Bula do Paclitaxel para o Paciente

Bula do Paclitaxel produzido pelo laboratorio Glenmark Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Paclitaxel
Glenmark Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO PACLITAXEL PARA O PACIENTE

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PACLITAXEL

Glenmark Farmacêutica Ltda.

Solução injetável

6 mg/mL

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paclitaxel

MEDICAMENTO GENÉRICO, LEI Nº 9.787, DE 1999.

LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome genérico: paclitaxel

APRESENTAÇÕES

Paclitaxel é apresentado na forma farmacêutica de solução injetável. Cada frasco-ampola de

16,7 mL, 25 mL ou 50 mL contém 100 mg, 150 mg ou 300 mg de paclitaxel, respectivamente. Cada mL

da solução, estéril e não-pirogênica, contém 6 mg de paclitaxel.

É apresentado em embalagem contendo 1 frasco-ampola.

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de paclitaxel de 16,7 mL contém:

paclitaxel ............................................................................................................................................100 mg

excipientes* q.s.p...................................................................................................................1 frasco-ampola

*álcool etílico e óleo de rícino polioxietilado.

Cada frasco-ampola de paclitaxel de 25 mL contém:

paclitaxel ........................................................................................................................................... 150 mg

Cada frasco-ampola de paclitaxel de 50 mL contém:

paclitaxel ........................................................................................................................................... 300 mg

II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Paclitaxel tem as seguintes indicações:

Carcinoma (tumor maligno) de Ovário

Paclitaxel é indicado como primeira e segunda linha de tratamento do carcinoma avançado de ovário,

quando indicado como primeira linha de tratamento, é utilizado em combinação com outro medicamento

com composto de platina.

Câncer de Mama

Paclitaxel é utilizado como tratamento adjuvante do câncer de mama, ou seja, é utilizado posteriormente

ao tratamento principal. Como tratamento de primeira linha é utilizado após recidiva da doença dentro de

6 meses de terapia adjuvante e como tratamento de segunda linha é utilizado após falha da quimioterapia

combinada para doença metastática, onde ocorre a disseminação da doença de um órgão para outro.

Também é utilizado na terapia de primeira linha em câncer avançado ou metastático de mama, em

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combinação com trastuzumabe, em pacientes com super expressão do HER-2 em níveis de 2+ e 3+ como

determinado por imunohistoquímica.

Câncer de Não-pequenas Células de Pulmão

Paclitaxel é indicado para o tratamento do câncer de não-pequenas células do pulmão em pacientes que

não são candidatos a cirurgia e/ou radioterapia com potencial de cura, como tratamento de primeira linha

em combinação com um composto de platina ou como agente único.

Sarcoma de Kaposi

Paclitaxel é indicado como tratamento de segunda linha no sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O paclitaxel é uma substância que possui atividade antitumoral. Paclitaxel é um agente que promove as

reorganizações de funções que são essenciais para formação celular e também induz a formação anormal

de estruturas durante o ciclo celular exercendo assim a atividade antitumoral.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você apresente histórico de reações graves de hipersensibilidade ao paclitaxel ou ao óleo de rícino

polioxietilado você não deve utilizar paclitaxel.

Paclitaxel não deve ser administrado em pacientes com tumores sólidos que apresentem as seguintes

alterações nos exames laboratoriais: contagem de neutrófilos basal < 1.500 células/mm³ ou pacientes com

sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS com contagem de neutrófilos basal ou subsequente < 1.000

células/mm³.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Paclitaxel deve ser administrado sob a supervisão de um médico com experiência na utilização de agentes

quimioterápicos.

Anafilaxia (reações alérgicas) e Reações Graves de Hipersensibilidade

Você poderá apresentar anafilaxia e reações graves de hipersensibilidade que são caracterizadas por falta

de ar, hipotensão (diminuição da pressão arterial), angioedema ou urticária generalizada. Raras reações

fatais ocorreram em alguns pacientes, apesar do pré-tratamento.

Como pré-tratamento, o seu médico poderá indicar difenidramina, medicamentos corticosteróides e da

classe dos antagonistas H2. Em caso de reação de hipersensibilidade grave, a infusão de paclitaxel deve

ser descontinuada imediatamente e o paciente não deve receber novo tratamento com paclitaxel.

Mielodepressão (diminuição da atividade da medula óssea)

A principal toxicidade dependente da dose e do esquema posológico durante tratamento com paclitaxel é

a diminuição da atividade da medula óssea, principalmente a neutropenia, que é diminuição das células

brancas do sangue.

Seu médico poderá solicitar a monitorização frequente do hemograma (exame sanguíneo) durante o

tratamento com paclitaxel.

Cardiovasculares

Você poderá apresentar diminuição da pressão arterial, aumento da pressão arterial e diminuição dos

batimentos cardíacos durante a administração de paclitaxel.

Os pacientes geralmente permanecem sem sintomas e não requerem tratamento.

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Já em casos graves, poderá ser necessária a interrupção ou a descontinuação das infusões de paclitaxel de

acordo com a avaliação do seu médico.

Sistema Nervoso

Você poderá apresentar neuropatia periférica, que é uma doença do sistema nervoso, e normalmente não é

grave. Seu médico poderá recomendar redução da dose de paclitaxel nos ciclos subsequentes.

Paclitaxel contém álcool (etanol) desidratado. Devem ser considerados os possíveis efeitos do álcool no

sistema nervoso central e seus outros efeitos, em todos os pacientes. Crianças podem ser mais sensíveis

aos efeitos do álcool que os adultos.

Reação no Local da Injeção

Seu médico deverá monitorar de perto o local da infusão quanto a uma possível infiltração durante a

administração da droga.

Uso em crianças

A segurança e a eficácia de paclitaxel em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Em um estudo

clínico conduzido com crianças, ocorreram casos de toxicidade do sistema nervoso central (SNC).

Uso em idosos

Pacientes idosos podem apresentar com maior frequência eventos cardíacos, neuropatia e diminuição da

função da medula óssea.

Insuficiência Hepática

Pacientes com insuficiência no fígado podem apresentar maior risco de toxicidade. O ajuste de dose

poderá ser recomendado e seu médico poderá recomendar monitoração quanto ao desenvolvimento de

supressão profunda da medula óssea.

Gravidez

Paclitaxel poderá causar danos ao feto quando administrado durante a gestação.

Mulheres em idade reprodutiva devem evitar a gravidez durante a terapia com o paclitaxel.

Se paclitaxel for utilizado durante a gestação ou se a paciente ficar grávida enquanto em tratamento com a

droga, a paciente deverá ser informada sobre os perigos potenciais.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Lactação - mulheres que estejam amamentando

Recomenda-se a interrupção da amamentação enquanto durar a terapia com paclitaxel.

Interações medicamentosas

Paclitaxel possui interações com cisplatina, medicamentos indutores e inibidores hepáticos e com

doxorrubicina.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use o medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob

orientação médica. Informe seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar

amamentação durante o uso deste medicamento.

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5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Mantenha o produto em sua embalagem original, sob temperatura entre 2°C e 8°C, protegido da luz.

Conservado nessas condições pode haver precipitação de cristais do produto. Esta condição é reversível

mediante uma leve agitação e permitindo que o produto alcance a temperatura ambiente. Se a turvidez

não desaparecer com a temperatura ambiente, descartar o frasco.

Uma vez abertos, os frascos-ampola de paclitaxel se mantém estáveis por 30 dias, se mantidos sob

temperaturas de 2°C a 30°C e em seus cartuchos originais para proteger da luz.

As soluções diluídas em cloreto de sódio a 0,9% são física e quimicamente estáveis por até 48 horas em

temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), devendo as infusões serem concluídas neste período de tempo.

O paclitaxel diluído nas demais soluções é estável por até 24 horas em temperatura ambiente (abaixo de

25°C), protegida da luz.

Paclitaxel concentrado para injeção possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

As soluções diluídas não devem ser refrigeradas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Paclitaxel concentrado para injeção é uma solução incolor a levemente amarelada, límpida e livre de

partículas estranhas em suspensão.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Pelo fato deste produto ser de uso restrito em ambiente hospitalar ou em ambulatório especializado, com

indicação específica e manipulação apenas por pessoal treinado, o item Como usar não consta nesta bula,

uma vez que as informações serão fornecidas pelo médico, conforme necessário.

Posologia

Antes da administração de paclitaxel você será pré-medicado para diminuir o risco da ocorrência de

reações graves de hipersensibilidade.

Carcinoma de Ovário

Na terapia combinada, para pacientes que não receberam tratamento anterior, o regime posológico

recomendado a cada 3 semanas é a administração intravenosa de 175 mg/m2

de paclitaxel por 3 horas,

seguida pela administração de um composto de platina. Alternativamente, paclitaxel pode também ser

administrado intravenosamente com uma dose de 135 mg/m2

por 24 horas, seguida por um composto de

platina, a cada 3 semanas.

Na monoterapia, em pacientes anteriormente tratados com quimioterapia, o esquema recomendado

corresponde a 175 mg/m2

de paclitaxel administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.

Câncer de Mama

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Na terapia adjuvante: 175 mg/m2

de paclitaxel administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3

semanas por 4 ciclos em sequência à terapia-padrão combinada.

Monoterapia, terapia de primeira linha após recidiva dentro de um período de 6 meses da terapia

adjuvante: 175 mg/m2

Terapia de primeira linha em câncer avançado ou metastático de mama: em combinação com

trastuzumabe, a dose recomendada de paclitaxel é 175 mg/m2

administrados intravenosamente por 3

horas, com um intervalo de três semanas entre os ciclos. A infusão de paclitaxel deve ser iniciada no dia

seguinte da primeira dose de trastuzumabe ou imediatamente após as doses subsequentes de

trastuzumabe, caso a dose precedente de trastuzumabe tenha sido bem tolerada.

Monoterapia, terapia de segunda linha após falha da quimioterapia combinada para doença metastática:

175 mg/m2

Câncer de Não-Pequenas Células do Pulmão

Terapia combinada: Para pacientes não tratados anteriormente, a dose de paclitaxel recomendada com 3

semanas de intervalo entre os ciclos é de 175 mg/m2

administrados intravenosamente por 3 horas, seguida

por um composto de platina.

Alternativamente, paclitaxel pode ser administrado intravenosamente com uma dose de 135 mg/m2

por 24

horas, seguido por um composto de platina, com intervalo de 3 semanas entre os ciclos.

Monoterapia: Paclitaxel175 - 225 mg/m2

administrado intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.

Sarcoma de Kaposi Relacionado à AIDS

Terapia de segunda linha: A dose de paclitaxel recomendada é de 135 mg/m2

administrados

intravenosamente por 3 horas, com intervalos de 3 semanas entre os ciclos, ou 100 mg/m2

intravenosamente por 3 horas, com intervalos de 2 semanas entre os ciclos (intensidade da dose 45 – 50

mg/m2

/semana).

Paclitaxel também pode ser administrado em uma dose de 80 mg/m2

semanalmente para tratamento de

câncer de ovário, câncer de mama e sarcoma de Kaposi, como terapia de segunda linha, levando-se

sempre em conta que todos os pacientes devem ser pré-medicados antes da administração de paclitaxel.

Esta posologia parece estar associada a uma menor mielotoxicidade com eficácia terapêutica similar à

administração a cada 21 dias.

Insuficiência do fígado

Pacientes com insuficiência do fígado podem apresentar risco de toxicidade aumentado. O ajuste de dose

é recomendado. Os pacientes devem ser bem monitorados quanto ao desenvolvimento de depressão

profunda da medula óssea.

Condições de manuseio e dispensação

Procedimentos para manuseio, dispensação e descarte adequado de drogas antineoplásicas devem ser

considerados.

Risco de uso por via não recomendada

Para segurança e eficácia desta apresentação, paclitaxel não deve ser administrado por vias não

recomendadas. A administração deve ser somente pela via intravenosa.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento.

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Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

A frequência e a gravidade dos eventos adversos são geralmente similares entre os pacientes que

receberam paclitaxel para o tratamento do câncer de ovário, mama, carcinoma de não-pequenas células de

pulmão ou sarcoma de Kaposi. Entretanto, pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS podem

sofrer com maior frequência e gravidade toxicidade hematológica, infecções (incluindo infecções

oportunistas) e neutropenia febril. Estes pacientes necessitam de menor intensidade de dose e de cuidados

de suporte.

Nos estudos clínicos, pacientes tratados com paclitaxel apresentaram reações de hipersensibilidade,

alterações cardiovasculares (como, diminuição da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial e

alterações no eletrocardiograma), neuropatia (doença do sistema nervoso), sintomas gastrointestinais

(como náuseas, vômitos, diarreia e mucosite), dores musculares, dores articulares, queda de cabelo,

alterações no fígado, reações no local da injeção e reações adversas relacionadas à medula óssea, como

alterações das células brancas do sangue, trombocitopenia, anemia, infecções e hemorragia.

Como resultado da reação de hipersensibilidade, você poderá apresentar alterações transitórias na pele e

ou edema, e em uma menor frequência poderá apresentar alterações nas unhas.

Raramente, você poderá apresentar reações pulmonares e anormalidades cutâneas, como erupção, prurido

e síndrome de Stevens-Johnson.

A frequência dos eventos adversos listada abaixo é definida usando o seguinte: muito comum (≥ 10%);

comum (≥ 1%, < 10%); incomum (≥ 0,1%, < 1%); raro (≥ 0,01%, < 0,1%); muito raro (< 0,01%); não

conhecido (não pode ser estimado com base nos dados disponíveis).

Infecções e infestações:

- Muito comum: infecção

- Incomum: choque séptico

- Raro: pneumonia, sepse

Desordens do sangue e do sistema linfático:

- Muito comum: mielossupressão, neutropenia, anemia, trombocitopenia, leucopenia, febre, sangramento

- Raro: neutropenia febril

- Muito raro: leucemia mieloide aguda, síndrome mielodisplásica

Desordens do sistema imunológico:

- Muito comum: reações menores de hipersensibilidade (principalmente vermelhidão e erupção cutânea)

- Incomum: reações significantes de hipersensibilidade requerendo tratamento (exemplo: hipotensão,

edema angioneurótico, desconforto respiratório, urticária generalizada, edema, dor nas costas, calafrios)

- Raro: reações anafiláticas (seguida de morte)

- Muito raro: choque anafilático

Desordens no metabolismo e nutrição:

- Muito raro: anorexia

- Não conhecido: síndrome de lise tumoral

Desordens psiquiátricas:

- Muito raro: estado de confusão

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Desordens do sistema nervoso:

- Muito comum: neurotoxicidade (principalmente: neuropatia periférica)

- Raro: neuropatia motora (com fraqueza menor distal resultante)

- Muito raro: neuropatia autonômica (resultando em íleo paralítico e hipotensão ortostática), epilepsia do

tipo grande mal, convulsões, encefalopatia, tontura, dor de cabeça, ataxia.

Desordens nos olhos:

- Muito raro: distúrbios reversíveis do nervo óptico e/ou visuais (escotomas cintilantes) particularmente

em pacientes que tenham recebido doses maiores que as recomendadas, fotopsia, embaçamento visual

- Não conhecido: edema macular

Desordens no ouvido e labirinto:

- Muito raro: perda da audição, tinitus vertigem, ototoxicidade

Desordens cardíacas:

- Muito comum: ECG anormal

- Comum: bradicardia

- Incomum: cardiomiopatia, taquicardia ventricular assintomática, taquicardia com bigeminismo,

bloqueio AV e síncope, infarto do miocárdio

- Muito raro: fibrilação atrial, taquicardia supraventricular

Desordens vasculares:

- Muito comum: hipotensão

- Incomum: hipertensão, trombose, tromboflebite

- Muito raro: choque

Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino:

- Raro: dispneia, efusão pleural, insuficiência respiratória, pneumonia intersticial, fibrose pulmonar,

embolia pulmonar

- Muito raro: tosse

Desordens gastrointestinais:

- Muito comum: náusea, vômito, diarreia, inflamação mucosal (mucosite)

- Raro: obstrução intestinal, perfuração intestinal, colite isquêmica, pancreatite

- Muito raro: trombose mesentérica, colite pseudomembranosa, esofagite, constipação, ascite (barriga

d’água)

Desordens hepato-biliares:

- Muito raro: necrose hepática (seguida de morte), encefalopatia hepática (seguida de morte)

Desordens do tecido subcutâneo e da pele:

- Muito comum: alopecia

- Comum: alterações transientes e leves na pele e unhas

- Raro: prurido, erupção cutânea, eritema, flebite, celulite, esfoliação da pele, necrose e fibrose, radiation

recall

- Muito raro: Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica, eritema multiforme, dermatite

esfoliativa, urticária, onicólise (pacientes em tratamento devem usar protetor solar nas mãos e nos pés).

- Não conhecido: esclerodermia, lupus eritematoso cutâneo

Desordens musculo-esqueléticas, nos ossos e tecidos de conexão:

- Muito comum: artralgia, mialgia

- Não conhecido: lupus eritematoso sistêmico

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Desordens gerais e condições do local da administração:

- Comum: reações no local da injeção (incluindo edema, dor, eritema, endurecimento localizados, o

extravasamento pode resultar em celulite)

- Raro: astenia, mal estar, pirexia, desidratação, edema

Investigações:

- Comum: elevação grave no AST (SGOT), elevação grave na fosfatase alcalina

- Incomum: elevação grave na bilirrubina

- Raro: aumento da creatinina no sangue

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.