Bula do Oxycontin para o Paciente

Bula do Oxycontin produzido pelo laboratorio Zodiac Produtos Farmacêuticos S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Oxycontin
Zodiac Produtos Farmacêuticos S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO OXYCONTIN PARA O PACIENTE

Oxycontin®

10 mg cloridrato de oxicodona

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OXYCONTIN®

cloridrato de oxicodona

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos de liberação controlada.

10 mg. Embalagens com 12 e 30 comprimidos revestidos de liberação controlada.

20 mg. Embalagens com 12 e 30 comprimidos revestidos de liberação controlada.

40 mg. Embalagens com 12 e 30 comprimidos revestidos de liberação controlada.

USO ORAL. USO ADULTO.

COMPOSIÇÃO

10 mg:

Cada comprimido revestido de liberação controlada de 10mg contém:

Cloridrato de oxicodona ......................................................10,00 mg

Excipientes: lactose, álcool estearílico, copolímero metacrilato de amônio, povidona, talco, triacetina, estearato de

magnésio e opadry branco.

20 mg:

Cada comprimido revestido de liberação controlada de 20mg contém:

Cloridrato de oxicodona ......................................................20,00 mg

Excipientes: lactose, álcool estearílico, copolímero metacrilato de amônio, povidona, talco, triacetina, estearato

demagnésio e opadry rosa.

40 mg:

Cada comprimido revestido de liberação controlada de 40mg contém:

Cloridrato de oxicodona ......................................................40,00 mg

magnésio e opadry amarelo.

INFORMAÇÕES PARA O PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

OXYCONTIN® é indicado para o tratamento de dores moderadas a severas, quando é necessária a administração

contínua de um analgésico, 24 horas por dia, por período de tempo prolongado.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

OXYCONTIN® é um opióide que atua como analgésico com ação semelhante à da morfina.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

OXYCONTIN® comprimidos é contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade à oxicodona, ou em

situações nas quais os opióides são contraindicados. Incluem-se os pacientes com significativa depressão respiratória

(em quadros sem controle, ou na ausência de equipamentos de reanimação), bem como pacientes com asma brônquica

ou na hipercapnia aguda ou severa. OXYCONTIN® comprimidos é contraindicado em pacientes acometidos ou que

apresentem suspeita de íleo paralítico.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas e durante a lactação sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS

A oxicodona é considerada substância controlada; a possibilidade de causar dependência ou vício é comparável a da

morfina. O vício, a dependência física e a tolerância poderão desenvolver-se com o uso prolongado.

Os comprimidos de oxicodona de liberação controlada deverão ser deglutidos inteiros, não devendo ser fracionados,

mastigados ou triturados, já que tal ação ocasionaria uma liberação rápida do princípio ativo e a absorção de uma dose

de oxicodona potencialmente fatal.

Depressão respiratória: A depressão respiratória ocorre com maior frequência em pacientes idosos ou debilitados;

habitualmente ocorre também após altas doses iniciais em pacientes que não tenham desenvolvido tolerância

farmacológica, ou quando os opióides são administrados em conjunto com outros agentes que deprimam a respiração. A

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oxicodona deve ser utilizada com extrema cautela em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica significante,

corpulmonale (forma de insuficiência cardíaca, onde há diminuição da capacidade de funcionamento das câmaras

direitas do coração, por doença pulmonar), ou com reserva respiratória substancialmente reduzida; em casos de hipóxia

(falta de oxigênio); hipercapnia (aumento do gás carbônico no sangue arterial); ou depressão respiratória pré-existente.

Afecções cerebrais: A oxicodona afeta as respostas das pupilas e da consciência, de modo capaz de mascarar os sinais

neurológicos de aumentos subsequentes da pressão intracraniana, em pacientes com lesões crânio encefálicas.

Efeito hipotensor: OXYCONTIN® comprimidos pode causar hipotensão (pressão baixa) severa, em indivíduos cuja

capacidade de manter a pressão sanguínea apresente-se comprometida pela depleção do volume sanguíneo, ou após a

administração concomitante de drogas tais como fenotiazinas ou outros agentes que comprometam o tônus vasomotor.

OXYCONTIN® comprimidos pode produzir hipotensão (pressão baixa) ortostática em pacientes ambulatoriais.

OXYCONTIN® comprimidos deve ser administrado com cautela a pacientes com choque circulatório, já que a

vasodilatação produzida pela droga pode reduzir ainda mais o rendimento cardíaco e a pressão arterial.

PRECAUÇÕES

Gerais: O uso de OXYCONTIN® comprimidos está vinculado ao aumento de riscos potenciais, devendo ser somente

usado com cautela nas seguintes condições: alcoolismo; insuficiência adrenocortical (por exemplo, na doença de

Addison); depressão do SNC ou coma; delirium tremens (psicose causada pelo alcoolismo); pacientes debilitados;

cifoscoliose (Deformação da coluna vertebral) associada com depressão respiratória; mixedema ou hipotireoidismo;

hiperplasia prostática ou obstrução uretral; insuficiência hepática grave, pulmonar ou renal; epsicose tóxica.

Em pacientes com quadros de abdômen agudo, a administração de oxicodona - como a de todo analgésico opióide -

pode mascarar o diagnóstico ou o curso clínico. A oxicodona pode agravar as convulsões em pacientes com transtornos

convulsivos, sendo que todos os opióides podem induzir ou agravar as convulsões em alguns quadros clínicos.

Utilização em doenças do trato pancreático/biliar: a oxicodona pode causar espasmo do esfíncter de Oddi (músculo

circular localizado na junção do colédoco com o duodeno), devendo ser usada com cautela em pacientes com doenças

do trato biliar, inclusive pancreatite aguda. Os opióides, inclusive a oxicodona, podem elevar o nível de amilase sérica.

Tolerância e dependência física: a tolerância causa a necessidade de aumento das doses de opióides, a fim de se

manter constante um determinado efeito, tal como a analgesia. A dependência física reflete-se na ocorrência de

sintomas de abstinência, depois da retirada abruptada droga ou da administração de um antagonista. Se o uso de

OXYCONTIN® comprimidos for descontinuado abruptamente, em um paciente fisicamente dependente, poderá

ocorrer uma síndrome de abstinência. A síndrome de abstinência caracteriza-se pelos seguintes sintomas: inquietude;

lacrimejamento; coriza; bocejamento; transpiração; calafrios; dor muscular; e dilatação da pupila. Outros sintomas

também podem surgir, tais como: irritabilidade; ansiedade; dor nas costas; dor articular; fraqueza; cólicas abdominais;

insônia; náuseas; anorexia; vômitos; diarreia; elevações na pressão sanguínea, frequência respiratória ou cardíaca.

Informações para pacientes e cuidadores:

1. Os comprimidos de OXYCONTIN® foram formulados para atuarem adequadamente, somente se forem engolidos

inteiros. Se forem partidos, mastigados ou triturados, poderão liberar imediatamente seu conteúdo inteiro, acarretando o

risco de superdose.

2. Informe sobre episódios de dor incidental (dor de aparição súbita) ou experiências adversas que ocorram durante a

terapia. É essencial que a dosagem seja individualizada, a fim de otimizar a ação do medicamento.

3. Não ajuste a dose de OXYCONTIN® comprimidos, exceto com autorização do médico responsável.

4. OXYCONTIN® comprimidos pode afetar a capacidade mental e/ou física, necessária para desempenhar tarefas

potencialmente arriscadas, tais como dirigir veículos ou acionar maquinaria pesada.

5. Não combine a ingestão de OXYCONTIN® comprimidos com álcool ou outros depressores do Sistema Nervoso

(tranquilizantes).

6. As mulheres em idade reprodutiva que estão grávidas ou pretendam engravidar devem consultar seu médico sobre os

efeitos da administração, durante a gravidez, de analgésicos e de outras drogas capazes de afetarem a própria mulher e o

bebê.

7. OXYCONTIN® comprimidos é um medicamento com potencial para vício, sendo dever de cada paciente zelar ao

máximo por sua medicação. Este produto somente deverá ser entregue ou administrado à pessoa à qual o medicamento

foi receitado.

8. É possível a evacuação das “matrizes” vazias dos comprimidos, seja por colostomia, seja nas fezes, o que não

representa um fenômeno preocupante, já que o medicamento ativo já foi absorvido.

9. No caso de uso de OXYCONTIN® comprimidos por um período maior que algumas poucas semanas, ao indicar-se o

fim da terapia, talvez seja aconselhável reduzir gradualmente a dose, evitando-se a suspensão abrupta; minimizando o

risco de sintomas de abstinência. Seu médico poderá indicar um programa de dosagem, a fim de implementar a retirada

gradual do medicamento.

Gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

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Efeitos não teratogênicos: recém-nascidos cujas mães estejam recebendo oxicodona de forma crônica podem

apresentar depressão respiratória e/ou outros sintomas de abstinência medicamentosa, ao nascimento ou mesmo durante

a lactação.

Trabalho de parto e parto: OXYCONTIN® comprimidos não é recomendado para uso em mulheres, imediatamente

antes ou durante o trabalho de parto e parto, já que opióides orais podem causar depressão respiratória em recém-

nascidos.

Mulheres amamentando: baixas concentrações de oxicodona são detectadas no leite materno. Os sintomas de

abstinência medicamentosa podem ocorrer em crianças em amamentação, após a suspensão abrupta de qualquer

analgésico opióide à mãe. Não convém praticar a amamentação enquanto estiver recebendo OXYCONTIN®

comprimidos, já que a oxicodona pode ser eliminada no leite materno.

Uso pediátrico: a segurança e eficácia oxicodona comprimidos não foram estabelecidas em pacientes pediátricos

menores de 18 anos de idade. Contudo, a oxicodona tem sido largamente utilizada na população pediátrica, em outras

apresentações assim como os excipientes utilizados nesta formulação. Desde que a dose seja ajustada ao peso dos

pacientes, não se prevê nenhum aumento específico no risco de seu uso, caso esta forma de oxicodona seja utilizada em

pacientes pediátricos com idade suficiente para engolir os comprimidos inteiros.

Uso geriátrico: em estudos farmacocinéticos controlados realizados em idosos (maiores de 65 anos de idade), a

excreção de oxicodona mostrou-se levemente reduzida. Como ocorre com qualquer opióide, a dose inicial deve ser

reduzida em um terço ou metade da dose habitual em pacientes debilitados não tolerantes.

Insuficiência hepática: pacientes com insuficiência hepática devem usar doses iniciais entre um terço a metade da dose

habitual, seguido por ajustes criteriosos de dosagem.

Insuficiência renal: em pacientes com insuficiência renal, as concentrações plasmáticas da oxicodona serão

aproximadamente 50% mais elevadas do que as encontradas em indivíduos com função renal normal. O início da dose

deve ocorrer de forma conservadora. As doses posteriores deverão ser ajustadas de acordo com a situação clínica de

cada paciente.

Diferenças por sexo: em estudos farmacocinéticos, as mulheres não tratadas com opióides demonstraram

concentrações plasmáticas médias até 25% maiores do que as apresentadas pelos homens, além de maior frequência de

efeitos adversos típicos dos opióides. Não foram detectadas diferenças entre os sexos, relativas à eficácia ou efeitos

adversos, nos ensaios clínicos.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção

podem ser prejudicadas.

Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

É previsível que a oxicodona produza efeitos aditivos, ao ser utilizada conjuntamente com o álcool, outros opióides ou

drogas ilícitas que resultem em depressão do SNC. Os analgésicos opióides, inclusive OXYCONTIN® comprimidos,

podem potencializar a ação de bloqueio neuromuscular dos relaxantes músculo-esqueléticos, aumentando o grau de

depressão respiratória. Os analgésicos opióides mistos agonistas/antagonistas (como a pentazocina, a nalbufina, o

butorfanol e a buprenorfina) devem ser administrados com cuidado a pacientes que receberam ou estejam recebendo um

curso de terapia com um analgésico opióide agonista puro, tal como a oxicodona. Nesse caso, os analgésicos mistos

agonista/antagonista poderão reduzir o efeito analgésico da oxicodona e/ou mesmo precipitar os sintomas de abstinência

nos pacientes. Não foi observada nenhuma interação específica entre a oxicodona e os inibidores da monoaminooxidase

(MAO), mas recomenda-se cautela na sua utilização com qualquer opióide.

Efeitos dos alimentos: em contraste às fórmulas de liberação imediata, os alimentos não têm efeito significativo sobre

a absorção da oxicodona em OXYCONTIN® comprimidos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

OXYCONTIN®

deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

OXYCONTIN

®

10mg apresenta-se como comprimidos redondos, biconvexos brancos, revestidos por película.

20mg apresenta-se como comprimidos redondos, biconvexos rosas, revestidos por película.

40mg apresenta-se como comprimidos redondos, biconvexos amarelos, revestidos por película.

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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

OS COMPRIMIDOS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA DE OXYCONTIN® DEVEM SER DEGLUTIDOS

INTEIROS, NÃO DEVENDO SER FRACIONADOS, MASTIGADOS NEM TRITURADOS. A INGESTÃO DE

COMPRIMIDOS FRACIONADOS, MASTIGADOS OU TRITURADOS PODERÁ PROVOCAR UMA

LIBERAÇÃO RÁPIDA DA OXICODONA, COM A ABSORÇÃO DE DOSE POTENCIALMENTE FATAL.

A natureza da liberação controlada da formulação permite que OXYCONTIN® comprimidos seja administrado a cada

12 horas. Embora a dosagem simétrica (doses matinais e vespertinas iguais) a cada 12 horas seja adequada para a

maioria dos pacientes, alguns deles poderão beneficiar-se de uma dosagem assimétrica (com a dose da manhã diferindo

da dose da tarde), ajustada ao caso. Normalmente é adequado o tratamento com um único opióide, usando-se terapia de

24 horas.

Pacientes que ainda não estejam utilizando opióides: os ensaios clínicos demonstraram que em tais pacientes a

terapia analgésica poderá ser iniciada com OXYCONTIN® comprimidos. Para a maioria dos pacientes nessa categoria,

uma dose inicial razoável consistiria em 10 mg cada 12 horas. Caso administrado um analgésico não opióide (aspirina,

acetaminofeno ou uma droga antiinflamatória não-esteroide), este não-opióide poderá ser continuado. Se for

descontinuado, é possível que a dose de OXYCONTIN® comprimidos tenha que ser aumentada.

Pacientes tratados com terapia opióide: se o paciente já estiver recebendo medicamentos contendo opióides, antes da

terapia com OXYCONTIN® comprimidos, a dose diária total (24 horas) deverá ser determinada pelo seu médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, ou mastigado.

Este medicamento não deve ser cortado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas graves que podem estar associadas ao uso clínico de OXYCONTIN® comprimidos incluem

depressão respiratória; apneia e, em menor grau, depressão circulatória; parada respiratória; hipotensão (pressão baixa)

ou choque.

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Acima de 5% - Constipação

intestinal; náuseas; sonolência; vertigem; vômitos; coceira; dor de cabeça; secura na boca; suor excessivo; e cansaço.

Muitas dessas reações adversas desaparecerão ou diminuirão em intensidade, à medida que for continuada a terapia com

OXYCONTIN® comprimidos. Entre 1% e 5% - anorexia; nervosismo; insônia; febre; confusão; diarreia; dor

abdominal; indigestão; erupção cutânea; ansiedade; euforia; falta de ar; hipotensão (pressão baixa) postural; calafrios;

contorções; gastrite; distúrbios do sono; anormalidades do pensamento e soluços.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

ABUSO E VÍCIO (DROGADIÇÃO)

O vício é caracterizado pelo uso compulsivo, para fins não-médicos, de forma continuada, apesar do dano e risco de

dano que causa. A drogadição é uma doença tratável, embora as recaídas sejam frequentes. As medidas necessárias para

ajudar a limitar o abuso dos fármacos opióides incluem a avaliação adequada do paciente; as práticas apropriadas de

emissão de receitas; as reavaliações periódicas da terapia; e o armazenamento e a entrega apropriados dos

medicamentos. OXYCONTIN® comprimidos destinando-se exclusivamente ao uso oral. O abuso de comprimidos

triturados traz o perigo de superdose e morte. Esse risco aumenta com o uso concomitante de álcool e outras

substâncias. No caso de abuso por via parenteral, os excipientes do comprimido podem acarretar a necrose do tecido

local, infecções, granulomas pulmonares, bem como maior risco de endocardite (inflamação do tecido do coração) e

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lesões cardíacas valvulares. O abuso parenteral do fármaco é comumente associado à transmissão de doenças

infecciosas tais como a hepatite e o HIV.

CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE

Em caso de superdosagem dê imediatamente 2 copos de água e induza vômito sob orientação do profissional médico.

Se a pessoa estiver inconsciente, nunca dê nada pela boca. Procure ajuda médica imediatamente. Superdoses agudas de

oxicodona podem manifestar-se por depressão respiratória; sonolência progressiva até o estupor ou o coma; flacidez dos

músculos esqueléticos; pele fria e pegajosa; pupilas contraídas; bradicardia (frequência cardíaca baixa); hipotensão

(pressão baixa); e morte. No tratamento da superdose de oxicodona deve-se atentar inicialmente ao restabelecimento

das vias respiratórias e à aplicação de ventilação assistida ou controlada. Caso indicadas, devem ser instituídas medidas

de apoio específicas para choque circulatório e/ou edema pulmonar. Eventuais paradas cardíacas ou arritmias podem

necessitar de massagem cardíaca ou desfibrilação. Os antagonistas opióides puros, tais como a naloxona ou o

nalmofene, são antídotos específicos contra a depressão respiratória provocada por superdose de opióide. Os

antagonistas opióides não devem será administrados na ausência de depressão respiratória ou circulatória, clinicamente

significativas, secundárias a superdose de oxicodona. Além disso, devem ser administrados com cautela a pessoas das

quais se sabe ou se suspeita que sejam fisicamente dependentes de algum agonista opióide, inclusive OXYCONTIN®

comprimidos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você

precisar de mais orientações.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.