Bula do Oscal d produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Oscal®
D
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Comprimido Revestido
500 mg de carbonato de cálcio
400 UI de colecalciferol
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Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
OS-CAL
500 + D
carbonato de cálcio
colecalciferol (vit. D)
APRESENTAÇÃO
Comprimidos revestidos 500 mg/400 UI: embalagem com 8 ou 60.
USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO.
COMPOSIÇÃO
OS-CAL 500 + D:
Cada comprimido revestido contém 1.250mg de carbonato de cálcio, equivalente a 500 mg de cálcio elementar e 400 UI de
colecalciferol (vitamina D).
Excipientes: amido de milho, estearato de cálcio, talco, amidoglicolato de sódio, sólidos de xarope de milho, polissorbato
80, metilparabeno, propilparabeno, butil-hidroxitolueno, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol e óxido de ferro
amarelo.
OS-CAL 500 + D é um suplemento mineral e vitamínico indicado na prevenção ou no tratamento auxiliar na
desmineralização óssea pré e pós menopausal.
O cálcio é considerado um composto essencial para a manutenção da saúde em geral e, em particular, do tecido ósseo. (Rev
Bras Reumato. 2004).
Observa-se que tanto a redução da ingestão de cálcio quanto as baixas reservas de vitamina D estão implicadas na redução
da resistência óssea. Pacientes idosos tendem a reduzir a ingestão diária de cálcio e possuir baixas concentrações de
vitamina D e, nesses casos, os suplementos dietéticos com cálcio e vitamina D parecem ser de grande importância na
redução de fraturas, como a fratura de quadril. (JCEM. 2000).
Estudos com suplementação de cálcio e vitamina D demonstram resultados positivos na redução destes riscos (JAMA.
2001; NEJM. 2001).
Estudos demonstram que doses diárias de vitamina D em torno de 800 UI tem se mostrado seguras além de apresentar
efeitos benéficos na redução de fraturas (BMJ. 2003).
Redução do risco de outras fraturas, como as não vertebrais também são observadas com a suplementação destes
compostos (Rev Rhum. 1994; Calcif Tissue Int. 2004.)
Estudo de 3 anos realizado com idosos que receberam suplemento diário de 1000mg de cálcio elementar na forma de
carbonato de cálcio e 400UI de vitamina D demonstrou redução de 12% na incidência de quedas graves (Aging Clin Exp
Res. 2005).
O cuidado com as necessidades diárias de cálcio não se resumem aos idosos. A ingestão adequada de cálcio durante a
infância e adolescência é necessária para que o pico de massa óssea seja atingido, reduzindo o risco de fraturas
osteoporóticas durante a vida (Pediatrics. 2006).
A Academia Americana de Pediatria, em artigo publicado em 2008, recomendou a ingestão de pelo menos 400 UI de
vitamina D por lactentes, crianças e adolescentes saudáveis a fim de se prevenir o raquitismo e a deficiência de vitamina D
(Pediatrics. 2008).
A dose diária recomendada de vitamina D para adultos com menos de 50 anos está entre 400-800 UI, e para adultos com
mais de 50 anos está entre 800-1000 UI (NOF: http://www.nof.org, 08/04/2010).
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Propriedades farmacodinâmicas
O cálcio é um eletrólito essencial para a integridade funcional dos sistemas nervoso, muscular e esquelético. O esqueleto
contém 99% do total do cálcio corporal. O cálcio do esqueleto está em constante troca com o cálcio plasmático. Uma vez
que as funções metabólicas do cálcio são essenciais para a vida, quando existe algum distúrbio no balanço de cálcio, devido
a deficiências na dieta ou outras causas, podem ser utilizadas as reservas de cálcio presentes nos ossos para atender às
necessidades mais vitais do organismo. Portanto, a mineralização normal dos ossos depende da quantidade total de cálcio
no organismo.
As perturbações do metabolismo do cálcio estão intimamente ligadas às alterações do tecido ósseo. Assim, pode-se
distinguir: raquitismo primário, osteomalácia nutricional (raquitismo), má absorção intestinal, diarréia grave intratável,
osteoporose, hipoparatiroidismo. Em cada uma dessas condições observam-se alterações dos níveis plasmáticos de cálcio,
da estrutura e metabolismo ósseo, bem como repercussões funcionais em vários sistemas.
Aproximadamente 1/5 a 1/3 da dose de cálcio administrada por via oral é absorvida no intestino, dependendo da presença
de, por exemplo, fatores dietéticos, pH e presença de vitamina D. A absorção de cálcio está aumentada na presença de
deficiência de cálcio ou quando o paciente está sob dieta de baixo conteúdo de cálcio. A excreção ocorre principalmente
nas fezes e, em menor grau, na urina. O cálcio atravessa a placenta e também é excretado no leite materno.
A vitamina D auxilia na absorção de cálcio pelos ossos. Se não há uma exposição regular ao sol ou se a alimentação é
deficitária em vitamina D, poderá não ocorrer uma absorção regular de cálcio. Portanto, nestes casos, é recomendável a
suplementação alimentar com vitamina D. A vitamina D é hidroxilada no corpo humano obtendo-se o 1,25-
dihidroxicolecalciferol, ou calcitriol, a forma mais ativa da vitamina D. O calcitriol, que é importante na regulação da
absorção de cálcio no intestino, é produzido nos rins e, durante a gravidez, na unidade fetoplacentária. A vitamina D
necessária para os humanos geralmente é obtida por meio da exposição da pele à quantidade suficiente de luz solar.
Propriedades farmacocinéticas
O carbonato de cálcio é convertido em cloreto de cálcio através do ácido gástrico. Parte do cálcio é absorvida no intestino e
a porção não absorvida é excretada nas fezes.
A vitamina D também é absorvida no trato gastrintestinal. A presença da bile é essencial para uma adequada absorção
intestinal.
A vitamina D liga-se a uma proteína plasmática e é transportada pelo sangue para o fígado onde passa pela primeira
hidroxilação para formar o 25-hidroxicolecalciferol e o 25-hidroxiergocalciferol. Também ocorre metabolismo adicional
nos rins. A vitamina D e seus metabólitos são excretados principalmente na bile e nas fezes. Somente pequenas quantidades
são encontradas na urina.
OS-CAL 500 + D está contraindicado nos seguintes casos: hipersensibilidade conhecida aos componentes do produto,
hipercalcemia, sarcoidose e hipercalciúria grave.
Este medicamento é contraindicado para uso por portadores de insuficiência renal grave.
Na hipercalciúria leve, bem como na insuficiência renal crônica, ou quando há propensão à formação de cálculos renais,
deve-se realizar monitorização da excreção urinária de cálcio e, se necessário, a dose deve ser reduzida ou o tratamento
interrompido.
Em pacientes com acloridria ou hipocloridria, a absorção de cálcio pode estar reduzida, a menos que este seja administrado
durante as refeições.
Recomenda-se a monitorização regular da concentração de cálcio em pacientes recebendo doses farmacológicas da
vitamina D, especialmente no início do tratamento e caso surjam sintomas sugestivos de toxicidade.
Gravidez e lactação
Gestantes, nutrizes e crianças até 3 anos, somente devem consumir este produto sob orientação de nutricionista ou médico.
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.
Populações especiais
O uso prolongado de cálcio em idosos pode provocar constipação intestinal.
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A vitamina D não deve ser administrada em pacientes com hipercalcemia e deve ser administrada com cautela em crianças
(devido à maior sensibilidade aos seus efeitos), em pacientes com insuficiência renal ou cálculos, ou em pacientes com
doença cardíaca, que apresentam maior risco de dano ao órgão caso ocorra hipercalcemia. As concentrações plasmáticas de
fosfato devem ser controladas durante o tratamento com vitamina D, visando reduzir o risco de calcificação ectópica.
Medicamento-medicamento:
A administração simultânea com medicamentos que contenham ferro, etidronato, fenitoína ou tetraciclinas deve ser evitada,
pois a absorção dos mesmos é prejudicada. Nestes casos, os medicamentos devem ser ingeridos obedecendo-se um
intervalo de tempo de pelo menos 2-3 horas.
Em pacientes digitalizados, altas doses de cálcio podem aumentar o risco de arritmias cardíacas.
Diuréticos tiazídicos aumentam o risco de hipercalcemia se administrados juntamente com a vitamina D e cálcio. Nestes
casos, aconselha-se a monitorização das concentrações séricas de cálcio.
Alguns antiepilépticos (ex.: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona) podem aumentar a necessidade de
vitamina D.
Medicamento-alimentos:
A absorção intestinal de cálcio também pode ser reduzida pela ingestão simultânea de certos alimentos (espinafre, ruibarbo,
farelo de trigo e outros cereais).
O uso excessivo e prolongado de suplementos de cálcio com leite ou derivados deve ser evitado.
Medicamento-substâncias químicas:
O consumo excessivo de álcool, cafeína ou tabaco pode reduzir a quantidade de cálcio absorvida.
Medicamento-exames laboratoriais
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de OS-CAL 500 + D em testes laboratoriais.
OS-CAL 500 + D deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Comprimidos revestidos amarelos e oblongos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A dose recomendada de OS-CAL 500 + D é:
- adultos: 1 a 2 comprimidos ao dia, durante as refeições, ou conforme recomendação médica;
- crianças: 1 comprimido ao dia, durante as refeições, ou conforme recomendação médica.
Os comprimidos devem ser administrados com líquido, por via oral.
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OS-CAL 500 + D – comprimidos 500mg/400UI
Posologia diária
recomendada
% IDR*
Crianças
Adultos
1 a 3 anos 4 a 6 anos 7 a 10 anos
CÁLCIO
1 comp – 2 comp
(500 – 1000mg)*
1 comp
(100%)*
(83%)*
(71%)*
1 comp - 2 comp
(50% - 100%)*
VITAMINA D
(400 – 800UI)*
(200%)*
(200% - 400%)*
*IDR= Ingestão Diária Recomendada.
Não há estudos dos efeitos de OS-CAL 500 + D administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Reação muito comum (> 1/10).
Reação comum (> 1/100 e < 1/10).
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100).
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000).
Reação muito rara (< 1/10.000).
Em casos raros, podem ocorrer distúrbios gastrintestinais leves.
O uso prolongado de cálcio em idosos pode provocar constipação intestinal.
A ingestão excessiva de vitamina D pode causar o desenvolvimento de hipercalcemia e seus efeitos associados incluindo
hipercalciúria, calcificação ectópica e dano cardiovascular e renal.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível
em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Sintomas: reações gastrintestinais (somente em pacientes que recebem altas doses de vitamina D), sinais e sintomas de
hipercalcemia, ou seja, diminuição do apetite, náusea, vômito, constipação, dor abdominal, fraqueza muscular, poliúria,
sede, sonolência e confusão; em casos severos, coma ou arritmias cardíacas.
Tratamento: interrupção do tratamento; na hipercalcemia severa, instituir infusão de solução de cloreto de sódio, diurese
forçada e fosfato oral.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.