Bula do Pontin para o Profissional

Bula do Pontin produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Pontin
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO PONTIN PARA O PROFISSIONAL

Pontin (ácido mefenâmico)

Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda.

comprimidos 500 mg

 

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Pontin

ácido mefenâmico

APRESENTAÇÕES

Pontin 500mg. Embalagem contendo 24 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 14 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 500 mg contém:

ácido mefenâmico ................................................................ 500 mg

excipientes q.s.p. ........................................................ 1 comprimido

(amido, celulose microcristalina, óxido de ferro amarelo, dióxido de silício, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio,

povidona e vanilina).

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Pontin (ácido mefenâmico) é indicado para:

1. Alívio sintomático de artrite reumatóide (inclusive doença de Still), osteoartrite e dor incluindo dor muscular,

traumática e dentária, cefaléias de várias etiologias, dor pós-operatória e pós-parto.

2. Alívio sintomático da dismenorréia primária.

3. Menorragia por causas disfuncionais ou por uso de DIU (dispositivo intrauterino), tendo sido afastadas as demais

causas de doença pélvica.

4. Síndrome pré-menstrual.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos Clínicos

Pontin apresenta eficácia no tratamento da dor leve a moderada de diversas etiologias ( dor muscular, traumática, dentária,

pós-operatória) (Rowe et al, 1981; Fassolt, 1974).

Em estudos controlados por placebo, Pontin apresentou eficácia no tratamento da dismenorréia primária (Kintis &

Coutifaris, 1980).

Pontin apresenta eficácia em reduzir o fluxo menstrual excessivo em pacientes com menorragia (Fraser et al, 1981).

Estudos comparativos mostraram que Pontin apresenta eficácia no alívio da dor em pacientes com lombalgia aguda

(Sweetman et al, 1987).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O ácido mefenâmico é um agente não-esteróide, com atividade antiinflamatória, analgésica e antipirética demonstrada

experimentalmente em animais de laboratório. Em modelos animais, verificou-se que o ácido mefenâmico inibe a síntese

de prostaglandinas e compete pelo sítio de ligação dos receptores de prostaglandinas.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

O ácido mefenâmico é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Após uma dose oral de 1 g a adultos, níveis

plasmáticos máximos de 10 mcg/mL ocorrem no intervalo de 1 a 4 horas, com uma meia-vida de 2 horas. Após doses

múltiplas, os níveis plasmáticos são proporcionais à dose, sem acúmulo do fármaco. Um grama de ácido mefenâmico

administrado 4 vezes ao dia produz níveis plasmáticos máximos de 20 mcg/mL por volta do segundo dia de tratamento.

 

Distribuição

O ácido mefenâmico liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas.

Metabolismo

O metabolismo do ácido mefenâmico é predominantemente mediado via citocromo P450 CYP 2C9 no fígado. O ácido

mefenâmico deve ser administrado com cautela em pacientes com certeza ou suspeita de serem metabolizadores fracos

pela CYP2C9, baseados no histórico ou experiência prévia com outros substratos CYP2C9. Esses pacientes podem ter

níveis plasmáticos altos anormais devido ao reduzido clearance metabólico.

Eliminação

Após uma única dose oral, 52-67% da dose é recuperada na urina sob a forma inalterada ou sob forma de um dos dois

metabólitos. Após três dias de tratamento, 20-25% da dose administrada é eliminada nas fezes, principalmente como

metabólito II não-conjugado.

Dados de Segurança Pré-clínicos

Ratas que receberam até 10 vezes a dose recomendada para humanos mostraram diminuição da fertilidade, atraso no

parto e taxa de sobrevivência ao desmame reduzida. Não foram observadas anormalidades fetais neste

estudo e nem em outro no qual utilizou cães recebendo 10 vezes a dose recomendada para humanos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Pontin não deve ser utilizado por pacientes com história prévia de hipersensibilidade ao fármaco ou a qualquer

componente da fórmula.

Devido à possibilidade de sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico ou outros antiinflamatórios não- esteróides

(AINEs), Pontin não deve ser administrado a pacientes que apresentam sintomas de broncoespasmo, rinite alérgica ou

urticária induzidos por estes medicamentos.

Pontin é contra-indicado em pacientes com úlcera ativa ou inflamação crônica do trato gastrintestinal superior ou inferior.

Pontin deve ser evitado em pacientes com disfunção renal preexistente.

Pontin é contra-indicado no tratamento da dor peri-operatória de cirurgia para revascularização do miocárdio.

Pontin é contra-indicado em pacientes com insuficiência renal e hepática grave.

Pontin é contra-indicado em pacientes com insuficiência cardíaca grave.

Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Deve-se evitar o uso concomitante de Pontin com antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) não ácido acetil salicílico

(não AAS) sistêmicos, incluindo os inibidores da COX-2. O uso concomitante de um AINE sistêmico e um outro AINE

sistêmico pode aumentar a frequência de úlceras gastrintestinais e sangramento.

Efeitos Cardiovasculares

Os AINEs podem causar o aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares trombóticos graves,

infarto do miocárdio e derrame, que pode ser fatal. O risco pode aumentar com a duração do uso.

Pacientes com doença cardiovascular podem estar sob risco maior. A fim de minimizar o risco potencial de eventos

adversos cardiovasculares em pacientes tratados com Pontin, deve-se utilizar a menor dose eficaz e o tratamento deve ser

feito pelo menor tempo possível. Médicos e pacientes devem estar alertas para o desenvolvimento de tais eventos, mesmo

na ausência de sintomas cardiovasculares prévios. Os pacientes devem ser informados dos sinais e/ou sintomas da

toxicidade cardiovascular grave e da conduta caso ocorram (vide item 4 - Contra-indicações).

Hipertensão

Assim como todos os AINEs, Pontin pode levar ahipertensão ou a piora de hipertensão preexistente, que podem

contribuir para o aumento da incidência de eventos cardiovasculares. Os AINEs, incluindo Pontin, devem ser usados

com cautela em pacientes com hipertensão. A pressão sanguínea deve ser cuidadosamente monitorada no início e

durante o tratamento com Pontin.

Retenção de Líquido e Edema

 

Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, foi observada retenção de líquido e

edema em alguns pacientes recebendo AINEs, incluindo Pontin. Portanto, Pontin deve ser utilizado com cautela em

pacientes com comprometimento da função cardíaca e outras condições que predisponham, ou piorem a retenção de

líquidos. Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva preexistente ou hipertensão devem ser cuidadosamente

monitorados.

Efeitos Gastrintestinais

Se ocorrer diarréia, a dose deve ser reduzida ou o medicamento temporariamente suspenso. Os sintomas podem

reaparecer em caso de reexposição ao medicamento em certos pacientes.

Os AINEs, incluindo Pontin, podem causar reações adversas gastrintestinais graves incluindo inflamação,

sangramento, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso, que pode ser fatal. Se ocorrer

sangramento ou ulceração gastrintestinal durante o tratamento com Pontin, o uso do medicamento deve ser interrompido.

Os pacientes com maior risco de desenvolverem este tipo de complicação gastrintestinal com AINEs são os

idosos, pacientes com doença cardiovascular, pacientes utilizando ácido acetilsalicílico concomitantemente,

corticosteroides, inibidores seletivos de recaptação de serotonina ou pacientes com história anterior ou ativa de doença

gastrintestinal, como ulceração, sangramento gastrintestinal ou condições inflamatórias. Portanto, Pontin deve ser

utilizado com cautela nestes pacientes (vide item 4 - Contra- indicações).

Reações na Pele

Reações cutâneas graves, algumas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise

epidérmica tóxica foram relatadas muito raramente em associação ao uso de AINEs, incluindo

Pontin. Os pacientes parecem estar sob maior risco de desenvolverem estas reações no início do tratamento; o início da

reação ocorre, na maioria dos casos, no primeiro mês de tratamento. Pontin deve ser descontinuado ao primeiro sinal de

rash cutâneo, lesão da mucosa ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Testes Laboratoriais

Pontin pode produzir reação falso-positiva na pesquisa de compostos biliares na urina. Ao suspeitar-se de biliúria,

devem ser realizados outros procedimentos diagnósticos, como o teste de Harrison.

Efeitos Renais

Em raros casos os AINEs, incluindo Pontin, podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome

nefrótica. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas que servem para manter a perfusão renal em pacientes com

fluxo sanguíneo renal e volume sanguíneo diminuídos. Nesses pacientes, a administração de AINEs pode precipitar

descompensação renal evidente, reversível após a suspensão do tratamento. Pacientes sob maiores riscos são aqueles com

insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica, doença renal evidente e os idosos. Esses pacientes

devem ser cuidadosamente monitorados enquanto estiverem sendo tratados com AINEs.

A interrupção do tratamento com AINEs é caracteristicamente seguida de retorno ao estado pré-tratamento. Uma vez que

os metabólitos do Pontin são eliminados principalmente pelos rins, o fármaco não deve ser administrado a pacientes com

função renal significativamente prejudicada.

Efeitos Hematológicos

Pontin pode inibir a agregação plaquetária e pode prolongar o tempo de protrombina em pacientes sob tratamento com

varfarina (vide item 6 - Interações Medicamentosas).

Efeitos Hepáticos

Pode haver elevações limítrofes em um ou mais testes de função hepática em alguns pacientes recebendo Pontin.

Estas elevações podem progredir, manterem-se inalteradas ou podem ser transitórias com a continuação do tratamento.

Pacientes com sintomas e/ou sinais sugestivos de disfunção hepática ou teste funcional hepático alterado, devem ser

avaliados para detectar o desenvolvimento de reações hepáticas mais graves, quando em tratamento com Pontin. Caso

os testes funcionais hepáticos alterados persistam, piorem ou apareçam sinais ou sintomas clínicos de doença hepática,

ou ainda, se ocorrerem manifestações sistêmicas, o tratamento com Pontin deve ser descontinuado.

Uso com Anticoagulantes Orais

O uso concomitante de AINEs, incluindo Pontin, com anticoagulantes orais aumenta o risco de sangramento

gastrintestinal e não gastrintestinal, e deve ser administrado com cautela. Anticoagulantes orais incluem varfarina/tipo-

cumarina e modernos anticoagulantes orais (p. ex.: apixabana, dabigatrana e rivaroxabana). A

anticoagulação/INR(tempo de protrombina)deve ser monitorada em pacientes utilizando anticoagulante varfarina/tipo

cumarina (vide item 6. Interações Medicamentosas).

Fertilidade

Com base no mecanismo de ação, o uso de AINEs pode retardar ou impedir a ruptura dos folículos ovarianos, o que tem

sido associado com a infertilidade reversível em algumas mulheres. Em mulheres que têm dificuldade em engravidar e/ou

que estão realizando estudos de infertilidade, a retirada de AINES, incluindo Pontin deve ser considerada.

Uso durante a Gravidez

Vide item 3 – Características Farmacológicas - Informações Técnicas - Dados de Segurança Pré-clínicos.

Como não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas, Pontin deve ser utilizado apenas se o

potencial benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto. Não se sabe se Pontin ou seus metabólitos

atravessam a placenta. Entretanto, devido aos efeitos dessa classe de medicamentos (por ex., inibidores da síntese de

prostaglandina) sobre o sistema cardiovascular fetal (por ex., fechamento prematuro do ducto arterioso), não é

recomendado utilizar a medicação nestas pacientes. Pontin inibe a síntese de prostaglandinas que pode resultar no

prolongamento da gestação e interferência no parto quando o medicamento é administrado na gravidez mais avançada.

Mulheres devem consultar um médico se decidirem engravidar e estiverem sob tratamento com Pontin.

A inibição da síntese das prostaglandinas pode afetar negativamente a gravidez. Dados de estudos epidemiológicos sugerem

aumento do risco de abortamento espontâneo após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez.

Em animais, a administração de inibidores da síntese de prostaglandinas mostrou o aumento da perda pré e pós-implantação.

Pontin é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve

ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso durante a Lactação

Quantidades mínimas de ácido mefenâmico podem estar presentes no leite materno e passar para o lactente, portanto,

Pontin não deve ser utilizado por mulheres em fase de amamentação.

Uso em Pacientes Pediátricos

Pontin demonstrou ser eficaz para dor em adolescentes acima de 14 anos de idade.

O tratamento em pacientes pediátricos (acima de 14 anos) não deve se prolongar por mais de 7 dias.

Uso em Pacientes Idosos

Foi relatada diminuição da função renal, algumas vezes levando à insuficiência renal aguda. Pacientes idosos ou

debilitados parecem incapazes de tolerar ulceração ou sangramento em relação a outros pacientes. A maioria dos relatos

espontâneos de eventos gastrintestinais fatais encontra-se nesta população.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas

O efeito de Pontin na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi sistematicamente avaliado. Entretanto, devido a

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

ácido acetilsalicílico: ácido mefenâmico interfere no efeito antiplaquetário de aspirina de baixa dosagem, e pode,

assim, interferir no tratamento profilático de doença cardiovascular com aspirina.

anticoagulantes: o ácido mefenâmico desloca a varfarina dos sítios de ligação à proteína e pode aumentar a resposta

aos anticoagulantes orais. Portanto, a administração concomitante de ácido mefenâmico com fármacos anticoagulantes

requer monitoração frequente do tempo de protrombina.

anti-hipertensivos incluindo os diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), antagonistas

da angiotensina II e beta bloqueadores: os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos e de outros fármacos anti-

hipertensivos, incluindo inibidores de ECA, antagonistas da angiotensina II e beta bloqueadores.

 

Em pacientes com comprometimento da função renal (por ex., pacientes desidratados ou idosos com a função renal

comprometida), a co-administração de inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e/ou diuréticos com

inibidores da ciclooxigenase pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência

renal aguda, que é geralmente reversível. A ocorrência destas interações deve ser considerada em pacientes sob

administração de Pontin com inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e/ou diuréticos.

Portanto, a administração concomitante destes medicamentos deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes

idosos. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e deve-se avaliar a necessidade de monitoramento da função

renal no início do tratamento concomitante e periodicamente.

corticosteróides: aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento.

ciclosporina: devido aos efeitos nas prostaglandinas renais, os AINEs como o Pontin, podem aumentar o risco de

nefrotoxicidade com a ciclosporina.

agentes hipoglicemiantes: há relatos de alterações no efeito dos agentes hipoglicemiantes orais na presença de AINEs.

Portanto, Pontin deve ser administrado com cautela em pacientes recebendo insulina ou agentes hipoglicemiantes orais.

lítio: Pontin produziu elevação do nível plasmático de lítio e redução no clearance renal de lítio. Sendo assim,

quando Pontin e lítio são co-administrados, os pacientes devem ser cuidadosamente observados com relação aos sinais

de toxicidade por lítio.

metotrexato: deve-se ter cautela na administração concomitante de metotrexato e AINEs, incluindo Pontin, já que a

administração de AINEs pode resultar no aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato, especialmente em pacientes

recebendo altas doses de metotrexato.

- tacrolimo: possibilidade de aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são co-administrados com

tacrolimo.

- cetorolaco: aumento do risco de sangramento gastrointestinal.

- ginko biloba: aumento do risco de sangramento.

- diuréticos poupadores de potássio: diminuição da atividade diurética e hipercalemia.

- diuréticos tiazídicos: diminuição da atividade diurética.

- inibidores seletivos da recaptação de serotonina: aumentam o risco de sangramento.

- antiácidos: levam ao aumento das reações adversas típicas do ácido mefenâmico.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Pontin deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade e pode ser utilizado

por 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade

vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características físicas e organolépticas: comprimido oblongo, amarelado, com leve odor de vanilina e sulcado em uma

das faces.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

 

As reações adversas podem ser minimizadas utilizando a menor dose eficaz para o controle dos sintomas pelo menor

tempo de tratamento possível.

Pontin pode ser ingerido com alimentos em caso de desconforto gastrintestinal.

Dor Leve à Moderada/Artrite Reumatóide/Osteoartrite em adultos e pacientes pediátricos acima de 14 anos de

idade: a dose recomendada é de 500 mg, 3 vezes ao dia.

Dismenorréia: Pontin 500 mg, 3 vezes ao dia, administrado no início da dor menstrual e enquanto persistir a

sintomatologia de acordo com o julgamento médico.

Menorragia: Pontin 500 mg, 3 vezes ao dia, administrado no início da menstruação e sintomatologia associada

enquanto os sintomas persistirem e de acordo com o julgamento médico.

Síndrome Pré-menstrual: Pontin 500 mg, 3 vezes ao dia, começando no início da sintomatologia e

continuando até o término antecipado da mesma, de acordo com o julgamento médico.

Uso em Pacientes Idosos: vide item 5 - Advertências e Precauções – Uso em Pacientes Idosos e Efeitos

Gastrintestinais.

Dose Omitida

Caso o paciente esqueça de tomar Pontin no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima.

Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode

comprometer a eficácia do tratamento.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Distúrbios nos sistemas sanguíneo e linfático: agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica auto- imune*,

hipoplasia da medula óssea, decréscimo do hematócrito, eosinofilia, leucopenia, pancitopenia, púrpura trombocitopênica e

inibição da agregação plaquetária.

Distúrbios do sistema imunológico: anafilaxia.

Distúrbios metabólicos e nutricionais: intolerância à glicose em pacientes diabéticos, hiponatremia, e retenção de

líquidos.

Distúrbios psiquiátricos: nervosismo.

Distúrbios do sistema nervoso: meningite asséptica, visão turva, convulsões, tontura, sonolência, cefaléia e insônia.

Distúrbios oculares: irritação ocular, perda reversível de visão das cores.

Distúrbios auditivos: otalgia.

Distúrbios cardíacos: palpitação.

Distúrbios vasculares: hipotensão e hipertensão.

Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal: asma, dispnéia.

Distúrbios gastrintestinais: inflamação, hemorragia, úlcera e perfuração gastrintestinal.

Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados, associados ao uso de Pontin, referem-se ao trato gastrintestinal. A

diarréia parece ser o efeito colateral mais comum; na maioria das vezes está relacionada à dose. Geralmente diminui com a

redução da dose, desaparecendo rapidamente ao término do tratamento. Alguns pacientes não estão aptos a continuarem o

tratamento.

Os efeitos colaterais gastrintestinais mais comumente relatados são: dor abdominal, diarréia e náuseas com ou sem

vômitos.

Os efeitos colaterais gastrintestinais/hepatobiliares menos frequentes incluem: anorexia, icterícia colestática, colite,

constipação, enterocolite, flatulência, ulceração gástrica com ou sem hemorragia, toxicidade hepática leve, hepatite,

síndrome hepatorrenal, pirose, pancreatite e esteatorréia.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: angioedema, edema da laringe, eritema multiforme, edema de face, síndrome

de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), sudorese, prurido, erupções cutâneas (rash), síndrome de Stevens-Johnson,

urticária e dermatite esfoliativa..

Distúrbios renais e urinários: disúria, hematúria, insuficiência renal incluindo necrose papilar, nefrite tubulointersticial,

glomerulonefrite e síndrome nefrótica.

Distúrbios gerais e condições de administração: edema.

Investigação: urobilinogênio na urina (falso-positivo) e teste de função hepática alterado.

Pacientes Pediátricos: Distúrbios Gerais - hipotermia.

 

* Relatos de tratamento com Pontin por mais de 12 meses e a ocorrência de anemia, demonstraram que a mesma é

reversível na descontinuação do tratamento.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.