Bula do Pozato Uni produzido pelo laboratorio Libbs Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
POZATO®
UNI
(levonorgestrel)
Libbs Farmacêutica Ltda.
Comprimidos revestidos
1,5 mg
1
POZA_V.7-14
levonorgestrel
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos com 1,5 mg de levonorgestrel. Embalagem contendo um comprimido revestido.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de Pozato®
Uni contém 1,5 mg de levonorgestrel.
Excipientes: amido, polissorbato 80, celulose microcristalina, lactose monoidratada, estearato de magnésio,
croscarmelose sódica, edetato dissódico di-hidratado, dióxido de silício, corante laca azul brilhante, macrogol e ácido
poli 2-(dimetilamino) etilmetacrilatocobutilmetacrilato.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. INDICAÇÃO
Pozato®
Uni é destinado à profilaxia de gravidez, após uma relação sexual sem proteção por método contraceptivo, ou
quando há suspeita de falha do método anticoncepcional rotineiramente utilizado.
Uni é um contraceptivo de emergência e deve ser utilizado apenas nas seguintes situações:
em casos de suspeita de falha do método contraceptivo normalmente utilizado (por exemplo: ruptura ou deslocamento
do preservativo masculino ou feminino, que tenha permitido contato do esperma na genitália feminina; deslocamento,
ruptura ou remoção antecipada do diafragma ou capuz cervical; falha na interrupção o coito com contato do esperma na
genitália feminina, cálculo incorreto do método periódico de abstinência; expulsão/extrusão de D.I.U ou implante
subcutâneo; em caso de ter ocorrido relação sexual desprotegida em momento de uso incorreto da pílula anticoncepcional
rotineira);
em casos de relação sexual sem proteção por método contraceptivo;
em casos de agressão sexual por meio de força física.
Após um coito único, a probabilidade de ocorrer gravidez, desde que nenhum método contraceptivo tenha sido utilizado,
é de aproximadamente 8%, considerando um ciclo menstrual regular, sendo que com a substância ativa levonorgestrel
(1,5 mg em uma única dose e utilizado dentro de 72 horas após coito desprotegido) é de 2%. Quanto mais tardio for o uso
em relação ao ato sexual desprotegido, maior o índice de falha. Dessa forma, após um único ato de coito desprotegido, o
levonorgestrel pode falhar em cerca de 2% das mulheres que o usam corretamente (as chances de gravidez são
aproximadamente quatro vezes maiores quando nenhum contraceptivo de emergência é usado).
Após um único ato de coito desprotegido, o tratamento pode falhar em cerca de 2% das mulheres que usam este
medicamento mesmo dentro do prazo de administração de 72 horas após o coito. O índice de falha deste medicamento
está baseado em uma única utilização do medicamento. Caso este medicamento seja usado em mais que uma ocasião, o
índice de falha cumulativo poderá ser mais elevado.
Em geral, as pílulas contraceptivas de emergência são menos eficazes que os métodos contraceptivos regulares. Uma vez
que o índice de gravidez é baseado em uma única utilização, tais índices não podem ser comparados com os índices de
falha dos contraceptivos usados regularmente, os quais são baseados em um ano completo de uso.
Se as pílulas utilizadas para contracepção de emergência tivessem a indicação para serem usadas frequentemente, o
índice de falha durante um ano completo de uso seria mais elevado do que o dos contraceptivos hormonais regulares.
Portanto, as pílulas contraceptivas de emergência são inapropriadas para uso regular, não devendo ser utilizadas como
método contraceptivo de rotina. O tratamento não deve ser desnecessariamente tardio já que a eficácia pode declinar com
o tempo.
Não há recomendação para aumento da dose de levonorgestrel (1,5 mg em uma única dose) em mulheres obesas ou com
sobrepeso. Até o momento, não foram observados maiores índices de falhas com levonorgestrel (1,5 mg em uma única
dose) nesse subgrupo populacional, de acordo com dados clínicos de farmacovigilância pós-comercialização do produto.
Os métodos de contracepção de emergência em dose única ou duas doses de levonorgestrel foram avaliados em estudo
randomizado com 118 voluntárias alocadas entre dois grupos: levonorgestrel, duas doses de 0,75 mg, em intervalo de 12
horas (grupo A) e levonorgestrel, dose única de 1,5 mg (grupo B). Onze casos de gestação (1,0%) foram relatados (7 no
grupo A e 4 no grupo B). O risco relativo bruto de gestações foi similar nos dois grupos (RR = 0,71, 95% CI = 0,32-1,55,
p> 0,05). Por outro lado, a taxa de eficácia estimada de 86,80% no grupo A foi significativamente inferior ao de 92,99%
(p <0,05) do grupo B. As taxas de gravidez aumentaram com atraso no início do tratamento e se atos de relação sexual
desprotegida ocorreram após o tratamento. Concluiu-se que ambos os regimes eram eficazes e seguros.
2
POZA_V.7-14
O levonorgestrel foi comparado ao acetato de ulipristal na prevenção da gravidez, quando administrado 72 horas após
coito desprotegido, de acordo com um estudo randomizado, simples-cego (n=2221). O estudo era cego para os
participantes, mas não para os investigadores. As pacientes foram randomizadas, baseadas no local do estudo e no tempo
do coito desprotegido (dentro de 72 horas e de 72 a 120 horas), para receberem acetato de ulipristal 30 mg (n=844) ou
levonorgestrel 1,5 mg (n=852). Na análise de eficácia avaliável da população que recebeu contracepção de emergência
dentro de 72 horas após o coito (endpoint primário), houve 22 casos de gravidez (2,6%; 95% de intervalo de confiança,
1,7 a 3,9) no grupo de levonorgestrel. Ambos os grupos de tratamento tiveram taxas significativamente baixas
observadas em comparação com a taxa esperada de gravidez na ausência de contracepção de emergência dentro de 72
horas do coito desprotegido; sendo de 2,6% taxa de gravidez observada VS 5,4% de taxa de gravidez esperada, para o
grupo de levonorgestrel (p=0,001). A menstruação apresentou atraso após a contracepção de emergência em 2,1 +/- 8,2
dias no grupo de ulipristal e ocorreu 1,2 +/- 7,9 dias mais cedo que o esperado no grupo de levonorgestrel (p=0,001). A
duração do sangramento não foi afetada.
Um estudo esclareceu se o levonorgestrel possui efeito sobre a fertilização ou implantação. Nesse estudo, 99 mulheres
participaram, sendo recrutadas no momento em que precisaram de contracepção de emergência. Todas as mulheres
receberam levonorgestrel 1,5 mg em dose única durante a consulta clínica. Amostras sanguíneas foram colhidas
imediatamente antes da ingestão do comprimido para estimativa do LH sérico, níveis de estradiol e progesterona para o
cálculo do dia da ovulação. Baseando-se nos dados endócrinos, os autores estimaram que o tempo de ovulação manteve-
se em torno do período de ± 24 horas com acurácia em torno de 80%. As mulheres foram seguidas por 4 a 6 semanas
para averiguação da ocorrência de gravidez. A efetividade do método contraceptivo, quando tomado antes e após a
ovulação, foi determinada. Três mulheres engravidaram, apesar do uso de levonorgestrel (taxa de gravidez: 3,0%). O dia
0 foi determinado como dia da ovulação. As três mulheres que engravidaram tiveram ato sexual desprotegido entre os
dias 1 e 0 e tomaram o levonorgestrel no dia 2, baseados nos dados endócrinos. Entre as 17 mulheres que tiveram o ato
no período fértil do ciclo e que utilizaram o levonorgestrel após a ovulação (dia 1 a 2), os autores puderam esperar três ou
quatro casos de gravidez, sendo constatados três casos. Entre as 34 mulheres que se submeteram ao intercurso sexual nos
dias -5 e -2 do período fértil e que utilizaram o levonorgestrel antes ou no dia da ovulação, quatro casos de gravidez
foram esperados, mas não foram observados. Concluindo, o fato de que todos os três casos de gravidez deste estudo
ocorreram quando as mulheres utilizaram o levonorgestrel por volta de 2 dias após a ovulação sugerem que o
levonorgestrel pode ser menos eficaz ou ineficaz se tomado no período pós fertilização.
AROWOJOLU AO, OKEWKIE IA, et al. Comparative evaluation of the effectiveness and safety of two regimens of levonorgestrel
for emergency contraception in Nigerians. Contraception. 2002: 66(4); 269-73.
GLASIER AF, CAMERON ST, FINEPM, et al: Ulipristal acetate versus levonorgestrel for emergency contraception: a randomised
non-inferiority trial and meta-analysis. Lancet 2010; 375(9714):555-562.
NOVIKOVA N, WEISBERG E, STANCZYK FZ, CROXATTO HB, FRASER IS: Effectiveness of levonorgestrel emergency
contraception given before or after ovulation – a pilot study. Contraception 75 (2007) 112-118.
Propriedades Farmacodinâmicas
O mecanismo de ação do levonorgestrel quando usado na contracepção de emergência pode variar dependendo da fase do
ciclo menstrual em que for utilizado. Sua ação pode se dar: inibindo ou retardando a ovulação; alterando a motilidade
tubária e, com isso, dificultando a passagem do óvulo e/ou do espermatozoide pela mesma; dificultando a penetração do
espermatozóide no muco cervical. O levonorgestrel não exerce efeitos de interrupção sobre uma gravidez após a
implantação da blástula no endométrio.
Propriedades Farmacocinéticas
Quimicamente o levonorgestrel é a d(-)-13-beta-etil-17-alfa-etinil-17-beta-hidroxigon-4-en-3-ona, um progestogênio
totalmente sintético. Sua absorção é rápida e completa após administração oral com biodisponibilidade de quase 100%.
Diferentemente do norgestrel, o levonorgestrel não sofre efeito de primeira passagem, um importante contribuidor para a
variabilidade interindividual, e apresenta alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas (97,5%).
Após uma única dose de levonorgestrel (1,5 mg), os parâmetros farmacocinéticos obtidos foram: Cmáx = 39,3 nmol/L;
Tmáx = 2,5 horas; Vd = 260,0 L; T1/2 = 43,3 horas; AUC nas primeiras 12 horas foi de 282,4 nmol/L/h e nas primeiras
24 horas foi de 415,9 nmol/L/h.
O levonorgestrel apresenta vários metabólitos, sendo os principais, 3a,5b e 3a,5a-tetraidrolevonorgestrel, que são
excretados principalmente pela urina e, em menor proporção, pelas fezes. Não está ainda determinado se seus
metabólitos são biologicamente ativos ou não. O levonorgestrel radiomarcado penetra no leite materno.
O tempo médio estimado para início da ação terapêutica após a administração de Pozato®
Uni é de uma hora.
Pozato®
Uni não deve ser utilizado quando houver sangramento genital anormal ou de origem desconhecida ou quando
há hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula. Pozato®
Uni não deve ser utilizado durante a
gravidez.
Uni não deve ser administrado em casos de gravidez confirmada ou suspeita.
3
POZA_V.7-14
Categoria de risco na gravidez: X. Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais,
havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.
Este medicamento é contraindicado para uso por homens.
Pozato®
Uni não deve ser utilizado como método anticoncepcional de rotina.
Uni tem taxas elevadas de hormônio e seu uso repetido ainda não têm sua segurança estabelecida. Para uso
rotineiro há outros métodos anticoncepcionais mais eficazes.
Uni não protege para risco de gravidez por relações sexuais sem proteção anticoncepcional que tenham ocorrido
antes do período para o qual foi indicado, e nem protege para relações sexuais desprotegidas que ocorram após seu uso.
Após o uso do Pozato®
Uni deve-se usar outros métodos anticoncepcionais (por exemplo, o preservativo) até a próxima
menstruação.
Uni não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Antes de iniciar o tratamento é aconselhável fazer exame de laboratório para verificar se já existe gravidez.
Este medicamento causa malformação ao bebê se usado durante a gravidez.
Uni não deve ser usado em casos de gravidez confirmada ou suspeita. Nestes casos ele não impede a evolução da
gravidez.
O levonorgestrel pode passar para o leite humano. O uso durante a amamentação é contraindicado antes das seis semanas
após o parto. Em caso de uso do Pozato®
Uni é recomendável suspender a amamentação temporariamente.
Estudo em lactentes de usuárias portadoras de implantes de levonorgestrel não evidenciou alterações nos bebês.
Entretanto, não foram estudados os efeitos sobre o lactente e sobre a lactação em usuárias de levonorgestrel no esquema
posológico empregado para contracepção de emergência. Recomenda-se interrupção temporária da amamentação em
caso de uso do Pozato®
Uni.
Se após o uso do Pozato®
Uni a menstruação atrasar mais de sete dias da data prevista, deve-se avaliar a possibilidade de
ocorrência de gravidez.
Em caso de falha da contracepção de emergência, com ocorrência de gravidez, recomenda-se avaliação por exame
complementar para verificar a posição normal da gravidez (gestação tópica ou ectópica).
Se após o uso de Pozato®
Uni houver atraso ou irregularidade menstrual acompanhados de dor no abdômen inferior, a
possibilidade de gravidez ectópica deverá ser excluída.
O uso de Pozato®
Uni pode causar tontura. Nestes casos deve-se evitar dirigir veículos ou operar máquinas.
Em pacientes portadoras ou com história de doenças hepáticas ativas ou tumores hepáticos; em doenças da vesícula
biliar; carcinoma de mama, útero ou ovário; tromboflebite ativa ou doenças tromboembólicas, cardiopatia isquêmica,
acidente vascular cerebral, trombose de retina, embolia pulmonar prévia; diátese hemorrágica; história prévia de
hipertensão intracraniana idiopática, de gestação ectópica, de icterícia gravídica ou decorrente do uso de
anticoncepcionais, Pozato®
Uni deve ser administrado após consideração cautelosa da relação risco/benefício.
Outras condições que também requerem observação cautelosa são: asma, doenças cardiovasculares graves, hipertensão,
enxaqueca, epilepsia, doenças renais, diabetes mellitus, hiperlipidemias (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia) e
história de estados depressivos graves.
A eficácia de Pozato®
Uni pode ficar reduzida nas seguintes situações:
se ocorrer vômitos dentro de 3-4 horas da ingestão do medicamento;
nos casos de síndromes mal absortivas (como Doença de Chron e retocolite ulcerativa);com o uso concomitantes com
medicamentos que interagem com o levonorgestrel (ver item: “6. Interações medicamentosas”);
se utilizado de maneira não adequada (após 72 horas do intercurso sexual, antes de intercurso sexual desprotegido, após
a ocorrência de concepção – ver item “8. Posologia e modo de usar”).
O tratamento não deve ser tardio já que a eficácia pode declinar se o mesmo for iniciado após as primeiras 24 horas.
Uni é recomendado somente para as situações de emergência listadas acima (ver item “Indicações”), não sendo
indicado para o uso rotineiro como contraceptivo.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: este medicamento é para uso em mulheres adultas em idade fértil. Os
dados de segurança obtidos com emprego deste medicamento em mulheres jovens com potencial para engravidar e
Medicamento-medicamento: gravidade moderada
Efeito da interação: algumas drogas podem acelerar o metabolismo de contraceptivos orais quando tomados
concomitantemente, sendo assim, estas tem capacidade de reduzir a eficácia dos contraceptivos orais.
Medicamentos: barbitúricos, fenitoína, fenilbutazona, rifampicina, griseofulvina, determinados antibióticos das classes
de penicilâmicos, cefalosporinas e tetraciclinas (amoxicilina, ampicilina, oxacilina, penicilina G, penicilina G procaína,
4
POZA_V.7-14
penicilina V, ticarcilina, ácido clavulâmico, cefaclor, cefadroxil, cefixime, ceftazidime, cefuroxime, tetraciclina,
oxitetraciclina, cloxacilina, dicloxacilina, doxiciclina, eritromicina, limeciclina, tigeciclina ou minociclina),
oxcarbazepina, carbamazepina, primidona, clobazam, antirretrovirais (delavirdina, efavirenz, nelfinavir, nevirapina,
ritonavir), griseofulvina, goma guar, isotretinoína, micofenolato mofetil e aminoglutetimida.
Efeito da interação: aumento da exposição aos contraceptivos orais.
Medicamentos: amiodarona, teriflunomida.
Efeito da interação: aumento da exposição ao medicamento e sua toxicidade (não contraceptivo).
Medicamentos: ciclosporina, fentanil.
Efeito da interação: aumenta do risco tromboembólico.
Medicamento: ácido trenaxêmico.
Efeito da interação: aumenta do medicamento (não contraceptivo).
Medicamento: betametasona, hidrocortisona, prednisona, prednisolona, clomipramina, lamotrigina, metoprolol.
Efeito da interação: aumenta ou diminui a eficácia anticoagulante.
Medicamento: dicumarol, varfarina.
Este medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de Pozato®
Uni são circulares, biconvexos, de cor azul, revestidos e sem sulco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O comprimido de Pozato®
Uni deve ser administrado por via oral o mais breve possível após a relação sexual
desprotegida, não ultrapassando 72 horas, pois ocorre diminuição da eficácia significativa quando há demora para a
administração do comprimido. Quanto mais longe do momento do intercurso sexual desprotegido for a administração do
medicamento, menor será sua eficácia.
Se ocorrer vômito dentro de 3-4 horas após a ingestão do comprimido, deve-se repetir a dose.
A segurança e eficácia de Pozato®
Uni somente são garantidas na administração por via oral.
Pozato®
Uni deve ser administrado no limite máximo de um comprimido de 1,5 mg ao dia e em dose única.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Reações adversas muito comuns (≥ 1/10): sangramento uterino irregular (alterações do padrão menstrual, menstruação
irregular, menorragia) Alterações no volume ou duração do fluxo menstrual ou na data esperada para o início do ciclo
menstrual seguinte ao uso do Pozato®
Uni. Algumas mulheres podem experimentar pequenos sangramentos de escape
após tomar Pozato®
Uni.
A maioria das mulheres terá seu período menstrual seguinte ao uso deste medicamento na data esperada ou mais cedo. A
menstruação pode se alterar após a utilização de Pozato®
Uni. Em geral, o fluxo menstrual será semelhante ao habitual,
porém em alguns casos, o fluxo poderá ser maior ou menor. Os padrões de menstruação podem ser irregulares entre as
mulheres que fizeram uso da medicação. A maioria das mulheres terá sua menstruação ocorrendo dentro do prazo
previsto. Em 57% dos casos, a menstruação ocorrerá dentro de um intervalo de dois dias em relação ao dia esperado. Em
5% dos casos, pode ocorrer atraso superior a sete dias. Em casos de atraso menstrual superior a uma semana, deve-se
considerar a possibilidade de ocorrência de gravidez. Antecipação da menstruação também pode ocorrer.
Outras reações adversas muito comuns: náusea, fadiga, dor abdominal inferior, cefaleia e tontura.
Reações adversas comuns (≥ 1/100 e < 1/10): sensibilidade mamária, diarreia e vômito.
Reações adversas sem frequência conhecida: aumento de peso, icterícia, elevação da pressão arterial, elevação do
colesterol, elevação da glicemia, gestação ectópica.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
5
POZA_V.7-14