Bula do Oxacilina Sodica produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
oxacilina sódica
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Pó para solução injetável 500mg
Embalagens contendo 1, 25, 50 e 100 frascos-ampola + 1, 25, 50 e 100 ampolas de diluente
com 5mL.
USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola contém:
oxacilina sódica monoidratada tamponada* (equivalente a 500mg de oxacilina)...549,82mg
*Componente do tampão: fosfato de sódio.
Cada ampola de diluente contém:
água para injeção................................................................................................................5mL
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A oxacilina sódica é indicada no tratamento de infecções por estafilococos produtores de
penicilinase, sensíveis à droga.
Estudos bacteriológicos deverão ser realizados inicialmente para se determinar os
organismos causadores e sua sensibilidade à oxacilina.
A oxacilina sódica pode ser usada antes da avaliação dos resultados dos testes laboratoriais
para se iniciar a terapia em pacientes com suspeita de infecção estafilocócica
(estafilococos produtores de penicilinase).
A oxacilina sódica deve ser usada somente em infecções causadas por estafilococos
produtores de penicilinase. Não deve ser administrada em infecções causadas por
organismos sensíveis a penicilina G.
Características farmacológicas: A oxacilina sódica é uma penicilina semissintética, ácido-
resistente e penicilinase-resistente. Cada grama de oxacilina sódica injetável contém
aproximadamente 2,5mEq de sódio.
Propriedades Farmacocinéticas: A oxacilina é rapidamente absorvida após injeção
intramuscular. Os picos séricos de oxacilina são atingidos aproximadamente 30 minutos
após a administração. Após injeção intramuscular de uma dose única de 250mg ou 500mg
de oxacilina em adultos saudáveis, os picos médios de concentração sérica são 5,3 e
10,9µg/mL, respectivamente.
1
A oxacilina se liga às proteínas séricas em uma taxa de 89% a 94%, principalmente à
albumina. A oxacilina é distribuída para os líquidos sinovial, pleural e pericárdio, bile,
escarro, pulmões e ossos. Com doses normais, concentrações insignificantes de oxacilina
são alcançados nos fluidos cérebro - espinhal e ascítico.
A meia-vida sérica de oxacilina em adultos com função renal normal é de 0,3 a 0,8 horas.
A oxacilina é parcialmente metabolizada em metabólitos microbiologicamente ativos e
inativos. A oxacilina e seus metabólitos são rapidamente excretados na urina por secreção
tubular e filtração glomerular. A oxacilina é excretada também na bile. A oxacilina não é
dialisável.
Microbiologia: As penicilinas penicilinase-resistentes exercem uma ação bactericida contra
microorganismos sensíveis durante a multiplicação ativa. Todas as penicilinas inibem a
biossíntese da parede celular bacteriana.
A oxacilina é ativa contra a maioria dos cocos gram-positivos, incluindo os estreptococos
beta-hemolíticos, pneumococos e estafilococos não-produtores de penicilinase. Devido à sua
resistência à enzima penicilinase, a oxacilina é ativa também contra estafilococos
produtores de penicilinase.
A OXACILINA SÓDICA É CONTRAINDICADA PARA PACIENTES QUE
MOSTRARAM HIPERSENSIBILIDADE À QUALQUER UMA DAS PENICILINAS
OU QUALQUER COMPONENTE DA FORMULAÇÃO.
ADVERTÊNCIAS: REAÇÕES ANAFILÁTICAS GRAVES E OCASIONALMENTE
FATAIS OCORRERAM EM PACIENTES TRATADOS COM PENICILINA.
REAÇÕES ANAFILÁTICAS SÉRIAS REQUEREM TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA
IMEDIATO.
COMO COM QUALQUER PENICILINA, UMA INVESTIGAÇÃO CUIDADOSA
SOBRE A SENSIBILIDADE OU REAÇÕES ALÉRGICAS A PENICILINAS,
CEFALOSPORINAS OU OUTROS ALÉRGENOS, DEVE SER REALIZADA ANTES
DA PRESCRIÇÃO DESTE PRODUTO.
HÁ EVIDÊNCIA CLÍNICA E LABORATORIAL DE SENSIBILIDADE CRUZADA
ENTRE ANTIBIÓTICOS BETALACTÂMICOS BICÍCLICOS, INCLUINDO AS
PENICILINAS, CEFALOSPORINAS, CEFAMICINAS, 1-OXA-BETALACTÂMICOS E
CARBAPENEMOS. SE OCORRER UMA REAÇÃO ALÉRGICA DURANTE A
TERAPIA, A DROGA DEVE SER DESCONTINUADA E MEDIDAS APROPRIADAS
DEVEM SER TOMADAS.
O USO DE ANT I B IÓT ICOS PODE RE SULTAR NO SUPERCRESCIMENTO
DE MICRORGANISMOS RESISTENTES. SE OCORRER UMA SUPERINFECÇÃO,
DEVE SER INICIADO UM TRATAMENTO APROPRIADO E A
DESCONTINUAÇÃO DA DROGA DEVE SER CONSIDERADA.
FOI RELATADO COLITE PSEUDOMEMBRANOSA COM PRATICAMENTE
TODOS AGENTES ANTIBACTERIANOS, QUE PODE VARIAR DE MODERADA A
GRAVE COM RISCO DE MORTE.
PORTANTO, É IMPORTANTE CONSIDERAR ESTE DIAGNÓSTICO EM
PACIENTES QUE APRESENTAM DIARREIA APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE
2
AGENTES ANTIMICROBIANOS. MEDIDAS T ERA P ÊUT ICA S DE V EM S ER
TOMADA S A PÓS O ESTABELECIMENTO DO DIAGNÓSTICO.
ESTUDOS BACTERIOLÓGICOS DEVEM SER REALIZADOS PARA DETERMINAR
OS ORGANISMOS CAUSADORES E SUA SENSIBILIDADE ÀS PENICILINAS
PENICILINASE-RESISTENTES.
NO TRATAMENTO DE INFECÇÕES SUSPEITAS POR ESTAFILOCOCOS, A
TERAPIA DEVE SER ALTERNADA PARA OUTRO AGENTE ATIVO SE O
TESTE DE CULTURA FOR INSUFICIENTE PARA DEMONSTRAR A PRESENÇA
DE ESTAFILOCOCOS.
DEVERÁ SER AVALIADO PERIODICAMENTE O FUNCIONAMENTO DOS
SISTEMAS RENAL, HEPÁTICO E HEMATOPOIÉTICO DURANTE TERAPIA
PROLONGADA COM OXACILINA SÓDICA.
CULTURAS DE SANGUE, CONTAGEM DE LEUCÓCITOS E DIFERENCIAL DAS
CÉLULAS DEVEM SER OBTIDOS ANTES DO INÍCIO DA TERAPIA E PELO
MENOS UMA VEZ POR SEMANA DURANTE O TRATAMENTO COM
OXACILINA SÓDICA.
DEVERÁ SER REALIZADO URINÁLISE PERIÓDICA, DETERMINAÇÕES DE
UREIA NO SANGUE, CREATININA, CONCENTRAÇÕES DE TRANSAMINASE
GLUTÂMICO OXALOACÉTICA (TGO) E TRANSAMINASE GLUTÂMICO
PIRÚVICA (TGP) DURANTE A TERAPIA COM ESTE MEDICAMENTO. DEVE-SE
CONSIDERAR POSSÍVEIS ALTERAÇÕES NA DOSAGEM SE ESTES VALORES
ESTIVEREM MUITO ELEVADOS.
Uso durante a Gravidez e Amamentação: A segurança durante a gravidez não foi
estabelecida. Os estudos de reprodução realizados em camundongos, ratos e coelhos não
revelaram evidência de fertilidade prejudicada ou dano ao feto devido às penicilinas
penicilinase-resistentes. Enquanto a experiência com penicilinas durante a gravidez em seres
humanos não tem mostrado evidência conclusiva de efeitos adversos sobre o feto, estudos
adequados ou bem controlados não têm sido realizados para excluir esta possibilidade.
Visto que os estudos de reprodução animal nem sempre predizem a resposta humana, esta
droga só deverá ser usada durante a gravidez quando estritamente necessária.
A oxacilina é excretada no leite humano. Portanto, a administração de oxacilina em
mulheres lactantes deve ser exercida com cautela.
Categoria de risco na gravidez: Categoria B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista.
Uso em idosos
Não há recomendações especiais para pacientes idosos.
Uso em crianças: Devido ao desenvolvimento incompleto da função renal nos recém-
nascidos, as penicilinas penicilinase-resistentes (especialmente a meticilina) podem não ser
completamente excretadas, resultando em níveis sanguíneos anormalmente altos. Nestes
pacientes é aconselhável a determinação frequente dos níveis sanguíneos e o ajuste de
dosagem é necessário.
Todos os recém-nascidos tratados com penicilinas devem ser cuidadosamente
monitorizados na evidência clínico-laboratorial de efeitos tóxicos ou adversos.
Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade: Não existem estudos a longo prazo
conduzidos em animais com estas drogas.
A probenecida aumenta e prolonga os níveis séricos de penicilina. A administração
concomitante de probenecida com penicilinas reduz o grau de excreção pela inibição
competitiva da secreção tubular renal de penicilina.
Aminoglicosídeos e penicilinas são fisicamente e/ou quimicamente incompatíveis e
podem inativar um ao outro mutuamente in vitro. In vitro a mistura de penicilina
penicilinase-resistente e aminoglicosídeos deve ser evitada durante a terapia
concomitante, e as drogas devem ser administradas separadamente. A penicilina pode
inativar os aminoglicosídeos nas amostras de soro in vitro dos pacientes recebendo
ambas as drogas, que pode produzir erroneamente resultados diminuídos de
doseamentos séricos de aminoglicosídeos nas amostras de soro.
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
A solução reconstituída é estável durante 3 dias à temperatura ambiente
(máximo 25ºC) ou durante 1 semana sob refrigeração (2 a 8ºC).
Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Este medicamento apresenta-se na forma de um pó para solução injetável de cor branca.
Após reconstituição, solução límpida incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Para uso intramuscular: Adicionar 2,7mL de água estéril para injeção ao frasco de 500mg.
Agitar bem até obter uma solução límpida. Após reconstituição, o frasco deverá conter
250mg de droga ativa por 1,5mL de solução. A solução reconstituída é estável durante
3 dias à temperatura ambiente (máximo 25ºC) ou durante 1 semana sob refrigeração
(2ºC - 8ºC).
As injeções intramusculares devem ser aplicadas profundamente em um músculo grande,
como o glúteo maior, e deve-se ter cautela durante a aplicação para evitar dano ao nervo
ciático.
Para uso intravenoso direto: Usar água para injeção ou soro fisiológico para injeção.
Adicionar 5mL ao frasco-ampola de 500mg. Retirar o conteúdo total e administrar
lentamente durante um período de aproximadamente 10 minutos. Na administração
intravenosa, particularmente em pacientes idosos, deve-se ter cautela durante a aplicação
devido à possibilidade de ocorrer tromboflebite.
A administração muito rápida pode causar crises convulsivas.
Para administração por Infusão Intravenosa: Reconstituir como indicado
anteriormente (para uso intravenoso direto) antes de diluir com a solução intravenosa. Os
4
estudos de estabilidade da oxacilina sódica em concentrações de 0,5mg/mL e 2mg/mL nas
soluções intravenosas abaixo relacionadas, indicam que a droga perderá menos de 10% da
atividade à temperatura ambiente (máxima de 25ºC) durante um período de 6 horas.
Soluções Intravenosas: Soro fisiológico; solução de dextrose a 5% em água; solução de
dextrose a 5% em soro fisiológico; solução de D-frutose a 10% em água; solução de D-
frutose a 10% em soro fisiológico; solução de Ringer lactato; solução fisiológica de
lactato de potássio; solução de açúcar invertido a 10% em água; açúcar invertido a 10% em
soro fisiológico; açúcar invertido a 10% + solução de cloreto de potássio a 0,3% em água.
Somente as soluções listadas acima poderão ser usadas para infusão intravenosa de oxacilina
sódica. A concentração do antibiótico deverá encontrar-se no intervalo de 0,5 a 2mg/mL. A
concentração da droga, a taxa e o volume da infusão deverão ser ajustados de forma que a
dose total de oxacilina seja administrada antes que a droga perca sua estabilidade na
solução em uso.
A oxacilina sódica não deve ser misturada com aminoglicosídeos na seringa, fluido
intravenoso ou administração em série devido à inativação mútua e perda da atividade
antibacteriana que pode ocorrer. No geral, é aconselhável administrar estes antibióticos
separadamente.
Posologia: Cada frasco-ampola de oxacilina sódica injetável para uso intramuscular ou
intravenoso contém, sob a forma de sal sódico monoidratado, o equivalente a 500mg de
oxacilina e aproximadamente 1,25mEq de sódio.
Estudos bacteriológicos devem ser realizados para determinar os organismos causadores
e sua sensibilidade às penicilinas penicilinase-resistentes. A duração da terapia varia de
acordo com o tipo e com a severidade das infecções como também de acordo com
todas as condições do paciente. Portanto, esta deve ser determinada de acordo com a
resposta clínica e bacteriológica do paciente. A terapia deve ser continuada durante pelo
menos 48 horas após o paciente tornar-se afebril, assintomático e possuir culturas
negativas. Nas infecções graves por estafilococos, a terapia com penicilina
penicilinase-resistente deve ser continuada pelo menos 14 dias. O tratamento de endocardite
e osteomielite pode requerer uma terapia de longa duração.
Para infecções leves a moderadas das vias aéreas superiores e infecções localizadas
da pele e tecidos moles:
-Adultos e crianças pesando 40kg ou mais: 250 a 500mg, a cada 4 a 6 horas.
-Crianças pesando menos de 40kg: 50mg/kg/dia em doses igualmente divididas a cada 6
horas.
Os dados de absorção e excreção indicam que doses de 25mg/kg/dia proporcionam níveis
terapêuticos adequados para prematuros e neonatos.
Para infecções mais graves, tais como das vias aéreas inferiores ou infecções
disseminadas:
Adultos e crianças pesando 40kg ou mais: 1g ou mais, a cada 4 a 6 horas.
Crianças pesando menos de 40kg: 100mg/kg/dia ou mais, em doses igualmente divididas, a
cada 4 a 6 horas.
Insuficiência Renal:
O ajuste de dosagem, geralmente, não é necessário em pacientes com insuficiência renal.
HIPERSENSIBILIDADE: CLINICAMENTE, OBSERVAM-SE DOIS TIPOS DE
REAÇÕES ALÉRGICAS À PENICILINA: IMEDIATAS E TARDIAS.
5
AS REAÇÕES IMEDIATAS OCORREM NORMALMENTE DENTRO DE 20
MINUTOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO E EM TERMOS DE GRAVIDADE VÃO
DESDE URTICÁRIA E PRURIDO ATÉ ANGIOEDEMA, LARINGOESPASMO,
BRONCOESPASMO, HIPOTENSÃO, COLAPSO VASCULAR E ÓBITO. TAIS
REAÇÕES ANAFILÁTICAS IMEDIATAS SÃO MUITO RARAS E ESTAS
GERALMENTE OCORREM APÓS A TERAPIA PARENTERAL; ENTRETANTO,
FORAM OBSERVADAS EM PACIENTES RECEBENDO TERAPIA ORAL. OUTRO
TIPO DE REAÇÃO IMEDIATA, ACELERADA, PODE OCORRER 20 MINUTOS A 48
HORAS APÓS A ADMINISTRAÇÃO E INCLUIU URTICÁRIA, PRURIDO E FEBRE.
AINDA QUE OCASIONALMENTE OCORRAM EDEMA DE GLOTE,
LARINGOESPASMO E HIPOTENSÃO OCASIONALMENTE, A FATALIDADE É
RARA.
AS REAÇÕES ALÉRGICAS TARDIAS NA TERAPIA COM PENICILINA OCORREM
COMUMENTE APÓS 48 HORAS E ÀS VEZES ATÉ DUAS A QUATRO SEMANAS
APÓS O INÍCIO DA TERAPIA. AS MANIFESTAÇÕES DESTE TIPO DE REAÇÃO
INCLUEM SINTOMAS DE DEBILIDADE ORGÂNICA (POR EXEMPLO FEBRE, MAL
ESTAR, URTICÁRIA, MIALGIA, ARTRALGIA, DOR ABDOMINAL) E VÁRIAS
ERUPÇÕES CUTÂNEAS.
GASTRINTESTINAL: PODEM OCORRER NÁUSEAS, VÔMITOS, DIARREIA,
ESTOMATITE, LÍNGUA VILOSA NIGRA E OUTROS SINTOMAS DE
IRRITAÇÃO GASTRINTESTINAL. RARAMENTE RELATOU-SE A ASSOCIAÇÃO
ANTIBIÓTICA DE COLITE PSEUDOMEMBRANOSA COM PENICILINA
PENICILINASE-RESISTENTE.
NEUROLÓGICO: REAÇÕES NEUROTÓXICAS SIMILARES ÀQUELAS
OBSERVADAS COM A PENICILINA G (EX: LETARGIA, CONFUSÃO,
CONTRAÇÃO MUSCULAR, MIOCLONUS MULTIFOCAL, ATAQUE
EPILEPTIFORME LOCALIZADO OU GENERALIZADO) PODEM OCORRER COM
GRANDES DOSES INTRAVENOSAS DE PENICILINAS PENICILINASE-
RESISTENTES, ESPECIALMENTE EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL.
RENAL: DANOS AOS TÚBULOS RENAIS E NEFRITE INTERSTICIAL FORAM
ASSOCIADOS À ADMINISTRAÇÃO DE METICILINA SÓDICA E
INFREQUENTEMENTE COM A ADMINISTRAÇÃO DE NAFCILINA, OXACI L INA,
CLOXACI L INA E DICLOXACI L INA. AS MANIFESTAÇÕES DESTA REAÇÃO
INCLUEM ERUPÇÃO CUTÂNEA, FEBRE, EOSINOFILIA, HEMATÚRIA,
PROTEINÚRIA E INSUFICIÊNCIA RENAL. A NEFROPATIA NÃO PARECE
ESTAR RELACIONADA COM A DOSE E GERALMENTE É REVERSÍVEL COM A
INTERRUPÇÃO DA TERAPIA.
HEMATOLÓGICO: EOSINOFILIA, ANEMIA HEMOLÍTICA, AGRANULOCITOSE,
NEUTROPENIA, LEUCOPENIA, GRANULOCITOPENIA E DEPRESSÃO DA
MEDULA ÓSSEA FORAM ASSOCIADAS AO USO DE PENICILINA PENICILINASE-
RESISTENTE.
HEPÁTICO: HEPATOTOXICIDADE, CARACTERIZADA POR FEBRE, NÁUSEAS E
VÔMITOS, EM CONJUNTO COM TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA ANORMAIS,
PRINCIPALMENTE NÍVEIS ELEVADOS NA TRANSAMINASE GLUTÂMICO
OXALOACÉTICA, FORAM ASSOCIADOS AO USO DE PENICILINA
PENICILINASE-RESISTENTE. FOI RELATADO AUMENTO TRANSITÓRIO
ASSINTOMÁTICO NAS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE FOSFATASE ALCALINA,
6
TRANSAMINASE GLUTÂMICO OXALOACÉTICO (TGO) E TRANSAMINASE
GLUTÂMICO PIRÚVICA (TGP).
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,
ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Em caso de superdose acidental, consultar o médico imediatamente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.