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Pancuron é um medicamento seu princípio ativo é brometo de pancuronio , é fabricado por Cristália e é necessário apresentar receita no momento da compra.

• Bula do Pancuron para profissionais
• Bula do Pancuron para pacientes

Indicações:
- Indicado para pacientes que necessitam de ventilação mecânica em UTIs e Centro Cirúrgicos, podendo ou não estar instável hemodinamicamente, para pacientes com broncoespasmo grave que não respondem à terapia convencional; pacientes com tétano grave ou intoxicação por onde o espasmo muscular proíbe ventilação adequada; pacientes em estado de mal-epiléptico incapazes de manter sua própria ventilação; pacientes com tremores nos quais a demanda metabólica de oxigênio deve ser reduzida.

Contraindicações:
- O PANCURON® é contraindicado para pacientes com miastenia gravis (transtorno neuromuscular caracterizado por fraqueza dos músculos) e nos casos de reações alérgicas anteriores ao pancurônio ou ao íon brometo ou hipersensibilidade a qualquer componente da formulação. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Como funciona:
- O PANCURON® é um medicamento que age como bloqueador neuromuscular (agente que produz relaxamento muscular). Após a administração de PANCURON®, dentre 90 a 120 segundos, podem ser alcançadas condições clinicamente aceitáveis para a intubação. Mas a paralisia muscular geral adequada para qualquer tipo de procedimento é estabelecida dentro de 2 a 4 minutos.

Como usar:
- Medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se detectar alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o permitirem. O PANCURON® destina-se a administração em dose única, não podendo ser armazenado depois de aberto. A estabilidade após diluição contempla apenas o teor do princípio ativo. Portanto, o produto deve ser administrado imediatamente após a diluição, pois sua condição de esterilidade pode ser comprometida durante o armazenamento da solução diluída. É utilizado em clínica com dose inicial de 0,04 a 0,1 mg/Kg, seguido de 0,01 a 0,02 mg/Kg quando necessário, geralmente em intervalos compreendidos entre 20 e 40 minutos.

O brometo de pancurônio é um medicamento utilizado como relaxante muscular de ação prolongada. É um agente bloqueador neuromuscular que atua competindo com a acetilcolina nos receptores nicotínicos da junção neuromuscular, resultando no bloqueio da transmissão do impulso nervoso para os músculos.

Esse medicamento é frequentemente utilizado durante cirurgias para facilitar a intubação traqueal e manter a paralisia muscular durante o procedimento, evitando movimentos involuntários que possam interferir na intervenção cirúrgica. Também é utilizado em casos de insuficiência respiratória aguda, como em casos de ventilação mecânica.

É importante ressaltar que o brometo de pancurônio deve ser administrado apenas por profissionais de saúde especializados devido aos riscos de complicações e interações medicamentosas. Além disso, seu uso deve ser acompanhado de monitoramento rigoroso, especialmente dos músculos respiratórios e da função cardiovascular.

Assim como outros medicamentos, o brometo de pancurônio pode causar efeitos colaterais, como bradicardia, hipotensão arterial, bloqueio neuromuscular prolongado e reações alérgicas. Portanto, o seu uso deve ser cuidadosamente avaliado e a dose individualizada de acordo com as necessidades do paciente.

É fundamental seguir as orientações médicas e a posologia recomendada para um uso seguro e eficaz do brometo de pancurônio.

Os relaxantes musculares são um grupo de medicamentos que atuam no sistema nervoso central ou diretamente nos músculos para aliviar a tensão e o espasmo muscular. Eles são prescritos por médicos em situações em que o relaxamento muscular é necessário, como no tratamento de espasmos musculares, lesões musculares, distúrbios neuromusculares, dores musculares agudas e crônicas, entre outros.

Existem duas categorias principais de relaxantes musculares:

1. Relaxantes Musculares de Ação Central: Esses medicamentos atuam no sistema nervoso central para reduzir a atividade nervosa que leva a espasmos musculares. Alguns exemplos de relaxantes musculares de ação central incluem o diazepam, o carisoprodol e o baclofeno. Eles geralmente são mais eficazes no tratamento de espasmos musculares generalizados e em casos de condições neuromusculares, como a espasticidade.

2. Relaxantes Musculares de Ação Periférica: Esses medicamentos agem diretamente nos músculos esqueléticos, relaxando-os. Um exemplo comum é o ciclobenzaprina. Esses relaxantes musculares são frequentemente usados no tratamento de dores musculares agudas devido a lesões ou tensão.

É importante observar que o uso de relaxantes musculares deve ser feito sob supervisão médica e de acordo com as orientações do profissional de saúde. Eles não devem ser usados de forma indiscriminada, pois podem ter efeitos colaterais e interações medicamentosas.

Além disso, é fundamental que o uso de relaxantes musculares seja complementado com outras medidas terapêuticas, como fisioterapia, repouso, exercícios de fortalecimento muscular e tratamento da condição subjacente, se houver. Os relaxantes musculares geralmente são prescritos por um período limitado de tempo, uma vez que seu uso a longo prazo pode ter riscos associados, incluindo o desenvolvimento de tolerância e dependência.

Se você está enfrentando espasmos musculares, dores musculares persistentes ou outras condições musculares que necessitam de tratamento, é importante procurar orientação médica para uma avaliação adequada e o desenvolvimento de um plano de tratamento que atenda às suas necessidades específicas.

A história do Cristália é verdadeiramente inspiradora, destacando-se como um Complexo Industrial Farmacêutico, Farmoquímico, Biotecnológico e de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 100% brasileiro. Com quase 50 anos de experiência, o Cristália tem um notável legado de empreendedorismo, pesquisa e inovação no setor de saúde.

A jornada da empresa começou com a fundação da Clínica Cristália em 1969 por um grupo de médicos, no interior de São Paulo. O laboratório foi criado para atender às necessidades dos pacientes, e logo seu excedente começou a ser comercializado. Foi no campo da Psiquiatria que o Cristália realizou suas primeiras inovações, desafiando o monopólio de um poderoso antipsicótico em 1976.

Em seguida, a empresa concentrou-se no segmento de Anestesia, tornando-se líder em anestésicos e narcoanalgésicos, abastecendo 95% dos hospitais brasileiros. Sua produção abrange uma ampla variedade de medicamentos, incluindo anestésicos inalatórios, relaxantes musculares e narcoanalgésicos.

O Cristália também se destacou ao produzir o Helleva, um medicamento inovador para o tratamento da disfunção erétil, tornando-se a quarta molécula original criada no mundo para essa finalidade. Sua busca por inovação não parou, culminando na patente do carbonato de lodenafila e na produção de medicamentos biotecnológicos de ponta, como a enzima colagenase animal-free.

A empresa também é pioneira em uma série de áreas, incluindo a construção da primeira Farmoquímica Oncológica de Alta Potência da América Latina. Com um complexo industrial abrangente e capital 100% brasileiro, o Cristália é uma força significativa no desenvolvimento de medicamentos e na promoção da saúde no Brasil e no mundo.

Essa jornada de inovação e dedicação é verdadeiramente notável e tem um impacto significativo na saúde e bem-estar dos brasileiros.

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