Bula do Plaquemax produzido pelo laboratorio Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
PLAQUEMAX®
(oprevelcina)
Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda.
Pó Liofilizado para Solução Injetável
5 mg
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oprelvecina
APRESENTAÇÕES
Pó liofilizado para solução injetável 5 mg em embalagens com 1 frasco-ampola.
USO SUBCUTÂNEO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola contém:
oprelvecina ................................................................................................................... 5 mg
Excipientes: glicina, fosfato de sódio dibásico e fosfato de sódio monobásico ......... q.s.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PLAQUEMAX é destinado à prevenção de trombocitopenia (baixo nível de plaquetas no sangue) grave e na
redução da necessidade de transfusões de plaquetas após quimioterapia mielossupressiva (terapia que causa
supressão da produção de células sanguíneas da medula óssea) em pacientes com tumores malignos não-
mielóides (não provenientes da medula óssea) com alto risco de trombocitopenia grave. A eficácia foi
demonstrada em pacientes que tiveram trombocitopenia grave após ciclo de quimioterapia prévio.
PLAQUEMAX (oprelvecina) não é indicado após quimioterapia mieloablativa (terapia que destrói as células
da medula óssea).
Pacientes com tumores sólidos e leucemias não-medulares que têm trombocitopenia de graus III e IV com
contagem de plaquetas < 50 x 109
/L no ciclo de quimioterapia prévia, podem ser administrados com
PLAQUEMAX de forma a reduzir o sangramento causado pela trombocitopenia e a dependência por
transfusões de plaquetas. Pode ser combinado com filgrastim para tratar pacientes que tenham
simultaneamente leucopenia (baixo número de células brancas no sangue).
A oprelvecina (interleucina-11 humana recombinante - rHuIL-11) é um fator de crescimento que estimula a
produção de plaquetas (células envolvidas principalmente na coagulação sanguínea). A oprelvecina pode
estimular diretamente a proliferação de células-tronco hematopoiéticas e células progenitoras megacariocíticas
(que originam plaquetas) e induzir o amadurecimento megacariocítico, resultando no aumento da produção de
plaquetas. As plaquetas produzidas em resposta à oprelvecina são normais morfológica e funcionalmente e
possuem uma duração de vida normal.
PLAQUEMAX é contraindicado para pacientes com história de hipersensibilidade (alergia) a oprelvecina ou a
outros componentes da fórmula. Também é contraindicado a pacientes com arritmias.
A oprelvecina deve ser usada após a quimioterapia, e não deve ser usada antes ou durante a quimioterapia.
Durante o tratamento deve-se realizar o monitoramento periódico do hemograma (uma vez a cada dois dias).
Deve-se prestar atenção à mudança na contagem de plaquetas; o tratamento com oprelvecina deve ser
interrompido imediatamente quando a contagem de plaquetas aumentar para 100 x 109
/L.
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Cuidados devem ser tomados para pacientes com um histórico de doença cardíaca orgânica ou arritmia,
especialmente com insuficiência cardíaca congestiva (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue
suficiente para satisfazer as necessidades metabólicas do corpo), fibrilação atrial (contrações rápidas e não
coordenadas do átrio do coração) e flutter atrial (irregularidade nos batimentos cardíacos no qual as contrações
do átrio superam as do ventrículo).
Síndrome do extravasamento capilar (condição caracterizada por extravasamento de fluido de capilares em
compartimentos extravasculares), tais como ganho de peso e inchaço e fluído seroso, deve ser monitorada
durante o tratamento.
O produto deve ser utilizado sob a supervisão de um médico.
Pacientes recebendo oprelvecina apresentam comumente retenção de líquido de intensidade leve a moderada,
indicada por edema periférico (inchaço nas extremidades) ou dispnéia (falta de ar) ao esforço físico. A retenção
de líquido é reversível em um prazo de sete dias após a interrupção do tratamento com oprelvecina.
Deve-se monitorar rigorosamente a condição hidroeletrolítica dos pacientes tratados com oprelvecina
recebendo terapia diurética (terapia que promove a excreção de urina, como a hidroclorotiazida) e ifosfamida,
que desenvolveram hipocalemia (deficiência de potássio no sangue).
Uso em Idosos
Cuidados devem ser tomados na administração. A posologia para idosos é similar à dos adultos.
Uso Pediátrico
Não foi estabelecida uma dose segura e eficaz em crianças. Não é recomendado o uso em recém-nascidos,
lactentes e crianças.
Uso durante a Gravidez e Lactação
Não há estudos clínicos adequados e bem controlados de oprelvecina em mulheres grávidas. PLAQUEMAX
deve ser utilizado durante a gravidez somente se os benefícios potenciais justificarem o risco potencial ao feto.
Não é conhecido se oprelvecina é excretada no leite materno. Cuidados devem ser tomados para administração
de PLAQUEMAX em mulheres que amamentam.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Informe ao seu médico se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Interações medicamentosas
A interação entre oprelvecina e outros medicamentos não foi totalmente avaliada. Não foram observados
efeitos adversos na eficácia de oprelvecina quando administrado em conjunto com filgrastim. Baseando-se em
estudos in vitro e pré-clínicos de oprelvecina, não são esperadas interações medicamentosas com substratos
conhecidos das enzimas P450.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Conservar o produto sob refrigeração (2ºC a 8ºC). Proteger da luz. Não congelar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após preparo (reconstituição), o produto deve ser utilizado imediatamente.
PLAQUEMAX apresenta-se como um pó liófilo branco ou quase branco. Após a reconstituição, apresenta-se
como uma solução incolor, límpida e livre de material particulado visível.
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O frasco de dose-única não deve ser reutilizado.
Após reconstituição com água para injeção, a solução reconstituída de PLAQUEMAX deve ser utilizada
imediatamente a fim de evitar contaminação. Qualquer solução remanescente não utilizada deve ser descartada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia
De acordo com os resultados dos estudos clínicos, a dose recomendada de PLAQUEMAX em adultos é de 50
mcg/kg, uma vez ao dia. PLAQUEMAX deve ser administrado subcutaneamente como injeção única no
abdômen, coxa ou quadril (ou na parte superior do braço se não for auto-injeção). A dose deve ser
administrada 24 a 48 horas após o término da quimioterapia ou após a ocorrência de trombocitopenia, uma vez
ao dia por 7 a 14 dias. Interromper o tratamento caso a contagem de plaquetas retorne ao normal. O tratamento
com PLAQUEMAX deve ser suspenso pelo menos dois dias antes do início do próximo ciclo de quimioterapia
planejado.
Modo de usar
PLAQUEMAX deve ser reconstituído assepticamente com 1 mL de água para injeção (sem conservantes). A
solução reconstituída de PLAQUEMAX é límpida, incolor, com pH 7,0 e contém 5 mg/mL de oprelvecina. O
frasco de dose-única não deve ser reutilizado. Qualquer porção não utilizada da solução reconstituída de
PLAQUEMAX deve ser descartada.
Durante a reconstituição, a água para injeção deve ser direcionada à parede do frasco e o conteúdo deve ser
agitado suavemente.
Agitação vigorosa ou excessiva deve ser evitada.
Os medicamentos de uso parenteral devem ser inspecionados visualmente para material particulado e alteração
na cor antes da administração, sempre que a solução e o recipiente permitirem. Se houver material particulado
ou alteração na cor, o produto não deve ser utilizado.
A solução reconstituída de PLAQUEMAX deve ser utilizada imediatamente após a reconstituição.
Não congelar ou agitar a solução reconstituída.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O esquema terapêutico é definido pelo médico. Em caso de esquecimento de dose, procure orientação médica.
O esquecimento de doses pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
De acordo com a literatura, exceto os eventos decorrentes da doença maligna ou quimioterapia citotóxica, a
maioria dos eventos adversos foi de gravidade leve a moderada e reversível após interrupção do tratamento
com oprelvecina.
No experimento de tolerância, ocorreram 3 casos de retirada do produto, incluindo 2 casos no grupo de dose de
50 mcg/kg de oprelvecina com uma arritmia (fibrilação atrial rápida) e o outro com dores nas articulações e
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musculares de grau III, e um caso no grupo de dose de 75 mcg/kg de oprelvecina com dor no peito intolerável
e dor na pele de grau II. Portanto, cuidados devem ser tomados na dose em uso clínico.
Em geral, a incidência e o tipo de reações adversas foram semelhantes entre os grupos de oprelvecina 50
mcg/kg e placebo. As seguintes reações adversas, ocorrendo em ≥ 10% dos pacientes, foram observadas em
igual ou maior frequência que em pacientes tratados com placebo: astenia, dor, calafrios, dor abdominal,
infecção, anorexia (diminuição ou perda do apetite), constipação (prisão de ventre), desconforto estomacal,
equimose (pequenos pontos de hemorragia na pele ou membranas mucosas), dor muscular, dor óssea,
nervosismo e queda de cabelos. Reações adversas selecionadas que ocorreram em pacientes tratados com
oprelvecina são:
Corpo como um todo
Edema (inchaço), febre neutropênica (neutropenia ou diminuição dos glóbulos brancos do sangue,
acompanhada de febre), dor de cabeça e febre.
Sistema cardiovascular
Taquicardia (aumento da frequência dos batimentos cardíacos), vasodilatação, palpitações, desmaios e
fibrilação/flutter atrial.
Sistema digestivo
Náusea/vômitos, mucosite (inflamação da mucosa), diarréia e candidíase oral (sapinho).
Sistema nervoso
Tontura e insônia.
Sistema respiratório
Dispnéia, rinite, aumento da tosse, faringite (inflamação da garganta) e derrame pleural (presença de líquido
excedente na cavidade pleural).
Outros
Erupção cutânea, congestão conjuntival (vermelhidão dos olhos) e visão embaçada.
As seguintes reações adversas também ocorreram mais frequentemente em pacientes com câncer recebendo
oprelvecina que naqueles recebendo placebo: diminuição da acuidade visual (nitidez da visão), formigamentos,
desidratação, descoloração da pele, dermatite esfoliativa (distúrbio inflamatório da pele caracterizado por
vermelhidão e descamação generalizados) e hemorragia (sangramento) ocular; não se estabeleceu uma
associação estatisticamente significativa de oprelvecina com esses eventos. Exceto pela maior incidência de
astenia grave em pacientes tratados com oprelvecina (10 [14%] em pacientes tratados com oprelvecina versus 2
[3%] em pacientes do grupo placebo), a incidência de reações adversas graves ou fatais foi comparável nos
grupos tratados com oprelvecina e placebo.
Dois pacientes com câncer tratados com oprelvecina sofreram morte súbita, que o investigador considerou
possível ou provavelmente relacionada à oprelvecina. Ambas as mortes ocorreram em pacientes com
hipocalemia grave (< 3,0 mEq/L) que haviam recebido doses altas de ifosfamida e estavam recebendo doses
diárias de um diurético. A relação entre essas mortes e oprelvecina não é clara.
A anormalidade laboratorial mais comumente relatada em pacientes de estudos clínicos foi uma diminuição na
concentração de hemoglobina predominantemente como resultado da expansão do volume plasmático. O
aumento no volume plasmático está também associado a uma diminuição na concentração sérica de albumina e
de várias outras proteínas do sangue (por exemplo, transferrina e gamaglobulinas). Uma diminuição paralela
no cálcio sem efeitos clínicos foi documentada.
Após injeções subcutâneas diárias, o tratamento com oprelvecina resultou em aumento de duas vezes no
fibrinogênio plasmático. Outras proteínas de fase aguda também aumentaram. Esses níveis de proteínas
voltaram ao normal após o tratamento com oprelvecina ter sido interrompido. As concentrações do fator de
Von Willebrand (vWF), com configuração de multímeros normal, aumentaram em pacientes sadios recebendo
oprelvecina.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
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MEDICAMENTO?
De acordo com a literatura, doses de oprelvecina acima de 50 mcg/kg podem estar associadas a um aumento na
incidência de eventos cardiovasculares em pacientes adultos. Se uma superdose de oprelvecina for
administrada, o uso do produto deve ser interrompido e o paciente deve ser observado atentamente quanto à
presença de sinais de toxicidade. A reinserção do tratamento com PLAQUEMAX deve ser baseada em fatores
individuais do paciente (por exemplo, evidência de toxicidade e necessidade contínua de tratamento).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.