Bula do Polol para o Paciente

Bula do Polol produzido pelo laboratorio Geolab Indústria Farmacêutica S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Polol
Geolab Indústria Farmacêutica S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO POLOL PARA O PACIENTE

V.00_08/2014

POLOL

Geolab Indústria Farmacêutica S/A

Comprimido

40mg

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MODELO DE BULA PARA O PACIENTE

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Polol

cloridrato de propranolol

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido de 40mg: Embalagem contendo 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO*

*Vide Posologia

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

cloridrato de propranolol............................................................................................................................................40mg

Excipientes: celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício e estearato de magnésio.

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Polol é um betabloqueador indicado para:

- Controle de hipertensão (pressão alta).

- Controle de angina pectoris (sensação de pressão e dor no peito).

- Controle das arritmias cardíacas (alterações no ritmo dos batimentos cardíacos).

- Prevenção da enxaqueca (dor de cabeça forte).

- Controle do tremor essencial.

- Controle da ansiedade e taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) por ansiedade.

- Controle adjuvante da tireotoxicose (aumento da secreção da glândula tireoide) e crise tireotóxica.

- Controle da cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (aumento do volume do coração e problemas no seu

funcionamento).

- Controle de feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula suprarrenal). Neste caso, o

tratamento com o cloridrato de propranolol deve apenas ser iniciado na presença de um bloqueio alfa efetivo.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Polol é um medicamento betabloqueador, ou seja, inibe a estimulação dos receptores beta-adrenérgicos (beta-1 e beta-2)

presentes no organismo (como no coração e nos vasos sanguíneos).

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Polol, assim como outros betabloqueadores, não deve ser utilizado na presença de:

- conhecida hipersensibilidade (alergia) ao propranolol e aos outros componentes da fórmula;

- hipotensão (pressão baixa);

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- bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos);

- distúrbios graves da circulação arterial periférica (alterações na circulação sanguínea);

- síndrome do nó sinoatrial (um tipo de arritmia cardíaca);

- feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula suprarrenal) não tratado;

- insuficiência cardíaca descompensada (problemas no funcionamento do coração);

- angina de Prinzmetal (sensação de pressão e dor no peito em repouso);

- choque cardiogênico (problemas graves na circulação do coração);

- acidose metabólica (alto nível de ácidos no sangue);

- após jejum prolongado;

- bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau (bloqueio nos impulsos elétricos do coração);

- histórico de asma brônquica ou broncoespasmo (contrações nos brônquios do pulmão)

Polol não deve ser utilizado por pacientes com predisposição à hipoglicemia, isto é, pacientes após jejum prolongado ou

pacientes com reservas contrarregulatórias restritas (nível de certos hormônios como glucagon e adrenalina).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de cirurgia, informar ao médico anestesista que você está em tratamento com Polol.

Informe seu médico se você tem problemas pulmonares, circulatórios, cardíacos, hepáticos, renais ou de tireoide, ou se

teve sintomas de baixa taxa de açúcar no sangue (hipoglicemia). Informe também se você tem diabetes, inchaço nos

tornozelos, falta de ar e feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula suprarrenal) que

ainda não está sendo tratado com outros medicamentos. Informe ainda se você está de jejum ou se esteve em jejum

recentemente.

Polol pode bloquear/modificar os sinais e sintomas da hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue),

especialmente taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos). Polol pode causar hipoglicemia, mesmo em pacientes

não diabéticos, por exemplo, recém-nascidos, lactentes (crianças em fase de amamentação), crianças, pacientes idosos,

pacientes submetidos à hemodiálise, pacientes com doença hepática crônica (doença no fígado) e pacientes com

superdosagem. Deve-se ter cuidado ao administrar Polol concomitantemente com terapia hipoglicêmica em pacientes

diabéticos. Polol pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina.

Polol pode mascarar os sinais da tireotoxicose.

Informe seu médico caso você apresente sintomas de redução da frequência cardíaca (diminuição dos batimentos

cardíacos). Neste caso pode ser necessária a redução da dosagem.

Se você sofre de doença cardíaca isquêmica (problemas no coração devido à circulação deficiente), o tratamento com

Polol não deve ser interrompido de repente. Neste caso ou pode-se substituir o tratamento com Polol por doses

equivalentes de outro medicamento ou suspende-se gradualmente o tratamento com Polol.

Antes de iniciar seu tratamento com Polol informe seu médico se você possui histórico de reações anafiláticas (reações

alérgicas).

Informe seu médico se você tem problemas com cirrose descompensada.

Houve relatos sugerindo que o tratamento com propranolol pode aumentar o risco de desenvolvimento de encefalopatia

hepática.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir automóveis e operar máquinas: o uso de Polol provavelmente não resultará

em comprometimento da capacidade de dirigir automóveis ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em

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consideração que ocasionalmente vertigem e fadiga podem ocorrer. Se você sentir um destes sintomas, não deve dirigir

automóveis ou operar máquinas.

Uso durante a gravidez e lactação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Polol não deve ser administrado durante a gravidez, a menos que seu uso seja essencial.

A maioria dos medicamentos da classe do propranolol passa para o leite materno embora em quantidades variáveis.

Portanto, a amamentação não é recomendada após a administração desses compostos. Informar ao médico se está

amamentando.

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas

Polol modifica a taquicardia da hipoglicemia. Deve-se tomar cuidado ao se instituir o uso de Polol concomitantemente

a tratamento hipoglicêmico em pacientes diabéticos. O propranolol pode prolongar a resposta hipoglicêmica à insulina.

Informe seu médico se estiver tomando outros medicamentos betabloqueadores (inclusive colírios) ou outros

medicamentos para tratamento de problemas do coração e circulação (anti-hipertensivos, antiarrítmicos, por exemplo,

disopiramida e amiodarona), bloqueadores do canal de cálcio (por exemplo, verapamil, diltiazem e nifedipino), agentes

simpatomiméticos (por exemplo, adrenalina), cimetidina, hidralazina, ergotamina, diidroergotamina, inibidores da

prostaglandina sintetase (por exemplo, indometacina e ibuprofeno), clorpromazina, anestésicos (por exemplo,

lidocaína), quinidina, propafenona, rifampicina, teofilina, varfarina, tioridazina, inibidores da MAO

(monoaminoxidase), álcool, anti-inflamatórios, medicamentos para diabetes, para tratamento de úlcera, para prevenção

de trombose das veias, medicamentos para asma, para tuberculose, para enxaqueca e antidepressivos. O resultado do

tratamento poderá ser alterado se Polol for tomado ao mesmo tempo que estes medicamentos. Se você estiver tomando

clonidina e Polol ao mesmo tempo, você não deve parar de tomar a clonidina ou Polol sem consultar o seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Polol deve ser mantido em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

Polol apresenta-se na forma de comprimido, circular plano, com vinco e coloração branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de usar

Os comprimidos de Polol devem ser administrados por via oral, engolidos inteiros com água.

Posologia

Adultos

Hipertensão

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Dose inicial de 80mg, duas vezes ao dia, que pode ser aumentada em intervalos semanais, de acordo com a resposta. A

dose usual está na faixa de 160-320mg por dia. A administração em conjunto com diuréticos ou outros medicamentos

anti-hipertensivos causa uma diminuição adicional da pressão arterial.

O limite máximo diário de administração de Polol para o tratamento da hipertensão é de 640mg.

Angina, ansiedade, enxaqueca e tremor essencial

Dose inicial de 40mg, duas ou três vezes ao dia, que pode ser aumentada em igual quantidade, em intervalos semanais,

de acordo com a resposta do paciente. Uma resposta adequada para ansiedade, enxaqueca e tremor essencial é

geralmente observada na faixa de 80-160mg/dia e, para angina, na faixa de 120-240mg/dia. A mínima dose diária para

tremor essencial pode ser de 40mg.

O limite máximo diário de administração de Polol para cada um dos tratamentos listados abaixo é de:

- Angina pectoris: 480mg

- Ansiedade: 160mg

- Enxaqueca: 240mg

- Tremor: 160mg

Arritmia, taquicardia por ansiedade, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva e tireotoxicose

Dose de 10 a 40mg, três ou quatro vezes ao dia.

- Arritmia: 240mg

- Taquicardia por ansiedade: 160mg

- Cardiomiopatia: 160mg

- Tireotoxicose: 160mg

Feocromocitoma (o cloridrato de propranolol deve ser usado apenas na presença de efetivo bloqueio alfa)

Pré-operatório: recomendam-se 60mg diários, por três dias.

Casos malignos inoperáveis: 30mg diários.

O limite máximo diário de administração de cloridrato de propranolol para o tratamento do feocromocitoma é de 60mg

para pré-operatório e de 30mg para casos malignos inoperáveis.

Tabela - Resumo das doses de cloridrato de propranolol para Adultos (em doses divididas)

Dose mínima / dia Dose máxima / dia

Hipertensão 160mg 640mg

Angina pectoris 80mg 480mg

Arritmias 30mg 240mg

Enxaqueca 80mg 240mg

Tremor 40mg 160mg

Ansiedade 80mg 160mg

Taquicardia por ansiedade 30mg 160mg

Tireotoxicose 30mg 160mg

Cardiomiopatia 30mg 160mg

Feocromocitoma

60mg (pré – operatório) 60mg

30mg (manutenção) 30mg

Pacientes idosos

A dosagem de Polol deve ser determinada individualmente, de acordo com a resposta clínica.

Crianças

A dose deve ser determinada individualmente. As doses recomendadas são:

Arritmias, feocromocitoma, tireotoxicose

Dose de 0,25 a 0,50mg/kg, três ou quatro vezes ao dia, como for necessário.

Enxaqueca

Acima de 12 anos: a mesma dose de adultos.

Insuficiência hepática ou renal

Uma vez que a meia-vida pode ser aumentada em pacientes com insuficiência hepática ou renal significativa, deve-se

ter cuidado quando estiver iniciando o tratamento e selecionando a dose inicial nestes pacientes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que lembrar. Não tome duas doses do medicamento ao mesmo

tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Polol é geralmente bem tolerado.

As seguintes reações adversas têm sido relatadas com o uso de cloridrato de propranolol:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fadiga (cansaço) e/ou lassitude

(relaxamento) frequentemente passageira, bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), extremidades frias,

fenômeno de Raynaud (palidez, dormência e dor nos dedos), distúrbios do sono e pesadelos.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbios gastrointestinais

náuseas, vômito e diarreia.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): vertigem (tontura),

trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas no sangue), piora da insuficiência cardíaca (problemas no

funcionamento do coração), precipitação do bloqueio cardíaco (bloqueio nos impulsos elétricos do coração), hipotensão

postural (diminuição da pressão sanguínea ao passar para a posição ereta), alucinações, psicoses (problemas mentais

que geralmente causam mudança de personalidade), alterações de humor, confusão, púrpura (manchas na pele),

alopecia (queda de cabelo), reações cutâneas psoriasiformes (manchas vermelhas na pele cobertas com escamas),

agravamento da psoríase (manchas vermelhas na pele cobertas com escamas), exantema (erupções na pele), parestesia

(sensação anormal de picada e formigamento na pele), olhos secos, distúrbios visuais (alterações na visão),

broncoespasmo (contração dos brônquios do pulmão) em pacientes com asma brônquica ou história de queixas

asmáticas (algumas vezes com resultado fatal).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipoglicemia

(diminuição de açúcar no sangue), aumento dos anticorpos antinucleares (ANA) e miastenia grave (fraqueza muscular).

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A interrupção, quando necessária, deve ser realizada

gradualmente e sob supervisão médica.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

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