Bula do Olanzys produzido pelo laboratorio Actavis Farmaceutica Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
OLANZYS®
(Olanzapina)
Actavis Farmacêutica Ltda.
Comprimidos revestidos
2,5 mg; 5 mg; 10 mg
1
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
olanzapina
APRESENTAÇÕES
Embalagens com 7, 15 ou 30 comprimidos revestidos de 2,5; 5 ou 10 mg.
Embalagens hospitalares com 60 ou 100 comprimidos revestidos de 2,5; 5 ou 10 mg.
EXCLUSIVAMENTE PARA USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
olanzapina....................................................................................................................................................................2,5 mg
*Excipientes q.s.p. .......................................................................................................................................... 1 comprimido
olanzapina....................................................................................................................................................................5,0 mg
*Excipientes q.s.p.............................................................................................................................................1 comprimido
olanzapina..................................................................................................................................................................10,0 mg
* Celulose microcristalina, lactose monoidratada, crospovidona, hidroxipropilcelulose de baixa substituição (LH-11),
hidroxipropilcelulose, água purificada, estearato de magnésio, opadry AMB branco.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
OLANZYS®
é indicado para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia e outros transtornos mentais
(psicoses) onde sintomas positivos (ex.: delírios, alucinações, alterações de pensamento, hostilidade e desconfiança)
e/ou sintomas negativos (ex.: afeto diminuído, isolamento emocional/social e pobreza de linguagem) são proeminentes.
alivia também os sintomas afetivos secundários na esquizofrenia e transtornos relacionados. Olanzapina é
eficaz na manutenção da melhora clínica durante o tratamento contínuo nos pacientes que responderam ao tratamento
inicial.
, em monoterapia ou em combinação com lítio ou valproato, é indicado para o tratamento de episódios de
mania aguda ou mistos do transtorno bipolar, com ou sem sintomas psicóticos e com ou sem ciclagem rápida.
é indicado para prolongar o tempo entre os episódios e reduzir as taxas de recorrência dos episódios de
mania, mistos ou depressivos no transtorno bipolar.
OLANZYS®
é um medicamento classificado como antipsicótico e que age no Sistema Nervoso Central, propiciando a
melhora dos sintomas em pacientes com esquizofrenia e outros transtornos mentais (psicoses), e dos episódios maníacos
(euforia) e mistos do transtorno afetivo bipolar. Além disso, nos pacientes com transtorno afetivo bipolar, previne novas
fases de mania e depressão.
O mecanismo de ação de OLANZYS®
no tratamento da esquizofrenia e no tratamento de episódios de mania aguda ou
mistos do transtorno bipolar é desconhecido.
Quando OLANZYS®
é utilizado por via oral (pela boca), em doses diárias entre 5 e 20 mg, para o tratamento da
esquizofrenia e outras condições relacionadas, ou em doses diárias de pelo menos 15 mg para o tratamento de mania (ou
episódios mistos) associada a transtorno bipolar, você e/ou o seu médico podem verificar uma melhora inicial nos
sintomas gerais destas condições na primeira semana de tratamento.
OLANZYS®
não deve ser usado por pacientes alérgicos à olanzapina ou a qualquer um dos componentes da
formulação do medicamento.
Advertências/Precauções
O desenvolvimento de síndrome neuroléptica maligna (SNM), um conjunto de sintomas complexos e potencialmente
fatais, foi associado com olanzapina. Portanto, o aparecimento de sinais e/ou sintomas associados a essa síndrome exige
descontinuação do tratamento com OLANZYS®
.
2
O uso de olanzapina foi associado ao desenvolvimento de discinesia tardia (movimentos repetitivos involuntários). Caso
o paciente desenvolva sinais e/ou sintomas dessa doença, o médico deverá considerar o ajuste da dose ou a interrupção
do tratamento com OLANZYS®
OLANZYS®
deve ser utilizado cuidadosamente nos seguintes tipos de pacientes: pacientes com histórico de convulsões
ou que estão sujeitos a fatores que possam desencadear convulsões, direta ou indiretamente; pacientes com aumento da
próstata; alteração do funcionamento de uma parte do intestino (íleo paralítico); glaucoma de ângulo estreito (uma
doença caracterizada por episódios súbitos de aumento de pressão dentro do olho, geralmente em um dos olhos) ou
condições relacionadas; pacientes que tenham alterações na contagem de células sanguíneas; pacientes com história de
depressão/toxicidade da medula óssea induzida por drogas; pacientes com depressão da medula óssea causada por
doença concomitante; radioterapia ou quimioterapia; pacientes com TGP e/ou TGO (enzimas do fígado) elevadas;
pacientes com sinais e sintomas de insuficiência hepática ou outras doenças que atinjam o fígado, diminuindo a sua
função e pacientes que estejam em tratamento com medicamentos que são tóxicos ao fígado.
Em pacientes diabéticos, ou com predisposição a esta doença, em tratamento com OLANZYS®
, recomenda-se o
acompanhamento médico devido ao aumento da frequência desta doença em pacientes com esquizofrenia.
não é aprovado para tratamento de pacientes idosos com psicose associada à demência.
Em pacientes idosos, com psicose associada à demência, a eficácia de olanzapina não foi estabelecida e, durante estudos
clínicos com olanzapina, ocorreram eventos adversos cerebrovasculares (ex.: derrame cerebral). Entretanto, todos os
pacientes que apresentaram estes tipos de eventos tinham fatores de riscos pré-existentes conhecidos para os mesmos.
Foi observado um aumento na ocorrência de mortes nesta população em especial, contudo também havia fatores de
risco pré-existentes para o aumento da mortalidade. Outros eventos observados nesta classe de pacientes foram: marcha
anormal, quedas, incontinência urinária e pneumonia.
Recomenda-se que a pressão arterial em pacientes acima de 65 anos e sob tratamento com OLANZYS®
seja medida
periodicamente. Deve-se ter cautela quando OLANZYS®
for prescrito com drogas que sabidamente alteram o
eletrocardiograma, indicando alteração da condução de impulsos nervosos para o coração, especialmente em pacientes
idosos. Como com outras drogas de ação no Sistema Nervoso Central (SNC), OLANZYS®
deve ser usado com cuidado
em pacientes idosos com demência.
pode causar hipotensão ortostática (diminuição da pressão arterial ao se levantar) associada com vertigem,
aceleração ou lentidão dos batimentos cardíacos, e em alguns pacientes, síncope (desmaio), especialmente durante o
período inicial de titulação da dose. Os riscos de hipotensão ortostática e síncope podem ser diminuídos ao se adotar
uma terapia inicial com 5 mg de OLANZYS®
administrada uma vez ao dia. Se ocorrer hipotensão, uma titulação mais
gradual para a dose alvo deve ser considerada.
Foram observadas alterações indesejáveis dos lipídios (triglicérides e/ou colesterol) em pacientes tratados com
olanzapina. Portanto, recomenda-se monitoramento clínico adequado.
Em dados pós-comercialização relatados com olanzapina, o evento morte cardíaca repentina presumida (MCR) foi
reportado muito raramente em pacientes tratados com medicamentos antipsicóticos atípicos, incluindo olanzapina.
Devido ao fato de OLANZYS®
poder causar sonolência, os pacientes devem ser alertados quando operarem máquinas,
incluindo automóveis, enquanto estiverem em tratamento com OLANZYS®
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção
podem estar prejudicadas.
Não há estudos adequados e bem controlados com olanzapina em mulheres grávidas. A paciente deve notificar seu
médico se ficar grávida ou se pretender engravidar durante o tratamento com OLANZYS®
. Dado que a experiência em
humanos é limitada, esta droga deve ser usada na gravidez somente se os benefícios possíveis justificarem os riscos
potenciais para o feto.
Em um estudo em mulheres saudáveis, lactantes, olanzapina foi excretada no leite materno. Portanto, as pacientes
devem ser aconselhadas a não amamentarem no caso de estarem recebendo OLANZYS®
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Este medicamento contém LACTOSE.
Portanto, deve ser usado com cautela em pacientes que apresentem intolerância à lactose.
Interações Medicamentosas
poderá interagir com os seguintes medicamentos: inibidores ou indutores das isoenzimas do citocromo
P450, inibidores do CYP1A2, carbamazepina, carvão ativado, fluoxetina, fluvoxamina e lorazepam. Devido à
possibilidade de OLANZYS®
diminuir a pressão sanguínea, o mesmo deve ser administrado com cuidado a pacientes
3
que estejam sob tratamento com medicamentos para controlar a pressão alta. Deve-se ter cuidado adicional quando
for administrado em combinação com drogas que agem no Sistema Nervoso Central, incluindo o álcool.
O hábito de fumar pode interferir no tratamento com OLANZYS®
A absorção da olanzapina não é afetada por alimentos.
Entre em contato com o seu médico se está utilizando, pretende utilizar ou parou de utilizar um medicamento com ou
sem prescrição médica, incluindo fitoterápicos, uma vez que existe potencial de interação com outros medicamentos.
Nenhum estudo clínico foi conduzido para avaliar possíveis interações entre olanzapina e testes laboratoriais e não
laboratoriais. Não há conhecimento de interações entre olanzapina e testes laboratoriais e não laboratoriais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
OLANZYS®
deve ser guardado à temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), em sua embalagem original, protegido da
luz. O produto deve ser mantido dentro de sua embalagem até o momento do uso.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
é apresentado em:
2,5 mg: comprimido branco ou quase branco, revestido, redondo, biconvexo, apresentando a inscrição
“ON” em uma das faces e logo da empresa na outra face.
5 mg: comprimido branco ou quase branco, revestido, redondo, biconvexo, apresentando a inscrição
“ON” e “5” em uma das faces e logo da empresa na outra face.
10 mg: comprimido branco ou quase branco, revestido, redondo, biconvexo, apresentando a inscrição
“ON” e “10” em uma das faces e logo da empresa na outra face.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como usar
OLANZYS®
deve ser administrado por via oral, podendo ser tomado independentemente das refeições. Não
administrar mais que a quantidade total de OLANZYS®
recomendada pelo médico para períodos de 24 horas.
Dosagem
Dose para pacientes com esquizofrenia e transtornos relacionados: A dose inicial recomendada de OLANZYS®
é
de 10 mg, administrada uma vez ao dia, independentemente das refeições. A dose diária deve ser ajustada de acordo
com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg. O aumento de dose diária acima daquela de rotina (10 mg) só é
recomendado após avaliação médica.
Dose para pacientes com mania aguda associada ao transtorno bipolar: A dose inicial recomendada de
é de 15 mg, administrada uma vez ao dia em monoterapia, ou de 10 mg administrada uma vez ao dia em
combinação com lítio ou valproato, independentemente das refeições. A dose diária deve ser ajustada de acordo com a
evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg diários. O aumento de dose acima daquela sugerida diariamente só é
recomendado após avaliação médica e geralmente deve ocorrer em intervalos não inferiores a 24 horas.
Prevenção de recorrência do transtorno bipolar: Para pacientes que já estavam recebendo OLANZYS®
para
tratamento de episódio maníaco, devem inicialmente continuar o tratamento com mesma dose. A dose inicial
recomendada é de 10 mg/dia para os pacientes que já estão em remissão. A dose diária pode ser subsequentemente
ajustada com base na condição clínica individual, dentro da variação de 5 a 20 mg/dia.
Considerações gerais sobre a administração de OLANZYS®
em populações especiais:
Dose para pacientes idosos: Uma dose inicial mais baixa de 5 mg/dia pode ser considerada para pacientes idosos ou
quando fatores clínicos justificarem.
4
Dose para pacientes com insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado) ou renal (mau funcionamento dos rins):
Uma dose inicial de 5 mg deve ser considerada para pacientes com insuficiência hepática moderada ou renal grave e
aumentada somente com cautela.
Pode ser considerada uma dose inicial mais baixa em pacientes que exibem uma combinação de fatores (sexo feminino,
idoso e não fumante) que podem diminuir o metabolismo da olanzapina.
O uso de olanzapina em monoterapia não foi estudado em indivíduos menores de 13 anos de idade.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso o paciente se esqueça de tomar uma dose de OLANZYS®
, deverá tomá-la assim que lembrar. Se estiver quase no
horário da próxima dose, apenas omita a dose esquecida e tome a próxima dose no horário correto. Não tome duas
doses de OLANZYS®
no mesmo horário.
Não administrar mais que a quantidade total de OLANZYS®
recomendada pelo médico para períodos de 24 horas.
Para prevenir eventos adversos graves, não pare de tomar OLANZYS®
repentinamente. Você pode apresentar suor,
náusea e vômito, se você parar repentinamente de tomar OLANZYS®
.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Foram relatadas as seguintes reações adversas durante os estudos clínicos e/ou durante a experiência obtida após a
comercialização de olanzapina:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ganho de peso,
hipotensão ortostática (diminuição da pressão arterial ao se levantar), sonolência, aumento da prolactina (hormônio da
lactação) aumento das taxas de colesterol total, triglicérides e glicose no sangue quando dosados em jejum (de valores
limítrofes para elevados).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): astenia (fraqueza), pirexia
(febre), fadiga (cansaço), constipação (prisão de ventre), boca seca, aumento do apetite, edema periférico (inchaço),
artralgia (dor nas articulações), acatisia (inquietação motora), tontura, elevação de TGO e/ou TGP (enzimas do fígado),
aumento da fosfatase alcalina (enzima presente predominantemente no fígado), glicosúria (presença de glicose na
urina), aumento da gama-glutamiltransferase (enzima dos rins, fígado e vias biliares), aumento do ácido úrico
(substância produzida naturalmente pelo organismo), leucopenia (diminuição de células brancas do sangue), eosinofilia
(aumento de um tipo de célula branca no sangue) e aumento das taxas de colesterol total, triglicérides e glicose no
sangue quando dosados em jejum (de valores normais para elevados).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): fotossensibilidade
(sensibilidade à luz), bradicardia (lentidão dos batimentos cardíacos), distensão abdominal, amnésia (perda de memória)
e epistaxe (sangramento pelo nariz).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hepatite, hiperglicemia
(aumento da taxa de glicose no sangue), convulsões e erupção cutânea (feridas na pele).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação alérgica
[ex.: reação anafilática (reação alérgica grave generalizada), angioedema (coceira seguida de inchaço nas camadas mais
profundas da pele), prurido (coceira) ou urticária (erupção da pele com coceira)], reações após suspensão do
medicamento [ex.: diaforese (sudorese), náusea (vontade de vomitar) e vômito], tromboembolismo venoso (obstrução
de veia por coágulo), pancreatite (inflamação do pâncreas), trombocitopenia (diminuição das plaquetas do sangue),
icterícia (coloração amarelada da pele, mucosas e secreções), coma diabético, cetoacidose diabética,
hipercolesterolemia (aumento da taxa de colesterol no sangue), hipertrigliceridemia (aumento da taxa de triglicérides no
sangue), rabdomiólise (lesão muscular grave), alopecia (perda de cabelos), priapismo (ereção persistente do pênis
acompanhada de dor), aumento de bilirrubina total (condição que pode indicar um problema no fígado), incontinência
urinária, retenção urinária e aumento dos níveis de creatinofosfoquinase sanguínea (proteína encontrada especialmente
no músculo).
Eventos adversos observados em pacientes idosos com psicose associada à demência:
5
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): marcha anormal e
quedas.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): incontinência urinária e
pneumonia.
Eventos adversos observados durante os estudos clínicos em pacientes com psicose induzida por alguns tipos de
medicamentos associada com doença de Parkinson:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): piora dos sintomas
parkinsonianos e alucinações.
Eventos adversos observados em pacientes com mania recebendo terapia combinada com lítio ou valproato:
boca seca, aumento de apetite e tremores.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbio da fala.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.