonadal (Síndrome de Turner);
Deficiência de crescimento em crianças pré-púberes devido a doença renal crônica;
Deficiência de crescimento em crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) e que não conseguiram recuperar a estatura até
os 2 anos de idade.
Adultos:
Pronunciada deficiência de hormônio de crescimento em disfunção hipotálamo-hipofisária conhecida (um outro eixo deficiente além da
prolactina), demonstrada por meio de um teste provocativo, após a instituição da terapia de reposição adequada para qualquer outro eixo
deficiente.
Insuficiência de hormônio de crescimento no início da infância, reconfirmada por meio de dois testes provocativos.
Em adultos, o teste de tolerância à insulina é o teste provocativo de escolha. Quando o teste de tolerância à insulina é contra-indicado,
testes provocativos alternativos devem ser utilizados. A combinação arginina-hormônio de liberação do hormônio de crescimento é
recomendada. Um teste de arginina ou glucagon também pode ser considerado. Contudo, estes testes apresentam menor valor diagnóstico
do que o teste de tolerância à insulina.
Uma importante melhora no diagnóstico e tratamento da deficiência de hormônio de crescimento (GH - growth hormone) pôde ser
observada nas últimas décadas. Em 2000, foi publicado um consenso1
, do qual diversas sociedades médicas de todo o mundo
participaram ativamente, revisando e discutindo tudo que havia sido publicado até então. Devido à alta eficácia do GH recombinante, está
estabelecido que crianças com deficiência deste hormônio devem receber doses diárias no período noturno. Em 2001, mais um consenso2
foi realizado e, com toda a revisão, foi comprovada a segurança do GH recombinante.
Em 2001, foi publicado um estudo mostrando que, após a introdução de GH, existe rápida retomada do crescimento3
. Considera-se uma
resposta adequada se a velocidade de crescimento atinge 8 a 10 cm/ano ou, pelo menos, 2 cm ou mais por ano, em relação à fase pré-
tratamento e, preferencialmente, que seja superior à velocidade de crescimento para a idade óssea da criança. O tratamento deve ser
iniciado precocemente, buscando-se otimizar o esquema terapêutico já no início da puberdade, pois a estatura final tem forte relação com
a estatura da puberdade4
. Em 2002, foi publicado um estudo mostrando que a eficácia e a segurança do uso de GH podem ser otimizadas
quando se analisam os níveis de fatores de crescimento5
.
1. Consensus guidelines for the diagnosis and treatment of growth hormone (GH) deficiency in childhood and adolescence: summary
statement of the Growth Hormone Research Society. J Clin Endocrinol Metab 2000 Nov;85(11):3990-3.
2. Critical evaluation of the safety of recombinant human growth hormone administration: statement from the Growth Hormone
Research Society. J Clin Endocrinol Metab 2001 May;86(5):1868-70.
3. De Muinck Keizer-Schrama S, Rikken B, Hokken-Koelega A, Wit JM, Drop S. Terapia com hormônio de crescimento
recombinante em crianças com deficiência de GH e crianças com baixa altura idiopática. – Estudo comparativo por 6 anos. Arq
Bras Endocr Metab 2001; 45(Suppl2): S215.
4. Rochiccioli P, et al. Final height and pubertal development in children with growth hormone deficiency after long-term treatment.
Horm Res 1995;43(4):132-4.
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(2013, STF Q2-2012, CCDS v. 11, 29.02.2012, ANVISA/2013) Página 2 de 11
5. Cohen P, et al. Effects of dose and gender on the growth and growth factor response to growth hormone (GH) in GH-deficient
children: implications for efficacy and safety. J Clin Endocrinol Metab 2002 Jan;87(1):90-98.
Propriedades farmacodinâmicas
Norditropin®
contém somatropina, que é o hormônio do crescimento humano produzido por tecnologia de DNA recombinante. É um
peptídeo anabólico de 191 aminoácidos estabilizados por duas pontes de dissulfeto com um peso molecular de aproximadamente 22.000
Daltons.
Os principais efeitos de Norditropin®
são a estimulação do crescimento somático e esquelético e a influência pronunciada nos processos
metabólicos do corpo.
Quando a deficiência de hormônio de crescimento é tratada, ocorre a normalização da composição corporal, resultando em aumento na
massa corporal magra e decréscimo na massa gordurosa.
A somatropina exerce a maior parte de suas ações através do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1), que é produzido nos
tecidos de todo o corpo, mas predominantemente pelo fígado.
Mais de 90% do IGF-1 apresenta-se ligado a proteínas ligantes (IGFBPs), das quais a IGFBP-3 é a mais importante.
Os efeitos lipolítico e poupador de proteínas do hormônio de crescimento tornam-se de particular importância durante o estresse.
A somatropina também aumenta a remodelação óssea, constatada por um aumento nos níveis plasmáticos dos marcadores bioquímicos
ósseos. Em adultos, a massa óssea é levemente reduzida durante os meses iniciais de tratamento devido à reabsorção óssea mais
pronunciada, entretanto a massa óssea aumenta com o tratamento prolongado.
Propriedades farmacocinéticas
A infusão intravenosa de Norditropin®
(33 ng/Kg/min por 3 horas) em 9 pacientes com deficiência de hormônio de crescimento
apresentou os seguintes resultados: meia-vida sérica de 21,1 ± 1,7 min, taxa de depuração metabólica de 2,33 ± 0,58 mL/Kg/min e
volume de distribuição de 67,6 ± 14,6 mL/Kg.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
A somatropina não deve ser usada quando há evidência de atividade tumoral. Tumores intracranianos devem estar inativos e a terapia
antitumoral deve ser finalizada antes do início da terapia com hormônio de crescimento. O tratamento deve ser descontinuado se houver
evidência de crescimento tumoral.
A somatropina não deve ser usada para promoção do crescimento longitudinal em crianças com epífises fechadas.
Pacientes que sofrem de doença aguda crítica, a partir de complicações devido a cirurgia de peito aberto, cirurgia abdominal, trauma
múltiplo acidental, insuficiência respiratória aguda ou condições similares, não devem ser tratados com Norditropin®
.
Para crianças com doença renal crônica, o tratamento com Norditropin®
deve ser descontinuado em caso de transplante renal.
Crianças tratadas com somatropina devem ser avaliadas regularmente por um especialista em crescimento infantil. O tratamento com
somatropina sempre deve ser iniciado por um médico especialista na deficiência do hormônio de crescimento e seu tratamento. O mesmo
se aplica ao controle da Síndrome de Turner, da doença renal crônica e de criança nascida pequena para a idade gestacional.
A dose máxima recomendada não deve ser excedida (ver o item “8. Posologia e Modo de usar”).
O estímulo do crescimento longitudinal em crianças somente pode ser esperado antes que os discos epifisários se fechem.
A deficiência de hormônio de crescimento em adultos é uma doença para toda a vida e precisa ser tratada adequadamente. No entanto, a
experiência de tratamento da deficiência do hormônio de crescimento em pacientes acima de 60 anos de idade e em adultos com mais de
10 anos de tratamento com hormônio de crescimento ainda é limitada.
Síndrome de Turner:
Recomenda-se o monitoramento do crescimento das mãos e dos pés nos pacientes com Síndrome de Turner tratados com somatropina e
deve-se considerar uma redução da dose para a menor dose recomendada se for observado crescimento elevado.
Meninas com Síndrome de Turner geralmente apresentam um aumento de risco de otite média, razão pela qual se recomenda avaliação
otológica cuidadosa.
Há necessidade de alguns cuidados durante o tratamento, incluindo a necessidade de monitorizar periodicamente o metabolismo glicídico
através da dosagem de glicemia de jejum e pós-prandial, insulinemia de jejum e hemoglobina glicada. Em caso de alterações deve- se
avaliar individualmente a necessidade de alteração ou suspensão da terapia com Norditropin®. Os níveis de IGF1 também devem ser
mantidos dentro da faixa de normalidade e exame otológico periódico deve ser incluído no seguimento clínico. Medidas auxológicas para
avaliar eficácia e monitorar proporções corporais devem ser realizadas em toda consulta durante o seguimento destes pacientes.
Doença renal crônica:
O atraso do crescimento deve ser claramente estabelecido antes do tratamento com somatropina através do monitoramento do
crescimento, acompanhado do tratamento ideal para a doença renal, ao longo de um ano.
O controle tradicional da uremia com a medicação habitual e, se necessário, diálise devem ser mantidos durante a terapia com
somatropina.
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Pacientes com doença renal crônica normalmente apresentam declínio da função renal como parte da evolução natural da doença.
Contudo, como medida de precaução, durante o tratamento com somatropina, a função renal deve ser monitorada quanto a um declínio
excessivo ou um aumento na taxa de filtração glomerular (o que pode ser atribuído à hiperfiltração).
Neoplasias:
Não há evidência de aumento de risco de malignidade de novo em crianças ou adultos tratados com somatropina.
Não há evidencia de risco aumentado de recorrência de malignidade em crianças ou adultos tratados com somatropina.
Um ligeiro aumento global de neoplasias secundárias tem sido observado em crianças tratadas com hormônio de crescimento, sendo os
tumores intracranianos os mais frequentes. O fator de risco dominante para as neoplasias secundárias parece ser a exposição prévia à
radiação.
Pacientes com doenças malignas anteriores devem ser cuidadosamente monitorados para recorrência de doença maligna. O tratamento
com somatropina deverá ser interrompido em caso de qualquer desenvolvimento ou recorrência de doença maligna.
Hipertensão intracraniana benigna:
Casos muito raros de hipertensão intracraniana benigna foram relatados. Quando apropriado, o tratamento com somatropina deve ser
descontinuado.
Na ocorrência de cefaleia intensa ou recorrente, problemas visuais, náusea e/ou vômito, recomenda-se a realização de fundoscopia para a
averiguação de papiledema. Se o papiledema for confirmado, deve ser considerado o diagnóstico de hipertensão intracraniana e, se
apropriado, o tratamento com somatropina deve ser interrompido.
Atualmente, não há evidência suficiente para orientar a tomada de decisão clínica em pacientes com hipertensão intracraniana resolvida.
É necessária cuidadosa monitoração dos sintomas de hipertensão intracraniana se o tratamento com somatropina for reiniciado.
Pacientes com deficiência de hormônio de crescimento devido a uma lesão intracraniana devem ser examinados com frequência quanto à
progressão ou recorrência da doença subjacente.
Função tireoidiana:
A somatropina aumenta a conversão extratireoidal de T4 para T3 e pode desmascarar hipotireoidismo incipiente.
Como o hipotireoidismo interfere na resposta à terapia com somatropina, os pacientes devem ser submetidos a avaliações periódicas da
função tireoidiana e receber terapia de reposição com hormônios tireoidianos, quando indicado.
Pacientes com Síndrome de Turner apresentam um aumento no risco de desenvolvimento de hipotireoidismo primário associado a
anticorpos antitireoidianos.
Escoliose:
A escoliose pode progredir em qualquer criança durante o rápido crescimento. Durante o tratamento com a somatropina, os sinais de
escoliose devem ser cuidadosamente monitorados. Entretanto, o tratamento com somatropina não demonstrou aumentar a incidência ou
gravidade da escoliose.
O deslocamento da epífise femoral proximal pode ocorrer mais frequentemente em pacientes com distúrbios endócrinos.
A doença de Legg-Calvé-Perthes (osteocondrose juvenil da cabeça do fêmur) pode ocorrer mais frequentemente em pacientes com baixa
estatura
Metabolismo dos carboidratos:
O tratamento com somatropina pode diminuir a sensibilidade à insulina, particularmente com altas doses em pacientes suscetíveis e,
consequentemente, pode ocorrer hiperglicemia em pacientes com capacidade inadequada de secreção de insulina. Como resultado,
tolerância à glicose diminuída não diagnosticada previamente e diabetes mellitus podem ser desmascarados durante o tratamento com
somatropina. Assim, os níveis de glicose devem ser monitorados periodicamente em todos os pacientes tratados com somatropina,
especialmente naqueles com fator de risco para diabetes mellitus, como obesidade, Síndrome de Turner ou histórico familiar de diabetes
mellitus. Pacientes com diabetes tipo 1 ou 2 pré-existente ou tolerância à glicose diminuída devem ser monitorados de perto durante a
terapia com somatropina (ver o item “6. Interações medicamentosas”). As doses de drogas hipoglicemiantes (por exemplo, insulina ou
agentes orais) podem necessitar de ajuste quando a terapia com somatropina for iniciada nestes pacientes.
IGF-1:
Recomenda-se medir o nível de IGF-1 antes do início do tratamento e regularmente após o início do mesmo.
Experiências de estudos clínicos:
Dois estudos placebo-controlados, em pacientes internados em unidades de tratamento intensivo demonstraram um aumento na
mortalidade entre pacientes com doença aguda crítica, devido a complicações decorridas de cirurgias abdominais e de peito aberto,
trauma múltiplo acidental ou falência respiratória aguda, os quais foram tratados com altas doses de somatropina (5.3 – 8 mg/dia). A
segurança da continuidade do tratamento com somatropina em pacientes recebendo doses de reposição para indicações aprovadas que
desenvolveram essas doenças concomitantemente não foi estabelecida. Portanto, o potencial benefício na continuidade do tratamento com
somatropina em pacientes com doenças agudas críticas deve ser balanceado com o potencial risco.
Gravidez e lactação:
A experiência clínica com somatropina durante a gravidez é limitada. A possibilidade da somatropina ser secretada no leite materno não
pode ser descartada. A somatropina somente deve ser administrada a mulheres grávidas se realmente necessário. Nesses casos,
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pode ser descontinuado a partir do segundo trimestre, uma vez que o hormônio de crescimento placentário se torna
suficiente.
Categoria “C” de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Não há influência na habilidade de dirigir ou operar máquinas.
O tratamento concomitante com glicocorticoides inibe o efeito de promoção do crescimento pela somatropina.
Os pacientes com deficiência do hormônio adrenocorticotrópico devem ter sua terapia de reposição de glicocorticoide cuidadosamente
ajustada para evitar qualquer efeito inibitório sobre a somatropina.
Dados de um estudo de interação realizado em adultos com deficiência do hormônio de crescimento sugerem que a administração de
somatropina pode aumentar o clearance de compostos conhecidos por serem metabolizados pelas isoenzimas do citocromo P450. O
clearance de compostos metabolizados pelo citocoromo P450 3A4 (por exemplo, esteroides sexuais, corticosteroides, anticonvulsivantes
e ciclosporina) podem ser especialmente aumentados, resultando na diminuição do nível plasmático desses compostos. A significância
clínica disto é desconhecida.
Para pacientes tratados com insulina, pode ser necessário um ajuste de dose da insulina após o início do tratamento com somatropina (ver
o item “5. Advertências e Precauções”).
Norditropin®
NordiLet®
deve ser armazenado à temperatura de 2 °C a 8 °C (no refrigerador) dentro da embalagem original. Não congelar.
Após aberto, Norditropin®
10 mg/1,5 mL pode ser utilizado em até 28 dias se conservado à temperatura de 2 °C a 8 °C
(em um refrigerador) ou, alternativamente, é valido por 21 dias à temperatura abaixo de 25 °C.
Este medicamento tem validade de 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
é uma solução límpida e incolor para injeção subcutânea.
Antes de usar, observar o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A somatropina deve ser prescrita somente por médicos especialistas na indicação terapêutica de seu uso.
A dose é individual e deve ser sempre ajustada de acordo com a resposta terapêutica clínica e bioquímica individual.
Geralmente, a injeção subcutânea diária é recomendada à noite. Deve-se variar o local das injeções para evitar lipoatrofia.
Instruções para uso, manuseio e descarte
Norditropin®
NordiLet®
é um sistema de aplicação pré-preenchido desenvolvido para ser utilizado com as agulhas descartáveis
NovoFine®
. A dose é selecionada em cliques. Norditropin®
seleciona de 1 a 29 cliques em incrementos de 1 clique para cada
aplicação. A dose por clique é de 0,1333 mg (para a apresentação de 10 mg/1,5 mL). Esta bula disponibiliza uma tabela de conversão das
faixas de dose em mg para número de cliques.
Para garantir a dose correta e evitar a injeção de ar, verifique o fluxo de hormônio de crescimento antes de realizar a primeira injeção com
uma Norditropin®
. Verifique o fluxo novamente se a caneta tiver caído ou batido contra uma superfície rígida, ou quando não
houver certeza quanto ao funcionamento adequado da caneta. A dose é selecionada em cliques girando a tampa da caneta. A dose
selecionada deve ser conferida somando o número que estiver indicado na escala da caneta com o número que aparecer na escala do
botão injetor. O botão injetor deve ser pressionado para que a dose seja injetada.
Os pacientes devem ser instruídos a lavarem bem as mãos com água e sabão e/ou antissépticos, antes de manusear Norditropin®
.
nunca deve ser agitada vigorosamente.
As instruções de uso da Norditropin®
estão disponíveis ao final desta bula. Os pacientes devem ser aconselhados a ler as
instruções de uso cuidadosamente.
Não use Norditropin®
se a solução de hormônio de crescimento não estiver límpida e incolor.
se uma gota da solução de hormônio de crescimento não aparecer na ponta da agulha.
Incompatibidades: na ausência de estudos de compatibilidade, o medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.
Posologia
Crianças:
- Deficiência de hormônio de crescimento:
25 a 35 microgramas/Kg/dia ou 0,7 a 1,0 mg/m2
/dia
- Síndrome de Turner:
45 a 67 microgramas/Kg/dia ou 1,3 a 2,0 mg/m2/dia
Bula Norditropin®
(2013, STF Q2-2012, CCDS v. 11, 29.02.2012, ANVISA/2013) Página 5 de 11
- Doença renal crônica:
50 microgramas/Kg/dia ou 1,4 mg/m2
- Em crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG):
33 a 67 microgramas/Kg/dia ou 1,0 a 2,0 mg/m2
Adultos:
- Terapia de reposição: é recomendado começar o tratamento com uma dose baixa de 0,1 a 0,3 mg/dia e aumentar gradualmente a dose, a
intervalos mensais, para atender a necessidade individual do paciente. A determinação sérica do fator de crescimento semelhante à
insulina (IGF-1) pode servir de guia para a titulação da dose. A dose necessária declina com a idade. As doses de manutenção variam de
pessoa para pessoa, mas raramente excedem 1,0 mg/dia (3 UI/dia).
Pacientes com deficiência do hormônio de crescimento são caracterizados pela deficiência do volume extracelular. Quando o tratamento
com a somatropina é iniciado, a deficiência é corrigida. A retenção de fluidos com edema periférico pode ocorrer especialmente em
adultos. Artralgia moderada, dor muscular e parestesia também podem ocorrer, porém são, em geral, autolimitantes. Os sintomas são
geralmente passageiros, dose dependentes e podem requerer redução de dose.
As reações adversas em crianças são incomuns ou raras.
Experiência de estudos clínicos:
Em crianças com Síndrome de Turner, foram relatados alguns casos de crescimento acentuado das mãos e dos pés durante tratamento
com hormônio de crescimento.
Em dois estudos clínicos, foi observado que altas doses de Norditropin®
em pacientes com Síndrome de Turner podem aumentar a
incidência de otite média e otite externa. Porém, o aumento nas infecções de ouvido não resultou em mais cirurgias/inserções de tubo em
comparação com o grupo de dose mais baixa.
Experiência pós-comercialização:
Reações de hipersensibilidade generalizada (por exemplo, reações anafiláticas) foram relatadas em casos raros (<1/1.000), ver o item “4.
Contraindicações”. Em adição a isso, as reações adversas a seguir foram relatadas espontaneamente e, por um julgamento generalista,
consideradas possivelmente relacionadas ao tratamento com Norditropin®
.
Distúrbios do sistema imune:
Hipersensibilidade, ver o item “4. Contraindicações”.
A formação de anticorpos contra a somatropina tem sido raramente observada durante o tratamento com Norditropin®
Os títulos e a capacidade de ligação destes anticorpos têm sido muito baixos, não interferindo na resposta de crescimento promovido pela
administração de Norditropin®
Distúrbios endócrinos:
Hipotireoidismo. Diminuição dos níveis de tiroxina sérica (T4), ver o item “5. Advertências e Precauções”.
Classe do sistema de
órgãos
Reação muito comum
(>1/10)
Reação comum (>1/100
a <1/10)
Reação incomum
(>1/1.000 a <1/100)
Reação rara (>1/10.000
e <1/1.000)
Distúrbios do
metabolismo e da
nutrição
Em adultos, Diabetes
Mellitus tipo 2 (veja
experiência pós-
comercialização).
Distúrbios do sistema
nervoso
Em adultos, cefaleia e
parestesia.
Em adultos, síndrome
do túnel do carpo.
Em crianças, cefaleia.
Distúrbios da pela e do
tecido subcutâneo
Em adultos, prurido.
Em crianças, erupção
cutânea (não
especificada).
Distúrbios
musculoesqueléticos e
do tecido conjuntivo
Em adultos, artralgia,
rigidez nas articulações
e mialgia.
Em adultos, rigidez nos
músculos.
Em crianças, artralgia e
mialgia.
Distúrbios gerais e
condições do local da
administração
Em adultos, edema
periférico (veja texto
abaixo).
Em adultos e crianças,
dor no local da injeção.
Em crianças, reação no
local da injeção (não
Em crianças, edema
periférico.
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Casos muito raros de diminuição dos níveis de tiroxina sérica (T4) foram relatados durante o tratamento com Norditropin®
. (Ver o item
“5. Advertências e Precauções”) O aumento do nível de fosfatase alcalina pode ser observado durante o tratamento com Norditropin®
Distúrbios metabólicos:
Hiperglicemia, ver o item “5. Advertências e Precauções”.
Distúrbios do sistema nervoso:
Hipertensão intracraniana benigna, ver o item “5. Advertências e Precauções”.
Distúrbios do ouvido:
Otite média, ver o item “5. Advertências e Precauções”.
Distúrbios do tecido conjuntivo e musculoesquelético:
Deslocamento da epífise femoral proximal, ver o item “5. Advertências e Precauções”.
Doença de Legg-Calvé-Perthes, ver o item “5. Advertências e Precauções”.
Exames:
Aumento do nível de fosfatase alcalina.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.