Bula do Omeprazol produzido pelo laboratorio Hipolabor Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
1
Omeprazol
Hipolabor Farmacêutica Ltda.
Cápsula
20mg
2
omeprazol
Medicamento genérico Lei 9.787, de 1999
NOME GENÉRICO:
FORMA FARMACÊUTICA:
APRESENTAÇÕES:
20mg – Caixa contendo 500 cápsulas
USO ADULTO • USO ORAL
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula contém:
omeprazol.....................................................................................................................................................................................................................................20mg
Excipiente q.s.p......................................................................................................................................................................................................................1 cápsula
(manitol, sacarose, fosfato de sódio dibásico, carbonato de cálcio, laurilsulfato de sódio, hidropropilmetilcelulose, ácido metacrílico copolímero tipo C,
dietilftalato, dióxido de titânio, talco, polissorbato 80, hidróxido de sódio)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Tratamento das úlceras pépticas benignas (gástricas ou duodenais). Os resultados obtidos na úlcera duodenal são superiores aos obtidos na úlcera gástrica,
verificando-se índices de cicatrização de quase 100% após duas a quatro semanas de tratamento, nas doses recomendadas. Outra característica resultante dos
estudos clínicos foi a eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras resistentes a outros tipos de agentes antiulcerosos, embora seu papel exato, nessas
condições, não tenha sido totalmente esclarecido. Os resultados sobre úlcera duodenal, com apenas duas semanas de tratamento, evidenciaram níveis de cura
geralmente superiores a 70%, acima dos observados com outros agentes antiulcerosos. A esofagite de refluxo requer períodos mais prolongados de tratamento.
Mesmo assim, após quatro semanas já foram observados índices de cura superiores a 80%. Devido a suas características, o omeprazol está indicado também
nos estados de hiperacidez gástrica, na prevenção de recidivas de úlceras gástricas ou duodenais e na síndrome de Zollinger-Ellison. O omeprazol também é
indicado no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori em esquemas de terapia múltipla e na proteção da mucosa gástrica contra danos causados por
anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
Efeito na secreção ácido-gástrica: o omeprazol atua de forma específica, exclusivamente nas células parietais, não possuindo ação sobre receptores de
acetilcolina e histamina, segundo estudo de Larsson et al. (1985). A inibição da secreção ácida está relacionada à área sob a curva da concentração plasmática
versus tempo (ASC) de omeprazol e não à concentração plasmática real no devido tempo. Não foi observado até o momento fenômeno de taquifilaxia durante
o tratamento com omeprazol, conforme estudo de Merki e Wilder-Smith (1994).
Outros efeitos relacionados à inibição ácida: durante tratamento de longo prazo, foi relatado aumento na freqüência de cistos glandulares gástricos. Essas
inibições são consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis. A acidez gástrica reduzida devido a
qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da bomba d e prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato
gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar ao risco um pouco maior de infecções gastrintestinais, como por
Salmonella e Campylobacter, segundo estudo de Garcia Rodriguez e Rui Gomez (1997).
O omeprazol é um agente inibidor específico da bomba de prótons, quimicamente denominado como 5-metoxi-2[t2[(4-metoxi-3,5-dimetil-2-piridinil) metil]
sulfinil]-1H-benzimidazol, uma mistura racêmica de dois enantiômeros que inibem a secreção ácida gástrica. Sua fórmula empírica é C17H19N3O3S e seu peso
molecular, 345,42.
O omeprazol age por inibição da H+
K+
ATPase, enzima localizada especificamente na célula parietal do estômago e responsável por uma das etapas finais no
mecanismo de produção de ácido gástrico. Essa ação farmacológica, dose-dependente, inibe a etapa final da formação de ácido no estômago, proporcionando
assim uma inibição altamente efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo. O omeprazol atua de forma
específica nas células parietais, não possuindo ação sobre os receptores de acetilcolina e histamina. A administração diária do omeprazol em dose única via
oral causa rápida inibição da secreção ácida gástrica.
Absorção: a biodisponibilidade oral é cerca de 30% a 40%. Após doses orais de 20mg a 40mg, a biodisponibilidade absoluta é de 30% - 40% (comparada à
administração intravenosa), sendo que essa porcentagem aumenta após administrações repetidas em cerca de 65% do estado de equilíbrio. O baixo grau de
biodisponibilidade é principalmente devido ao metabolismo pré-sistêmico. A biodisponibilidade do omeprazol está aumentada em cerca de 100% comparada
às doses intravenosas em pacientes com doenças hepáticas crônicas. A biodisponibilidade do omeprazol é maior em pacientes mais velhos comparados aos
pacientes mais jovens. E, em pacientes com síndrome Zollinger-Ellinson (68%), não foi significantemente diferente de pacientes sadios mais velhos (79%) ou
3
mais jovens (54%). A disponibilidade média sistêmica do omeprazol oral em pacientes com insuficiência renal crônica (clearance de creatinina de 10 -
62mL/min/1,43m2) foi de 70%. A presença de alimento afeta o nível, mas não a extensão da absorção.
Distribuição: a taxa de ligação às proteínas plasmáticas é de 95% - 96%. O fármaco se liga principalmente à albumina sérica e à glicoproteína alfa-1-ácida. A
ligação proteica média (95,2%) do omeprazol em pacientes com insuficiência renal crônica (clearance de creatinina de 10mL/min/1,73m2
a 62mL/min/1,73m2
)
não foi significantemente diferente de voluntários sadios. O volume de distribuição é de 0,34L/kg a 0,37L/kg,sendo menor em idosos do que em pacientes
mais jovens. De acordo com estudo realizado, o volume de distribuição de 0,24L/kg foi relatado em pacientes mais velhos comparados aos 0,34L/kg a
0,37L/kg dos pacientes mais jovens.
Metabolismo: após administração de omeprazol radio marcado (intravenoso e oral), 60% da radioatividade total foi recuperada na urina durante as primeiras
seis horas. Durante os quatro dias seguintes, 75% a 78% da dose administrada foi recuperada na urina e 18% a 19% nas fezes. Quantidades insignificantes do
fármaco inalterado foram eliminadas via renal ou pelas fezes. Nas doses terapêuticas, o omeprazol não se apresentou como indutor enzimático dos citocromos
da subfamília do P450 (CYP) isorforme S-mefenitoína hidroxilase também conhecido como CYP2C19. Muitos pacientes com deficiência nesse sistema
enzimático serão metabolizadores lentos do omeprazol, podendo alcançar concentrações plasmáticas cinco ou mais vezes mais altas do que os pacientes com a
enzima normal. Em pacientes idosos, o clearance plasmático do omeprazol está diminuído e a ASC da concentração plasmática está aumentada em
comparação aos indivíduos jovens sadios. Alterações nesses parâmetros farmacocinéticos são próprias da redução do metabolismo secundário pela diminuição
do fluxo e do volume sanguíneo hepático. Os metabólitos detectados, hidroxiomeprazol, sulfonomeprazol e sulfetomeprazol são inativos.
Eliminação: a excreção do omeprazol é predominantemente renal (77%). Após administração de uma dose única oral de solução de omeprazol, uma pequena
quantidade do fármaco inalterado foi eliminada via renal. A maior parte da dose (77%) é excretada na urina na forma de seis ou mais metabólitos. A
quantidade remanescente da dose foi excretada nas fezes. O clearance corpóreo total é de cerca de 500mL/min a 600mL/min, diminuindo para 70mL/min em
pacientes com doença hepática crônica e para 250mL/min em pacientes geriátricos. A meia-vida de eliminação é cerca de meia a uma hora e aumenta para
quase três horas em pacientes com doença hepática crônica. Ameia-vida plasmática média em pacientes com insuficiência renal crônica (clearance de
creatinina de 10mL/min/1,73m2 a 62mL/min/1,73m2) é de 0,6 hora, não sendo significantemente diferente de voluntários sadios. Ameia-vida plasmática
média de 80mg de omeprazol administrados oralmente em pacientes com síndrome de Zollinger-Ellinson foi de 2,4 +/- 0,5h (variação de 1,2 a 5,6 horas). Essa
meia-vida é significantemente mais longa em pacientes sadios, mas não em indivíduos mais velhos.
Em pacientes com hipersensibilidade ao omeprazol ou a qualquer componente de sua formulação.
O omeprazol não provocou alterações laboratoriais relativas à função hepática e renal em indivíduos normais. Entretanto, deve ser administrado com
supervisão adequada a indivíduos com função hepática ou renal alteradas. Na terapia de longo prazo com omeprazol, há o risco de gastrite atrófica. Na
presença de úlcera gástrica, a possibilidade de malignidade da lesão deve ser precocemente afastada, uma vez que ouso do omeprazol pode aliviar os sintomas
e retardar o diagnóstico dessa doença.
Uso em idosos: embora não seja necessário ajuste de dose em pacientes idosos, o nível de eliminação estará reduzido e sua biodisponibilidade, aumentada. Os
pacientes devem ser monitorados adequadamente.
Uso em pacientes com insuficiência renal ou hepática: não é necessário ajuste de dosagem nos pacientes com comprometimento renal. Em pacientes com
insuficiência renal crônica com clearance de creatinina entre 10mL/min/1,73m2
e 62mL/min/1,73m2
, a disposição do omeprazol não foi significantemente
diferente da encontrada nos pacientes com função renal normal. Como os metabólitos do omeprazol são principalmente eliminados via hepática, sua
eliminação diminuina proporção do clearance de creatinina individual. Porém, a disposição do omeprazol não é afetada pelos variados graus de disfunção
renal, nos quais é compensada pela secreção biliar aumentada. É recomendado ajuste de dosagem em pacientes com disfunção hepática, principalmente nos
tratamentos de longo prazo.
Teratogenicidade, mutagenicidade e reprodução: estudos com animais revelaram reações adversas nos fetos (teratogênicos, embriogênicos ou outros) e
não existem estudos controlados em mulheres grávidas ou mulheres em idade fértil. Estudos em animais revelaram evidência do aumento da ocorrência de
dano fetal, mas sem evidência confirmada em humanos.
Mulheres grávidas: Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não existem estudos adequados e bem controlados sobre o uso do omeprazol durante a gravidez e lactação. Concentrações de omeprazol foram detectadas no
leite materno após a administração oral de 20mg. O pico da concentração de omeprazol no leite materno foi menor do que 7% do pico sérico. Essa
concentração corresponde a 0,004mg de omeprazol em 200mL de leite. Tendo em vista que o omeprazol é excretado no leite materno, o risco potencial de
reações adversas sérias em lactentes e o risco potencial de tumorigenicidade mostrado pelo omeprazol em estudos de carcinogenicidade em ratos devem ser
considerados para a decisão entre interromper a amamentação ou o omeprazol, levando-se em conta a importância da medicação para a mãe.
Outros efeitos relacionados à inibição ácida: durante tratamento em longo prazo, foi relatado aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Essas
inibições são consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem reversíveis. A acidez gástrica reduzida devido a
qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores de bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato
gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar ao risco um pouco maior de infecções gastrintestinais por
Salmonella e Campylobacter, segundo estudo de Garcia Rodriguez e Ruigomez (1977).
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
4
Embora em menor proporção do que os antagonistas H2, o omeprazol também pode inibir o metabolismo dos fármacos que dependem do citocromo P-450
monoxigenase hepática.
Nesses casos, quando houver necessidade de administração concomitante desses tipos de fármacos, recomenda-se a adequação de suas doses. Anticoagulantes,
cumarina ou derivados da indandiona; diazepam, fenitoína e varfarina (medicamentos metabolizados por oxidação hepática) podem ter sua eliminação
retardada pelo omeprazol; benzodiazepínicos, ciclosporinas ou dissulfiram; depressores da medula óssea (a administração concomitante pode aumentar os
efeitos leucopênicos e/ou trombocitopênicos de ambas as medicações, se necessário o uso concomitante, devem ser considerados os efeitos tóxicos); estudos
de interação de omeprazol com outros fármacos indicaram que não há influência sobre: cafeína, fenacetina, teofilina, piroxicam, diclofenaco, naproxeno,
propranolol, metoprolol, ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina e budesonida; durante o tratamento concomitante de omeprazol e
claritomicina, foi observado aumento nas concentrações plasmáticas de ambas as substâncias, mas não houve interação com o metronidazol ou a amoxicilina.
As combinações que contêm algumas das seguintes medicações, dependendo das quantidades presentes, podem causar alterações devido ao aumento do pH
gastrintestinal pelo omeprazol, podendo resultar na redução da absorção dos seguintes fármacos: ésteres de ampicilinas; sais de ferro; itraconazol e
cetoconazol.
Não foram observadas interações na administração concomitante de omeprazol com antiácidos.
Estudos de interação de omeprazol indicaram que não há influência sobre etanol.
Não foram observadas interações na administração concomitante de omeprazol com alimentos.
O omeprazol deve ser conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Aspectos físicos: blíster de alumínio plástico incolor contendo 20 cápsulas.
Características organolépticas: cápsula verde/branco.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de sua fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
- Adultos
Úlceras duodenais: 20mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante duas a quatro semanas.
Úlceras gástricas e esofagite de refluxo: 20mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante quatro a oito semanas.
Profilaxia de úlceras duodenais e esofagite de refluxo: 10mg ou 20mg antes do café da manhã.
Síndrome de Zollinger-Ellison: a dosagem deve ser individualizada de maneira a se administrar a menor dose capaz de reduzir a secreção gástrica ácida
abaixo de 10mEq durante a hora anterior à próxima dose. A posologia inicial é normalmente de 60mg em dose única; posologias superiores a 80mg/d devem
ser administradas em duas vezes.
As cápsulas devem ser tomadas imediatamente antes das refeições, preferencialmente pela manhã.
Reação comum
(≥ 1% e < 10%)
cefaleia, diarreia, constipação, dor abdominal, náusea, flatulência, vômito, regurgitação, infecção do trato respiratório superior,
tontura, rash, astenia, dor nas costas e tosse.
Reação
incomum
(≥ 0,1% e < 1%)
parestesia, sonolência, insônia, vertigem. Aumento das enzimas hepáticas (alanina, aminotransferase, transaminase-glutâmico-
oxalacética-sérica, transpeptidase-gamaglutamil, fosfatase alcalina e bilirrubina). Erupção ou prurido, urticária, mal-estar.
Reação rara
(≥ 0,01% e <
0,1%)
confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão, alucinações (especialmente em estado grave), ginecomastia,
xerostomia, trombocitopenia, agranulocitose, pancitopenia, encefalopatia hepática (em pacientes com insuficiência hepática grave
pré-existente), hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática, artralgia, fraqueza muscular, mialgia, fotossensibilidade,
eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, alopecia, reações de hipersensibilidade
(angioedema, febre, broncoespasmo, nefrite intersticial, choque anafilático), aumento da transpiração, edema periférico, turvação
da visão, alteração do paladar, hiponatremia.
- Experiência pós-comercialização
As reações adversas descritas abaixo foram identificadas durante a comercialização de omeprazol. Estas reações foram relatadas espontaneamente por uma
população de tamanho desconhecido, portanto não é possível estimar a real frequência ou estabelecer uma relação de causalidade com o medicamento.
Desordens cardíacas angina, taquicardia, bradicardia, palpitação
Desordens da pele e tecido
subcutâneo
eritema nodoso, rash, inflamação da pele, petéquias, púrpura, pele seca
Desordens do ouvido e labirinto tinido
Desordens do sistema linfático e anemia, leucopenia, leucocitose, neutropenia, anemia hemolítica, anemia megaloblástica
5
hematológicas
Desordens do sistema nervoso tremor, letargia
Desordens do sistema reprodutivo e
mama
dor testicular
Desordens do tecido músculo
esquelético e conectivo
dor nas costas, espasmo muscular (cãibra), distúrbio muscular, fratura óssea, miosite, dor nos membros
inferiores, rabdomiólise
Desordens gastrintestinais pancreatite, cólon irritável, descoloração fecal, estomatite, colite microscópica, gastrite atrófica, polipose
glandular fúndica de estômago, hipergastrinemia, esofagite, duodenite, distensão abdominal. Durante o
tratamento prolongado, foi observada alta frequência de aparecimento de cistos glandulares gástricos. Essas
alterações são consequências fisiológicas da pronunciada inibição da secreção ácida, sendo benignas e
parecendo reversíveis
Desordens genéticas, familiares ou
congênitas
mutação genética
Desordens gerais e problemas no
local de administração
fadiga, dor no peito, edema periférico, atrofia da mucosa da língua
Desordens hepatobiliares necrose hepática, doença hepatocelular, doença colestática
Desordens metabólicas e
nutricionais
Hipomagnesemia, hipoglicemia, hipercalemia, diminuição da absorção de vitamina B
12,
anorexia
Desordens oculares diplopia, irritação e inflamação ocular, síndrome do olho seco, atrofia óptica, neuropatia óptica isquêmica
anterior e neurite óptica.
Desordens psiquiátricas desordens psiquiátricas, desordens do sono, apatia, nervosismo, ansiedade, sonhos anormais
Desordens renais e urinárias polaciúria, nefrite intersticial, piúria microscópica, proteinúria, hematúria, glicosúria, lesões renais,
dificuldade urinária
Desordens respiratórias, torácicas e
mediastinais
epistaxe, dor de garganta, dispneia
Desordens vasculares hipotensão, vasculite leucoclástica cutânea
Infecções e infestações infecções do trato urinário, pneumonia, candidíase esofágica, diarreia por Clostridium difficile, superinfecção
Investigação creatinina sérica elevada, aumento da pressão arterial, aumento de peso
Lesão, envenenamento ou
complicações por procedimentos
efeito carcinogênico
Neoplasias benignas, malígnas e
indefinidas
câncer gastroduodenal tem sido reportado em pacientes com síndrome ZE em tratamentos longos com
omeprazol e acredita-se ser uma manifestação da doença subjacente, que é conhecido por estar associado com
tais tumores
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Doses únicas orais de até 160mg foram bem toleradas. Os relatos de superdose em humanos referem-se a doses acima de 2.400mg (120 vezes a dose clínica
recomendada). As manifestações foram variáveis e incluíram confusão, sonolência, visão embaçada, taquicardia, náusea, vômito, diaforese, flushing, dor de
cabeça, boca seca e outras reações similares às observadas na experiência clínica. Os sintomas foram transitórios e nenhum efeito clínico sério foi relatado
quando o omeprazol foi tomado sozinho. Não há antídoto específico para o omeprazol, ele é extensivamente metabolizado pelas proteínas plasmáticas e não é
facilmente dialisável. Na ocorrência de superdose, deve ser adotado tratamento de suporte e sintomático. Doses únicas de omeprazol a 1.350mg/kg,
1.139mg/kg e 1.200mg/kg foram letais em camundongos, ratos e cachorros, respectivamente. Os animais apresentaram sedação, ptose, tremores, convulsões e
atividade reduzida da temperatura corporal e respiratória.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.